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23/08/2020 Contratos administrativos (Administrativo) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8045/Contratos-administrativos 1/12
ARTIGOS
Contratos administrativos
Como negócio jurídico que exige a participação do Poder
Público, o contrato administrativo deve sempre buscar a
proteção de um interesse coletivo, o que justi�ca a aplicação
do regime público e um tratamento diferenciado para a
Administração.
 Por Loester Ramires Borges
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1. Conceito
Inicialmente, convém citar a divergência doutrinária quanto à de�nição de
contratos administrativos. A maioria da doutrina prefere a terminologia
“contratos da administração”, expressão em sentido amplo. Quando esses
contratos são regidos pelo direito privado, denominam-se “contratos
privados da Administração” e, quando regidos pelo direito público, recebem
o nome de “contratos administrativos”.
Podemos, no entanto, conceituar “contrato administrativo” como a
convenção estabelecida entre duas ou mais pessoas para constituir, regular
ou extinguir, entre elas, uma relação jurídica patrimonial, tendo sempre a
participação do Poder Público, visando à persecução de um interesse
coletivo, sendo regido pelo direito público. É o ajuste que a Administração
Pública �rma com o particular ou outro ente público, para a consecução de
interesse coletivo.
2. Características
 
DIREITO ADMINISTRATIVO | 09/JUL/2013

https://www.direitonet.com.br/artigos
https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/166805/Loester-Ramires-Borges
https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/166805/Loester-Ramires-Borges
https://www.direitonet.com.br/areas/1/Direito-Administrativo
23/08/2020 Contratos administrativos (Administrativo) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8045/Contratos-administrativos 2/12
Como negócio jurídico que exige a participação do Poder Público, o contrato
administrativo deve sempre buscar a proteção de um interesse coletivo, o
que justi�ca a aplicação do regime público e um tratamento diferenciado
para a Administração. Além dessas características, o contrato administrativo
é:
a) Consensual: consubstanciado em acordo de vontades.
b) Formal: não basta o consenso das partes, é necessária a obediência a
certos requisitos, como os estabelecidos nos arts. 60 a 62 da Lei 8.666/93.
c) Oneroso: remunerado na forma convencionada.
d) Cumulativo: compensações recíprocas e equivalentes para as partes.
e) Sinalagmático: reciprocidade de obrigações.
f) De adesão: as cláusulas são impostas unilateralmente.
g) Personalíssimo: exige con�ança recíproca entre as partes. É intuitu
personae, porque o contrato representa a melhor proposta entre as
apresentadas.
h) Exige licitação prévia, salvo nas hipóteses excepcionais previstas em lei.
3. Formalidades
a) Formalização por instrumento de contrato é obrigatória nas contratações
nos limites da concorrência e da tomada de preços, mesmo que tenha
ocorrido dispensa ou inexigibilidade de licitação, sendo facultativo nos
demais casos, podendo o administrador optar por carta-contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço (art. 62 da Lei 8.666/93).
b) Não se admite contrato verbal, exceto o de pronta entrega, o pronto
pagamento e o que não ultrapassar a 5% do valor do convite (art. 60,
parágrafo único, da Lei 8.666/93).
c) A publicação resumida do contrato na imprensa o�cial é requisito
obrigatório para sua e�cácia, correndo a cargo da Administração (art. 61,
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parágrafo único, da Lei 8.666/93).
4. Cláusulas necessárias (art. 55 da Lei 8.666/93)
São consideradas cláusulas indispensáveis, obrigatórias em todo contrato
administrativo, sob pena de nulidade, as seguintes:
a) O objeto e seus elementos característicos.
b) O regime de execução ou a forma de fornecimento.
c) O preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e
periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização
monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento.
d) Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de
observação e de recebimento de�nitivo, conforme o caso.
e) O crédito através do qual correrá a despesa, com a indicação da
classi�cação funcional programática e da categoria econômica.
f) As garantias oferecidas para assegurar sua pela execução, quando exigidas.
g) Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os
valores das multas.
h) Os casos de rescisão e o reconhecimento dos direitos da Administração,
em caso de rescisão administrativa, prevista no art. 77 da Lei 8.666/93.
i) As condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão,
quando for o caso.
j) A vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor.
k) A legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos
omissos.
l) A obrigação do contrato de manter, durante toda a execução do contrato,
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições
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de habilitação e quali�cação exigidas na licitação.
m) Foro competente para as ações referentes ao contrato será a sede da
Administração.
5. Garantia (art. 55 inciso VI c/c art. 56 e seus parágrafos da Lei 8.666/93)
É exigida pela Administração, entretanto quem decide a forma de prestá-la é
o contratado, podendo escolher uma das hipóteses previstas na lei: caução
em dinheiro, título da dívida pública, �ança bancária e seguro garantia. O
valor da garantia deve corresponder a até 5% do valor do contrato, exceto
quando o contrato for de grande vulto, alta complexidade e riscos
�nanceiros consideráveis em que essa garantia poderá chegar a 10% do valor
do contrato.
6. Duração do contrato administrativo (art. 57 da Lei 8.666/93)
Todo contrato administrativo deve ter prazo determinado e a sua duração
deve corresponder à disponibilidade dos créditos orçamentários, exceto:
a) Quando o objeto estiver previsto no Plano Plurianual (PPA).
b) Quando tratar-se de prestação de serviços a serem executados de forma
contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
Administração, limitada a 60 meses, admitindo-se, em caráter excepcional,
devidamente justi�cado e com autorização da autoridade superior, a
prorrogação por até 12 meses.
c) No aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática,
podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses, após o início da
vigência do contrato.
7. Cláusulas exorbitantes (art. 58 da Lei 8.666/93)
São cláusulas que conferem à Administração um patamar de desigualdade
em face do particular. Estas extrapolam o comum dos contratos, garantindo
a prerrogativa de:
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a) Modi�cá-los, unilateralmente, para melhor adequação às �nalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado.
b) Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especi�cados no inciso I do art.
79 da Lei 8.666/93.
c) Fiscalizar-lhes a execução.
d) Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
e) Nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
8. Alteração contratual (art. 65 da Lei8.666/93)
I – Unilateralmente pela Administração:
a) Alteração do projeto de suas especi�cações.
b) Alteração do valor em razão da alteração do objeto (nesse caso o
contratado é obrigado a suportar os acréscimos e supressões até o limite de
25%; excepcionalmente, quando tratar-se de reforma de edifício e
equipamento, esse limite pode chegar a 50% para os acréscimos).
II – Acordo entre as partes:
a) Substituição da garantia de execução.
b) Modi�cação do regime de execução da obra ou serviço.
c) Modi�cação da forma de pagamento.
d) Objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-�nanceiro inicial.
Aplica-se, nesse caso, a teoria da imprevisão.
O equilíbrio econômico e �nanceiro é a maior garantia do contratado e não
pode ser afastada nem mesmo por lei – fundamento – CF, art. 37, XXI e art.
5º, XXXVI (direito adquirido).
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8.1. Teoria da imprevisão
Consiste no reconhecimento de que eventos novos, imprevistos e
imprevisíveis pelas partes e a elas não imputados, re�etindo sobre a
economia ou na execução do contrato, autorizam sua revisão para ajustá-lo
à sua situação superveniente, a antiga cláusula rebus sic stantibus.
a) Força maior e caso fortuito (ato do homem ou fato da natureza).
b) Fato do príncipe: determinação estatal, geral e abstrata, superveniente e
imprevisível, que onera o contrato, repercutindo indiretamente sobre ele
incidência re�exa.
c) Fato da administração: provém de uma atuação estatal especí�ca que
incide diretamente sobre o contrato, impedindo a sua execução nas
condições inicialmente estabelecidas.
d) Interferências imprevistas (sujeições imprevistas): fatos materiais
imprevistos, existentes ao tempo da celebração do contrato, mas podem ser
veri�cadas ao tempo da sua execução.
9. Formas de extinção
 São formas de extinção contratual:
I – Conclusão do objeto ou advento do termo contratual.
II – Rescisão (art. 79 da Lei 8.666/93):
a) Rescisão administrativa: promovida por ato unilateral da Administração,
por inadimplência ou por interesse público (nesse caso cabe indenização –
art. 78, incisos I a XII e XVII, da Lei 8.666/93).
b) Rescisão amigável: por acordo mútuo, mediante distrato (art. 78, incisos
XIII a XVI, da Lei 8.666/93).
c) Judicial (art. 78, incisos XIII a XVI, da Lei 8.666/93).
d) De pleno direito: acontece independentemente da manifestação de
vontade das partes, por fato superveniente que impede a manifestação. Ex.:
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falecimento do contratado; dissolução da sociedade; perecimento do objeto.
III – Anulação: quando se veri�car ilegalidade. A declaração de nulidade
opera-se retroativamente e não exonera a Administração do dever de
indenizar pelo que já houver executado o contratado, além de outros
prejuízos (art. 59 da Lei 8.666/93).
10. Penalidades
Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração poderá,
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
a) Advertência.
b) Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.
c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 02 (dois) anos.
d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da
sanção aplicada, com base na hipótese anterior. A aplicação dessa pena é
competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou
Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo
processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a
reabilitação ser requerida após 02 (dois) anos de sua aplicação.
Nas demais penalidades o prazo para defesa é de 05 (cinco) dias úteis.
11. Contratos em espécie
11.1. Contratos propriamente ditos
a) Contrato de prestação de serviço: é a contratação de atividades privadas de
que a Administração necessita. Difere da concessão, porque o prestador é
mero executor material para o Poder Público, não tendo poderes. Ademais, o
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usuário não mantém relação jurídica com o contratado, e sim com a
Administração, e a remuneração não é tarifa (art. 6º, II, da Lei 8.666/93).
b) Contrato de obra: refere-se a construções, reformas ou ampliações de
coisas, bem como à fabricação de produtos, podendo ser celebrado por meio
de: empreitada por preço global ou por preço unitário, tarefa ou empreitada
integral (art. 6º, I, da Lei 8.666/93).
c) Contrato de fornecimento: contrato em que o Poder Público adquire bens
móveis e semoventes, necessários à execução da obra, serviço ou atividade
administrativa. O conteúdo é a compra e venda.
11.2. Contrato de concessão
a) Concessão de uso de bem público: pressupõe a utilização especial de um
bem público pelo particular, por razões de interesse público, exigindo prévio
procedimento licitatório.
b) Concessão comum de serviço público: é a delegação de sua prestação feita
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência,
que terá procedimento diferenciado à pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para prestá-lo, por sua conta e risco, e
por prazo determinado (art. 2º, II, da Lei 8.987/95). Pode ser ou não
precedido de obra pública.
c) Concessão especial de serviço público: essas concessões foram
denominadas parcerias público-privadas e foram instituídas pela Lei
11.079/04. Podem ser divididas em:
- concessão administrativa: é a concessão de serviços em que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva
execução de obra ou fornecimento e instalação de bens e;
- concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou de obras
públicas, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários,
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
11.3. Contrato de permissão de serviço público
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É a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços
públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Formaliza-se por meio de contrato de adesão.
11.4. Contrato de gestão
É uma �gura que está sendo muito utilizada nas atuais Reformas
Administrativas. Podem ser celebrados:
- entre a Administração Direta e a Indireta, constituindo as agências
executivas;
- entre a Administração e um particular, formando-se as organizações
sociais e;
- nas hipóteses do art. 37, §8º, da CF (entre órgãos e administradores,
hipótese muito criticada).
12. Convênio e consórcios
Convênio é o acordo �rmado por entidades políticas, de qualquer espécie, ou
entre elas e particulares, para a realização de objetivos de caráter comum,
recíprocos. É diferente do contrato administrativo em que o objetivo não é
comum (algumas regras estão previstas no art. 116 da Lei 8.666/93).
Consórcio consiste no acordo de vontades �rmado entre entidades estatais
da mesma espécie para a realização de objetivos de interesses comuns. Ex.:
consórcio entre dois Municípios.
Algumas peculiaridades dos convênios e consórcios:
a) Os participantes não são denominados partes, mas sim, partícipes.
b) Os interesses são coincidentes e não opostos, comono contrato.
c) Poderá se constituir como ato coletivo.
d) Cada um colabora de acordo com suas possibilidades, e a responsabilidade
recai sobre todos, consistindo em uma cooperação associativa, entretanto
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não adquire personalidade jurídica, não tem representante legal, nem órgão
diretivo.
e) Admite-se denunciá-lo quando quiser.
f) É instrumento de descentralização (é forma de fomento).
g) depende de autorização legislativa (obrigatória quando necessário repasse
de verbas não previstas no orçamento e, em qualquer caso, deve ser dada
ciência à Casa Legislativa).
h) As verbas só podem ser utilizadas no próprio convênio e estão sujeitas a
controle pelo Tribunal de Contas.
i) Nos consórcios e nos convênios, aplica-se, no que couber, a Lei 8.666/93.
13. Consórcios públicos
O consórcio público foi de�nido pela Lei 11.107/05, constituindo associação
de pessoa jurídica de direito público ou de direito privado e formaliza-se por
meio de contrato. Os objetivos serão determinados pelos entes da Federação
que se consorciarem. Para o cumprimento desses objetivos, o consórcio
poderá �rmar convênios, contratos ou acordos de qualquer natureza, receber
auxílios, contribuições e subvenções de outras entidades e órgãos do
governo, promover desapropriações e instituir servidores, ser contratado
pela Administração Direta e Indireta, com dispensa de licitação, podendo,
ainda, emitir documentos de cobrança e realizar atividades de arrecadação
de tarifa ou outros preços públicos pela prestação de serviços ou uso de bens.
Por �m, pode também outorgar concessão, permissão ou autorização de
obra ou serviço.
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