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04/08/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/2 Acadêmico: Danilo Sabino da Silva Lima (2640177) Disciplina: Didática e Metodologia do Ensino de Ciências Biológicas (BID01) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:512298) ( peso.:4,00) Prova: 21499625 Nota da Prova: - 1. Para Haydt (2001), os conteúdos a serem ensinados pelo professor, precisam estar baseados em cinco critérios, a saber: validade, utilidade, significação, adequação ao nível de desenvolvimento do estudante e flexibilidade. Com base no exposto, disserte sobre a importância em se estabelecer critérios para a seleção de conteúdos. FONTE: HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7. Ed. São Paulo: Ática, 2001. Resposta Esperada: Durante a seleção dos conteúdos, o professor precisa conhecer a realidade dos estudantes, para assim estabelecer critérios de análise. Conhecer cada um dos critérios apresentados por Haydt requer leitura e aprofundamento no fazer pedagógico. Eles são necessários, pois dão um norte para organização do professor: a validade possui uma relação entre os objetivos a serem alcançados com o processo de ensino; já a utilidade refere-se a quando os saberes são úteis e estão adequados ao contexto social dos estudantes. A significação prioriza o levantamento dos saberes prévios dos estudantes, para assim identificar o contexto social. A adequação ao nível de desenvolvimento do estudante refere-se a quando os conteúdos são selecionados de acordo com a maturidade intelectual e o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Por fim, a flexibilidade, quando há possibilidade de fazer alterações nos conteúdos selecionados no planejamento de ensino. 2. Leia a reportagem a seguir: "QUEM QUER SER PROFESSOR?" "Você é louca!". "É tão inteligente, sempre gostou de estudar, por que desperdiçar tudo com essa carreira?" Ligia Reis, de 23 anos, ouviu essas e outras exclamações quando decidiu prestar vestibular para Letras, alimentada pela ideia de se tornar professora na Educação Básica. Nas conversas com colegas mais velhos de estágio, no curso de História, Isaías de Carvalho, de 29 anos, também era recebido com comentários jocosos. "Vai ser professor? Que coragem!" Estudante de um colégio de classe média alta em São Paulo, Ana Sordi, de 18 anos, foi a única estudante de seu ano a prestar vestibular para Pedagogia. E também ouviu: "Você vai ser pobre, não vai ter dinheiro". Apesar das críticas, conselhos e reclamações, Ligia, Isaías e Ana não desistiram. No quinto ano de Letras na USP, Ligia hoje trabalha como professora substituta em uma escola pública de São Paulo. Formado em História pela Unesp e no quarto ano de Pedagogia, Isaías é professor na rede estadual na cidade de São Paulo. No segundo ano de Pedagogia na USP, Ana acompanha duas vezes por semana os alunos do segundo ano na Escola Viva. Quando os três falam da profissão, é com entusiasmo. Pelo que indicam as estatísticas, Ligia, Isaías e Ana fazem parte de uma minoria. Historicamente pressionados por salários baixos, condições adversas de trabalho e sem um plano de carreira efetivo, cursos de Pedagogia e Licenciatura - como Português ou Matemática - são cada vez menos procurados por jovens recém-saídos do Ensino Médio. Em sete anos, nos cursos de formação em Educação Básica, o número de matriculados caiu 58%, ao passar de 101.276 para 42.441. Atrair novas gerações para a carreira de professor está se firmando como um dos maiores desafios a ser enfrentado pela Educação no Brasil. Não por acaso, a valorização do educador é uma das principais metas do novo Plano Nacional de Educação. FONTE: OLIVEIRA, Tory. Carta Capital, 24 abr.2011. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/quem-quer-ser-professor. Acesso em: 26 jun. 2018. Com base na reportagem, disserte sobre os fatores que afastam os jovens da profissão docente e os desafios para mudar esta situação. 04/08/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/2 Resposta Esperada: Fatores que afastam o jovem de ser professor: - Coragem de entrar em sala de aula, devido à insegurança nas escolas brasileiras. - A desvalorização profissional. - Salários baixos. - Condições precárias de trabalho (falta de espaço físico, material didático, estrutura física e profissionais para auxiliar na escola). - Um plano de carreira que não motiva o professor a continuar investindo nos estudos. - Os estudantes desmotivados, com indisciplina e notas baixas. - Várias atividades de recuperação com os estudantes sem efeito. Os próprios alunos muitas vezes não sentem motivação para estar na escola. Desafios para mudar essa situação: - Gostar de atuar como professor. - Investir na formação acadêmica. - Se sentir bem no local de trabalho. - Aceitar sugestões de melhorias e perceber que, enquanto equipe, é possível realizar pequenas mudanças na escola. - Motivar os colegas de trabalhos e estudantes. - Ser proativo e ajudar a gestão para o trabalho dar certo.
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