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Aula 03 (Prof. Miguel
Gerônimo)
Regimento Interno p/ Senado Federal
(Analista Legislativo) Com Videoaulas -
Pré-Edital 2020
Autores:
Miguel Gerônimo Netto, Luiz
Claudio Santos
Aula 03 (Prof. Miguel Gerônimo)
24 de Maio de 2020
03874490602 - Marden Gomes Dias
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Sumário 
Das Comissões Permanentes e Temporárias.......................................................................................................5 
Da Composição.......................................... ....................................................................................................................16 
Da Organização..............................................................................................................................................................21 
Da Suplência, das Vagas e das Substituições ...................................................................................................23 
Da Direção .................................................................................................................................. ....................................27 
Da Competência............................................................................................................................................................36 
1 – Disposições Gerais ............................................................................................................................. ...............36 
 2 – Das Atribuições Específicas .......................................................................................................................48 
Das Reuniões .............................................................................................................................. ..................................51 
Dos Prazos .....................................................................................................................................................................65 
Das Emendas Apresentadas perante as Comissões ....................................................................................69 
Dos Relatores ..............................................................................................................................................................73 
Dos Relatórios e Pareceres ...................................................................................................................................77 
 1 - Dos Relatórios ................................................................................................................................................77 
 2 - Dos Pareceres .................................................................................................................................................81 
Das Diligências ...........................................................................................................................................................91 
Da Apreciação dos Documentos Enviados às Comissões ........................................................................92 
Das Comissões Parlamentares de Inquérito .................................................................................................94 
Questões Comentadas ........................................................................................................................................ 113 
Lista de Questões ............................................................................................................................. ......................129 
Gabarito ............................................................................................................................. ........................................134 
Resumo ............................................................................................................................. .........................................135 
Miguel Gerônimo Netto, Luiz Claudio Santos
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Miguel Gerônimo Netto, Luiz Claudio Santos
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Olá! Eu sou o Professor Miguel Gerônimo. Já me apresentei na AULA 1. 
Disponibilizo, abaixo, os meus contatos para dirimirem quaisquer dúvidas ou 
apresentarem sugestões. Terei o prazer em orientá-los da melhor forma possível nesta 
caminhada que estamos empreendendo. 
E-mail: miguelgeronimonetto@gmail.com 
Instagram: https://www.instagram.com/professormiguelgeronimo 
Facebook: Miguel Gerônimo 
Também a plataforma de estudo do Curso Estratégia está à sua disposição, especialmente 
a ferramenta Fórum. 
Lembro que, juntamente com o Professor Luiz Claudio Santos, em aulas intercaladas, 
estaremos ministrando este Curso de Regimento Interno do Senado Federal. 
APRESENTAÇÃO DA AULA 03 
Nesta aula, versaremos sobre o Título VI do Regimento Interno do Senado Federal (RISF) 
que trata das COMISSÕES, mais precisamente dos arts. 71 e 153. Trata-se de um tema de 
extrema relevância para o processo legislativo da Câmara Alta (Senado Federal), já que inúmeras 
discussões e deliberações são tratadas nesses colegiados, ambiente de amplo debate entre os 
parlamentares e segmentos importantes da sociedade. 
Abaixo, uma foto do espaço de um dos plenários onde se reúnem integrantes das 
comissões do Senado Federal, local onde são realizadas as reuniões e onde você, na futura 
condição de servidor da Casa Legislativa, poderá desempenhar as suas funções, a exemplo da 
importante atribuição de assessor de comissão de uma determinada liderança partidária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Vejamos, a seguir, o Quadro 1 com os temas e respectivos dispositivos correspondentes a 
eles que trataremos nesta Aula, conforme dispõe o Regimento Interno do Senado Federal. 
Quadro 1 - Assuntos e dispositivos do Regimento Interno 
Assuntos Dispositivos do Regimento Interno 
Das Comissões Permanentes e 
Temporárias 
Arts. 71 a 76 
Da Composição Arts. 77 e 78 
Da Organização Arts. 79 a 82 
Da Suplência, das Vagas e das 
Substituições 
Arts. 83 a 87 
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Da Direção Arts. 88 e 89 
Da Competência Arts. 90 a 105 
 1 – Disposições Gerais Arts. 90 a 96-B 
 2 - Das Atribuições Específicas Art. 97 a 105 
Das Reuniões Arts. 106 a 117 
Dos Prazos Arts. 118 a 121 
Das Emendas Apresentadas perante as 
Comissões 
Arts. 122 a 125 
Dos Relatores Arts. 126 a 129 
Dos Relatórios e Pareceres Arts. 130 a 141 
 Dos Relatórios Arts. 130 a 132 
 Dos Pareceres Arts. 133 a 141 
Das Diligências Art. 142 
Da Apreciação dos Documentos Enviados 
às Comissões 
Arts. 143 e 144 
Das Comissões Parlamentares de 
Inquérito 
Art. 145 a 153 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DAS COMISSÕES PERMANENTES E 
TEMPORÁRIAS 
Inicialmente, transcrevemos, a seguir, os dispositivos do RISF que tratam do Capítulo I, do 
Título VI, que trata da " Das Comissões Permanentes e Temporárias ", mais precisamente os arts. 
71 a 76. Assim,vejamos: 
DAS COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS 
Art. 71. O Senado terá comissões permanentes e temporárias (Const., art. 58). 
Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as 
seguintes: 
I - Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); 
II - Comissão de Assuntos Sociais (CAS); 
III - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); 
IV - Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE); 
V - Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do 
Consumidor (CTFC); 
VI - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH); 
VII - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); 
VIII - Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI); 
IX - Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR); 
X - Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); 
XI - Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática 
(CCT); 
XII - Comissão Senado do Futuro (CSF); 
XIII - Comissão de Meio Ambiente (CMA). 
Art. 73. Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões permanentes, no 
âmbito das respectivas competências, criar subcomissões permanentes ou 
temporárias, até o máximo de quatro, mediante proposta de qualquer de seus 
integrantes. 
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§ 1º Ao funcionamento das subcomissões aplicar-se-ão, no que couber, as 
disposições deste Regimento relativas ao funcionamento das comissões 
permanentes. 
§ 2º Os relatórios aprovados nas subcomissões serão submetidos à apreciação 
do Plenário da respectiva comissão, sendo a decisão final, para todos os efeitos, 
proferida em nome desta. 
Art. 74. As comissões temporárias serão: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e 
outros atos públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da 
Constituição. 
Art. 75. As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a 
requerimento de qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do 
Presidente. 
Parágrafo único. O requerimento ou a proposta deverá indicar o objetivo da 
comissão e o número dos respectivos membros. 
Art. 76. As comissões temporárias se extinguem: 
I - pela conclusão da sua tarefa; ou 
II - ao término do respectivo prazo; e 
III - ao término da sessão legislativa ordinária. 
§ 1º É lícito à comissão que não tenha concluído a sua tarefa requerer a 
prorrogação do respectivo prazo: 
I - no caso do inciso II, do caput, por tempo determinado não superior a um ano; 
II - no caso do inciso III, do caput, até o término da sessão legislativa seguinte. 
§ 2º Quando se tratar de comissão externa, finda a tarefa, deverá ser 
comunicado ao Senado o desempenho de sua missão. 
§ 3º O prazo das comissões temporárias é contado a partir da publicação dos 
atos que as criarem, suspendendo-se nos períodos de recesso do Congresso 
Nacional. 
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§ 4º Em qualquer hipótese o prazo da comissão parlamentar de inquérito não 
poderá ultrapassar o período da legislatura em que for criada. 
 
 
O que é COMISSÃO? 
Em termos gerais, comissão é um colegiado destinado a analisar, estudar, 
discutir e votar matérias de interesse da sociedade e do Legislativo. Segundo o 
art. 71 do RISF, as comissões são permanentes e temporárias. 
O Senado Federal possui quatorze comissões permanentes, incluindo a 
Comissão Diretora. 
Segundo o art. 74 do RISF, são comissões temporárias: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e 
outros atos públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da 
Constituição. 
 
 
A seguir, o Quadro 2 relacionando as treze comissões permanentes do Senado Federal, 
excluindo-se a Comissão Diretora do rol das citadas no art. 72: 
Quadro 2 - Relação das Comissões Permanentes 
Item Nome da Comissão/Sigla 
I Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) 
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II Comissão de Assuntos Sociais (CAS) 
III Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) 
IV Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) 
V Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do 
Consumidor (CTFC) 
VI Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) 
VII Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) 
VIII Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) 
IX Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) 
X Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) 
XI Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) 
XII Comissão Senado do Futuro (CSF) 
XIII Comissão de Meio Ambiente (CMA) 
 
COMISSÕES PERMANENTES 
 
Criação de comissão permanente: para que uma comissão permanente seja criada, 
extinta ou modificada, necessário se faz que o RISF seja alterado por meio de um projeto de 
Resolução. O título "permanente" não a faz passível de extinção. Enquanto estiver contemplada 
no RISF ela será "permanente", mas pode ser extinta se nesse sentido o Regimento for 
modificado, sem prazo para que isso ocorra, ou seja, sem tempo fixo para a existência de uma 
comissão permanente. 
 Comissão Diretora: em conformidade com os arts. 73 e 77 do Regimento Interno, a 
Comissão Diretora é considerada uma comissão permanente, composta por um Presidente, dois 
Vice-Presidentes, quatro secretários, havendo também quatro suplentes de secretários, estes 
não considerados membros do colegiado, mas apenas suplentes de Secretários, motivo pelo qual 
não integram a Mesa. 
 Subcomissões das comissões permanentes: 
 a) Espécies: 
 1) permanentes: cumpre tarefa específica no âmbito do campo temático 
da comissão permanente; 
 2) temporárias: sua existência é delimitada por prazo certo e/ou tarefa 
específica. 
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 b) Quantidade: até o máximo de quatro independentemente se for subcomissão 
permanente ou temporária, podendo ser todas de uma mesma modalidade. 
 c) Proposta para criação: de qualquer membro de comissão permanente, por meio 
de requerimento a ser aprovado pelo conjunto dos Senadores membros da comissão 
permanente. 
 d) RISF: aplica-se ao funcionamento das subcomissões, no que couber, as 
disposições do RISF relativas ao funcionamento das comissões permanentes. Como exemplo, 
uma subcomissão terá Presidente e relatores para as matérias. 
 e) Sem poder decisório: a subcomissão decide por meio de relatórios, aprovados 
no âmbito das próprias subcomissões sendo, contudo, submetidos à apreciação do Plenário da 
respectiva comissão. Isso evidencia o caráter auxiliar da subcomissão, não sendo possível a sua 
existência além do âmbito da comissão permanente que lhe deu origem. 
 Para efeito de melhor visualização da realidade, a seguir, apresentamos o Quadro 3 com 
as subcomissões permanentes e temporárias em funcionamento no Senado Federal em 
dezembro de 2019. 
Quadro 3 – Subcomissões permanentes e temporárias 
Subcomissão Permanente - Subcomissão Permanente de Proteção e Defesa da Pessoa 
Idosa 
- SubcomissãoPermanente da Pessoa com Deficiência 
- Subcomissão Permanente sobre Esporte, Educação Física e 
Formação de Categorias de Base 
Subcomissão Temporária - Subcomissão Temporária sobre Doenças Raras 
- Subcomissão Temporária sobre Mobilidade Urbana 
- Subcomissão Temporária sobre a Usina de Belo Monte 
- Subcomissão Temporária do Grande Impulso para a 
Sustentabilidade 
- Subcomissão Temporária sobre a Regularização Fundiária 
- Subcomissão Temporária sobre a Venezuela 
- Subcomissão Temporária sobre a Qualidade dos Gastos 
Públicos e Combate à Corrupção 
 
COMISSÕES TEMPORÁRIAS 
 
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Criação de comissão temporária: diferentemente das comissões permanentes, não há 
necessidade de alteração do RISF para a criação ou extinção de um colegiado temporário. Elas 
são criadas por decisão do Plenário ou do Presidente do Senado, conforme o caso, tendo a sua 
existência circunscrita por prazo determinado ou quando alcançado o fim a que se destina, tendo 
como limite temporal, em regra, o término da sessão legislativa ordinária. No caso de Comissão 
Parlamentar de Inquérito (CPI), esta pode se estender até o final da legislatura, em decorrência 
do que dispõe o § 4º do art. 76 do RISF. Com efeito, encerrada a legislatura, todas as comissões 
temporárias se extinguem. 
 
A seguir, em forma de figura, para uma melhor visualização, apresentamos as espécies de 
comissões temporárias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COMISSÃO INTERNA: são as criadas, a título de exemplo, para estudo e análise dos 
projetos de código (art. 374), de processo em crime de responsabilidade (impeachment - art. 
380), de projeto de resolução para alteração ou reforma do RISF etc. Cumpre destacar que em 
dezembro de 2019 estavam em funcionamento as seguintes comissões internas: 
 - Comissão Especial destinada a acompanhar a PEC nº 6, de 2019; 
 - Comissão Especial Destinada a Examinar o PLS nº 258, de 2016; 
 - Comissão Temporária para a Reforma do Código Comercial. 
Comissões 
Temporárias 
(Espécies) 
Internas 
Externas 
Parlamentares 
de Inquérito 
(CPI) 
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 COMISSÃO EXTERNA: quanto às comissões externas, vejamos o que dispõem os art. 67 
a 70 do RISF: 
DA REPRESENTAÇÃO EXTERNA 
Art. 67. O Senado, atendendo a convite, poderá se fazer representar em ato ou 
solenidade de cunho internacional, nacional ou regional, mediante deliberação 
do Plenário por proposta do Presidente ou a requerimento de qualquer Senador 
ou comissão. 
Art. 68. A representação externa far-se-á por comissão ou por um Senador. 
Art. 69. É lícito ao Presidente avocar a representação do Senado quando se trate 
de ato de excepcional relevo. 
Art. 70. Na impossibilidade de o Plenário deliberar sobre a matéria, será 
facultado ao Presidente autorizar representação externa para: 
I - chegada ou partida de personalidade de destaque na vida pública nacional 
ou internacional; 
II - solenidade de relevante expressão nacional ou internacional; 
III - funeral ou cerimônia fúnebre em que, regimentalmente, caiba essa 
representação. 
Parágrafo único. O Presidente dará conhecimento ao Senado da providência 
adotada na primeira sessão que se realizar. 
 a) Criação por: 
1) deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou 
comissão; 
 2) proposta do Presidente. 
b) Requerimento ou proposta --> deverá indicar: 
1) o objetivo da comissão; 
2) a quantidade dos respectivos membros. 
c) Conclusão dos trabalhos: deve ser comunicado ao Senado o desempenho de sua 
missão. 
 d) Prorrogação do prazo: por tempo determinado, não superior a um ano. 
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A seguir, em forma de figura, para uma melhor visualização, apresentamos os motivos de 
extinção das comissões temporárias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem do prazo da comissão temporária: a partir da publicação dos atos que as 
criarem, suspendendo-se nos períodos de recesso do Congresso Nacional. A publicação dá-se por 
meio do Diário do Senado Federal. Sendo suspenso o prazo por causa do recesso parlamentar, o 
prazo será continuado quando da reabertura dos trabalhos legislativos. Na prática, ocorre a 
suspensão da contagem do prazo, mas não necessariamente das atividades parlamentares. 
 A seguir, apresentamos três questões sobre comissões temporárias que foram cobradas 
em provas para o Senado Federal em 2008 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
 
QUESTÃO 1 - FGV - Advogado/2008 
Comissões 
Temporárias 
(Extinção) 
I - Pela conclusão da sua tarefa 
II - Ao término do respectivo prazo 
III - Ao término da sessão legislativa ordinária - 22 
dezembro 
CPI: quando concluído o seu trabalho, limitado ao 
término da legislatura 
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A respeito das comissões temporárias, analise as afirmativas a seguir: 
I. As comissões temporárias do Senado podem ser internas, externas e parlamentares de 
inquérito. 
II. Uma das causas de extinção das comissões temporárias consiste no término da sessão 
legislativa ordinária. 
III. Nos períodos de recesso do Congresso Nacional, suspende-se o prazo das comissões 
temporárias. 
Assinale: 
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
e) se apenas as afirmativa I estiver correta. 
 
Comentários: 
Gabarito: letra "d". Todas as afirmativas corretas. Vejamos os acertos dos itens I, II e III. 
 
Acerto do item "I": Vejamos o que dispõe o art. 74, incisos I a III: 
Art. 74. As comissões temporárias serão: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos 
públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição. 
 
Acerto do item "II": Vejamos o que dispõe o art. 76, inciso III: 
Art. 76. As comissões temporárias se extinguem: 
I - pela conclusão da sua tarefa; ou 
II - ao término do respectivo prazo; e 
III - ao término da sessão legislativa ordinária. (grifo meu). 
 
Acerto do item "III": Vejamos o que dispõe o art. 76, § 3º: 
Art. 76. As comissões temporárias se extinguem: 
(...) 
§ 3º O prazo das comissões temporárias é contado a partir da publicação dos atos que as criarem, 
suspendendo-se nos períodos de recesso do Congresso Nacional. (grifo meu) 
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QUESTÃO 2 - FGV - Consultoria e Assessoramento em Orçamentos/2008 
Assinale a alternativa incorreta: 
a) As Comissões Diretoras e de Constituição, Justiça e Cidadania são comissões permanentes. 
b) As comissões, quanto à duração, dividem-se em comissões permanentes e temporárias. 
c) São comissões temporárias a interna, a externa e a parlamentar de inquérito. 
d) As comissões externas são criadas por deliberaçãodo Plenário ou por proposta do Presidente. 
e) As comissões parlamentares de inquérito se enquadram nas comissões permanentes. 
 
Comentários: 
Gabarito: letra "e". Questão dada de graça, pois as CPIs são comissões temporárias e NÃO 
permanentes. Vejamos o que dispõe o art. 74, inciso III e o art. 72. 
Art. 74. As comissões temporárias serão: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos 
públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição. (grifos 
meus) 
 
Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as seguintes: 
(...) 
 
Acerto da letra "a": Vejamos o que dispõem os arts. 72, inciso III; 73, caput; e 77 caput: 
Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as seguintes: 
(...) 
III - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); 
(...) 
Art. 73. Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões permanentes, no âmbito das 
respectivas competências, criar subcomissões permanentes ou temporárias, até o máximo de 
quatro, mediante proposta de qualquer de seus integrantes. (grifo meu) 
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(...) 
Art. 77. A Comissão Diretora é constituída dos titulares da Mesa, tendo as demais comissões 
permanentes o seguinte número de membros: (grifos meus). 
 
Acerto da letra "b": Vejamos o que dispõem os arts. 71; 72, caput; e 76: 
Art. 71. O Senado terá comissões permanentes e temporárias. 
(...) 
Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as seguintes: 
(...) 
Art. 76. As comissões temporárias se extinguem: 
I - pela conclusão da sua tarefa; ou 
II - ao término do respectivo prazo; e 
III - ao término da sessão legislativa ordinária. 
 
Acerto da letra "c": Vejamos o que dispõem os incisos I a III do art. 74: 
Art. 74. As comissões temporárias serão: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos 
públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição. 
 
Acerto da letra "d": Vejamos o que dispõem art. 75: 
Art. 75. As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a requerimento de 
qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do Presidente. 
 
 
QUESTÃO 3 - FGV - Apoio Técnico e Administrativo/2008 
As comissões temporárias do Senado Federal: 
a) são internas, externas e parlamentares de inquérito. 
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b) são criadas, quando externas, por qualquer comissão do Senado. 
c) podem ser internas, externas e mistas. 
d) só podem ser criadas, quando externas, em dois turnos de votação. 
e) classificam-se em internas, externas, orçamentárias e parlamentares de inquérito. 
 
Comentários: 
Gabarito: letra "a". Vejamos o que dispõe o art. 74, incisos I a III. 
Art. 74. As comissões temporárias serão: 
I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; 
II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos 
públicos; 
III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição. (grifos 
meus) 
 
Erro da letra "b": Vejamos o que dispõe o caput do art. 75: 
Art. 75. As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a requerimento de 
qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do Presidente. 
 
Erro da letra "c": Segundo o art. 74, incisos I a III, não existe comissões mistas no Senado 
Federal. As comissões mistas são criadas no âmbito do Congresso Nacional. 
 
Erro da letra "d": não há previsão regimental para criação de comissão externa em dois turnos 
de votação. 
 
Acerto da letra "e": Segundo o art. 74, incisos I a III, não existe comissões orçamentárias no 
Senado Federal. O assunto "orçamento", incluindo a comissão mista de orçamento é do âmbito 
do Congresso Nacional, previstos no Regimento Comum do Congresso Nacional. 
 
 
 
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DA COMPOSIÇÃO 
 Transcrevemos, a seguir, os dispositivos do RISF que tratam do Capítulo II do Título VI, 
que trata "da composição" das comissões permanentes, mais precisamente os arts. 77 e 78. 
Assim, vejamos: 
DA COMPOSIÇÃO 
Art. 77. A Comissão Diretora é constituída dos titulares da Mesa, tendo as 
demais comissões permanentes o seguinte número de membros: 
I - Comissão de Assuntos Econômicos, 27; 
II - Comissão de Assuntos Sociais, 21; 
III - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, 27; 
IV - Comissão de Educação, Cultura e Esporte, 27; 
V - Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do 
Consumidor, 17. 
VI - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, 19; 
VII - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, 19; 
VIII - Comissão de Serviços de Infraestrutura, 23; 
IX - Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, 17; 
X - Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, 17; 
XI - Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, 17; 
XII - Comissão Senado do Futuro, 11; 
XIII - Comissão de Meio Ambiente, 17. 
§ 1º Os membros da Comissão Diretora, exceto o Presidente da Casa, poderão 
integrar outras comissões permanentes. 
§ 2º Cada Senador poderá integrar até três comissões como titular e três como 
suplente. 
Art. 78. Os membros das comissões serão designados pelo Presidente, por 
indicação escrita dos respectivos líderes, assegurada, tanto quanto possível, a 
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participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos 
parlamentares com atuação no Senado Federal (Const., art. 58, § 1º). 
Parágrafo único. Para fins de proporcionalidade, as representações partidárias 
são fixadas pelos seus quantitativos à data da diplomação, salvo nos casos de 
posterior criação, fusão ou incorporação de partidos. 
 
A Tabela 1 apresenta a composição, ou seja, a quantidade de membros das comissões 
permanentes, incluindo a Mesa Diretora: 
 
Tabela 1 - Quantidade de Membros das Comissões Permanentes 
Nome da Comissão/Sigla Quantidade de membros 
Comissão Diretoria 7 
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); 27 
Comissão de Assuntos Sociais (CAS); 21 
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); 27 
Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE); 27 
Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e 
Defesa do Consumidor (CTFC) 
17 
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH); 19 
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); 19 
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI); 23 
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR); 17 
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); 17 
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e 
Informática (CCT); 
17 
Comissão Senado do Futuro (CSF); 11 
Comissão de Meio Ambiente (CMA) 17 
 Observe que a determinação regimental que atribui a quantidade de membros das 
comissões permanentes é definida por critérios políticos, podendo levarem conta a importância 
do colegiado e a quantidade de proposições e de processos que tramitam em cada uma delas. A 
quantidade assinalada para cada comissão pode ser alterada por meio de projeto de resolução 
com essa finalidade. 
Comissão Diretora: 
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a) com base na prescrição assinalada no caput do art. 77, os suplentes de 
Secretário, em número de quatro, não integram a Mesa Diretora; 
b) baseado no que dispõem os arts. 77 e 46 do RISF, a composição da Mesa e da 
Comissão Diretora é a mesma. Vejamos o que prescrevem os dispositivos citados: 
Art. 46. A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro 
Secretários. 
 
Art. 77. A Comissão Diretora é constituída dos titulares da Mesa, tendo as 
demais comissões permanentes o seguinte número de membros: 
c) membros da Comissão Diretora, exceto o Presidente da Casa, podem integrar 
outras comissões permanentes. Por sua vez, além de não poder integrar comissão 
permanente, o Presidente da Casa também não pode ser membro de CPI, podendo fazer 
parte de comissão externa (art. 74, II). 
 Quantidade de vagas para cada Senador: cada Senador poderá integrar até três 
comissões como titular e três como suplente (art. 77, § 2º). Essa regra deve ser combinada com 
o que dispõe o art. 78 do RISF, uma vez que este dispositivo destaca a observância do princípio 
da proporcionalidade partidária, baseado no que dispõe o § 1º do art. 58 da Constituição Federal. 
Nesses termos, para que um Senador ocupe uma cadeira em determinada comissão, necessário 
se faz que a sua representação partidária (partido ou bloco parlamentar) tenha tamanho 
suficiente e vaga na comissão pretendida. Vejamos o teor da matéria constitucional: 
CF 
Art. 58. (...) 
(...) 
§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto 
possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos 
parlamentares que participam da respectiva Casa. 
 Data de diplomação: destaca-se que a aplicação do princípio da proporcionalidade 
partidária é baseado na data da diplomação, salvo nos casos de posterior criação, fusão ou 
incorporação de partidos. Trata-se de um critério matemático e não político com vistas a refletir 
a vontade dos eleitores quando escolhem os seus representantes por meio das eleições, 
definindo também as maiores e menores representações partidárias, de acordo com o número 
alcançado por cada partido. O caput do art. 85 admite uma exceção à essa regra. Vejamos o teor 
do artigo mencionado: 
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Art. 85. Em caso de impedimento temporário de membro da comissão e não 
havendo suplente a convocar, o Presidente desta solicitará à Presidência da 
Mesa a designação de substituto, devendo a escolha recair em Senador do 
mesmo partido ou bloco parlamentar do substituído, salvo se os demais 
representantes do partido ou bloco não puderem ou não quiserem aceitar 
a designação. (grifos meus) 
 Destacamos que a diplomação dos Senadores eleitos ocorre após a eleição e antes da 
posse, assim que verificada todas as ocorrências no processo eleitoral. 
 Indicação e designação dos membros das comissões: 
 a) indicação: escrita dos líderes; 
 b) designação: pelo Presidente do Senado Federal; 
 c) observado o princípio da proporcionalidade partidária. 
 Cumpre destacar que é prerrogativa do líder partidário substituir a qualquer momento o 
membro indicado para integrar comissão. É o que revela o caput do 81 e seu § 1º. Vejamos: 
Art. 81. O lugar na comissão pertence ao partido ou bloco parlamentar, 
competindo ao líder respectivo pedir, em documento escrito, a substituição, em 
qualquer circunstância ou oportunidade, de titular ou suplente por ele indicado. 
§ 1º A substituição de membro da comissão que se desligar do partido ao qual 
pertence o lugar na comissão não alterará a proporcionalidade estabelecida nos 
termos do parágrafo único do art. 78 e do art. 79. 
 
 Destaca-se que a indicação dos líderes é ato individual e irrecorrível. Por isso, o prazo de 
permanência dos liderados nas comissões é incerto, mantendo-se a indicação até que seja 
alterada pelo líder do partido ou de bloco parlamentar. 
 
 
 
 
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DA ORGANIZAÇÃO 
 A seguir, transcrevemos os dispositivos do RISF que tratam do Capítulo III do Título VI, 
que trata "da organização" das comissões, mais precisamente os arts. 79 a 82. Assim, vejamos: 
 
DA ORGANIZAÇÃO 
Art. 79. No início de cada legislatura, os líderes, uma vez indicados, reunir-se-
ão para fixar a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares 
nas comissões permanentes. 
Art. 80. Fixada a representação prevista no art. 79, os líderes entregarão à Mesa, 
nos dois dias úteis subsequentes, as indicações dos titulares das comissões e, 
em ordem numérica, as dos respectivos suplentes. 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o Presidente fará a designação das 
comissões. 
Art. 81. O lugar na comissão pertence ao partido ou bloco parlamentar, 
competindo ao líder respectivo pedir, em documento escrito, a substituição, em 
qualquer circunstância ou oportunidade, de titular ou suplente por ele indicado. 
§ 1º A substituição de membro da comissão que se desligar do partido ao qual 
pertence o lugar na comissão não alterará a proporcionalidade estabelecida nos 
termos do parágrafo único do art. 78 e do art. 79. 
§ 2º A substituição de Senador que exerça a presidência de comissão deverá ser 
precedida de autorização da maioria da respectiva bancada, salvo na hipótese 
de seu desligamento do partido que ali representar. 
Art. 82. A designação dos membros das comissões temporárias será feita: 
I - para as internas, nas oportunidades estabelecidas neste Regimento; 
II - para as externas, imediatamente após a aprovação do requerimento que der 
motivo à sua criação. 
 Legislatura: de acordo com o teor do art. 79, a distribuição da quantidade vagas nas 
comissões de cada partido ou bloco parlamentar é para vigorar durante toda a legislatura 
(quatro anos), salvo quando ocorrer criação, fusão ou incorporação de partido (art. 78). Para 
isso, são levados em conta a quantidade de Senadores de cada representação e o princípio da 
proporcionalidade partidária. 
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 Definida a participação de cada partido ou bloco, os líderes, em dois dias, apresentam à 
Mesa Diretora as indicações de seus liderados (titulares e suplentes). Ato contínuo, o Presidente 
do Senado Federal designa os indicados. 
Substituição de titular: suponha que em determinada comissão o Partido X ocupe cinco 
vagas. Em determinada reunião do colegiado compareceram apenas quatro titulares e os cinco 
suplentes. Nesses termos, indaga-se: dos cinco suplentes, quem substituiria o titular faltoso? A 
prática informa que o suplente que primeiramente assinalou a sua presença na reunião teria a 
prerrogativa de substituir a quinta vaga em aberto. 
 É de se destacar que os membros suplentes das comissões não são considerados como 
substitutos individuais dos titulares, mas sim suplentes dos partidos ou blocos parlamentares 
representados nas comissões.Substituição de Presidente e Vice-Presidente de comissão pelo líder: depende da 
concordância a maioria absoluta da representação partidária, salvo se ocorrer desligamento do 
partido por parte do parlamentar. Isso se deve porque o Presidente e os Vices foram eleitos pelos 
membros da comissão para um mandato de dois anos, conforme se depreende do caput do art. 
88 do RISF, não podendo o líder, deliberadamente, substituí-lo a qualquer tempo. 
 Designação dos membros das comissões temporárias: 
 a) para as internas, nas oportunidades estabelecidas no Regimento; 
b) para as externas, imediatamente após a aprovação do requerimento que der 
motivo à sua criação; 
 c) indicados pelos líderes e designados pelo Presidente do Senado Federal; 
 d) observado o princípio da proporcionalidade partidária. 
 
 
 
 
 
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DA SUPLÊNCIA, DAS VAGAS E DAS 
SUBSTITUIÇÕES 
 A seguir, transcrevemos os dispositivos do RISF que tratam do Capítulo IV do Título VI, 
que trata "da Suplência, das Vagas e das Substituições", mais precisamente os arts. 83 a 87. 
Assim, vejamos: 
DA SUPLÊNCIA, DAS VAGAS E DAS SUBSTITUIÇÕES 
Art. 83. As comissões permanentes, exceto a Diretora, terão suplentes em 
número igual ao de titulares. 
Parágrafo único. (Revogado). 
Art. 84. Compete ao suplente substituir o membro da comissão: 
I - eventualmente, nos seus impedimentos, para quórum nas reuniões; 
II - por determinados períodos, nas hipóteses previstas nos arts. 39, 40 e 43. 
§ 1º A convocação será feita pelo Presidente da comissão, obedecida a ordem 
numérica e a representação partidária. 
§ 2º Ao suplente poderá ser distribuída proposição para relatar quando: 
I - se tratar de substituição prevista no inciso II do caput; 
II - se tratar de matéria em regime de urgência; 
III - o volume das matérias despachadas à comissão assim o justifique. 
§ 3º Nas hipóteses dos incisos II e III do § 2º, se a representação do bloco 
parlamentar ou do partido a que pertencer o suplente estiver completa na 
reunião, o seu voto só será computado em relação à matéria que relatar, 
deixando de participar da deliberação o suplente convocado por último ou, na 
inexistência desse, o último dos titulares do bloco parlamentar ou do partido, 
conforme a lista oficial da comissão, publicada no Diário do Senado Federal. 
§ 4º As proposições em poder de titular ou suplente que se afastar do exercício 
do mandato, nos casos dos arts. 39, 40 e 43, serão devolvidas ao Presidente da 
comissão para serem redistribuídas. 
Art. 85. Em caso de impedimento temporário de membro da comissão e não 
havendo suplente a convocar, o Presidente desta solicitará à Presidência da 
Mesa a designação de substituto, devendo a escolha recair em Senador do 
mesmo partido ou bloco parlamentar do substituído, salvo se os demais 
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representantes do partido ou bloco não puderem ou não quiserem aceitar a 
designação. 
§ 1º Ausentes o Presidente e o Vice-Presidente da comissão, o Presidente do 
Senado poderá designar, de ofício, substitutos eventuais a fim de possibilitar o 
funcionamento do órgão. 
§ 2º Cessará o exercício do substituto desde que o substituído compareça à 
reunião da respectiva comissão. 
Art. 86. A renúncia a lugar em comissão far-se-á em comunicação escrita à Mesa. 
Art. 87. Impossibilitado de comparecer a qualquer reunião de comissão a que 
pertença, o Senador deverá comunicar o fato ao Presidente a tempo de ser 
tomada a providência regimental para a sua substituição. 
 Inicialmente, necessário se faz destacar que, não havendo suplente de titular de comissão, 
" (...) o Presidente desta solicitará à Presidência da Mesa a designação de substituto, devendo a 
escolha recair em Senador do mesmo partido ou bloco parlamentar do substituído, salvo se os 
demais representantes do partido ou bloco não puderem ou não quiserem aceitar a designação 
(art. 85, caput). 
 Quantidade de suplentes nas comissões permanentes: em número igual ao de 
titulares, salvo a Comissão Diretora que possui, especificamente, quatro suplentes de secretários 
(art. 46, caput e § 2º). 
 Blocos Parlamentares (dois ou mais partidos): os suplentes devem pertencer a um 
dos partidos componentes do bloco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A seguir, em forma de figura, para uma melhor visualização, as hipóteses de substituição 
do titular de comissão por membro suplente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos, a seguir, o que estabelecem os dispositivos regimentais citados na figura anterior: 
Art. 39. O Senador deverá comunicar ao Presidente sempre que: 
I - ausentar-se do País; 
II - assumir cargo de Ministro de Estado, de Governador de Território, de 
Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital 
ou de chefe de missão diplomática temporária (Const., art. 56, I). 
Parágrafo único. Ao comunicar o seu afastamento, no caso do inciso I, o Senador 
deverá mencionar o respectivo prazo. 
Art. 40. A ausência do Senador, quando incumbido de representação da Casa ou, 
ainda, no desempenho de missão no País ou no exterior, deverá ser autorizada 
mediante deliberação do Plenário, se houver ônus para o Senado. 
(...) 
Comissões 
(Hipóteses de 
substituição 
do titular) 
I - eventualmente, no caso de impedimento do titular, 
para formar quórum nas reuniões 
II - por determinados períodos, nas hipóteses 
previstas nos arts. 39, 40 e 43 
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==20246==
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Art. 43. Para os efeitos do disposto no art. 55, III, da Constituição, o Senador 
poderá: 
I - quando, por motivo de doença, se encontre impossibilitado de comparecer 
às sessões do Senado, requerer licença, instruída com laudo de inspeção de 
saúde (Const., art. 56, II); 
II - solicitar licença para tratar de interesses particulares, desde que o 
afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa (Const., art. 
56, II). 
 Quando o suplente de comissão substituir o titular de forma eventual, aquele não pode, 
em regra, ser escolhido relator de proposição, salvo em casos excepcionais, conforme dispõe o 
2º do art. 84, como no caso de matéria urgente. 
A seguir, em forma de figura, para uma melhor visualização, as hipóteses de substituição 
de membro titular de comissão por suplente para se tornar relator: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Destaca-se que em função do volume de matéria na comissão, o suplente do colegiado pode ser 
designado relator de matéria independentemente da ausência do titular da vaga. 
Comissões 
(Hipóteses de 
substituição) 
I - se tratar de substituição prevista por 
determinados períodos, nas hipóteses previstas nos 
arts. 39, 40 e 43 
III - se o volume das matérias despachadas à 
comissão assim o justifique 
II - se tratar de matéria em regime de urgência 
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 A inteligência do § 3º do art. 84 visa evitarque em deliberação, um partido ou um bloco 
parlamentar obtenha um voto a mais na votação e, ao mesmo tempo, objetiva prestigiar o 
membro suplente que foi designado para elaborar parecer e, por conseguinte, participar de 
votação quando se tratar de matéria por ele relatada. 
 Como forma de refazer a composição da comissão, tão logo o titular retome a sua vaga 
colegiado, cessará a participação do suplente em substituição ao titular, sem prejuízo de 
participação do suplente nos debates, apenas com direito a voz, podendo ser designado relator 
de matéria, a exemplo do expressivo volume de trabalho no colegiado. 
 Necessário se faz o membro da comissão comunicar por escrito a Mesa, no caso de 
renúncia de vaga em comissão, quando o Presidente da Casa informa ao líder partidário para 
que proceda à nova indicação, evitando que o colegiado fique desfalcado, o que pode prejudicar 
o quórum de abertura dos trabalhos e o de deliberação. 
 Impossibilidade de comparecimento à reunião de comissão: o Senador deve 
comunicar o fato ao Presidente do colegiado a tempo de ser tomada a providência regimental 
para a sua substituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DA DIREÇÃO 
 A seguir, transcrevemos os dispositivos do RISF que tratam do Capítulo V do Título VI, 
que trata "da direção" das comissões, mais precisamente os arts. 88 e 89. Assim, vejamos: 
DA DIREÇÃO 
Art. 88. No início da legislatura, nos cinco dias úteis que se seguirem à 
designação de seus membros, e na terceira sessão legislativa, nos cinco dias 
úteis que se seguirem à indicação dos líderes, cada comissão reunir-se-á para 
instalar seus trabalhos e eleger, em escrutínio secreto, o seu Presidente e o Vice-
Presidente. 
§ 1º Em caso do não cumprimento do disposto neste artigo, ficarão investidos 
nos cargos os dois titulares mais idosos, até que se realize a eleição. 
§ 2º Ocorrendo empate, a eleição será repetida no dia seguinte; verificando-se 
novo empate, será considerado eleito o mais idoso. 
§ 3º Na ausência do Presidente e do Vice-Presidente, presidirá a comissão o 
mais idoso dos titulares. 
§ 4º Em caso de vaga dos cargos de Presidente ou de Vice-Presidente, far-se-á o 
preenchimento por meio de eleição realizada nos cinco dias úteis que se 
seguirem à vacância, salvo se faltarem sessenta dias ou menos para o término 
dos respectivos mandatos. 
§ 5º Aceitar função prevista no art. 39, II, importa em renúncia ao cargo de 
Presidente ou de Vice-Presidente de comissão. 
§ 6º Ao mandato de Presidente e de Vice-Presidente das comissões 
permanentes e de suas subcomissões aplica-se o disposto no art. 59. 
Art. 89. Ao Presidente de comissão compete: 
I - ordenar e dirigir os trabalhos da comissão; 
II - dar-lhe conhecimento de toda a matéria recebida; 
III - designar, na comissão, relatores para as matérias; 
IV - designar, dentre os componentes da comissão, os membros das 
subcomissões e fixar a sua composição; 
V - resolver as questões de ordem; 
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VI - ser o elemento de comunicação da comissão com a Mesa, com as outras 
comissões e suas respectivas subcomissões e com os líderes; 
VII - convocar as suas reuniões extraordinárias, de ofício ou a requerimento de 
qualquer de seus membros, aprovado pela comissão; 
VIII - promover a publicação das atas das reuniões no Diário do Senado Federal; 
IX - solicitar, em virtude de deliberação da comissão, os serviços de funcionários 
técnicos para estudo de determinado trabalho, sem prejuízo das suas atividades 
nas repartições a que pertençam; 
X - convidar, para o mesmo fim e na forma do inciso IX, técnicos ou especialistas 
particulares e representantes de entidades ou associações científicas; 
XI - desempatar as votações quando ostensivas; 
XII - distribuir matérias às subcomissões; 
XIII - assinar o expediente da comissão. 
§ 1º Quando o Presidente funcionar como relator, passará a Presidência ao 
substituto eventual, enquanto discutir ou votar o assunto que relatar. 
§ 2º Ao encerrar-se a legislatura, o Presidente providenciará a fim de que os 
seus membros devolvam à secretaria da comissão os processos que lhes tenham 
sido distribuídos. 
Cargos da direção da comissão: 
 a) Presidente; 
 b) Vice-Presidente. 
 Período de mandado do Presidente e Vice-Presidente: 2 anos. 
 Instalação dos trabalhos e eleição da Presidência: 
a) início da legislatura: nos cinco dias úteis que se seguirem à designação de seus 
membros; 
b) na terceira sessão legislativa: nos cinco dias úteis que se seguirem à indicação 
dos membros da comissão pelos líderes dos partidos ou blocos parlamentares, 
c) eleição em escrutínio secreto; 
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d) em caso do não cumprimento das disposições das letras "a" e "b", ficam 
investidos nos cargos de Presidente e Vice-Presidente os dois titulares mais idosos, até 
que se realize a eleição; 
e) em caso de empate: nova eleição no dia seguinte. Ocorrendo novo empate, é 
considerado Presidente e Vice-Presidente eleito o Senador mais idoso. 
A seguir, em forma de figura, para uma melhor visualização, apresenta-se informações 
sobre a direção da comissão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ausência da Presidência: presidirá a comissão o mais idoso dos titulares, não sendo 
necessário vinculação com a representação partidária do Presidente e de seu Vice. 
 Vacância da direção da comissão: em caso de vagar os cargos de Presidente ou de Vice-
Presidente, o preenchimento é realizado por meio de eleição nos cinco dias úteis que se seguirem 
à vacância, salvo se faltarem sessenta dias ou menos para o término dos respectivos mandatos. 
 Renúncia do cargo de Presidente e Vice-Presidente: considera-se renúncia da direção 
da comissão no caso de aceitação e investidura dos seguintes cargos: 
 a) Ministro de Estado; 
Comissões 
(direção) 
Cargos: a) Presidente; b) Vice-Presidente 
Eleição: por votação secreta 
Mandato: dois anos 
Empate: nova eleição no dia seguinte; ocorrendo 
novo empate, será considerado eleito o Senador mais 
idoso 
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b) Governador de Território; 
c) Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital; 
d) Chefe de missão diplomática temporária. 
 COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DE COMISSÃO (art. 89) --> destacamos e 
comentamos algumas competências, sobre as quais apresentamos comentários: 
 a) designar, na comissão, relatores para as matérias: trata-se da escolha de 
membros (Senadores) da comissão para atuarem como relatores das matérias. O RISF não 
estabelece critérios para essa designação, ficando a cargo pessoal do Presidente essa importante 
atribuição. 
 b) resolver as questões de ordem: 
 
O que é Questão de Ordem: entende-se por questão de ordem qualquer dúvida 
sobre a interpretação ou a aplicação do Regimento. A questão de ordem deve 
ser objetiva, indicar o dispositivo regimental em que se baseia, referir-se a caso 
concreto relacionado com a matéria tratada na ocasião, não podendo versar 
sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa (arts. 403 e 404). 
No âmbito da comissão,quem resolve a questão de ordem é o Senador que 
estiver dirigindo a reunião, em regra, o seu Presidente. 
 c) convocar as suas reuniões extraordinárias, de ofício ou a requerimento de 
qualquer de seus membros, aprovado pela comissão. No caso de aprovação de ofício pelo 
Presidente, a convocação não se submete à deliberação dos membros da comissão. 
 d) desempatar as votações quando ostensivas: trata-se das votações abertas, 
públicas. No caso de votação secreta, a deliberação é repetida até que ocorra o desempate. 
Atuação do Presidente na condição de relator: não há impedimento para que o 
Presidente atua como relator. Para isso, ele transmite a Presidência ao substituto eventual, 
enquanto discutir ou votar o assunto que relatar. Nesses termos, o Presidente da comissão pode 
avocar (atribuir-se) matéria para relatar. 
 Devolução de processos: ao encerrar-se a legislatura, o Presidente toma providências 
para que os Senadores devolvam à secretaria da comissão os processos que lhes tenham sido 
distribuídos. 
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 Vamos exercitar com algumas questões de prova de concursos do Senado Federal. 
 
QUESTÃO 4 - FGV - Apoio Técnico ao Processo Legislativo/Processo Legislativo/2008 
O Senado Federal funciona, internamente, por Comissões Permanentes e Temporárias; cada 
Comissão elege o seu Presidente e Vice-Presidente. Dentre as atribuições do Presidente figuram: 
I. assinatura do expediente; 
II. desempatar as votações; 
III. convocar reuniões extraordinárias somente a requerimento dos seus integrantes; 
IV. coordenar a votação para escolha de relatores para as matérias que devem ser analisadas; 
V. promover a publicação das atas das reuniões no Diário do Senado Federal. 
Estão corretos apenas os itens: 
a) I, II e V. 
b) III, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) I, III e V. 
e) I, II e III. 
 
Comentários: 
Gabarito: letra "a". Vejamos o que dispõem os incisos III, VII, VIII, XI e XIII do art. 89 do RISF. 
Acertos dos itens I, II, V. 
Art. 89. Ao Presidente de comissão compete: 
(...) 
VIII - promover a publicação das atas das reuniões no Diário do Senado Federal; 
(...) 
XI - desempatar as votações quando ostensivas; 
OBS. O desempate cabe apenas nas votações ostensivas. No caso de votação secreta, promove 
outras votações até que ocorra o desempate. 
(...) 
XIII - assinar o expediente da comissão. 
 
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Erro do item "III": a convocação de reuniões extraordinárias pode ocorrer também de ofício 
pelo Presidente da comissão. Vejamos o teor do inciso VII do art. 89: 
Art. 89. Ao Presidente de comissão compete: 
(...) 
VII - convocar as suas reuniões extraordinárias, de ofício ou a requerimento de qualquer de seus 
membros, aprovado pela comissão; (grifo meu) 
 
Erro do item "IV": não há votação para a escolha de relatores. Em regra, esses são escolhidos 
pelo Presidente da comissão. Vejamos o teor do inciso III do art. 89: 
Art. 89. Ao Presidente de comissão compete: 
(...) 
III - designar, na comissão, relatores para as matérias; 
 
 Ainda que não se trate das disposições específicas das comissões, mas levando em conta 
que a Mesa é considerada uma comissão permanente, vamos praticar a partir de duas questões 
sobre a composição e competências da Mesa que foram exploradas no certame de 2008. 
 
 
QUESTÃO 5 - FGV - Consultoria e Assessoramento em Orçamento/2008 
A Mesa do Senado se compõe de: 
a) Presidente, Vice-Presidente e quatro Secretários. 
b) Presidente, dois Vice-Presidentes e cinco Secretários. 
c) Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários. 
d) Presidente, Vice-Presidente e três Secretários. 
e) Presidente, três Vice-Presidentes e quatro Secretários. 
 
Comentários: 
Gabarito: letra "c". É o que dispõe o art. 46 do RISF. Vejamos: 
Art. 46. A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários. 
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Destacamos que os suplentes NÃO são membros da Mesa, mas apenas suplentes de Secretários. 
 
 
 
 
QUESTÃO 6 - FGV - Advogado/2008 - com adaptações 
Constitui atribuição do Presidente do Senado, exceto: 
a) convocar e presidir as sessões conjuntas do Congresso Nacional. 
b) encaminhar os papéis distribuídos às comissões. 
c) assinar as atas das sessões secretas, uma vez aprovadas. 
d) declarar prejudicada proposição que assim deva ser considerada, na conformidade 
regimental. 
e) desempatar as votações, quando ostensivas. 
 
Gabarito: letra "b". A assertiva não está incluída dentre as atribuições do Presidente do Senado 
Federal. 
Basicamente, as atribuições do Presidente do Senado estão assinaladas no art. 48 do RISF. Para 
esta questão, convém observar o que dispõem os incisos III, IX e XII do dispositivo. 
 
Acerto da letra "a": inciso III do art. 48. Vejamos: 
Art. 48. Ao Presidente compete: 
(...) 
III - convocar e presidir as sessões do Senado e as sessões conjuntas do Congresso Nacional; 
 
Acerto da letra "c": inciso IX do art. 48. Vejamos: 
Art. 48. Ao Presidente compete: 
(...) 
IX - assinar as atas das sessões secretas, uma vez aprovadas; 
 
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Acerto da letra "d": inciso XII do art. 48. Vejamos: 
Art. 48. Ao Presidente compete: 
(...) 
XII - declarar prejudicada proposição que assim deva ser considerada, na conformidade 
regimental; 
 
Acerto da letra "e": inciso XXII do art. 48 e inciso XI do art. 89. Vejamos: 
Art. 48. Ao Presidente compete: 
(...) 
XXIII - desempatar as votações, quando ostensivas; 
(...) 
Art. 89. Ao Presidente de comissão compete: 
(...) 
XI - desempatar as votações quando ostensivas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DA COMPETÊNCIA - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 A seguir, transcrevemos os dispositivos do RISF que tratam da Seção I do Capítulo VI do 
Título VI, que trata "da competência - Disposições Gerais" das comissões. De início reproduzimos 
as competências gerais dos colegiados, mais precisamente o art. 90. Assim, vejamos: 
DA COMPETÊNCIA 
SEÇÃO I 
Disposições Gerais 
Art. 90. Às comissões compete: 
I - discutir e votar projeto de lei nos termos do art. 91 (Const., art. 58, § 2º, I); 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil (Const., art. 58, 
§ 2º, II); 
III - convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente 
subordinados à Presidência da República para prestarem informações sobre 
assuntos inerentes a suas atribuições e ouvir os Ministros quando no exercício 
da faculdade prevista no art. 50, § 1º, da Constituição (Const., arts. 50 e 58, § 2º, 
III); 
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer 
pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas (Const., 
art. 58, § 2º, IV); 
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão (Const., art. 58, § 
2º, V); 
VI - apreciar programas de obras,planos nacionais, regionais e setoriais de 
desenvolvimento e sobre eles emitir parecer (Const., art. 58, § 2º, VI); 
VII - propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem 
do poder regulamentar (Const., art. 49, V); 
VIII - acompanhar junto ao Governo a elaboração da proposta orçamentária, 
bem como sua execução; 
IX - acompanhar, fiscalizar e controlar as políticas governamentais pertinentes 
às áreas de sua competência; 
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X - exercer a fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo, incluídos os da 
administração indireta, e quanto às questões relativas à competência privativa 
do Senado (Const., arts. 49, X, e 52, V a IX); 
XI - estudar qualquer assunto compreendido nas atribuições do Senado, 
propondo as medidas legislativas cabíveis; 
XII - opinar sobre o mérito das proposições submetidas ao seu exame, emitindo 
o respectivo parecer; 
XIII - realizar diligência. 
Parágrafo único. Ao depoimento de testemunhas e autoridades aplicam-se, no 
que couber, as disposições do Código de Processo Civil. 
 O art. 90 do RISF elenca diversas competências das comissões, dentre as quais 
comentamos algumas que consideramos mais relevantes. Vejamos: 
 a) discutir e votar projeto de lei nos termos do art. 91 (Const., art. 58, § 2º, I). Trata-
se do poder terminativo das comissões, que trataremos quando analisarmos com mais detalhes 
o art. 91 do RISF. No momento, nos limitamos a transcrever, a seguir, o que dispõe os dispositivos 
constitucionais citados. Vale dizer que essa competência substituiu a avaliação do Plenário do 
Senado, salvo recurso de um décimo dos Senadores (81/10 = 8,1 --> 9 Senadores), para que a 
proposição seja discutida e votada em Plenário. 
CF 
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e 
temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo 
regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
(...) 
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a 
competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros 
da Casa; 
 b) realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil (Const., art. 58, § 
2º, II). O art. 93 do RISF apresenta os detalhes dessas reuniões, o que comentaremos mais 
adiante, ainda nesta Aula 3. De toda forma, trata-se de uma prescrição constitucional, o que 
também consideramos válida a reprodução do dispositivo citado: 
CF 
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Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e 
temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo 
regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
(...) 
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
(...) 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
 c) convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente 
subordinados à Presidência da República para prestarem informações sobre assuntos inerentes 
a suas atribuições e ouvir os Ministros quando no exercício da faculdade prevista no art. 50, § 1º, 
da Constituição (Const., arts. 50 e 58, § 2º, III). Trata-se do exercício do que a doutrina costuma 
denominar de Sistema de Freios e Contrapesos (Check and Balance), adotados na República 
nacional, considerando-se que os Poderes são harmônicos e independentes entre si. Para que 
um Poder da República não extrapole em suas atribuições e competências, há previsão de 
mecanismos de controle. Dentre esses instrumentos utilizados pelo Poder Legislativo cita-se: a) 
convocação de Ministro de Estado; b) pedidos escritos de informação. Para isso, vejamos o que 
dispõe o art. 50 da Constituição Federal: 
CF 
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas 
Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de 
órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, 
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, 
importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 
§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara 
dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante 
entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu 
Ministério. 
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão 
encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a 
qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de 
responsabilidade a recusa, ou o não-atendimento, no prazo de trinta dias, bem 
como a prestação de informações falsas. 
 d) receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa 
contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas (Const., art. 58, § 2º, IV). Trata-
se de uma competência elementar para a democracia. O ato de peticionar aproxima o cidadão do 
Poder Público, pois considerando que o povo é o titular do poder político, o Estado deve 
disponibilizar meios para que a cidadania seja plenamente exercida. 
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 e) apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de 
desenvolvimento e sobre eles emitir parecer (Const., art. 58, § 2º, VI); acompanhar junto ao 
Governo a elaboração da proposta orçamentária, bem como sua execução; acompanhar, 
fiscalizar e controlar as políticas governamentais pertinentes às áreas de sua competência; 
exercer a fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo, incluídos os da administração 
indireta, e quanto às questões relativas à competência privativa do Senado (Const., arts. 49, X, e 
52, V a IX). São funções típicas do Poder Legislativo: a) legislar; b) representar; c) fiscalizar. Por 
meio da fiscalização, o Legislativo exerce a titularidade do controle externo assinalado no art. 70 
do texto constitucional, o qual transcrevemos a seguir: 
CF 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto 
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia 
de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, 
e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, 
assuma obrigações de natureza pecuniária. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o 
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
 e) propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do 
poder regulamentar (Const., art. 49, V). Trata-se do cumprimento do que dispõe o inciso V do 
art. 49 da Constitucional, o qual transcrevemos a seguir, juntamente com o inciso V do art. 84 e 
o art. 68, todos relacionados com o assunto. 
CF 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
(...) 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
(...)Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
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V - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução; 
(...) 
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que 
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do 
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou 
do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação 
sobre: 
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a 
garantia de seus membros; 
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; 
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do 
Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. 
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, 
este a fará em votação única, vedada qualquer emenda. (grifos meus) 
 
PODER TERMINATIVO DAS COMISSÕES 
 
 O art. 91 do RISF trata do o poder terminativo das comissões parlamentares, entendendo-
se como poder terminativo a capacidade das comissões de discutirem e votarem determinadas 
matérias sem a necessidade de deliberação do Plenário, salvo se apresentado recurso de um 
décimo dos Senadores (9 Deputados = 81/1 = 8,1 --> 9). Trata-se de um mandamento 
constitucional presente no art. 58, § 2º, I, o qual transcrevemos: 
CF 
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Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e 
temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo 
regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
(...) 
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
(...) 
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a 
competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros 
da Casa; 
 Também transcrevemos o art. 91 do RISF, que trata especifica e detalhadamente do poder 
terminativo. Vejamos: 
Art. 91. Às comissões, no âmbito de suas atribuições, cabe, dispensada a 
competência do Plenário, nos termos do art. 58, § 2º, I, da Constituição, discutir 
e votar: 
I - projetos de lei ordinária de autoria de Senador, ressalvado projeto de código; 
II - projetos de resolução que versem sobre a suspensão da execução, no todo 
ou em parte, 
de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal 
Federal (Const., art. 52, X). 
III - projetos de decreto legislativo de que trata o § 1º do art. 223 da Constituição 
Federal. 
§ 1º O Presidente do Senado, ouvidas as lideranças, poderá conferir às 
comissões competência para apreciar, terminativamente, as seguintes 
matérias: 
I - tratados ou acordos internacionais (Const., art. 49, I); 
II - autorização para a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a 
pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras indígenas (Const., art. 49, XVI); 
III - alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e 
quinhentos hectares (Const., art. 49, XVII); 
IV - projetos de lei da Câmara de iniciativa parlamentar que tiverem sido 
aprovados, em decisão terminativa, por comissão daquela Casa; 
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V - indicações e proposições diversas, exceto: 
a) projeto de resolução que altere o Regimento Interno; 
b) projetos de resolução a que se referem os arts. 52, V a IX, e 155, §§ 1º , IV, e 
2º , IV e V, 
da Constituição; 
c) proposta de emenda à Constituição. 
§ 2º Encerrada a apreciação terminativa a que se refere este artigo, a decisão da 
comissão será comunicada ao Presidente do Senado Federal para ciência do 
Plenário e publicação no Diário do Senado Federal. 
§ 3º No prazo de cinco dias úteis, contado a partir da publicação da comunicação 
referida no § 2º no avulso eletrônico da Ordem do Dia da sessão seguinte, 
poderá ser interposto recurso para apreciação da matéria pelo Plenário do 
Senado. 
§ 4º O recurso, assinado por um décimo dos membros do Senado, será dirigido 
ao Presidente da Casa. 
§ 5º Esgotado o prazo previsto no § 3º, sem interposição de recurso, o projeto 
será, conforme o caso, encaminhado à sanção, promulgado, remetido à Câmara 
ou arquivado. 
 Note que os incisos I a III do caput do art. 91 do RISF relaciona, em primeira instância, as 
matérias contempladas com o poder terminativo no Senado Federal, quais sejam: 
 I - projetos de lei ordinária de autoria de Senador, ressalvado projeto de código; 
II - projetos de resolução que versem sobre a suspensão da execução, no todo ou 
em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal 
Federal (Const., art. 52, X). 
III - projetos de decreto legislativo de que trata o § 1º do art. 223 da Constituição 
Federal. 
 Por sua vez, o § 1º do art. 91 elenca outros assuntos em que o Presidente do Senado, 
ouvidas as lideranças, pode atribuir às comissões a apreciação, terminativamente, as seguintes 
matérias: 
 I - tratados ou acordos internacionais (Const., art. 49, I); 
II - autorização para a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a 
pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras indígenas (Const., art. 49, XVI); 
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III - alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e 
quinhentos hectares (Const., art. 49, XVII); 
IV - projetos de lei da Câmara de iniciativa parlamentar que tiverem sido 
aprovados, em decisão terminativa, por comissão daquela Casa; 
V - indicações e proposições diversas, exceto: 
a) projeto de resolução que altere o Regimento Interno; 
b) projetos de resolução a que se referem os arts. 52, V a IX, e 155, §§ 1º, IV, 
e 2º , IV e V, da Constituição; 
c) proposta de emenda à Constituição. 
 Observe a força e a dimensão do poder atribuído ao Presidente da Casa legislativa para 
viabilizar a discussão e votação de matérias apenas no âmbito das comissões parlamentares, 
prescindindo da atuação do Plenário da Casa. 
 Recurso contra o poder terminativo: um décimo dos Senadores podem interpor 
recurso para que uma matéria já apreciada terminativamente no âmbito das comissões seja 
levada a Plenário para nova discussão e votação. O prazo para a apresentação do recurso a ser 
enviado ao Presidente do Senado é cinco dias úteis, contados a partir da publicação da 
comunicação no Diário do Senado Federal e no avulso eletrônico da Ordem do Dia da sessão 
seguinte. Esgotado o prazo sem que haja a interposição de recurso, o projeto é, conforme o caso, 
encaminhado à sanção, à promulgação, à Câmara ou arquivado. 
 Destaca-se que as deliberações das comissões com poder terminativo são realizadas pelo 
processo nominal, conforme dispõe o art. 109 do RISF, o qual reproduzimos a seguir: 
Art. 109. A comissão deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus 
membros, sendo as deliberações terminativas tomadas pelo processo 
nominal. (grifo meu)