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1 
 
Universidade Cruzeiro do Sul 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio em Matemática: 
Acompanhamento de Aula no Ensino Médio 
 
 
 
 
Paulo Ricardo Lopes Silva 
 
 
 
 
 
Ribeirão Preto 2019 
2 
 
Sumário 
 
Sumário ........................................................................................................................... 2 
Dados do Aluno Curso: .................................................................................................. 3 
Informação Sobre os Alunos: ........................................................................................ 3 
Caracterização da Escola:.............................................................................................. 4 
Introdução: ...................................................................................................................... 5 
Perfil dos Professores: .................................................................................................... 5 
Prática Pedagógica dos Professores: ............................................................................. 6 
Foco 1: .............................................................................................................................. 7 
Foco 2: .............................................................................................................................. 8 
Bibliografia: .................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Dados do Aluno Curso: 
Curso: Matemática Licenciatura 
Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul 
Nome: Paulo Ricardo Lopes Silva 
RGM: 22574107 
Disciplina: Estágio Supervisionado em Matemática no Ensino Médio 
Ano/semestre de realização do estágio: 1° Semestre 
Quantidade de horas realizadas: 74 horas e 40 minutos 
Informação Sobre os Alunos: 
 Os alunos da Escola Estadual Djanira Velho I, localizada na cidade de ribeirão 
Preto, no bairro Vila Amélia, são alunos de baixa renda que possuem 
dificuldades de aprendizagem por uma série de fatores: contexto social onde 
residem, pois é um bairro carente de Ribeirão Preto, não acompanhamento dos 
pais na vida acadêmica dos alunos, principalmente nos anos finais do ensino 
médio, distorção idade série de alguns educandos do ensino médio que acabam 
repetindo algum ano final do Ensino Fundamental II, o que acarreta em um 
número médio de 7 alunos por sala com distorção idade série, principalmente no 
1° do Ensino Médio. 
 Alguns educandos acabam deixando o estudo de lado a se dedicam ao mercado 
de trabalho, visto que muitos deles auxiliam na renda familiar, fazendo com que 
o aluno chegue cansado na escola desmotivado para o processo de ensino-
aprendizagem, por ver que em seu trabalho a um retorno imediato o deixando 
4 
 
escapar a percepção da oportunidade de estudo para melhores oportunidades no 
mercado de trabalho. 
 Por ser uma escola heterogênea, alguns alunos destacam no conteúdo 
ministrado pelo professor, percebendo-se esses educando com uma maior 
maturidade para perceber os benefícios da aprendizagem da matemática e a 
importância que ela trás para atividades posteriores no cotidiano, sendo notados 
alguns casos de alunos da escola que foram aprovados nos mais importantes 
vestibulares do Brasil. 
 A escola possui Anos Finais (6º ao 9º ano) 305 educandos e no Ensino 
Médio 331, divididos em 113 educandos matriculados no primeiro ano do 
Ensino Médio; 112 educandos matriculados no segundo ano do Ensino Médio e 
106 matriculados no terceiro ano do ensino médio. 
Caracterização da Escola: 
 A escola em seu exterior possui uma conservação regular, com alguns muros 
pichados e certos portões de acesso enferrujados. Não possui uma biblioteca de 
pesquisa para os educando possuindo apenas uma sala de leitura com alguns 
livros, para que possam realizar diversas atividades. A unidade possui sala de 
informática com 14 computadores, que são utilizadas pelos professores em 
atividades esporádicas, visto que as salas de aula possuem um contingente de 
educandos superior a 40 alunos, sendo difícil administrar a turma com poucos 
aparelho de computador. 
 A escola não possui laboratório para aulas de ciências correlatas (Física, 
Química, Biologia). Possui refeitório para os educandos poderem fazer as 
refeições de lanche da manhã ou almoço onde os alunos podem se alimentar 
adequadamente, além de uma quadra coberta para atividades de Educação 
Física. 
 A administração da escola conta com salas reservadas, com computadores, 
impressoras, aparelhos eletrônicos o que facilita o trabalho dos funcionários, nas 
diversas requisições feitas pelos pais ou pelos educandos. 
5 
 
 
Introdução: 
 O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática, deste 
modo, o estágio serve não apenas para que o discente possa se inserir na 
realidade docente, mas para entender as diversas realidades sociais que poderão 
ser encontradas em sua jornada docente, o fazendo neste momento refletir sobre 
as práticas e entender o papel do professor na transformação dos educandos para 
uma mudança geral da comunidade onde residem, podendo compreender e 
exercer um projeto político pedagógico juntamente com a escola que 
futuramente irá lecionar. 
 Além disso, esperasse que durante o estágio haja parceria entre 
professor/estagiário, para que deste modo possa haver uma troca de 
conhecimentos e de vivências, que faz com que o discente tenha a capacidade de 
compreender um pouco mais o mundo docente, sobre os desafios, a maneira 
didática de lidar com os alunos, como abordar conteúdos de maneira simples e 
objetiva que faça o aluno ter um entendimento mais eficiente, principalmente no 
campo da matemática. As horas compartilhadas em sala de aula com o professor 
são de extrema importância para uma base sólida em um começo de profissão 
docente. 
 Perfil dos Professores: 
 Os professores da E.E. Dejanira Velho I possui um perfil variado, sendo 
alguns com mais de 20 anos de profissão docente e alguns professores que estão 
a pouco tempo nas atividades docente. Deste modo, no momento do intervalo na 
sala dos professores, percebe-se uma interação dos professores em certas dicas 
para que os mais novos docentes possam melhorar a estrutura da aula e 
principalmente o domínio das salas, ao que deve ser levado em consideração 
visto que os educandos do ensino médio costumam dialogar entre si durante as 
aulas, impossibilitando o entendimento do conteúdo e fazendo com que o 
6 
 
professor de desgastes para controlar a sala, perdendo certo tempo para ministrar 
a sua aula. 
 Os professores em sua prática pedagógica estão sempre fazendo alguns cursos 
oferecidos pelo governo do Estado para poderem se reciclar em suas práticas 
pedagógicas. Como conquista na legislação brasileira, os professores cumprem 
dois terços de sua carga horária em sala de aula e outro terço desse tempo 
remunerado é destinado a atividades pedagógica extraclasse, HTPC’s (Horário 
de Trabalho Pedagógico Coletivo), onde os professores neste momento 
repensem suas práticas pedagógicas tradicionais que levam a um trabalho 
fragmentado e enxergar as diferentes possibilidades de abordar um conteúdo 
específico, despertando no educando uma curiosidade para que não haja apenas 
um sistema de “decoreba para a prova”, mas um ensino contínuo e necessário 
para que o aluno possa caminhar sozinho, principalmente falando de educandos 
nas fases finais do ensino médio que futuramente irão ingressar em um ensino 
superior. 
Prática Pedagógica dos Professores: 
 Em geral, a prática pedagógica docente da escola aborda uma corrente 
tradicional, de modo que os professores utilizam da lousa, quadro negro e giz 
para lecionarem, utilizando as apostila do governo e matérias adicionais como 
livros que eles mesmos usam como materialde apoio para prepararem suas aulas 
e conseguirem ensinar seus educandos. A corrente tradicional é em maior parte 
utilizada para que ao domínio da sala seja em maior grau, pois a dificuldade de 
manter a sala em ordem torna a prática pedagógica desgastante, o que implica 
em um tempo menor de aula e sendo assim, é preciso que esse tempo em perfeita 
ordem seja utilizado de maneira eficiente para o ensino/aprendizagem, fazendo 
com que os alunos sejam apenas ouvinte e não agente atuante de seu processo de 
aprendizagem, por conta do tempo curto e dos problemas de comportamento 
relatos acima. 
 
7 
 
Foco 1: 
 O docente no dia 13/08 no 1°B realizou uma atividade com os primeiros anos 
do ensino médio intitulada Entendendo os Gráficos da Função Exponencial. Os 
gráficos foram todos colocados na lousa, de modo que os alunos não construíram 
junto com ele a conteúdo. Deste modo, observamos um professor tradicional e 
que usa de uma didática onde apenas o professor detém o conhecimento ao invés 
de construir juntamente com os educandos. Muito dessa decisão, se deve a fato 
do comportamento da sala que sempre está muito agitada durante a aula, deste 
modo, o professor passa o conteúdo e vigia no restante da aula os educandos, 
para que preste o máximo de atenção em sua explicação, o que torna a aula 
monótona e sempre interesse para os alunos. 
 Segundo Lima “No ensino da matemática, problemas como: a falta de 
conhecimento das novas tendências metodológicas (resolução de problemas, 
etnomatemática, modelagem matemática, mídias tecnológicas e história da 
matemática); a dificuldade na contextualização dos conteúdos; o pouco 
conhecimento dos recursos tecnológicos; a má qualidade do material didático; 
a redução da carga horária da disciplina e a falta de tempo para planejamento 
e estudo por parte da maioria dos professores contribuem para o baixo 
rendimento dos alunos. ”. Deste modo, percebe-se que a prática docente fica 
prejudicada em de certo modo pela não utilização de tendências tecnológicas, 
mídias ou modelagens matemáticas contextualizadas, pois a falta de 
equipamentos como retroprojetores ou espaços físicos que comportem a sala 
com muitos educandos, impossibilitando o professor de fazer uma abordagem 
interessante aos alunos diferente da lousa, pois um ensino apenas técnico os 
retira da realidade vivida pelos educandos. 
 Conforme as Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – 
DCE (SEED, 2006) e nas tendências metodológicas nela proposta (resolução de 
problemas, etnomatemática, modelagem matemática, mídias tecnológicas e 
história da matemática), é preciso utilizar diferentes tipos de mecanismos de 
ensino para que o educando tenha uma forma diferenciada de adquirir 
conhecimento matemático. 
8 
 
 Foco 2: 
 Outra atividade realiza pelo docente foi no dia no dia 20/08 no 3°B, indicando 
aos educandos que realizassem exercícios na apostila do governo, de modo a 
fixar o conteúdo explicado por ele. O docente optou fazer essa atividade em 
dupla para que os educandos entregassem ao final da aula, para que a atividade 
fosse contabilizada como nota ao final do bimestre. O docente colocou as 
atividades na lousa e em nenhum momento andou pela sala, para questionar as 
dificuldades dos alunos. Apenas aqueles educandos que estavam atrapalhando a 
sala, o docente chamou a atenção de forma ríspida e os educandos pararam 
momentaneamente de atrapalhar o restante da turma do 3°B. Os educandos 
questionaram a atividade, pois disseram que era final de ano e não precisavam 
fazer. Deste modo o docente colocou-os para fora e permitiu que entregassem a 
atividade no outro dia, com uma nota reduzida. O docente se mostrou autoritário, 
não abriu margem para diálogo, pois os educandos desse episódio já haviam 
atrapalhado a aula em diversas oportunidades e nenhum diálogo com a direção 
ou professores foi aberto. 
 Segundo Joe (2006) “Em muitas escolas a ideia de educação, como prática e 
aprendizagem de cidadania, parece em colisão com a desordem nas relações 
derivada das tantas incivilidades que ameaçam a convivência e o funcionamento 
da escola, as quais projetam uma sombra sobre a autoridade dos professores. 
Mas as incivilidades, talvez justamente por representarem instabilidades no 
cenário escolar, poderiam estar comunicando algo ao projeto civilizatório 
instalado nas escolas, que ao longo dos últimos séculos vêm se apoiado em 
práticas disciplinares que impõem linhas divisórias e esquemas regulatórios 
arbitrários, condições decisórias desiguais, e relações de poder assimétricas, 
particularmente entre professores e alunos.” Deste modo, reflito que é parte 
inseparável a direção escolar para a moldagem da cidadania desses educandos 
que não possuem a maturidade de perceber que suas atitudes acabam 
desorientando a sala e o professor, forçando o docente a uma postura autoritária, 
tradicional e que pouco motiva os educandos, prejudicando deste modo a todos 
os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. A direção deve ter uma 
postura de entendimento desses educandos juntamente com os docentes, para 
9 
 
refletirem em torno de círculo restaurativos e compreender a indisciplina desses 
educandos, para melhorar o ambiente em sala de aula. 
Bibliografia: 
MARTINS, Neurilene. O que você faz no horário de trabalho pedagógico 
coletivo (HTPC)?. In: O que você faz no horário de trabalho pedagógico coletivo 
(HTPC)?. 10.11.6. [S. l.], 1 jun. 2016. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/37/horario-de-trabalho-coletivo-pedagogico. 
Acesso em: 22 out. 2019. 
DE LIMA, Denilson Alves ; COSTA, João Candido Bracarense. 
CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA ENSINAR E APRENDER 
MATEMÁTICA – um estudo de caso da segunda série do ensino médio. [S.I.], 
[S. I.], p. [S.I.], 25 mar. 
Joe, Garcia. Indiscipline, incivility and citizenship at school. Social Science 
Open Acess Repository, Campinas SP, ano 10-32, v. 8, ed. 1, 27 dez. 2006.

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