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Direito Penal 1 Avaliacao Final

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Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:649749) ( peso.:3,00)
	Prova:
	22677727
	Nota da Prova:
	9,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	A denominação Direito Penal Comum é utilizada para designar o Direito Penal aplicável pela justiça comum, de modo geral, a todas as pessoas, enquanto o Direito Penal Especial é aquele ramo do Direito Penal que se encontra sob a jurisdição especial que rege somente a conduta de um determinado grupo de pessoas. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir:
I- O Direito Penal Comum tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis penais extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei nº 10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), entre outras.
II- O Direito Penal Especial é relacionado aos recursos especiais interpostos em segunda instância.
III- Não se pode confundir Direito Penal Especial com Parte Especial do Direito Penal, que é aquela referenciada no próprio Código Penal, como o Direito Penal Econômico, Direito Penal Empresarial, Direito Penal do Consumidor etc.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 b)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas I e III estão corretas.
Você não acertou a questão: Não é essa a resposta correta. Leia novamente a questão com um pouco mais de atenção!
	2.
	O Direito Penal apenas pode dirigir seus comandos ou normas legais ao ser humano, pois tão somente o homem é capaz de executar ações dirigidas para um fim de maneira consciente. Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Sujeito passivo do crime - o ofendido ou vítima - é o titular direito do bem jurídico tutelado - protegido - pela norma penal.
	 b)
	Sujeito passivo é a pessoa definida da norma penal como possível autora do ilícito penal que, via de regra, é a pessoa física, o sujeito que realiza a ação ou omissão típica, nos delitos culposos ou dolosos, aquele que pratica ação ou omissão prevista no tipo legal.
	 c)
	Sujeito passivo da conduta típica é a pessoa humana que pratica o fato tipificado na lei penal, isolada ou conjuntamente com outros autores (coautoria).
	 d)
	Há delitos, como os crimes omissivos próprios e impróprios, em que o sujeito passivo deverá ser qualificado, ocupar determinada condição ou qualidade, para caracterizar-se como sujeito ativo.
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	3.
	Compreender o ilícito é pré-requisito necessário para um fato da realidade seja considerado crime, tal qual está disposto nos artigos 21 e 26 do CP. Sendo a ilicitude uma valoração, lembram Zaffaroni e Pierangeli (2015) que, para fins legais, exige-se a consciência da ilicitude do fato. Desse modo, há que se estar atento às circunstâncias pessoais e sociais que incidem diretamente sobre a compreensão do ilícito. Sobre esse tema, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O grau de esforço que o sujeito devia ter feito para internalizar os valores jurídicos e motivar-se neles é inverso ao grau de exigibilidade e, em consequência, ao de reprovabilidade (ZAFFARONI, 2015, p. 332).
(    ) A legislação penal brasileira opta por uma concepção biopsicológica para a inimputabilidade, considerando o sistema puramente biológico para menores de dezoito anos. Menores de idade, por presunção constitucional (art. 228 CF e art. 27 CP), são considerados incapazes de culpabilidade, bastando a verificação da idade para que seja excluída a culpabilidade.
(    ) A legislação penal brasileira ainda considera no inciso I do art. 28 do CP que excluem a imputabilidade penal a emoção ou a paixão. Entende-se por emoção a intensa perturbação afetiva, já por paixão temos o significado de estado afetivo capaz de dificultar ou diminuir a capacidade do indivíduo de controle.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 796 p.
	 a)
	V - F - V.
	 b)
	V - V - F.
	 c)
	F - F - F.
	 d)
	F - V - V.
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	4.
	Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
	 b)
	A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
	 c)
	A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
	 d)
	A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
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	5.
	A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para os juristas diante do caso concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou não de um fato criminoso. Sobre os conceitos de crime, analise as afirmativas a seguir:
I- Fato Típico é a conduta humana que se "molda" perfeitamente aos elementos previstos na lei penal. Portanto, a característica de um crime é ser um fato típico. Ação ou omissão descrita na lei penal. 
II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de modo a verificar, com absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a conduta e o tipo penal existente.
III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas. É o indicador técnico operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do ordenamento jurídico.
IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime é uma ação ou omissão humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os conceitos se complementam. O crime considerado tão somente como ação ou omissão (conduta) proibida por lei, sob a qual incide uma sanção (conceito formal) é insuficiente, uma vez que restaria em aberto o elemento valorativo.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa I está correta.
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	6.
	Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelolegal, com a ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei descreve.
	 b)
	A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
	 c)
	A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
	 d)
	Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
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	7.
	Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. 
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
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	8.
	A Constituição em um Estado Democrático de Direito se de um lado consagra direitos fundamentais e estabelece limites ao poder político, instituindo princípios básicos de proteção do indivíduo perante o Estado, por outro fixa diretrizes, com a finalidade de promover valores e ações de cunho social. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir:
I- A Dogmática Penal não possui uma função relevante no Estado Democrático de Direito, pois não contribui na garantia de proteção dos direitos fundamentais do cidadão frente ao poder arbitrário do Estado.
II- Os direitos fundamentais constituem, neste sentido, o núcleo central de legitimação e limite de ação do Estado, que deve obedecer aos princípios políticos e jurídicos da ordem democrática.
III- O Direito Penal contemporâneo deve ser assentado, portanto, em princípios fundamentais, próprios do Estado Democrático de Direito, e tem como base o expresso na Magna Carta.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: REALE JÚNIOR, Miguel. Constituição e Direito Penal: vinte anos de desarmonia. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 179, n. 45, p. 333-342, jul. 2008.
	 a)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 b)
	Somente a sentença III está correta.
	 c)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença I está correta.
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	9.
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica um ato criminoso para salvaguardar de perigo atual, direito próprio ou de terceiros, cujo sacrifício em face das circunstâncias não era razoável exigir-se. Por outras palavras, há o estado de necessidade quando alguém, para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro exposto a perigo atual, sacrifica outro bem jurídico. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A caracterização do estado de necessidade não pressupõe a existência de um direito próprio ou de terceiro a ser salvo ou defendido mediante o sacrifício de outrem.
(    ) A existência do estado de necessidade é a inevitabilidade do perigo, assim como também inevitável a lesão ao bem jurídico de terceiro, não sendo possível se esquivar ou fugir. No entanto, há que se estar atento para o fato de que o agente deve agir de forma a causar o menor estrago ou dano possível ao bem ou interesse de terceiro, sob pena de agindo em excesso, seja culposo ou doloso, não sendo possível admitir a excludente em tal circunstância.
(    ) Em determinada circunstância, não se pode exigir que o agente aceite a lesão ou sacrifique o bem jurídico ameaçado, entretanto, o bem jurídico defendido, deve ser maior ou, ao menos, igual ao bem jurídico violado. Não sendo assim, o agente não incidirá nessa excludente de ilicitude, mas poderá, conforme caso concreto, excluir a sua culpabilidade, conforme cuidadosa análise do caso concreto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - F.
	 b)
	F - V - V.
	 c)
	V - F - V.
	 d)
	V - V - F.
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	10.
	Direito Administrativo é o ramo do direito público que disciplina a função administrativa, bem como pessoas e órgãos que a exercem. Sobre esse tema, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A tutela penal da Administração Pública (Título XI da Parte Especial do CP), os efeitos extrapenais da condenação, dentre os quais há a perda do cargo, função ou mandato eletivo (art. 92, I, do CP) e ainda, a pena restritiva de direitos, como a proibição de atividade, cargo ou função pública, bem como mandato eletivo (art. 47, II, do CP).
(    ) O Direito Administrativo também prevê sanções, porém de caráter disciplinar, relacionadas à prática de atos ilícitos na esfera da administração pública.
(    ) A responsabilidade penal e a administrativa não são independentes, uma vez que a condenação penal sempre gera efeitos na esfera administrativa, como perda de cargo ou função.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V.
	 b)
	F - V - V.
	 c)
	F - V - F.
	 d)
	V - V - F.
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