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Avaliação final objetiva Direito Penal I

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24/09/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/5
Acadêmico: Valdiris Carlos Tavares Junior (1742750)
Disciplina: Direito Penal I (DIR08)
Avaliação: Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:649749) ( peso.:3,00)
Prova: 22845624
Nota da Prova: 10,00
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. O Direito Penal apenas pode dirigir seus comandos ou normas legais ao ser humano, pois tão somente o homem é
capaz de executar ações dirigidas para um fim de maneira consciente. Nesse sentido, assinale a alternativa
CORRETA:
 a) Sujeito passivo da conduta típica é a pessoa humana que pratica o fato tipificado na lei penal, isolada ou
conjuntamente com outros autores (coautoria).
 b) Sujeito passivo é a pessoa definida da norma penal como possível autora do ilícito penal que, via de regra, é a
pessoa física, o sujeito que realiza a ação ou omissão típica, nos delitos culposos ou dolosos, aquele que
pratica ação ou omissão prevista no tipo legal.
 c) Sujeito passivo do crime - o ofendido ou vítima - é o titular direito do bem jurídico tutelado - protegido - pela
norma penal.
 d) Há delitos, como os crimes omissivos próprios e impróprios, em que o sujeito passivo deverá ser qualificado,
ocupar determinada condição ou qualidade, para caracterizar-se como sujeito ativo.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez
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2. Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O
antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a
ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa
CORRETA:
 a) A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma
vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como
antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a
antijuridicidade objetiva.
 b) A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma
e está contida na conduta típica.
 c) Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a
conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os
efeitos na realidade.
 d) A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os
valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade
e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
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3. A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para os juristas diante do caso
concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou não de um fato criminoso. Sobre os conceitos de
crime, analise as afirmativas a seguir:
I- Fato Típico é a conduta humana que se "molda" perfeitamente aos elementos previstos na lei penal. Portanto, a
característica de um crime é ser um fato típico. Ação ou omissão descrita na lei penal. 
II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de modo a verificar, com
absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a conduta e o tipo penal existente.
III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas. É o indicador técnico
operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do ordenamento jurídico.
IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime é uma ação ou omissão
humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os conceitos se complementam. O crime considerado tão
somente como ação ou omissão (conduta) proibida por lei, sob a qual incide uma sanção (conceito formal) é
insuficiente, uma vez que restaria em aberto o elemento valorativo.
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
 b) Somente a afirmativa I está correta.
 c) As afirmativas I e III estão corretas.
 d) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
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4. Considera-se em estado de necessidade quem pratica um ato criminoso para salvaguardar de perigo atual, direito
próprio ou de terceiros, cujo sacrifício em face das circunstâncias não era razoável exigir-se. Por outras palavras,
há o estado de necessidade quando alguém, para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro exposto a perigo
atual, sacrifica outro bem jurídico. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A caracterização do estado de necessidade não pressupõe a existência de um direito próprio ou de terceiro a
ser salvo ou defendido mediante o sacrifício de outrem.
( ) A existência do estado de necessidade é a inevitabilidade do perigo, assim como também inevitável a lesão ao
bem jurídico de terceiro, não sendo possível se esquivar ou fugir. No entanto, há que se estar atento para o fato de
que o agente deve agir de forma a causar o menor estrago ou dano possível ao bem ou interesse de terceiro, sob
pena de agindo em excesso, seja culposo ou doloso, não sendo possível admitir a excludente em tal circunstância.
( ) Em determinada circunstância, não se pode exigir que o agente aceite a lesão ou sacrifique o bem jurídico
ameaçado, entretanto, o bem jurídico defendido, deve ser maior ou, ao menos, igual ao bem jurídico violado. Não
sendo assim, o agente não incidirá nessa excludente de ilicitude, mas poderá, conforme caso concreto, excluir a
sua culpabilidade, conforme cuidadosa análise do caso concreto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) F - V - V.
 b) V - F - V.
 c) F - F - F.
 d) V - V - F.
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5. O erro acidental refere-se às circunstâncias secundárias de um crime, ou seja, acontece quando uma falsa noção
de realidade age sobre questões irrelevantes da figura típica, condicionando o agente a responder por crime.
Sobre erro acidental, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Erro sobre o objeto: o agente supõe estar praticando a conduta contra o objeto material que deseja, mas por
erro acaba atingindo outro.
( ) Erro "in persona": ocorre quando o agente quer atingir determinado bem jurídico, mas acaba por atingir outro
diferente do pretendido. 
( ) Erro na execução ou "aberratio ictus" (desvio no golpe ou erro no golpe): ocorre quando o agente por
execução imperfeita acaba atingindo um terceiro que, em regra, não fazia parte do seu "animus".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - V - F.
 b) F - V - V.
 c) V - F - V.
 d) F - V - F.
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6. Direito Administrativo é o ramo do direito público que disciplina a função administrativa, bem como pessoas e
órgãos que a exercem. Sobre esse tema, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A tutelapenal da Administração Pública (Título XI da Parte Especial do CP), os efeitos extrapenais da
condenação, dentre os quais há a perda do cargo, função ou mandato eletivo (art. 92, I, do CP) e ainda, a pena
restritiva de direitos, como a proibição de atividade, cargo ou função pública, bem como mandato eletivo (art. 47, II,
do CP).
( ) O Direito Administrativo também prevê sanções, porém de caráter disciplinar, relacionadas à prática de atos
ilícitos na esfera da administração pública.
( ) A responsabilidade penal e a administrativa não são independentes, uma vez que a condenação penal sempre
gera efeitos na esfera administrativa, como perda de cargo ou função.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - V - F.
 b) F - V - F.
 c) V - F - V.
 d) F - V - V.
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7. As normas penais, enquanto instrumentos jurídicos de garantia social em circunstâncias especialíssimas, permitem
ao homem voltar seu comportamento contra os bens, necessidades e valores humanos, que, em situações
normais, deveria proteger. A afronta ao justo, em situações comuns consideradas injustas, pode ser
excepcionalmente admitida por normas denominadas permissivas chamadas de causas de exclusão de ilicitude.
Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo social, uma vez que, ao
longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as diversas formas de proteção de direitos, estabelecendo
as excludentes de ilicitude.
II- Historicamente, a legítima defesa é a excludente de ilicitude mais antiga que se conhece, reconhecida em todos
os tempos e por todos os povos e, segundo sua concepção, é justo impedir pela força a violação injusta e iminente
de um interesse tutelado.
III- A expressão "estrito cumprimento do dever legal", por si só, não basta para justificar que tal conduta não é
ilícita, ainda que se constitua típica.
IV- O exercício regular de um direito, como excludente da ilicitude, também quer evitar a antinomia nas relações
jurídicas, posto que, se a conduta do autor decorre do exercício regular de um direito, ainda que ela seja típica, não
poderá ser considerada antijurídica, já que está de acordo com o direito.
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) Somente a afirmativa I está correta.
 b) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
 c) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
 d) As afirmativas I e III estão corretas.
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8. A Constituição em um Estado Democrático de Direito se de um lado consagra direitos fundamentais e estabelece
limites ao poder político, instituindo princípios básicos de proteção do indivíduo perante o Estado, por outro fixa
diretrizes, com a finalidade de promover valores e ações de cunho social. Com base no exposto, analise as
sentenças a seguir:
I- A Dogmática Penal não possui uma função relevante no Estado Democrático de Direito, pois não contribui na
garantia de proteção dos direitos fundamentais do cidadão frente ao poder arbitrário do Estado.
II- Os direitos fundamentais constituem, neste sentido, o núcleo central de legitimação e limite de ação do Estado,
que deve obedecer aos princípios políticos e jurídicos da ordem democrática.
III- O Direito Penal contemporâneo deve ser assentado, portanto, em princípios fundamentais, próprios do Estado
Democrático de Direito, e tem como base o expresso na Magna Carta.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: REALE JÚNIOR, Miguel. Constituição e Direito Penal: vinte anos de desarmonia. Revista de Informação
Legislativa, Brasília, v. 179, n. 45, p. 333-342, jul. 2008.
 a) Somente a sentença III está correta.
 b) Somente a sentença I está correta.
 c) As sentenças I e II estão corretas.
 d) As sentenças II e III estão corretas.
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9. Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é
desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer
adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência
do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
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 a) A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica.
Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei
descreve.
 b) A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem
antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
 c) Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com
mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o
ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um
bem jurídico tutelado (ilicitude material).
 d) A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor
objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
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10. As normas penais, além de criarem o direito de punir do Estado, conferem direitos para o próprio cidadão, uma vez
que também possuem a função de limitar o próprio jus puniendi, garantindo ao cidadão, dentre outros direitos, o de
não ser punido por fatos não definidos em lei, evitando a arbitrariedade do Estado. Com base no exposto, assinale
a alternativa CORRETA: 
FONTE: SALIM, Alexandre; AZEVEDO, Marcelo André de. DIREITO PENAL: Parte Geral. 9. ed. São Paulo: Jus
Podium, 2019.
 a) O Direito Penal objetivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas (regras e princípios) que
descrevem os crimes (infrações penais) e impõem como consequência sanções (penas ou medidas de
segurança).
 b) O Direito Penal objetivo pode ser definido como o Direito Penal é autoexecutivo, ou seja, é um direito de coação
indireta cuja concretização não depende do devido processo legal.
 c) O Direito Penal objetivo pode ser definido como surge com a criação da norma penal e é a prerrogativa do
Estado de poder exigir de todos os destinatários que se abstenham de praticar a ação ou omissão definida no
preceito legal.
 d) O Direito Penal objetivo pode ser definido como é o direito de punir - jus puniendi - exercido exclusivamente
pelo Estado, coibindo-se, assim, a vingança privada. Trata-se do ius imperium, poder de império do Estado.
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Prova finalizada com 10 acertos e 0 questões erradas.

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