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Metodologia da Pesquisa WEBCONFERÊNCIA IV Andressa Ribeiro Evolução da ciência • Michael Faraday (século XIX): Dedicado aos estudos sobre física e química, ele fez grandes descobertas no campo da eletricidade e do magnetismo. • Thomas Edison inventou, em 1879, a lâmpada incandescente, que ainda hoje usamos em casa. • Sociologia, a psicologia, a antropologia e a linguística. Charles Darwin publicou seus trabalhos sobre evolução e seleção natural. • Século XX- navegações espaciais, transplantes e genética. Revolução industrial e revolução científica • Copérnico, Galileu, Bacon e Descartes – revolução científica, criaram o método experimental, tornando a ciência mais metódica e racional. • A Revolução Industrial, Inglaterra, no século XVIII, mudando as técnicas de produção. • Foi resultado de um conjunto de inovações tecnológicas: por um lado, foram criadas máquinas movidas a vapor, a carvão e a petróleo, que minimizavam a necessidade da força humana; por outro lado, foram desenvolvidos métodos de produção mais eficientes, como a divisão das tarefas entre vários trabalhadores. • Invenção das máquinas que permitiram encurtar drasticamente o tempo de produção das mercadorias. Qual tipo de conhecimento você tem? • Senso comum ao conhecimento que construímos no dia a dia com a ajuda da intuição e do bom senso. Esse tipo de conhecimento resulta de nossa tentativa de resolver problemas do cotidiano e satisfazer nossas necessidades, como você verá mais adiante nesta unidade. • A ciência é construída por um raciocínio metódico, capaz de descobrir, com ajuda de técnicas, a relação entre fenômenos e produzir conclusões que possam ser generalizadas. • Pensar é uma atividade espontânea, natural, que fazemos o tempo todo. Já o raciocínio não vem de graça: ele exige esforço e concentração. • A indução é uma forma de raciocínio que tira conclusões generalizadas com base em premissas particulares. • O corpus da pesquisa, ou seja, o conjunto de fatos, objetos ou pessoas que serão investigados. Se o corpus for composto de pessoas, por exemplo, precisamos definir também seu perfil, o que inclui faixa etária, nacionalidade, gênero, entre outras coisas. • A verdade científica é construída com base em evidências, ou seja, manifestações claras que nos mostram a essência daquilo que estudamos. • Nem sempre é possível encontrar evidências suficientes nos estudos que fazemos. • Às vezes, temos que nos contentar com a ignorância, a dúvida ou a opinião. • • Permanecemos na ignorância quando não encontramos nenhuma pista sobre determinado objeto ou fenômeno. • De acordo com Cervo, Bervian e da Silva (2007, p. 10), a ignorância pode ser de Vencível, invencível, culpável, desculpável. Metodologia em uma pesquisa científica • A metodologia serve para explicar tudo que foi feito durante um estudo e tem como objetivo da metodologia é descrever o método, os participantes, o tipo de pesquisa e os instrumentos utilizados (como entrevistas e questionários), entre outras coisas. • Quando começamos uma pesquisa, precisamos decidir que metodologia seguir para conhecer nosso objeto de estudo. Metodologia em uma pesquisa científica • A palavra método vem do grego methodos, que pode ser traduzido para o português como caminho. O sentido original de método é um bom ponto de partida para quem quer entender sua função. • Nenhuma metodologia é melhor que a outra. Na verdade, uma metodologia pode ser mais apropriada para estudar determinado tema do que outra Método O método não é um modelo, fórmula ou receita que, uma vez aplicada, colhe, sem margem de erro, os resultados previstos ou desejados. É apenas um conjunto ordenado de procedimentos que se mostrou eficiente, ao longo da história, na busca do saber. O método científico é, pois, um instrumento de trabalho. O resultado depende de seu usuário. Método • Galileu - Método de indução experimental; • René Descartes - Método dedutivo - Regra da evidência, Regra da análise, Regra da síntese e Regra da enumeração; • Bacon, Hobbes, Locke e Hume- Método Indutivo - Ele parte do pressuposto de que o conhecimento deve ser construído com base na experiência, sem levar em conta princípios preexistentes. • Método dialético. • Método fenomenológico. • Método hipotético-dedutivo. Método científico de Bacon • Experimentação – fazer experimentos, registrando tudo que for observado; • Formulação de hipóteses – depois de analisar o resultado dos experimentos, formular hipóteses que expliquem a relação de causa e efeito entre os fatos observados; • Repetição – fazer os experimentos de novo para colher mais dados; • Teste das hipóteses – com base nos resultados da repetição dos experimentos, ver se as hipóteses inicialmente formuladas foram ou não confirmadas; • Formulação de leis ou generalizações – utilizar os resultados dos experimentos para formular leis ou generalizações; Roesch (1996, apud DIEHL e TATIM, 2006) divide as pesquisas em cinco tipos: • Pesquisa aplicada. • Avaliação de resultados. • Proposição de planos. • Pesquisa-diagnóstico. • Avaliação formativa. • pesquisa qualitativa • Os dados são levantados e analisados ao mesmo tempo. • Os estudos são descritivos, voltados para a compreensão do objeto. • A influência do pesquisador sobre a pesquisa não é evitada; muito pelo contrário, é considerada fundamental. • O pesquisador fica à vontade para desenhar o estudo da forma que julgar mais adequada. Métodos e tipos de pesquisa • Segundo as bases lógicas da investigação. • Método dedutivo; Método indutivo; Método hipotético-dedutivo; Método dialético; Método fenomenológico. • Segundo a abordagem do problema. • Pesquisa quantitativa; Pesquisa qualitativa • Segundo o objetivo geral. • Pesquisa exploratória pesquisa descritiva • Segundo o propósito da pesquisa. • Pesquisa aplicada Avaliação de resultados Avaliação formativa Proposição de planos Pesquisa- diagnóstico • Segundo o procedimento técnico. • Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental; Pesquisa ex-post-facto; Pesquisa de levantamento; Estudo de caso; Pesquisa-ação; Pesquisa participante. Metodologia • O papel - tipo A4 (21,0 × 29,7 centímetros); • Não devemos numerar a capa nem as folhas de rosto, de aprovação, de dedicatória e de agradecimentos. Em trabalhos com prefácio ou epígrafe, essas páginas recebem numeração em algarismos romanos. • O número aparece no canto superior ou inferior da página, no centro ou à direita. Você só não deve colocá-lo do lado esquerdo. Comece a contar as páginas a partir da folha de rosto. • A estrutura de um texto inclui os capítulos, as seções, as subseções, e por aí vai. Já o conteúdo envolve as informações, os conceitos e as teorias contidas nessa estrutura. • Numerar capítulos e seções é uma forma de dividir uma obra em pequenas partes, de acordo com as ideias apresentadas em cada uma delas. A numeração também serve para criar uma hierarquia dos conteúdos, classificando-os em primários, secundários, e assim por diante. Linguagem do trabalho científico • Impessoalidade; • Objetividade; • Modéstia; • Cortesia; • Clareza. A pesquisa • Delimitar é estabelecer os limites do tema, ou seja, dizer até onde vai o foco do estudo. • Estabelecer os objetivos do estudo é um passo importante, pois define o tipo de problema que vamos abordar e o material que vamos coletar durante a pesquisa. • Os objetivos podem ser divididos em dois grupos: Objetivos gerais e Objetivos específicos. • Expressamos o problema na forma de uma pergunta – um questionamento que reflita uma dúvida ou uma curiosidade do pesquisador. • A hipótese é um ingrediente indispensável à pesquisa científica. Ela é fruto das observações e do conhecimento do cientista sobre o tema em questão. Dizemos que a hipótese é uma teoria provisória, uma tentativa de explicar um fenômeno. Citações “São informações extraídas de outras fontes que colocamos em nosso trabalho para fortalecer a argumentação. Às vezes, escolhemos as queconfirmam as ideias que defendemos; em outros casos, inserimos opiniões diferentes da nossa para mostrar o que outros dizem sobre o assunto. Seja como for, o importante é lembrar que você deve sempre indicar com precisão de onde foi retirada”. • Toda citação deve estar nas referências!!!
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