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E.E.F. MATEUS SOBRINHO Professora : Joselúcia Fernandes 8º Ano LABORATÓRIO COGNITIVO D 06 D06 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato O leitor deve ser capaz de perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre ele. Essa diferença pode ser ou bem marcada no texto ou exigir do leitor que ele perceba essa diferença integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que tornaria a tarefa mais difícil. FATO O fato é algo que é de conhecimento de todos. Sendo um fato ele pode ser provado através de documento, ou de outras formas de registro. O fato é aquilo que realmente aconteceu e pode ser comprovado. Fato é algo que realmente aconteceu, uma verdade absoluta. É o que achamos, sem ter certeza se é verdadeiro ou não. É uma maneira de ver um fato É uma interpretação do fato, ou seja, uma modo particular de olhar o fato. Esta opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores socioculturais. Opinião Fato x Opinião Fato ➢ Acontecimento: algo que ocorre com certeza. Algo cuja existência independe de quem escreve. Opinião Maneira pessoal de ver o fato. A depreensão de conceitos e valores a partir de algo pré-existente, que é o fato. Julgamento do fato, ideia ou posição sobre algo ou alguém. Sobre um mesmo fato pode haver várias opiniões FATO Real Verdadeiro Concreto Podemos provar Coletivo Inquestionável Conhecimento de todos Acontecimento Verbos de ação Concreto OPINIÃO Abstrato Individual Questionável Não podemos comprovar Maneira pessoal Posiçãodo autor Ponto de vista Fictício Juízo de valor FATO x OPINIÃO Meu irmão chegou em casa com um embrulhão. Todo mundo correu minha irmã falou. FATO FATO Ninguém me deu bola. FATO Que sapato alinhado, tá com jeito de ser meu número. OPINIÃO Eu fico boba de ver com tia Brunilda compra tanta roupa. OPINIÃO Ih, que colar bacana! Vai combinar com o meu suéter. OPINIÃO Leia o texto abaixo. O monstro Pé de Galinha Essa menina, às vezes era obediente, às vezes malcriada, mas acho que no fundo ela tinha um bom coração. Era muito mimada e às vezes só fazia o que queria fazer e pronto... Hoje, ela vai descobrir duas coisas muito importantes, quando sair da escola. [...] FILHO, Albero. O Monstro de Pé de Galinha. In: Contos infantis ilustrados. Na opinião do autor, a menina: A) às vezes era mal criada. B) às vezes era obediente. C) fazia o que bem queria fazer. D) no fundo tinha um bom coração. - Leia o texto abaixo. O monstro Pé de Galinha Essa menina, às vezes era obediente, às vezes malcriada, mas acho que no fundo ela tinha um bom coração. Era muito mimada e às vezes só fazia o que queria fazer e pronto... Hoje, ela vai descobrir duas coisas muito importantes, quando sair da escola. [...] FILHO, Albero. O Monstro de Pé de Galinha. In:Contos infantis ilustrados. Na opinião do autor, a menina: A) às vezes era mal criada. B) às vezes era obediente. C) fazia o que bem queria fazer. D) no fundo tinha um bom coração. Leia o texto abaixo. CAPA A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias) Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é: A) Consenso. B) Importante. C) Inspiradora. D) Seguramente. Leia o texto abaixo. CAPA A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias) Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é: A) Consenso. B) Importante. C) Inspiradora. D) Seguramente. O que são narrativas? Ao falarmos em narração, logo nos remete à ideia do ato de contar histórias, sejam estas verídicas ou fictícias. E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se refere aos seus elementos constitutivos. Dentre eles destacam-se: Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens. Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário. O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um. Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo. Personagens Protagonistas Atos heroicos Principais Antagonistas Principais Caráter de oposição Secundários Se é narrativa, tem narrador! Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades: Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa. Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa. Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre. Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo, que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor. E o desfecho? Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador. Conversa fiada Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num lago. Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando no mesmo lago. Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe do velho era muito novo! O velho disse para o menino: – Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe resta. O menino respondeu: – E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um pouco! O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no lago. Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes e matam o tempo jogando conversa fora. O fato responsável pelo desenrolar da história é a)o encontro e a pescaria do menino com o velho no lago. b)o peixe do velho ser muito velho. c)o peixe do menino ser novoe pequeno. d)o retorno dos peixes ao lago. O fato responsável pelo desenrolar da história é a)o encontro e a pescaria do menino com o velho no lago. b)o peixe do velho ser muito velho. c)o peixe do menino ser novo e pequeno. d)o retorno dos peixes ao lago. A beleza total A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves. O conflito central do enredo é desencadeado a)pela extrema beleza da personagem. b)pelos espelhos que se espatifavam. c)pelos motoristas que paravam o trânsito. d)pelo suicídio do mordomo. O conflito central do enredo é desencadeado a)pela extrema beleza da personagem. b)pelos espelhos que se espatifavam. c)pelos motoristas que paravam o trânsito. d)pelo suicídio do mordomo. A outra noite Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim: — O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima? Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra − pura, perfeita e linda. — Mas, que coisa... Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. — Ora, sim senhor... E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei. O fato que desencadeou a história foi a) a viagem a São Paulo. b) o mau tempo em São Paulo. c) o agradecimento do taxista. d) a conversa ouvida pelo taxista. O fato que desencadeou a história foi a) a viagem a São Paulo. b) o mau tempo em São Paulo. c) o agradecimento do taxista. d) a conversa ouvida pelo taxista. A função da arte Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: – Me ajuda a olhar! O menino ficou tremendo, gaguejando porque a)a viagem foi longa. b)as dunas eram muito altas. c)o mar era imenso e belo. d)o pai não o ajudou a ver o mar. O menino ficou tremendo, gaguejando porque a)a viagem foi longa. b)as dunas eram muito altas. c)o mar era imenso e belo. d)o pai não o ajudou a ver o mar. Realizem a leitura dos dois textos abaixo, em seguida, deverão verificar o que há de comum nos textos e o que há de diferente TEXTO 1 POR QUE SOU CONTRA O UBER? Marcelo Freitas Primeiramente porquê não te oferece segurança. O Uber é um aplicativo criado por um americano chamado travis kalanick que não se importa com nada além do seu bolso, transferindo todo o risco do negócio para o escravocrata motorista contraventor (Art. 47 e 43 da LCP). Hoje em dia ele vive em Singapura, tem três holdings no Panamá e após vários processos nos EUA com condenações por violar leis trabalhistas na ordem 300 milhões de dólares, duas condenações uma na ordem 22 milhões de dólares por não checar os antecedentes criminais dos seus motoristas e outra de 12 milhões de dólares por vender os dados dos usuários e partners para outras empresas e em decorrência mudou a sede para Amsterdam. Também nos EUA três Estados Linoia, Kansas e Ohaio por meio de referendo a própria população por bem decidiu proibir. Foram 6000 casos de crimes sexuais entre os anos de 2013/2015(Fonte olhar digital e etc.) e 4.754 reclamações de toda a sorte no site reclame aqui só em 2015 com aproximadamente 20.000 carros, já as concorrentes 99 e easy táxis com 250.000 taxis tiveram juntas aproximadamente 1500 reclamações. Quanto as leis brasileiras o Uber fera as normas [...] Disponível em: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/posts/678762402272749/. Acess TEXTO 2 O UBER E AS MUDANÇAS (NECESSÁRIAS) NA SOCIEDADE Victório Galli Nos últimos meses tenho acompanhado diversas notícias divulgadas pela imprensa envolvendo discussões sobre o tema. Há, na classe política, quem defenda, equivocadamente, a proibição do UBER. No Brasil, um cidadão não pode ser impedido de exercer um trabalho honesto e lícito. Logo pensei, só ocorre isso no Brasil: um país onde não se pode trabalhar e inovar. Estou tratando sobre este tema desde fevereiro do ano corrente. E, tenho estudado para tratar o assunto com justiça. Uma das conclusões é pela liberação do serviço. O lucro sadio proveniente da livre iniciativa é desejável e defendido na Constituição do Brasil desde o seu artigo 170 até o 192. Além disso, temos nas Escrituras Sagradas em vários trechos do Velho e do Novo Testamento a defesa do trabalho e da livre iniciativa. Cito como exemplos: 2 Tessalonicenses 3:1-18, em Provérbios 22:29, dentre tantos. Este é o momento de aceitar o novo, ainda que cause estranheza em alguns. Disponível em: https://www.sonoticias.com.br/opiniao/o-uber-e-as-mudancas-necessarias-na-sociedade/. Acesso em: 23 de julho de 2019. ATIVIDADE 1 Após a leitura dos dois textos, respondam oralmente aos seguintes questionamentos: - Os textos apresentam a mesma opinião? - Qual opinião é defendida no texto I? - Qual opinião é defendida no texto II? - Qual o fato que é presente em ambos textos? PARABÉNS A TODOS!
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