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10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/33
introdução
Introdução
O conhecimento científico fundamentado em teóricos e pensadores das áreas de atuação do design gráfico,
como o design editorial, norteia os designers acerca das conceituações, historiografia, métodos, ferramentas
e processos, além de direcionar o trabalho prático do dia a dia de forma consistente, objetiva e funcional.
DESIGNDESIGN
EDITORIALEDITORIAL
Esp. Aliteia Franciane Bigl ieri
IN IC IAR
10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/33
Aliar o conhecimento teórico ao conhecimento prático é uma associação de valores, concepções e
metodologia necessárias para a formação do designer gráfico.
Assim, nesta unidade, exemplificaremos a teoria, aplicando-a por meio de exercícios e propostas de projeto,
que ajudam a absorver melhor o conteúdo e transformá-lo em experiência.
10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/33
Iniciamos este conteúdo destacando que os três principais projetos editoriais que iremos abordar são:
Livro.
Revista.
Livro digital.
A proposta será absorver o conhecimento teórico e transformá-lo em um projeto prático, iniciando pela
construção de um livro.
Nesse contexto, o livro é uma das opções mais requisitadas do projeto editorial desde os tempos remotos, e,
com base na historiografia, percebemos a grande evolução que aconteceu ao longo dos anos.
Sabemos que, basicamente, o livro deve possuir uma parte interna e uma externa física e material, além de
uma parte que é subdividida e chamada de pré-textual, textual, pós-textual e extratextual, que é referente à
disposição e importância dos textos e imagens, ou seja, o conteúdo intelectual do livro.
A parte externa compreende: capa, quarta capa, lombada, orelhas 1 e 2, além de acessórios extras, como a
cinta, por exemplo.
E a parte interna compreende as folhas de guarda, que fazem o acabamento interno e o miolo, que recebe o
texto e as imagens.
Os elementos de texto se organizam dentro do miolo do livro, de acordo com o projeto gráfico, criado pelo
designer editorial. Esse profissional precisa compor uma estrutura para o livro por meio de grids, margens,
sangrias, com o objetivo de alocar cada parte escrita pelo autor, dando, assim, destaque para partes
importantes e possibilitando o conforto visual que alimenta o ritmo da leitura pelo consumidor. Isso é crucial
para o sucesso de vendas, pois, quando pegamos um livro impresso nas mãos e não conseguimos ser atraídos
visualmente, seja pela tipografia incorreta, seja pela mancha gráfica pesada, perdemos o interesse na leitura.
Isso quer dizer que a tipografia e o tamanho dela, assim como a cor, a composição, a grade que e como divide
 o texto em colunas devem ser harmonicamente arranjados, criando uma conexão interna entre os
elementos.
Orientação de Projeto IOrientação de Projeto I
10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/33
Não é a toa que livros infantis possuem muitas imagens, ilustrações junto ao texto, pois, além das crianças
terem a percepção em desenvolvimento, possuem pouco poder de concentração. Dessa forma, não basta o
livro ter um grid funcional apenas, mas a associação do grid com a fonte e com a posição das imagens
contribuem para fixar o olhar da criança.
Perceba que diversos livros infantis são sempre muito cheios de cores, as quais, geralmente, são as mais
puras e vibrantes da paleta cromática. A tipografia também tem um tamanho diferente e deve ser o menos
rebuscada possível, pois crianças em fase de alfabetização fazem a leitura por associação mental.
É importante acrescentar que temos um acabamento o mais resistente possível para livros com conteúdos
mais complexos. Lembrando que, para a escolha de todos esses elementos, deve se levar em consideração o
orçamento previsto no briefing.
Figura 4.1 - Livro infantil
Fonte: Pixabay / Pexels.
Figura 4.2 - Livros Infantis coloridos.
Fonte: Annie Spratt / Unsplash. 
10/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/33
Projeto Grá�ico e Editoração do Livro
Como sabemos que o design é uma área prática que envolve criatividade, nada melhor do que aplicar os
conhecimentos teóricos, por meio de um case. A proposta é criar um estudo de caso fictício que possa
agregar conhecimento prático com base na fundamentação teórica.
Vamos, portanto, traçar o passo a passo da criação de um projeto editorial de um livro, estabelecendo um
briefing fictício, e, com base nele, identificar a metodologia e definir o problema, assim como idealizar sua
concepção gráfica, portanto escolher os elementos editoriais do projeto,  a fim de criar um livro, conforme
aconteceria no dia a dia do profissional. A ideia é analisar possibilidades e discutir as escolhas ideais para
satisfazer aos desejos do cliente e às necessidades do projeto proposto nesse estudo de caso.
Vamos considerar, portanto, que o caso da criação desse livro seja conforme briefing inicial a seguir.
Cliente: “Sou escritora de obras literárias e educativas para crianças e preciso da criação de uma capa e
projeto gráfico novos para o livro que irei relançar. A primeira edição foi uma produção independente. Desejo
um material que chame a atenção e atraia os olhares de educadores principalmente. O conteúdo possui texto
e imagens ilustradas através de contos”.
Esse é um bom exemplo de como o cliente chega com um problema até um designer ou uma editora.
Chamamos essa primeira apresentação de brie�ng preliminar ou inicial.
Nesse momento, cabe ao designer elaborar um briefing mais minucioso para coletar os dados mais
importantes e relevantes para a criação do projeto do livro. Essa fase é conhecida como fase analítica, pois
ela abrange a compilação de dados, a ordenação das informações, a avaliação do problema apresentado, a
definição dos condicionantes para o projeto e a estruturação da ideia.
Sendo assim: quais informações o designer deve coletar nesse briefing? Um briefing completo é composto
pelas informações editoriais, as técnicas, as comerciais e de marketing. Dessa forma, começamos pela ficha
editorial, imaginando as seguintes respostas.
( )
saiba mais
Saiba mais
#Saiba mais#
A dissertação da autora Elizabeth Romani para a conclusão do
mestrado em Arquitetura e Urbanismo da USP relata uma
fundamentação teórica voltada para o assunto dos livros objetos
infantis, que tanto têm movimentado o mercado editorial. Além
de citar teóricos consistentes da área, ela apresenta alguns
estudos de caso interessantes. Para saber mais sobre o conteúdo,
leia a dissertação Design do livro objeto infantil, de Elizabeth
Romani.
ACESSAR
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-11012012-115004/pt-br.php
10/09/2020 Ead.br
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Ficha editorial (caso �ictício)
Ficha editorial (caso �ctício)
1. Qual a área/assunto do projeto?:R.: Contos infantis educativos sob a ótica da jornada do herói.
2. Qual o tipo de publicação?: R.: Livro.
3. Qual será o título do livro?: R.: As aventuras do pato Lilu.
4. Quais são o(s) autor(es): R.: Elizabeth Goes.
5. Tem organizadores?: R.: Não.
6. Qual o subtítulo (texto explicativo editorial)?: R.: Contos infantis.
7. Qual a chamada ou slogan (texto informativo de caráter comercial)?: R.: Educação através de
diversão literária.
8. Possui citações, destaques?: R.: O destaque são para as imagens ilustradas e as fases da jornada
do herói realizadas pelo pato Lilu nas suas aventuras.
9. Ou outros elementos (logotipos, selos…)?: R.: O logotipo da ilustradora.
Assim, os questionamentos apresentados seriam as informações editoriais do livro solicitado pela cliente.
Com esse documento, podemoscompilar as principais informações textuais sobre o livro, além de identificar
o estilo da literatura e a importância da ilustração no conteúdo literário.
Um dado significativo também é a proposta do conteúdo, que, nesse caso, é a jornada do herói e uma técnica
que conta os 12 passos de uma história em que o personagem principal enfrenta no contexto . O designer
precisa, então, fazer uma pesquisa como metodologia para identificar o que a jornada do herói significa e
quais as características dessas 12 fases.
O designer irá perceber características distintas em cada fase da jornada do herói e se tornará capaz de usar
a criatividade para destacar o texto e as imagens do projeto.
Sabemos que é um livro infantil, mas pelo briefing preliminar podemos perceber que o alvo comercial são
educadores pedagógicos. Essa informação fica evidenciada com a ficha comercial e a de marketing. Vejamos
a seguir um exemplo:
Figura  4.3 - 12 etapas da jornada do herói
Fonte: Elaborada pela autora.
10/09/2020 Ead.br
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Ficha comercial (caso �ctício)
Público-alvo: Sexo/gênero, faixa etária (intervalo de no máximo 6 anos), escolaridade, classe social, hobbies,
hábitos, necessidades específicas.
R.: Leitor: formado pelo sexo masculino e feminino, em idade de alfabetização, por causa das imagens e
podendo ser estendido a idades pós alfabetização, em razão do texto. Entretanto, o público-alvo para venda
é adulto, principalmente o educador pedagógico, para uso em escolas.
Ficha de marketing (caso �ctício)
Posicionamento/estratégia da editora: Qual posicionamento a editora quer atingir no mercado editorial
para auxiliar as vendas e direcionar o olhar do público-alvo?
R.: Desenvolver um livro resistente, com custo-benefício interessante, pois a proposta é vender diversos
exemplares para um mesmo cliente
Expectativas da editora: Qual orientação da editora a respeito do projeto a ser criado, para que o designer
compreenda o desejo da editora ou do autor sobre a capa e projeto gráfico?
R.: Criar um projeto resistente e dividido em coleções de acordo com as etapas da jornada do herói.
Anexos: Quais os textos, imagens, gráficos, tabelas etc?
OBS.: É passado ao designer um compilado de informações digitais para a produção material.
Figura 4.4 - Crianças estudando
Fonte: klimkin / Pixabay.
10/09/2020 Ead.br
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Com base nessas fichas, o designer pode verificar que, apesar de ser um livro infantil, deve ter uma estratégia
de design que atinja, na verdade, o consumidor direto, que são os educadores pedagógicos, com interesse em
ampliar os livros de sua escola.
Para completar o briefing, falta apenas a ficha técnica, que pode ser solicitada pelo próprio autor ou ainda
recomendada pela designer gráfico. A ficha técnica baseia-se nas seguintes informações:
Ficha técnica
1. Qual o tamanho do livro (A x L (mm))?
2. Como será a encadernação?
3. Qual o número de páginas previsto?
4. Qual tipo de impressão em cores (4x4, 4x0, 4x1, 1x1, 2x0 etc.)?
Vamos imaginar nessa proposta de caso fictício que o cliente deixou essas especificações para serem
recomendadas pelo designer editorial. Assim, podemos analisar as possibilidades de elementos do projeto
editorial para definir a melhor utilização deles.
A primeira pergunta da ficha técnica é sobre o formato do livro.
1. Qual o tamanho do livro (A x L (mm))? Para escolher o melhor formato, devemos considerar que, nesse
caso, o livro é do tipo ilustrado, porque contém imagens e textos no seu conteúdo. Os livros ilustrados
precisam de espaço para associar o texto à imagem no tempo certo da história. O melhor formato para esse
tipo de projeto e o tamanho 21 x 21 cm.
Figura 4.5 - Livros infantis
Fonte: Efraimstochter / Pixabay.
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2. Como será a encadernação? Deve-se considerar a vida útil do material. Sabemos que o leitor direto nesse
caso fictício são crianças com um atrativo mencionado. Isso significa que será um livro de grande manuseio e
utilização diária, por isso precisa ser reforçado. Entretanto, como a cliente gostaria que fosse dividido em
volumes, somando 12 unidades referentes à jornada do herói, e o designer precisa levar em consideração o
orçamento de produção, a opção de utilização de capa dura não oferece um custo-benefício atraente, por
custar mais caro.
No momento da escolha da melhor encadernação, devemos estar atentos para a escolha do papel e também
considerar a pergunta a seguir.
3.  Qual o número de páginas previsto? Isso porque a escolha do papel e a sua gramatura indica a
durabilidade do material, o tipo de impressão que será escolhida e o volume das páginas, que deve ficar de
acordo com a quantidade de páginas do projeto prevista. O designer deve fazer uma previsão analisando a
quantidade de conteúdo e o formato escolhido, estimando um número de páginas.
Vamos imaginar que cada uma das 12 etapas da jornada do herói, referentes à quantidade de livros da
coleção, contenha no mínimo 10 páginas e no máximo 20 páginas cada. Nessa ocasião, podemos descartar
algumas encadernações, por exemplo a encadernação canoa, que consiste na utilização de folhas dobradas
ao meio e grampeadas. A encadernação com lombada quadrada, seja com costura, seja com tela, também é
desconsiderada pelo custo alto.
Uma boa sugestão é a escolha da capa flexível, e a encadernação tipo brochura, escolhendo para a capa um
papel tipo triplex em uma gramatura alta que proverá resistência considerável. Já o miolo pode ser produzido
em papel acetinado para impressão off set, em uma gramatura 180g, porque, como se trata de um livro
ilustrado, deve ser impresso em 4 cores.
4. Tipo de impressão em cores: 4x4, 4x0, 4x1, 1x1, 2x0 etc.
Figura 4.6 - Livro 21x21 cm
Fonte: Elaborada pela autora.
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As perguntas sobre uso de cinta, luvas, jaquetas e acabamentos gráficos para a capa do livro podem ser
respondidas durante a produção do layout. Deve-se lembrar de  que, financeiramente, são custos adicionais,
relativamente estéticos, para esse caso fictício analisado.
É importante sempre esclarecer que essa é uma projeção e, mesmo que não devesse sofrer alterações
durante o processo de criação e produção, pode acontecer de ser adaptado. Vale lembrar o quão o cliente é
vulnerável a mudanças e o quão o briefing pode ser flexível e dinâmico, portanto, ocasionalmente, pode
acontecer de o designer precisar ter jogo de cintura para driblar problemas que podem surgir.
Outros elementos que devem ser sabiamente escolhidos nesse caso são as cores e a diagramação, optando
pela escolha de grids e margens que acordem bem a união dos textos e das ilustrações. Nesse caso, também
seria interessante investir na pesquisa para conhecer melhor as características da persona, que, nesse
briefing, são os leitores diretos (infantil), mas também os consumidores diretos (educadores).
Por se tratar de um material que vai atender à demanda de crianças em fase de pré e pós-alfabetização, o
designer pode optar por cores puras, primárias e secundárias que são, psicologicamente, mais atrativas para
o público infantil.
Figura 4.7 - Livro tipo brochura
Fonte: jannoon028 / Freepik.
Figura 4.8 - Livro tipo brochura
Fonte: Counselling / Pixabay.
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A tipografia deve ter um tamanho, consideravelmente maior e melhor legibilidade, sendo uma boa opção as
fontes sem serifas.
praticarVamos Praticar
O design editorial não tem uma regra definida para a escolha dos elementos que darão forma e vida ao processo
criativo do designer, entretanto as regras que existemservem como uma orientação a respeito das etapas que a
criação do projeto gráfico e editorial devem seguir a fim de eliminar as chances de algo não funcionar. Dessa forma, no
dia a dia do profissional de design editorial, tudo o que envolve o processo de criação e desenvolvimento pode ser
considerado flexível e dinâmico. Ou seja, um mesmo briefing pode ganhar soluções diferentes, tão eficazes quanto as
escolhas de cada profissional . As possibilidades de resolução de um problema não são densas e estáticas, de forma
que, para resolver um problema de legibilidade, por exemplo o designer tem uma gama de fontes tipográficas que
podem ser escolhidas levando em consideração a orientação inicial.
A ideia desta atividade é propor uma experiência diferente da tratada no caso fictício do livro infantil. Você deverá
redigir um memorial descritivo elencando o que optar para a criação desse livro fictício. Proponhamos formato,
acabamento, papel, impressão e tudo mais que tiver em mente para solucionar o problema apresentado no briefing
fictício do livro infantil. Foque em resolver e sugerir os dados da ficha técnica considerando todas as outras
informações. Descreva, portanto, o que usaria para a criação desse material se fosse o designer escolhido para esse
trabalho. Lembre-se de que cada escolha de um elemento do projeto editorial tem uma fundamentação e utilidade,
justificando suas escolhas.
saiba mais
Saiba mais
Muitos autores têm buscado publicar seus livros de forma
independente sem passar pelo processo de uma editora. Mas,
afinal, quanto custa publicar um livro de forma independente? O
site Escreva seu Livro possui um artigo sobre esse assunto e
disponibiliza alguns vídeos super interessantes. A autora Laura
Bacellar detalha de forma prática o passo a passo para a
produção independente e estima valores de custo da publicação.
Vale a pena, também, assistir ao último vídeo do artigo: Como
publicar um livro independente.
Fonte: Bacellar (2016, on-line).
ACESSAR
https://www.escrevaseulivro.com.br/quanto-custa-publicar-um-livro/
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A informação tem sido repassada para os leitores através de materiais editoriais há muito tempo. O livro é a
forma mais convencional, entretanto existem as revistas, que ganham uma forma mais comercial e,
principalmente, mais complexa, pois a revista não tem tantas limitações quanto a formato, acabamentos,
disposição de grids, tipografia e outros elementos do projeto editorial.
As revistas são mais livres e possuem um apelo visual muito maior que contribui para sua disseminação no
mercado editorial, pois propiciam uma leitura mais rápida e dispersa, ou seja, o leitor não precisa iniciar a
leitura a partir do primeiro capítulo para compreender o contexto. A revista é um canal de comunicação e
informação, assim como o livro, mas com a vantagem de abordar assuntos variados e muitas vezes ser
designada a atingir públicos específicos.
Um exemplo são revistas para o público adolescente como a famosa revista Capricho, da Editora Abril, que
surgiu em 1952, e era a única publicação feminina da editora, até que, em 1985, depois de algumas
mudanças, tornou-se referência para o público adolescente.
Uma revista é diferenciada de um livro por três fatores:
Número de páginas: a revista não precisa limitar-se à quantidade de 48 páginas como um livro.
Assunto ou tema: a revista não precisa se restringir a um único assunto ou tema, pois pode
abordar assuntos totalmente diversos um do outro em sua edição.
Enfoque comercial: diferente do livro que aborda um tema, e geralmente se concentra na
produção intelectual de um autor, a revista tem essa liberdade de compilar diversos autores e
assuntos elegendo um projeto gráfico mais dinâmico e muito mais comercial, recorrendo a
estratégias de apelo visual muito maiores.
As edições posteriores de um livro seguem sempre o mesmo conteúdo intelectual inicial, enquanto que, a
cada nova edição de uma revista, seu conteúdo intelectual deve ser diferente. Seus capítulos são um
conteúdo único e diferentes um dos outros, além de serem mais curtos que os dos livros. Outro detalhe
importante é o uso das imagens e elementos do projeto gráfico em destaque.
As revistas estão presentes no cotidiano dos leitores não somente como veículo de informação e
entretenimento, mas também como um produto editorial de forte representatividade junto a
Orientação de Projeto IIOrientação de Projeto II
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diferentes públicos, abordando variados assuntos e, do ponto de vista de projeto, apresentando
múltiplas possibilidades de ação para os designers (PIZARRO; DOMICIANO; LANDIM, 2017, p.
22).
Cada uma das páginas do projeto gráfico editorial de uma revista deve ser projetada para atrair a atenção do
leitor. Muito mais que aprofundar o conhecimento do leitor em determinado assunto, a revista tem o caráter
de aguçar a curiosidade dele e criar um laço de interesse. O leitor torna-se, assim, um consumidor constante
das publicações.
Quando o mercado de revistas começou a apostar suas publicações voltadas a públicos mais específicos, um
grande número de concorrentes apareceu movimentando o mercado editorial brasileiro. Inicialmente, o
público consumidor de revistas era muito masculino e elitizado.
Em determinado momento, o designer gráfico editorial se deparou com outras necessidades para tornar as
revistas mais atrativas, como a embalagem, o ponto de venda e o marketing. Considerando que o custo de
produção de uma revista é relativamente menor que a do livro, e que o volume de edições, ritmo e velocidade
de vendas também são diferentes, as revistas podem incluir em seu projeto gráfico acabamentos mais
chamativos.
Apesar de toda essa flexibilidade, a revista contém elementos que devem ser mantidos em cada edição para
caracterizar sua imagem como produto, mantendo a unidade da marca na edição.
[...] o modo pelo qual a empresa ou grupo que mantém o jornal busca atingir seus objetivos
através da sua publicação [...]. O projeto editorial de um veículo pode ser percebido na orientação
que dá às matérias na apuração, na redação e na sua apresentação na página (MORAES, 1998,
p. 37).
Vale lembrar que tanto a revista quanto o jornal são dois tipos de periódicos, sendo que a maior diferença
entre esses dois formatos é a encadernação. Enquanto os jornais são dobrados e raríssimas vezes
costurados, as revistas podem ser do tipo brochura, grampeadas ou costuras, havendo ainda publicações que
utilizam wire ou espiral.
saiba mais
Saiba mais
Hoje, temos revistas para todos os tipos de público, feminino,
masculino, infantil, adolescente, além dos específicos como o
geek, lgbt, acadêmico, profissionais e muito mais.
Para ver um exemplo desse tipo de revista, acesse o site Universo
HQ.
ACESSAR
http://www.universohq.com/noticias/mundo-nerd-e-nova-revista-informativa-da-editora-europa/
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Teor, clareza e harmonia devem ser respeitados pelo designer no projeto gráfico, possibilitando, assim, a
flexibilidade na disposição dos elementos gráficos no layout. Apesar de não ser uma regra a disposição dos
elementos obedecerem uma formatação rígida e canônica, alguns elementos devem poder ser identificados
pelo leitor e assimilado para que compreenda se tratar de um mesmo material.
Nesse contexto, analisaremos um estudo de caso fictício da criação de um projeto editorial de uma revista
para compreender melhor os elementos necessários.
Projeto Grá�ico e Editoração da Revista
Primeiramente, o designer gráfico editorial precisa seguir para a criação de uma revista e a definiçãodo
público-alvo. A revista é o veículo de informação direcionada para atingir um público específico, de acordo
com seu assunto e tema. Dessa forma, a criação do layout da capa e também do projeto gráfico devem
conversar entre si e com o leitor. Isso significa que cada público-alvo tem uma leitura visual diferente.
Um exemplo são as revistas de relacionamento, sexo, saúde, comportamento, decoração, beleza, moda,
novelas, acontecimentos e fofocas do mundo das celebridades, para público de classe C e D, como a revista
Viva, Ana Maria e a Tititi.
Essas são publicações criadas a partir de um denso trabalho de pesquisa de persona e mercado, feito pelas
editoras a fim de estabelecer um canal de comunicação direto com as consumidoras. Essas revistas possuem
valores mais populares em relação às revistas elitizadas, além de ter um layout mais agressivo, chamativo e
carregado. Quase sempre possuem uma gama de cores puras e vibrantes, conteúdos destacados e títulos
grandes.
As pesquisas de mercado para compreender os hábitos, desejos e necessidades dos públicos alvo e traçar um
perfil de cada persona, para que um material seja criado mantendo a comunicação e linguagem acessível e de
melhor aceitação, são grandes desafios do departamento de marketing das editoras. Conhecer o seu público
é fator determinante para a criação de um produto editorial de sucesso. Por isso, muitas editoras, como a
Editora Abril, por exemplo, investem nessas pesquisas.
saiba mais
Saiba mais
Para conhecer esse modelo de revista (relacionamento, sexo,
saúde, comportamento, decoração etc.), acesse este link da
Wikipédia.
ACESSAR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revista_Tititi.jpeg
10/09/2020 Ead.br
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Sabemos que, no Brasil, grande parte da população tem alguma dificuldade para se relacionar com a
linguagem escrita. E que, em um país de grandes diferenças econômicas e culturais, a classe dominante da
sociedade ainda se categoriza na classe C.
Existem algumas características que atendem às necessidades da classe C, como repetir ideias e palavras em
frases curtas, utilizar metáforas e vocabulários do dia a dia, propondo uma comunicação acessível e não
utilizar tantas alusões a filmes, livros, músicas ou referências culturais às quais esse público não esteja
acostumado, entre outras.
Já em relação ao público masculino, podemos definir três grandes eixos de leitura e consumo de revistas:
As informativas são aquelas que abordam assuntos mais densos e aprofundados a respeito de temas
variados, mas que, na sua maioria, tratam de finanças, negócios, mercado de trabalho, carreira, temas mais
técnicos e dados mais consistentes.
saiba mais
Saiba mais
Para as classes A e B, as revistas femininas que abordam os
mesmos assuntos, são a Revista Marie Claire, a Elle e a Vogue, que
possuem uma capa mais clean e leve, usam imagens e fotografias
com um editorial mais elegante e discreto nas cores, com pouco
texto, e geralmente, em fontes serifadas, títulos e subtítulos
sofisticados em um grid mais tradicional, mas não menos criativo.
ACESSAR
saiba mais
Saiba mais
Um exemplo de revista informativa e que grande parte do
mercado e masculino é a revista Forbes.
Para conhecer mais desse modelo de revista, acesse.
ACESSAR
https://www.lilianpacce.com.br/moda/leticia-colin-faz-topless-pra-marie-claire-meucorpominhasregras/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forbes
10/09/2020 Ead.br
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As comerciais podem ser associadas a uma grande vitrine de loja em que produtos são colocados para
visualização, e, geralmente, possuem imagens e textos explicativos sobre determinado produto. Os assuntos
vão desde carros, motos, tatuagens e esportes até temas específicos. Um grande exemplo é a revista
Webmotors e a Quatro Rodas.
Temos as revistas mais visuais em que o conteúdo são imagens e fotografias de pessoas em ensaios
fotográficos mais íntimos e sexualizados. A mais conhecida dessas revistas é a Playboy.
Mas ainda possuem alguns títulos famosos que se adaptaram às necessidades masculinas nos últimos
tempos, e que possuem um aglomerado de assuntos que antes não eram tão utilizados. O homem
contemporâneo mostrou-se mais dinâmico e mais acessível para assuntos como moda, beleza, gastronomia,
viagens e lazer.
As mais influentes do mercado editorial para o público masculino nesse perfil são a GQ, que traz inúmeras
reportagens e entrevistas, dicas e aborda uma infinidade de assuntos modernos; e a Men’Shealth, que aborda
a saude e estetica masculina, exercícios, alimentação saudável e estilo.
Um outro exemplo é a revista VIP, com uma publicação que mistura informação com uma leve pegada
comercial, e ainda abusa de atrativos visuais nas fotografias sensuais de mulheres.
É preciso prestar a atenção nos elementos que compõem a estrutura que contém a identidade visual da
revista na apresentação da marca. A presença do slogan: “Para mulher que acontece”, o site oficial da revista,
saiba mais
Saiba mais
Para compreender as características da linguagem visual
proposta por uma revista, devemos analisar as suas edições,
observando os elementos principais que buscam manter-se
sólidos nas publicações, o que é flexível e sofre mudanças. Vamos
analisar três edições da revista Viva Mais, voltada para a classe C
e que aborda assuntos variados de beleza, moda, culinária e
notícias do mundo das celebridades.
O elemento gráfico mais importante na revista Viva Mais e em
qualquer outra revista é a presença da logomarca da publicação,
item essencial para o reconhecimento e identificação da marca
nos pontos de venda. No caso proposto, a marca Viva Mais
mantém seu formato e design sofrendo alterações apenas na
utilização das cores em cada edição. Observe a logomarca da
revista Viva Mais em três edições diferentes, em que a identidade
visual se mantém apesar da cor ser modificada.
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http://1.bp.blogspot.com/-gKXm4HLKJf8/UmbU0KE_JJI/AAAAAAAAJHA/oLBHg_vrZZw/s1600/1379355_566996983355950_689556949_n.jpg
https://www.cuidadosevaidades.com.br/2013/05/blog-na-midia-participacao-especial-na-revista-viva-mais.html
https://www.cuidadosevaidades.com.br/p/blog-page_24.html
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a logomarca da Editora Abril, que é responsável pela publicação do material, e um selo chamativo que
destaca o valor popular e acessível de custo comercial.
Observamos que existe um diagrama padrão para as capas em que a identidade visual é apresentada. O
espaço para a logomarca e as informações do editorial da revista, a imagem central de uma personalidade
artística e quadros de destaque para saúde que são apresentados em amarelo, além de outros quadros de
informações.
praticarVamos Praticar
Percebemos a presença dos diagramas e grids na capa das revistas conforme análise do estudo de caso apresentado.
Dessa forma, redija um memorial descritivo apresentando e descrevendo os elementos gráficos de uma revista
escolhida a seu critério. Lembre-se de identificar os elementos da composição gráfica, o publico, a tipografia, as
imagens e sua disposição no layout, justificando o layout como se você fosse o designer que criaram determinada
revista.
Escreva sua resposta aqui...
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Quando falamos de materiais editoriais digitais, a primeira ideia que nos vem à cabeça são os conhecidos
ebooks ou livros digitais, mas há uma infinidade de materiais digitais que se enquadram nessa classificação,
como os materiais didáticos para educação a distância (EAD), os artigos científicos acadêmicos em formato
PDF, laudos médicos e de saúde e contratos digitais, entre tantos outros materiais redigidos e compostos por
texto e por imagens que são disponibilizadosno meio digital.
A entrada e o avanço da tecnologia digital possibilitaram o nascimento de várias áreas de atuação do
designer gráfico editorial. Os ambientes virtuais de aprendizagem para a educação a distância, por exemplo,
deram entrada para a atuação do designer educacional e do designer instrucional que trabalham junto com o
designer gráfico e editorial para produzir conteúdos e projetos gráficos voltados para a leitura em interfaces
digitais.
De acordo com Gruszynski (2015,  p. 571 ), a presença significativa de caracteres verbais nos materiais
digitais mostrou ser um terreno fértil para a valorização positiva do design editorial, uma vez que o texto é
para ser lido, tendo como a sua maior função a legibilidade. A introdução das tecnologias digitais a partir do
final do século XX proporcionou um redimensionamento dos parâmetros editoriais que propuseram o
designer identificar, apresentar e problematizar novos aspectos do design editorial, focando nos processos
de convergência dos materiais e a publicação multiplataforma.
A autora destaca que, nos materiais editoriais do meio digital, temos a decodificação e interpretação de
signos verbais e que, além do texto escrito, o designer pode lançar mão de recursos que a interface
possibilita.
Tendo em vista um suporte bidimensional ou tridimensional, antes de lermos propriamente as
palavras de um texto, lemos as formas dos objetos que as contêm, o ambiente em que estão
inscritas, acionamos as redes simbólicas que possibilitam a construção de horizontes e de
expectativas em relação ao que será, lido enquanto código verbal (GRUSZYNSKI, 2015, p. 573).
Vale refletir também que o design editorial não é apenas um transformador do conteúdo textual em projetos
visuais que permitem a interpretação do material literário. Como se pode perceber ao longo da história e da
evolução do livro impresso, cada período escolhido da evolução possui elementos característicos do tempo
Orientação de Projeto IIIOrientação de Projeto III
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em que o material está inserido. Para melhorar a visualização e entendimento, vamos lembrar de como eram
os materiais editoriais antes da imprensa de Gutemberg.
Gruszynski (2015, p. 574 ) afirma que a forma gráfica não representa apenas um estilo estético, mas também
torna presentes elementos de sua época através de outros aspectos.
Os escribas eram pessoas escolhidas para reproduzir manualmente os conteúdos literários à mão, utilizando
penas, tintas líquidas e papéis artesanais, pois eram os recursos da época e a realidade na qual estavam
inseridos que possibilitavam características editoriais que identificam o tempo e espaço. Uma forte
característica daqueles tempos era a utilização de tipografias manuscritas e/ou góticas e, acima de tudo, o
trabalho autoral e delicado das iluminuras.
Depois da invenção da imprensa, os materiais começaram a ser produzidos em grande escala, o que facilitou
a produção e evitou erros comuns que ocorriam devido ao grande número de vezes em que o material era
redigido manualmente. Entretanto, a impressão tinha suas limitações quanto a possibilidades e variedades
de estilos de design. Mas a maior característica vista nesse período foi o uso dos tipos móveis em que novas
tipografias surgiram.
Atualmente, com a modernidade tecnológica, podemos identificar como principal característica as
publicações digitais, que, por meio de interfaces interativas, possibilitam mecanismos nunca experimentados
em outros tempos.
Isso mostra as características e tendências temporais no design editorial.
Projeto grá�ico e editoração do ebook
Como proposta de estudo de caso de um projeto gráfico editorial, vamos estudar um material digital para um
ambiente virtual de aprendizagem, uma vez que livros e materiais didáticos, ebooks para leituras em epubs e
artigos científicos em formato PDF são alguns dos veículos tão utilizados no meio acadêmico a distância
tanto por alunos de universidades quanto professores e interessados em aprender e ter novos
conhecimentos.
Os dispositivos informáticos e a internet fazem parte de um conjunto de conquistas tecnológicas
que , desde o �nal do século XX, tem contribuído signi�cativamente para mudanças no
comportamento humano. A qualquer hora e em qualquer lugar, as pessoas podem buscar
informações sobre assuntos de seu interesse na internet. Smartphones, tablets e netbooks
viabilizam a mobilidade, ferramentas interativas garantem comunicação ininterrupta entre
usuários do mundo inteiro (SILVA, 2015, p. 41).
Vamos começar analisando os elementos do design e as principais características e orientações para a
produção de um ebook; depois vamos analisar outros meios digitais de material editorial. Vale reforçar que:
“O formato digital, então, revolucionou as estruturas do suporte material para a escrita e as experiências de
leitura” (TEIXEIRA, 2015, p. 21).
Entre essas experiências, destacamos a interatividade e o uso de modalidades audiovisuais, como música,
áudios, animação e narração, que potencializam a interpretação do texto. Existe ainda a possibilidade de
meios digitais promoverem a exploração de recursos multissensoriais.
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Nesse cenário, a produção e a oferta de livros digitais ou ebooks estão em crescente expansão,
principalmente aqueles com mais possibilidades interativas, como o formato de aplicativo (book
app) [...] livros digitais acarretam mudanças signi�cativas e alteram radicalmente as formas de
organização do conteúdo (SANTAELLA, 2013), agora em ambiente digital e hipermidiático
(TEIXEIRA, 2015, p. 21).
Quanto mais possibilidades de interação um ebook apresenta, mais perspicaz é a assimilação de seu
conteúdo, pois cria uma relação direta com sua qualidade em prender a atenção e promover insights para o
leitor. E, como afirma Teixeira (2015, p. 22),
[...] interatividade é a principal diferença nos entretenimentos de narrativa digital e explorada
como característica essencial do ambiente de hipermídia, podendo atuar como conceito chave
para potencializar o envolvimento do leitor no �uxo da narrativa em vez de distraí-lo.
Para uma boa compreensão a respeito da diferença entre um livro impresso e um livro digital está a
capacidade de transformação, ou seja, um livro impresso tem seu conteúdo isolado, tangível e imutável. Sua
reprodução em próximas edições segue sempre o mesmo contexto, sequência e conteúdo, podendo ser
apenas acrescentado mais conteúdo, mas nunca mudar o original.
Já o livro digital e intangível é totalmente mutável, pois os ebooks que lemos hoje podem sofrer atualizações
que modificam seu conteúdo e/ou a forma como é interpretado.
Os livros digitais, por serem interativos, podem receber análises, opiniões e feedbacks do público-alvo, o que
permite a constante adaptação de seu conteúdo e recursos gráficos digitais para que também seja constante
a aceitação do leitor.
Deve-se lembrar também de que o custo operacional e a demanda de matéria-prima para a produção do livro
impresso e do livro digital são bastante diferentes. Um livro impresso para ter seu conteúdo alterado e
readaptado precisa passar por toda a metodologia de criação novamente feita pelo designer até a concepção
reflita
Re�ita
Vale a pena fazer uma re�exão sobre os públicos-alvos para os quais tanto os livros
impressos quanto os digitais são criados. Sabemos o quanto a persona modi�ca a
criação e concepção do projeto grá�co editorial, e nos materiais digitais ocorre o
mesmo. Particularmente, para a nova geração de crianças e adolescentes que nasceram
no mundo digital e possuem a natural habilidade em interagir com mecanismos
tecnológicos. Em relação a esse tema, leia o artigo Livro digital ou impresso: 5 questões
sobre qual opção atrai mais as crianças.
http://blog.arvoredelivros.com.br/leitura/livro-digital-ou-impresso/http://blog.arvoredelivros.com.br/leitura/livro-digital-ou-impresso/
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do layout, preocupando-se com a disposição dos elementos gráficos e a produção e impressão do material
propriamente dito, para assim chegar ao público-alvo e ser “percebido”.
Já o livro digital demanda mão de obra virtual e mental, e os processos de criação até a finalização do
produto chegam mais rapidamente ao leitor que tem o fácil acesso para demonstrar sua opinião a respeito da
experiência que teve com o material. Observe a figura de um livro impresso a seguir.
A figura contém um livro com um grid de 1 coluna em que está disposto o texto, ou seja, o corpo. Na página
seguinte, está a imagem de um pássaro ilustrada ocupando todo o grid do layout. A consideração que
podemos fazer é de que a imagem ilustrada seja uma referência contida no corpo do texto e que aparece em
uma segunda página de forma a interagir visualmente com o conteúdo.
No caso do ebook, essa visualização da imagem pode ser automatizada ao programar um hiperlink na palavra
do conteúdo que referencia a ilustração. Assim, o leitor pode abrir uma segunda janela na interface do ebook
para ver exatamente no momento citado a referência visual. Veja a imagem a seguir no formato de um ebook,
visualizado em um tablet.
Figura 4. 9 - Livro impresso com imagem de pássaro
Fonte: bluebudgie / Pixabay.
Figura 4.10 - Ebook
Fonte: Free-Photos / Pixabay.
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A ideia de hiperlinks é que o smartphone, tablet ou netbook interaja visualmente com o conteúdo como pode
ser demonstrado na imagem a seguir, em que há a presença de um livro impresso e um smartphone com
acesso a imagens.
praticarVamos Praticar
Concluímos, portanto, que o mundo digital está presente de modo fixo na vida das pessoas contemporâneas e
interfere de forma positiva ou não, dependendo da situação, na interação do conteúdo. Falamos que o público e a
persona a que o projeto será destinado interferem porque percebemos com análises de mercado e público-alvo que
os jovens sentem maior atração pelos veículos e mídias digitais, enquanto as outras personas ainda possuem a
tendência em procurar materiais impressos. A ideia dessa atividade é que você assista aos vídeos: Livro físico ou digital
(e-book)? Qual o melhor?, de Fernando Mesquita, e Livros digitais: o futuro?, da EuroNews. Depois de assisti-los, reflita
sobre essa tendência e realidade em que estamos inseridos e escreva um texto em que você demonstre sua opinião a
respeito do design editorial. Lembre-se de, na dissertação, elencar os elementos do design que são abordados em
mídias interativas e impressas e propor uma “fusão” desses veículos, ou seja, como o livro impresso pode tomar como
habilidades e acrescentar em seus layouts editoriais as mesmas propostas interativas que os ebooks promovem. E o
que os materiais digitais podem absorver da vasta experiência com a mídia impressa para promover ainda mais sua
importância e aceitação no mercado, ressaltando as diferenças de público-alvo e salientando que eles possuem
limitações, além de características que podem ser beneficiadoras ou não em um projeto inovador de adaptação da
realidade. Agora, acesse os vídeos e vamos praticar.
ASS I ST IR ASS I ST IR
Figura 4.11 - Smartphone
Fonte: geralt / Pixabay.
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Adquirimos conhecimento por intermédio do aprendizado, seja ele pessoal e independente, seja por meio da
academia, pelas faculdades e universidades, entretanto o que inicialmente é baseado em teorias compiladas
por teóricos e praticantes da atividade e profissão do design gráfico necessita de uma fundamentação
prática, que fortalece o conhecimento técnico na posterior atividade do profissional.
É por isso que as instituições de ensino dão tanta ênfase nas metodologias ativas para a instrução de seus
alunos, pois precisamos compreender as mudanças de hábitos e atitudes de cada geração.
Antigamente, os estudantes de design gráfico, que eram chamados de desenhistas industriais, aprendiam a
teoria a ser aplicada na prática de forma analógica. As composições eram feitas através de recortes e
colagens, o espelhamento de uma imagem era feito e reproduzido à mão, as técnicas de pinturas e desenho
eram feitas através de réguas, compassos e transferidores, e o desenho técnico abrangia aulas de
Matemática, incluindo a trigonometria e geometria. A fotografia era manual e analógica usando filmes
fotográficos e sendo reveladas em salas escuras. O famoso e atualmente conhecido 3D era reproduzido com
esculturas em argila, gesso ou pedras de sabão.
O docente tinha como desafio traduzir a teoria e dispor de recursos escassos de reprodução para
entendimento da teoria, contudo isso nunca foi uma limitação.
Hoje em dia, os alunos possuem uma gama inestimada de recursos digitais que possibilitam essa analogia da
teoria e da prática.
Inúmeros casos acadêmicos identificam o quanto essa geração de alunos necessita da prática e naturalmente
se distancia do pensamento teórico. Bastante compreensível, uma vez que está mais do que claro que a
mudança temporal das relações humanas afeta o comportamento das pessoas. Atualmente, a gestão do
conhecimento é modificada e transformada de forma bastante rápida e quase incontrolável.
O comportamento dos alunos e dos professores mudaram e muito, assim como as exigências pelo
conhecimento e as possibilidades de aplicação deles.
Hoje, podemos ter uma aula de desenho tridimensional utilizando softwares gráficos e com resultados em
minutos. Enquanto, antes da tecnologia, dependíamos basicamente de habilidades artísticas manuais, agora
Orientação de Projeto IVOrientação de Projeto IV
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muitos profissionais que têm como habilidades a noção de espaço, estrutura, organização e muita
criatividade são capazes de criar um desenho ou imagem usando apenas a programação lógica dos softwares
e periféricos digitais.
Por isso, a academia deve se aperfeiçoar e atualizar quanto à estrutura de apresentação do conteúdo em sala
de aula ou em ambientes virtuais de ensino, por meio de livros impressos ou livros digitais. Assim como os
acadêmicos, alunos que estão na sala de aula como ouvintes ou atrás das telas de computadores.
Essa introdução mais que complexa deve se principalmente à reflexão do que vivemos atualmente no mundo
profissional e acadêmico do design gráfico. Seja como professor, seja como aluno, seja como profissional, o
design gráfico deve ser tão flexível quanto nunca, mas também muito mais fundamentado teoricamente.
Isso porque o design é muito mais que estético. Ele é funcional, operativo e forte influenciador de mudanças
comportamentais. Como alunos, devemos compreender a importância da teoria e praticar o pensamento
analógico, ou seja, usar as possibilidades da imaginação para visualizar mentalmente o campo de aplicação do
design. O sucesso de um profissional mais do que nunca deve-se à compreensão mental e disponibilidade
criativa de entendimento das técnicas e ferramentas, metodologias e mecanismos para assim transformar
tudo em conteúdo.
Desse modo, enquanto estamos na academia, devemos absorver a teoria e o conhecimento disponibilizado,
mas também nos envolver pessoalmente e independentemente de transpor essa bagagem praticamente.
Muitos alunos vão conseguir estágios em que poderão aplicar seus conhecimentos, mas, na realidade, os
anseios do aluno não são supridos fora das instituições.
Esperamos que toda a bagagem de fundamentação teórica e a prática em exercícios e atividades nos
possibilitem a fácil inserção no mercado de trabalho. Ansiamos que existam pessoas e profissionaisque nos
auxiliem e orientem, que nos sejam mentores para nosso crescimento como designers. Entretanto, a
realidade fora da academia é outra. E é dentro das instituições de ensino que temos disponível essa
mentoria; é nela que podemos errar e aprender com os nossos erros. É nela que teremos um profissional
qualificado para nos corrigir e sanar nossas dúvidas. Ou ainda recursos e materiais para testar ideias, teorias
e ver o que funciona na prática.
Mais valioso que o aprendizado são os trabalhos realizados que servem para os alunos como uma porta de
entrada ao mercado de trabalho. Esses trabalhos, sejam teorizados, sejam desenhados, fornecem ao aluno
material de apresentação de tudo o que experimentaram e aprenderam, fortalecendo a probabilidade de
serem contratados como trainees.
Essa apresentação de material conhecido como portfólio de apresentação merece uma grande atenção, seja
a pessoa iniciante ou não. É o meio pelo qual o designer comprova suas habilidades, seus conhecimentos,
suas experiências e suas capacidades.
Inicialmente, aquele designer que ainda não atuou na área profissional precisa produzir layouts e projetos
fictícios ou estudos de caso para mostrar do que é capaz. Ou, no caso de estagiários, guardar cópias de suas
criações para apresentações delas no portfólio, lembrando sempre da autorização da empresa que estagia ou
trabalha.
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O portfólio de apresentação é o veículo em que o designer “vende” sua capacidade criativa. Ele e o currículo
serão os primeiros mediadores entre o profissional e o contratante.
Agências de publicidades costumam procurar no portfólio de designers o poder de argumentação visual e
maestria em transformar uma ideia usando elementos mínimos para chamar a atenção das personas de
forma provocativa. As editoras costumam analisar a capacidade de organização e a criatividade para
promover texto em mancha gráfica e traduzir títulos com imagens singulares. As empresas de embalagens e
sinalizações precisam de profissionais que tenham a capacidade e percepção visual do tridimensional bem
aguçadas. Assim como não poderia deixar de citar, o social media e o designer de interfaces digitais são
procurados pela arte de atingir virtualmente e manter uma comunicação curta e acessível com seus usuários.
Cada designer possui habilidades e se destaca nelas, portanto vale saber escolher suas criações
corretamente para valorizar a apresentação de seu portfólio de acordo com a vaga pretendida.
Um exemplo é o caso editorial. Se o profissional ou estudante almeja atuar como designer em uma editora,
vale mostrar artes em que a diagramação seja um referencial. Capas de livros podem ser criadas como
redesign das originais caso o designer tenha material limitado para apresentação.
Vamos identificar agora as estratégias principais para a apresentação de projetos e criação de portfólios.
Estratégias para apresentação de projeto
É de suma importância atentar-se às estratégias para a apresentação de um projeto como profissional ou à
apresentação de um portfólio. Assim, vamos sempre citar a realidade de um profissional que deve mostrar ao
cliente a sua concepção de ideia como criador do projeto gráfico editorial e também a realidade de um
profissional para a apresentação e marketing de suas experiências como designer no mercado de trabalho.
Estratégias para apresentação do projeto editorial para o cliente
A forma como o profissional apresenta o resultado de sua criação é o ápice da aplicação da estratégia
estabelecida para aceitação do material. Assim, mesmo que na apresentação do projeto de um livro ou
publicação seja escolhida uma forma impressa ou digital, é indispensável um visual harmônico, responsável e
bem acabado. Quando apresentamos modelos para escolha a um cliente, devemos ter bom senso e caprichar
saiba mais
Saiba mais
Sobre criar projetos fictícios ou estudos de caso para
implementar seu portfólio, vale a pena ler o artigo do blog Design
Culture intitulado Estudos de caso podem trazer novos clientes, de
Victor Maia.
ACESSAR
https://designculture.com.br/estudos-de-caso-podem-trazer-novos-clientes
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nos detalhes e na conceituação do memorial descritivo, identificando os conceitos essenciais utilizados.
Devemos lembrar que geralmente o cliente não é dotado da expertise e know-how que o designer possui.
Muitas vezes, pode acontecer de o projeto não ter uma boa aceitação por falta de compreensão e assimilação
por parte do cliente. Isso não significa, em regra, que o designer não soube conceber o projeto, mas que não
soube comunicar através da apresentação.
Hoje, é muito comum apresentar uma ideia para um cliente enviando um print ou uma imagem do produto,
devido a fatores como pressa, falta de tempo ou insistência do próprio cliente. Mas o designer deve se armar
de estratégias para não só o proteger de infortúnios como favorecer sua aprovação.
Portanto, no meio digital, vale criar um layout com a apresentação limpa e sustentável da sua criação e
informar também seus dados e da empresa, ou ainda colocar sua logomarca, caso exista e a situação permita,
além de apresentar um material descritivo com a justificativa da escolha da tipografia, cores, grids e
elementos visuais, entre outros, para evitar futuras confusões por assimilação de conceitos.
Essas são estratégias para a aprovação de material, mas existem muitas outras que cada profissional
experiencia durante suas atividades.
Se a opção for apresentar um material físico para aprovação, vale a pena usar e abusar da criatividade ao
formatar um modelo de protótipo do material. Deve-se seguir o mais próximo possível das especificações
escolhidas, como formato, tipo de papel e acabamento, e apresentar a ideia de projeto gráfico impressa em
páginas modulares e essenciais para a identificação da padronização do projeto. Muitas vezes, nem todos os
recursos gráficos estarão à disposição de reprodução, mas a apresentação de amostras torna-se bastante
rica para comparação. Pode acontecer também desse protótipo ou mockup não ser no tamanho real, porém,
desde que seja escalonado, isso não será problema. As pessoas têm a tendência de “sentir na mão” os
produtos, então, nesse caso, um catálogo de papéis ou de acabamentos gráficos pode prender a atenção do
cliente e fazê-lo identificar-se com o projeto.
Muitos fornecedores fornecem gratuitamente ou a um custo acessível seus mostruários, através de contato
pessoal com a empresa e de acordo com a disponibilidade, seja de papéis como a Arjo Wiggins ou MixPapel,
que disponibiliza papéis especiais, translúcidos e o famoso Color Plus, seja de acabamentos gráficos, como a
UVPack Acabamentos especiais, ou ainda a Pantone, que vende seus catálogos de cores por edições, mas o
preço é bastante elevado.
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Estratégias para a apresentação do portfólio pessoal
Não só os portfólios pessoais de apresentação que o designer cria, muitas empresas possuem disponíveis on-
line seus portfólios de produtos, serviços e materiais.  
A criatividade para a criação do portfólio vai além de qualquer restrição. Depende apenas de apresentar seus
projetos, mas vale atentar-se que, no caso, o cliente é você mesmo, portanto identificar seu estilo de criação
e características principais é o diferencial na apresentação.
O profissional pode optar, por exemplo, pelo portfólio impresso. Tudo depende do orçamento disposto para
sua criação. Antes da disponibilidade da internet, os designers apresentavam seus originais em pastas
portfolio em diferentes formatos. Era o recurso mais econômico financeiramente. Ou ainda em pranchas de
acetato ou através do uso de paspatur ou passe partourt, um tipo de moldura.
Os que investiamrecursos financeiros mais arrojados poderiam mandar rodar em gráficas impressos tipo
catálogo (livro).
Hoje, o profissional pode criar um site de seu portfólio em plataformas gratuitas ou ainda programar ou
pagar por um. Pode fazer uma apresentação em PDF, uma animação, um vídeo ou um canal no YouTube, uma
página no Facebook ou um perfil no Instagram.
saiba mais
Saiba mais
Algumas das empresas exemplificadas podem ser contatadas
pela internet para a solicitação de seus mostruários, um material
que enriquece a apresentação das propostas e valida a escolha
para os fornecedores. Veja os sites da UV PACK.
Acabamentos especiais,
ACESSAR
da Mixpapel
ACESSAR
e da Pantone.
ACESSAR
http://uvpack.com.br/2015/contato/solicite-seu-mostruario/
https://www.mixpapel.com.br/mostruario-2019
https://www.pantone.com.br/loja/graficos/pantone-matching-system/novo-pantone-solid-guide-set/
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Finalização do projeto
Quando falamos em apresentação de um projeto finalizado, estamos nos referindo preferencialmente à
entrega do produto criado. Nesse caso, o produto é a criação do designer, que, no caso do design, pode ser o
memorial descritivo e a arte, além do arquivo em formato fechado;
saiba mais
Saiba mais
Uma ótima possibilidade digital de apresentação de portfolio é o
Behance, uma plataforma em que muitos artistas e designers
compartilham seus projetos e ideias. Caso haja o interesse
pessoal ou apenas por curiosidade, leia o artigo do TecMundo
https://www.behance.net/  e o artigo Como criar um portfólio
online usando o Behance, de Rodrigo Fernandes.
ACESSAR
saiba mais
Saiba mais
Para visualizar melhor a finalização de um projeto e a
apresentação de um memorial descritivo, veja como exemplo o
trabalho apresentado por Marcos Leivas sob a orientação da
Profa. Elisa Piedras para a Universidade Católica de Pelotas
ECOS – Escola de Comunicação Social Habilitação Jornalismo,
sob o título Memorial descritivo da Revista DROPSUL.
ACESSAR
https://www.behance.net/
https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2018/08/como-criar-um-portfolio-online-usando-o-behance.ghtml
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-1512-1.pdf
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praticarVamos Praticar
Agora, o próximo passo é analisar o manual de uso existente e muitos  de marcas consagradas, a fim de estudar como
foram elaborados. Durante essa análise, faça uma breve reflexão sobre como você atuaria se tivesse que criar um
manual para um cliente ou mesmo um pessoal.
Leia o artigo 50 manuais de identidade visual para se inspirar, de Jaider Morais, para o Blog Design com Café,  em que ele
apresenta uma seleção de arquivos em PD contendo manuais de uso completos.
Depois disso, discorra sobre a experiência ao observar e analisar os projetos da lista de Morais e faça uma dissertação
sobre como criaria o manual de uso de uma marca pessoal e o memorial descritivo de seu portfólio.
saiba mais
Saiba mais
Veja mais sobre manuais de uso nos artigos apresentados no link
a seguir do blog Design Culture sob os títulos Manual de
identidade visual: O que é? Para que serve?, de meiradg, e Por que é
importante um manual de marca, de Mélio Tinga.
ACESSAR
ACESSAR
https://designculture.com.br/manual-de-identidade-visual-o-que-e-para-que-serve
https://designculture.com.br/porque-e-importante-um-manual-de-marca
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conclusão
Conclusão
Chegamos à conclusão de que toda criação gráfica e editorial pode ser flexível de acordo com as situações e
propósitos envolvidos. Percebemos também a grande influência do tempo e espaço nas caraterísticas dos
layouts de livros e publicações, além das tendências justificadas por acontecimentos históricos. Fizemos uma
breve comparação entre o antes e depois da entrada dos recursos digitais pelo design e abordamos a
realidade do estudante, professor, academia e mercado profissional.
Mais do que saberes técnicos e conhecimento teórico prático, é o ideal pessoal e propósito de vida que o
profissional quer ter. Vale a pena alçar sonhos e correr atrás de grandes possibilidades, mas nunca perder a
oportunidade que aparece no caminho. Muitas vezes, o profissional acredita que sua área de trabalho é a
publicidade ou a identidade visual e acaba se descobrindo no design editorial e produzindo capas e projetos
gráficos de sucesso. Aprenda que mesmo dependendo das oportunidades disponíveis a experimentação
sempre agrega uma bagagem de conhecimento.
referências
Referências Bibliográ�cas
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