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10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/33 introdução Introdução O conhecimento científico fundamentado em teóricos e pensadores das áreas de atuação do design gráfico, como o design editorial, norteia os designers acerca das conceituações, historiografia, métodos, ferramentas e processos, além de direcionar o trabalho prático do dia a dia de forma consistente, objetiva e funcional. DESIGNDESIGN EDITORIALEDITORIAL Esp. Aliteia Franciane Bigl ieri IN IC IAR 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/33 Aliar o conhecimento teórico ao conhecimento prático é uma associação de valores, concepções e metodologia necessárias para a formação do designer gráfico. Assim, nesta unidade, exemplificaremos a teoria, aplicando-a por meio de exercícios e propostas de projeto, que ajudam a absorver melhor o conteúdo e transformá-lo em experiência. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/33 Iniciamos este conteúdo destacando que os três principais projetos editoriais que iremos abordar são: Livro. Revista. Livro digital. A proposta será absorver o conhecimento teórico e transformá-lo em um projeto prático, iniciando pela construção de um livro. Nesse contexto, o livro é uma das opções mais requisitadas do projeto editorial desde os tempos remotos, e, com base na historiografia, percebemos a grande evolução que aconteceu ao longo dos anos. Sabemos que, basicamente, o livro deve possuir uma parte interna e uma externa física e material, além de uma parte que é subdividida e chamada de pré-textual, textual, pós-textual e extratextual, que é referente à disposição e importância dos textos e imagens, ou seja, o conteúdo intelectual do livro. A parte externa compreende: capa, quarta capa, lombada, orelhas 1 e 2, além de acessórios extras, como a cinta, por exemplo. E a parte interna compreende as folhas de guarda, que fazem o acabamento interno e o miolo, que recebe o texto e as imagens. Os elementos de texto se organizam dentro do miolo do livro, de acordo com o projeto gráfico, criado pelo designer editorial. Esse profissional precisa compor uma estrutura para o livro por meio de grids, margens, sangrias, com o objetivo de alocar cada parte escrita pelo autor, dando, assim, destaque para partes importantes e possibilitando o conforto visual que alimenta o ritmo da leitura pelo consumidor. Isso é crucial para o sucesso de vendas, pois, quando pegamos um livro impresso nas mãos e não conseguimos ser atraídos visualmente, seja pela tipografia incorreta, seja pela mancha gráfica pesada, perdemos o interesse na leitura. Isso quer dizer que a tipografia e o tamanho dela, assim como a cor, a composição, a grade que e como divide o texto em colunas devem ser harmonicamente arranjados, criando uma conexão interna entre os elementos. Orientação de Projeto IOrientação de Projeto I 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/33 Não é a toa que livros infantis possuem muitas imagens, ilustrações junto ao texto, pois, além das crianças terem a percepção em desenvolvimento, possuem pouco poder de concentração. Dessa forma, não basta o livro ter um grid funcional apenas, mas a associação do grid com a fonte e com a posição das imagens contribuem para fixar o olhar da criança. Perceba que diversos livros infantis são sempre muito cheios de cores, as quais, geralmente, são as mais puras e vibrantes da paleta cromática. A tipografia também tem um tamanho diferente e deve ser o menos rebuscada possível, pois crianças em fase de alfabetização fazem a leitura por associação mental. É importante acrescentar que temos um acabamento o mais resistente possível para livros com conteúdos mais complexos. Lembrando que, para a escolha de todos esses elementos, deve se levar em consideração o orçamento previsto no briefing. Figura 4.1 - Livro infantil Fonte: Pixabay / Pexels. Figura 4.2 - Livros Infantis coloridos. Fonte: Annie Spratt / Unsplash. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/33 Projeto Grá�ico e Editoração do Livro Como sabemos que o design é uma área prática que envolve criatividade, nada melhor do que aplicar os conhecimentos teóricos, por meio de um case. A proposta é criar um estudo de caso fictício que possa agregar conhecimento prático com base na fundamentação teórica. Vamos, portanto, traçar o passo a passo da criação de um projeto editorial de um livro, estabelecendo um briefing fictício, e, com base nele, identificar a metodologia e definir o problema, assim como idealizar sua concepção gráfica, portanto escolher os elementos editoriais do projeto, a fim de criar um livro, conforme aconteceria no dia a dia do profissional. A ideia é analisar possibilidades e discutir as escolhas ideais para satisfazer aos desejos do cliente e às necessidades do projeto proposto nesse estudo de caso. Vamos considerar, portanto, que o caso da criação desse livro seja conforme briefing inicial a seguir. Cliente: “Sou escritora de obras literárias e educativas para crianças e preciso da criação de uma capa e projeto gráfico novos para o livro que irei relançar. A primeira edição foi uma produção independente. Desejo um material que chame a atenção e atraia os olhares de educadores principalmente. O conteúdo possui texto e imagens ilustradas através de contos”. Esse é um bom exemplo de como o cliente chega com um problema até um designer ou uma editora. Chamamos essa primeira apresentação de brie�ng preliminar ou inicial. Nesse momento, cabe ao designer elaborar um briefing mais minucioso para coletar os dados mais importantes e relevantes para a criação do projeto do livro. Essa fase é conhecida como fase analítica, pois ela abrange a compilação de dados, a ordenação das informações, a avaliação do problema apresentado, a definição dos condicionantes para o projeto e a estruturação da ideia. Sendo assim: quais informações o designer deve coletar nesse briefing? Um briefing completo é composto pelas informações editoriais, as técnicas, as comerciais e de marketing. Dessa forma, começamos pela ficha editorial, imaginando as seguintes respostas. ( ) saiba mais Saiba mais #Saiba mais# A dissertação da autora Elizabeth Romani para a conclusão do mestrado em Arquitetura e Urbanismo da USP relata uma fundamentação teórica voltada para o assunto dos livros objetos infantis, que tanto têm movimentado o mercado editorial. Além de citar teóricos consistentes da área, ela apresenta alguns estudos de caso interessantes. Para saber mais sobre o conteúdo, leia a dissertação Design do livro objeto infantil, de Elizabeth Romani. ACESSAR http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-11012012-115004/pt-br.php 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 6/33 Ficha editorial (caso �ictício) Ficha editorial (caso �ctício) 1. Qual a área/assunto do projeto?:R.: Contos infantis educativos sob a ótica da jornada do herói. 2. Qual o tipo de publicação?: R.: Livro. 3. Qual será o título do livro?: R.: As aventuras do pato Lilu. 4. Quais são o(s) autor(es): R.: Elizabeth Goes. 5. Tem organizadores?: R.: Não. 6. Qual o subtítulo (texto explicativo editorial)?: R.: Contos infantis. 7. Qual a chamada ou slogan (texto informativo de caráter comercial)?: R.: Educação através de diversão literária. 8. Possui citações, destaques?: R.: O destaque são para as imagens ilustradas e as fases da jornada do herói realizadas pelo pato Lilu nas suas aventuras. 9. Ou outros elementos (logotipos, selos…)?: R.: O logotipo da ilustradora. Assim, os questionamentos apresentados seriam as informações editoriais do livro solicitado pela cliente. Com esse documento, podemoscompilar as principais informações textuais sobre o livro, além de identificar o estilo da literatura e a importância da ilustração no conteúdo literário. Um dado significativo também é a proposta do conteúdo, que, nesse caso, é a jornada do herói e uma técnica que conta os 12 passos de uma história em que o personagem principal enfrenta no contexto . O designer precisa, então, fazer uma pesquisa como metodologia para identificar o que a jornada do herói significa e quais as características dessas 12 fases. O designer irá perceber características distintas em cada fase da jornada do herói e se tornará capaz de usar a criatividade para destacar o texto e as imagens do projeto. Sabemos que é um livro infantil, mas pelo briefing preliminar podemos perceber que o alvo comercial são educadores pedagógicos. Essa informação fica evidenciada com a ficha comercial e a de marketing. Vejamos a seguir um exemplo: Figura 4.3 - 12 etapas da jornada do herói Fonte: Elaborada pela autora. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 7/33 Ficha comercial (caso �ctício) Público-alvo: Sexo/gênero, faixa etária (intervalo de no máximo 6 anos), escolaridade, classe social, hobbies, hábitos, necessidades específicas. R.: Leitor: formado pelo sexo masculino e feminino, em idade de alfabetização, por causa das imagens e podendo ser estendido a idades pós alfabetização, em razão do texto. Entretanto, o público-alvo para venda é adulto, principalmente o educador pedagógico, para uso em escolas. Ficha de marketing (caso �ctício) Posicionamento/estratégia da editora: Qual posicionamento a editora quer atingir no mercado editorial para auxiliar as vendas e direcionar o olhar do público-alvo? R.: Desenvolver um livro resistente, com custo-benefício interessante, pois a proposta é vender diversos exemplares para um mesmo cliente Expectativas da editora: Qual orientação da editora a respeito do projeto a ser criado, para que o designer compreenda o desejo da editora ou do autor sobre a capa e projeto gráfico? R.: Criar um projeto resistente e dividido em coleções de acordo com as etapas da jornada do herói. Anexos: Quais os textos, imagens, gráficos, tabelas etc? OBS.: É passado ao designer um compilado de informações digitais para a produção material. Figura 4.4 - Crianças estudando Fonte: klimkin / Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 8/33 Com base nessas fichas, o designer pode verificar que, apesar de ser um livro infantil, deve ter uma estratégia de design que atinja, na verdade, o consumidor direto, que são os educadores pedagógicos, com interesse em ampliar os livros de sua escola. Para completar o briefing, falta apenas a ficha técnica, que pode ser solicitada pelo próprio autor ou ainda recomendada pela designer gráfico. A ficha técnica baseia-se nas seguintes informações: Ficha técnica 1. Qual o tamanho do livro (A x L (mm))? 2. Como será a encadernação? 3. Qual o número de páginas previsto? 4. Qual tipo de impressão em cores (4x4, 4x0, 4x1, 1x1, 2x0 etc.)? Vamos imaginar nessa proposta de caso fictício que o cliente deixou essas especificações para serem recomendadas pelo designer editorial. Assim, podemos analisar as possibilidades de elementos do projeto editorial para definir a melhor utilização deles. A primeira pergunta da ficha técnica é sobre o formato do livro. 1. Qual o tamanho do livro (A x L (mm))? Para escolher o melhor formato, devemos considerar que, nesse caso, o livro é do tipo ilustrado, porque contém imagens e textos no seu conteúdo. Os livros ilustrados precisam de espaço para associar o texto à imagem no tempo certo da história. O melhor formato para esse tipo de projeto e o tamanho 21 x 21 cm. Figura 4.5 - Livros infantis Fonte: Efraimstochter / Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 9/33 2. Como será a encadernação? Deve-se considerar a vida útil do material. Sabemos que o leitor direto nesse caso fictício são crianças com um atrativo mencionado. Isso significa que será um livro de grande manuseio e utilização diária, por isso precisa ser reforçado. Entretanto, como a cliente gostaria que fosse dividido em volumes, somando 12 unidades referentes à jornada do herói, e o designer precisa levar em consideração o orçamento de produção, a opção de utilização de capa dura não oferece um custo-benefício atraente, por custar mais caro. No momento da escolha da melhor encadernação, devemos estar atentos para a escolha do papel e também considerar a pergunta a seguir. 3. Qual o número de páginas previsto? Isso porque a escolha do papel e a sua gramatura indica a durabilidade do material, o tipo de impressão que será escolhida e o volume das páginas, que deve ficar de acordo com a quantidade de páginas do projeto prevista. O designer deve fazer uma previsão analisando a quantidade de conteúdo e o formato escolhido, estimando um número de páginas. Vamos imaginar que cada uma das 12 etapas da jornada do herói, referentes à quantidade de livros da coleção, contenha no mínimo 10 páginas e no máximo 20 páginas cada. Nessa ocasião, podemos descartar algumas encadernações, por exemplo a encadernação canoa, que consiste na utilização de folhas dobradas ao meio e grampeadas. A encadernação com lombada quadrada, seja com costura, seja com tela, também é desconsiderada pelo custo alto. Uma boa sugestão é a escolha da capa flexível, e a encadernação tipo brochura, escolhendo para a capa um papel tipo triplex em uma gramatura alta que proverá resistência considerável. Já o miolo pode ser produzido em papel acetinado para impressão off set, em uma gramatura 180g, porque, como se trata de um livro ilustrado, deve ser impresso em 4 cores. 4. Tipo de impressão em cores: 4x4, 4x0, 4x1, 1x1, 2x0 etc. Figura 4.6 - Livro 21x21 cm Fonte: Elaborada pela autora. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 10/33 As perguntas sobre uso de cinta, luvas, jaquetas e acabamentos gráficos para a capa do livro podem ser respondidas durante a produção do layout. Deve-se lembrar de que, financeiramente, são custos adicionais, relativamente estéticos, para esse caso fictício analisado. É importante sempre esclarecer que essa é uma projeção e, mesmo que não devesse sofrer alterações durante o processo de criação e produção, pode acontecer de ser adaptado. Vale lembrar o quão o cliente é vulnerável a mudanças e o quão o briefing pode ser flexível e dinâmico, portanto, ocasionalmente, pode acontecer de o designer precisar ter jogo de cintura para driblar problemas que podem surgir. Outros elementos que devem ser sabiamente escolhidos nesse caso são as cores e a diagramação, optando pela escolha de grids e margens que acordem bem a união dos textos e das ilustrações. Nesse caso, também seria interessante investir na pesquisa para conhecer melhor as características da persona, que, nesse briefing, são os leitores diretos (infantil), mas também os consumidores diretos (educadores). Por se tratar de um material que vai atender à demanda de crianças em fase de pré e pós-alfabetização, o designer pode optar por cores puras, primárias e secundárias que são, psicologicamente, mais atrativas para o público infantil. Figura 4.7 - Livro tipo brochura Fonte: jannoon028 / Freepik. Figura 4.8 - Livro tipo brochura Fonte: Counselling / Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 11/33 A tipografia deve ter um tamanho, consideravelmente maior e melhor legibilidade, sendo uma boa opção as fontes sem serifas. praticarVamos Praticar O design editorial não tem uma regra definida para a escolha dos elementos que darão forma e vida ao processo criativo do designer, entretanto as regras que existemservem como uma orientação a respeito das etapas que a criação do projeto gráfico e editorial devem seguir a fim de eliminar as chances de algo não funcionar. Dessa forma, no dia a dia do profissional de design editorial, tudo o que envolve o processo de criação e desenvolvimento pode ser considerado flexível e dinâmico. Ou seja, um mesmo briefing pode ganhar soluções diferentes, tão eficazes quanto as escolhas de cada profissional . As possibilidades de resolução de um problema não são densas e estáticas, de forma que, para resolver um problema de legibilidade, por exemplo o designer tem uma gama de fontes tipográficas que podem ser escolhidas levando em consideração a orientação inicial. A ideia desta atividade é propor uma experiência diferente da tratada no caso fictício do livro infantil. Você deverá redigir um memorial descritivo elencando o que optar para a criação desse livro fictício. Proponhamos formato, acabamento, papel, impressão e tudo mais que tiver em mente para solucionar o problema apresentado no briefing fictício do livro infantil. Foque em resolver e sugerir os dados da ficha técnica considerando todas as outras informações. Descreva, portanto, o que usaria para a criação desse material se fosse o designer escolhido para esse trabalho. Lembre-se de que cada escolha de um elemento do projeto editorial tem uma fundamentação e utilidade, justificando suas escolhas. saiba mais Saiba mais Muitos autores têm buscado publicar seus livros de forma independente sem passar pelo processo de uma editora. Mas, afinal, quanto custa publicar um livro de forma independente? O site Escreva seu Livro possui um artigo sobre esse assunto e disponibiliza alguns vídeos super interessantes. A autora Laura Bacellar detalha de forma prática o passo a passo para a produção independente e estima valores de custo da publicação. Vale a pena, também, assistir ao último vídeo do artigo: Como publicar um livro independente. Fonte: Bacellar (2016, on-line). ACESSAR https://www.escrevaseulivro.com.br/quanto-custa-publicar-um-livro/ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 12/33 Escreva sua resposta aqui... 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 13/33 A informação tem sido repassada para os leitores através de materiais editoriais há muito tempo. O livro é a forma mais convencional, entretanto existem as revistas, que ganham uma forma mais comercial e, principalmente, mais complexa, pois a revista não tem tantas limitações quanto a formato, acabamentos, disposição de grids, tipografia e outros elementos do projeto editorial. As revistas são mais livres e possuem um apelo visual muito maior que contribui para sua disseminação no mercado editorial, pois propiciam uma leitura mais rápida e dispersa, ou seja, o leitor não precisa iniciar a leitura a partir do primeiro capítulo para compreender o contexto. A revista é um canal de comunicação e informação, assim como o livro, mas com a vantagem de abordar assuntos variados e muitas vezes ser designada a atingir públicos específicos. Um exemplo são revistas para o público adolescente como a famosa revista Capricho, da Editora Abril, que surgiu em 1952, e era a única publicação feminina da editora, até que, em 1985, depois de algumas mudanças, tornou-se referência para o público adolescente. Uma revista é diferenciada de um livro por três fatores: Número de páginas: a revista não precisa limitar-se à quantidade de 48 páginas como um livro. Assunto ou tema: a revista não precisa se restringir a um único assunto ou tema, pois pode abordar assuntos totalmente diversos um do outro em sua edição. Enfoque comercial: diferente do livro que aborda um tema, e geralmente se concentra na produção intelectual de um autor, a revista tem essa liberdade de compilar diversos autores e assuntos elegendo um projeto gráfico mais dinâmico e muito mais comercial, recorrendo a estratégias de apelo visual muito maiores. As edições posteriores de um livro seguem sempre o mesmo conteúdo intelectual inicial, enquanto que, a cada nova edição de uma revista, seu conteúdo intelectual deve ser diferente. Seus capítulos são um conteúdo único e diferentes um dos outros, além de serem mais curtos que os dos livros. Outro detalhe importante é o uso das imagens e elementos do projeto gráfico em destaque. As revistas estão presentes no cotidiano dos leitores não somente como veículo de informação e entretenimento, mas também como um produto editorial de forte representatividade junto a Orientação de Projeto IIOrientação de Projeto II 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 14/33 diferentes públicos, abordando variados assuntos e, do ponto de vista de projeto, apresentando múltiplas possibilidades de ação para os designers (PIZARRO; DOMICIANO; LANDIM, 2017, p. 22). Cada uma das páginas do projeto gráfico editorial de uma revista deve ser projetada para atrair a atenção do leitor. Muito mais que aprofundar o conhecimento do leitor em determinado assunto, a revista tem o caráter de aguçar a curiosidade dele e criar um laço de interesse. O leitor torna-se, assim, um consumidor constante das publicações. Quando o mercado de revistas começou a apostar suas publicações voltadas a públicos mais específicos, um grande número de concorrentes apareceu movimentando o mercado editorial brasileiro. Inicialmente, o público consumidor de revistas era muito masculino e elitizado. Em determinado momento, o designer gráfico editorial se deparou com outras necessidades para tornar as revistas mais atrativas, como a embalagem, o ponto de venda e o marketing. Considerando que o custo de produção de uma revista é relativamente menor que a do livro, e que o volume de edições, ritmo e velocidade de vendas também são diferentes, as revistas podem incluir em seu projeto gráfico acabamentos mais chamativos. Apesar de toda essa flexibilidade, a revista contém elementos que devem ser mantidos em cada edição para caracterizar sua imagem como produto, mantendo a unidade da marca na edição. [...] o modo pelo qual a empresa ou grupo que mantém o jornal busca atingir seus objetivos através da sua publicação [...]. O projeto editorial de um veículo pode ser percebido na orientação que dá às matérias na apuração, na redação e na sua apresentação na página (MORAES, 1998, p. 37). Vale lembrar que tanto a revista quanto o jornal são dois tipos de periódicos, sendo que a maior diferença entre esses dois formatos é a encadernação. Enquanto os jornais são dobrados e raríssimas vezes costurados, as revistas podem ser do tipo brochura, grampeadas ou costuras, havendo ainda publicações que utilizam wire ou espiral. saiba mais Saiba mais Hoje, temos revistas para todos os tipos de público, feminino, masculino, infantil, adolescente, além dos específicos como o geek, lgbt, acadêmico, profissionais e muito mais. Para ver um exemplo desse tipo de revista, acesse o site Universo HQ. ACESSAR http://www.universohq.com/noticias/mundo-nerd-e-nova-revista-informativa-da-editora-europa/ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 15/33 Teor, clareza e harmonia devem ser respeitados pelo designer no projeto gráfico, possibilitando, assim, a flexibilidade na disposição dos elementos gráficos no layout. Apesar de não ser uma regra a disposição dos elementos obedecerem uma formatação rígida e canônica, alguns elementos devem poder ser identificados pelo leitor e assimilado para que compreenda se tratar de um mesmo material. Nesse contexto, analisaremos um estudo de caso fictício da criação de um projeto editorial de uma revista para compreender melhor os elementos necessários. Projeto Grá�ico e Editoração da Revista Primeiramente, o designer gráfico editorial precisa seguir para a criação de uma revista e a definiçãodo público-alvo. A revista é o veículo de informação direcionada para atingir um público específico, de acordo com seu assunto e tema. Dessa forma, a criação do layout da capa e também do projeto gráfico devem conversar entre si e com o leitor. Isso significa que cada público-alvo tem uma leitura visual diferente. Um exemplo são as revistas de relacionamento, sexo, saúde, comportamento, decoração, beleza, moda, novelas, acontecimentos e fofocas do mundo das celebridades, para público de classe C e D, como a revista Viva, Ana Maria e a Tititi. Essas são publicações criadas a partir de um denso trabalho de pesquisa de persona e mercado, feito pelas editoras a fim de estabelecer um canal de comunicação direto com as consumidoras. Essas revistas possuem valores mais populares em relação às revistas elitizadas, além de ter um layout mais agressivo, chamativo e carregado. Quase sempre possuem uma gama de cores puras e vibrantes, conteúdos destacados e títulos grandes. As pesquisas de mercado para compreender os hábitos, desejos e necessidades dos públicos alvo e traçar um perfil de cada persona, para que um material seja criado mantendo a comunicação e linguagem acessível e de melhor aceitação, são grandes desafios do departamento de marketing das editoras. Conhecer o seu público é fator determinante para a criação de um produto editorial de sucesso. Por isso, muitas editoras, como a Editora Abril, por exemplo, investem nessas pesquisas. saiba mais Saiba mais Para conhecer esse modelo de revista (relacionamento, sexo, saúde, comportamento, decoração etc.), acesse este link da Wikipédia. ACESSAR https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revista_Tititi.jpeg 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 16/33 Sabemos que, no Brasil, grande parte da população tem alguma dificuldade para se relacionar com a linguagem escrita. E que, em um país de grandes diferenças econômicas e culturais, a classe dominante da sociedade ainda se categoriza na classe C. Existem algumas características que atendem às necessidades da classe C, como repetir ideias e palavras em frases curtas, utilizar metáforas e vocabulários do dia a dia, propondo uma comunicação acessível e não utilizar tantas alusões a filmes, livros, músicas ou referências culturais às quais esse público não esteja acostumado, entre outras. Já em relação ao público masculino, podemos definir três grandes eixos de leitura e consumo de revistas: As informativas são aquelas que abordam assuntos mais densos e aprofundados a respeito de temas variados, mas que, na sua maioria, tratam de finanças, negócios, mercado de trabalho, carreira, temas mais técnicos e dados mais consistentes. saiba mais Saiba mais Para as classes A e B, as revistas femininas que abordam os mesmos assuntos, são a Revista Marie Claire, a Elle e a Vogue, que possuem uma capa mais clean e leve, usam imagens e fotografias com um editorial mais elegante e discreto nas cores, com pouco texto, e geralmente, em fontes serifadas, títulos e subtítulos sofisticados em um grid mais tradicional, mas não menos criativo. ACESSAR saiba mais Saiba mais Um exemplo de revista informativa e que grande parte do mercado e masculino é a revista Forbes. Para conhecer mais desse modelo de revista, acesse. ACESSAR https://www.lilianpacce.com.br/moda/leticia-colin-faz-topless-pra-marie-claire-meucorpominhasregras/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Forbes 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 17/33 As comerciais podem ser associadas a uma grande vitrine de loja em que produtos são colocados para visualização, e, geralmente, possuem imagens e textos explicativos sobre determinado produto. Os assuntos vão desde carros, motos, tatuagens e esportes até temas específicos. Um grande exemplo é a revista Webmotors e a Quatro Rodas. Temos as revistas mais visuais em que o conteúdo são imagens e fotografias de pessoas em ensaios fotográficos mais íntimos e sexualizados. A mais conhecida dessas revistas é a Playboy. Mas ainda possuem alguns títulos famosos que se adaptaram às necessidades masculinas nos últimos tempos, e que possuem um aglomerado de assuntos que antes não eram tão utilizados. O homem contemporâneo mostrou-se mais dinâmico e mais acessível para assuntos como moda, beleza, gastronomia, viagens e lazer. As mais influentes do mercado editorial para o público masculino nesse perfil são a GQ, que traz inúmeras reportagens e entrevistas, dicas e aborda uma infinidade de assuntos modernos; e a Men’Shealth, que aborda a saude e estetica masculina, exercícios, alimentação saudável e estilo. Um outro exemplo é a revista VIP, com uma publicação que mistura informação com uma leve pegada comercial, e ainda abusa de atrativos visuais nas fotografias sensuais de mulheres. É preciso prestar a atenção nos elementos que compõem a estrutura que contém a identidade visual da revista na apresentação da marca. A presença do slogan: “Para mulher que acontece”, o site oficial da revista, saiba mais Saiba mais Para compreender as características da linguagem visual proposta por uma revista, devemos analisar as suas edições, observando os elementos principais que buscam manter-se sólidos nas publicações, o que é flexível e sofre mudanças. Vamos analisar três edições da revista Viva Mais, voltada para a classe C e que aborda assuntos variados de beleza, moda, culinária e notícias do mundo das celebridades. O elemento gráfico mais importante na revista Viva Mais e em qualquer outra revista é a presença da logomarca da publicação, item essencial para o reconhecimento e identificação da marca nos pontos de venda. No caso proposto, a marca Viva Mais mantém seu formato e design sofrendo alterações apenas na utilização das cores em cada edição. Observe a logomarca da revista Viva Mais em três edições diferentes, em que a identidade visual se mantém apesar da cor ser modificada. ACESSAR ACESSAR ACESSAR http://1.bp.blogspot.com/-gKXm4HLKJf8/UmbU0KE_JJI/AAAAAAAAJHA/oLBHg_vrZZw/s1600/1379355_566996983355950_689556949_n.jpg https://www.cuidadosevaidades.com.br/2013/05/blog-na-midia-participacao-especial-na-revista-viva-mais.html https://www.cuidadosevaidades.com.br/p/blog-page_24.html 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 18/33 a logomarca da Editora Abril, que é responsável pela publicação do material, e um selo chamativo que destaca o valor popular e acessível de custo comercial. Observamos que existe um diagrama padrão para as capas em que a identidade visual é apresentada. O espaço para a logomarca e as informações do editorial da revista, a imagem central de uma personalidade artística e quadros de destaque para saúde que são apresentados em amarelo, além de outros quadros de informações. praticarVamos Praticar Percebemos a presença dos diagramas e grids na capa das revistas conforme análise do estudo de caso apresentado. Dessa forma, redija um memorial descritivo apresentando e descrevendo os elementos gráficos de uma revista escolhida a seu critério. Lembre-se de identificar os elementos da composição gráfica, o publico, a tipografia, as imagens e sua disposição no layout, justificando o layout como se você fosse o designer que criaram determinada revista. Escreva sua resposta aqui... 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 19/33 Quando falamos de materiais editoriais digitais, a primeira ideia que nos vem à cabeça são os conhecidos ebooks ou livros digitais, mas há uma infinidade de materiais digitais que se enquadram nessa classificação, como os materiais didáticos para educação a distância (EAD), os artigos científicos acadêmicos em formato PDF, laudos médicos e de saúde e contratos digitais, entre tantos outros materiais redigidos e compostos por texto e por imagens que são disponibilizadosno meio digital. A entrada e o avanço da tecnologia digital possibilitaram o nascimento de várias áreas de atuação do designer gráfico editorial. Os ambientes virtuais de aprendizagem para a educação a distância, por exemplo, deram entrada para a atuação do designer educacional e do designer instrucional que trabalham junto com o designer gráfico e editorial para produzir conteúdos e projetos gráficos voltados para a leitura em interfaces digitais. De acordo com Gruszynski (2015, p. 571 ), a presença significativa de caracteres verbais nos materiais digitais mostrou ser um terreno fértil para a valorização positiva do design editorial, uma vez que o texto é para ser lido, tendo como a sua maior função a legibilidade. A introdução das tecnologias digitais a partir do final do século XX proporcionou um redimensionamento dos parâmetros editoriais que propuseram o designer identificar, apresentar e problematizar novos aspectos do design editorial, focando nos processos de convergência dos materiais e a publicação multiplataforma. A autora destaca que, nos materiais editoriais do meio digital, temos a decodificação e interpretação de signos verbais e que, além do texto escrito, o designer pode lançar mão de recursos que a interface possibilita. Tendo em vista um suporte bidimensional ou tridimensional, antes de lermos propriamente as palavras de um texto, lemos as formas dos objetos que as contêm, o ambiente em que estão inscritas, acionamos as redes simbólicas que possibilitam a construção de horizontes e de expectativas em relação ao que será, lido enquanto código verbal (GRUSZYNSKI, 2015, p. 573). Vale refletir também que o design editorial não é apenas um transformador do conteúdo textual em projetos visuais que permitem a interpretação do material literário. Como se pode perceber ao longo da história e da evolução do livro impresso, cada período escolhido da evolução possui elementos característicos do tempo Orientação de Projeto IIIOrientação de Projeto III 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 20/33 em que o material está inserido. Para melhorar a visualização e entendimento, vamos lembrar de como eram os materiais editoriais antes da imprensa de Gutemberg. Gruszynski (2015, p. 574 ) afirma que a forma gráfica não representa apenas um estilo estético, mas também torna presentes elementos de sua época através de outros aspectos. Os escribas eram pessoas escolhidas para reproduzir manualmente os conteúdos literários à mão, utilizando penas, tintas líquidas e papéis artesanais, pois eram os recursos da época e a realidade na qual estavam inseridos que possibilitavam características editoriais que identificam o tempo e espaço. Uma forte característica daqueles tempos era a utilização de tipografias manuscritas e/ou góticas e, acima de tudo, o trabalho autoral e delicado das iluminuras. Depois da invenção da imprensa, os materiais começaram a ser produzidos em grande escala, o que facilitou a produção e evitou erros comuns que ocorriam devido ao grande número de vezes em que o material era redigido manualmente. Entretanto, a impressão tinha suas limitações quanto a possibilidades e variedades de estilos de design. Mas a maior característica vista nesse período foi o uso dos tipos móveis em que novas tipografias surgiram. Atualmente, com a modernidade tecnológica, podemos identificar como principal característica as publicações digitais, que, por meio de interfaces interativas, possibilitam mecanismos nunca experimentados em outros tempos. Isso mostra as características e tendências temporais no design editorial. Projeto grá�ico e editoração do ebook Como proposta de estudo de caso de um projeto gráfico editorial, vamos estudar um material digital para um ambiente virtual de aprendizagem, uma vez que livros e materiais didáticos, ebooks para leituras em epubs e artigos científicos em formato PDF são alguns dos veículos tão utilizados no meio acadêmico a distância tanto por alunos de universidades quanto professores e interessados em aprender e ter novos conhecimentos. Os dispositivos informáticos e a internet fazem parte de um conjunto de conquistas tecnológicas que , desde o �nal do século XX, tem contribuído signi�cativamente para mudanças no comportamento humano. A qualquer hora e em qualquer lugar, as pessoas podem buscar informações sobre assuntos de seu interesse na internet. Smartphones, tablets e netbooks viabilizam a mobilidade, ferramentas interativas garantem comunicação ininterrupta entre usuários do mundo inteiro (SILVA, 2015, p. 41). Vamos começar analisando os elementos do design e as principais características e orientações para a produção de um ebook; depois vamos analisar outros meios digitais de material editorial. Vale reforçar que: “O formato digital, então, revolucionou as estruturas do suporte material para a escrita e as experiências de leitura” (TEIXEIRA, 2015, p. 21). Entre essas experiências, destacamos a interatividade e o uso de modalidades audiovisuais, como música, áudios, animação e narração, que potencializam a interpretação do texto. Existe ainda a possibilidade de meios digitais promoverem a exploração de recursos multissensoriais. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 21/33 Nesse cenário, a produção e a oferta de livros digitais ou ebooks estão em crescente expansão, principalmente aqueles com mais possibilidades interativas, como o formato de aplicativo (book app) [...] livros digitais acarretam mudanças signi�cativas e alteram radicalmente as formas de organização do conteúdo (SANTAELLA, 2013), agora em ambiente digital e hipermidiático (TEIXEIRA, 2015, p. 21). Quanto mais possibilidades de interação um ebook apresenta, mais perspicaz é a assimilação de seu conteúdo, pois cria uma relação direta com sua qualidade em prender a atenção e promover insights para o leitor. E, como afirma Teixeira (2015, p. 22), [...] interatividade é a principal diferença nos entretenimentos de narrativa digital e explorada como característica essencial do ambiente de hipermídia, podendo atuar como conceito chave para potencializar o envolvimento do leitor no �uxo da narrativa em vez de distraí-lo. Para uma boa compreensão a respeito da diferença entre um livro impresso e um livro digital está a capacidade de transformação, ou seja, um livro impresso tem seu conteúdo isolado, tangível e imutável. Sua reprodução em próximas edições segue sempre o mesmo contexto, sequência e conteúdo, podendo ser apenas acrescentado mais conteúdo, mas nunca mudar o original. Já o livro digital e intangível é totalmente mutável, pois os ebooks que lemos hoje podem sofrer atualizações que modificam seu conteúdo e/ou a forma como é interpretado. Os livros digitais, por serem interativos, podem receber análises, opiniões e feedbacks do público-alvo, o que permite a constante adaptação de seu conteúdo e recursos gráficos digitais para que também seja constante a aceitação do leitor. Deve-se lembrar também de que o custo operacional e a demanda de matéria-prima para a produção do livro impresso e do livro digital são bastante diferentes. Um livro impresso para ter seu conteúdo alterado e readaptado precisa passar por toda a metodologia de criação novamente feita pelo designer até a concepção reflita Re�ita Vale a pena fazer uma re�exão sobre os públicos-alvos para os quais tanto os livros impressos quanto os digitais são criados. Sabemos o quanto a persona modi�ca a criação e concepção do projeto grá�co editorial, e nos materiais digitais ocorre o mesmo. Particularmente, para a nova geração de crianças e adolescentes que nasceram no mundo digital e possuem a natural habilidade em interagir com mecanismos tecnológicos. Em relação a esse tema, leia o artigo Livro digital ou impresso: 5 questões sobre qual opção atrai mais as crianças. http://blog.arvoredelivros.com.br/leitura/livro-digital-ou-impresso/http://blog.arvoredelivros.com.br/leitura/livro-digital-ou-impresso/ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 22/33 do layout, preocupando-se com a disposição dos elementos gráficos e a produção e impressão do material propriamente dito, para assim chegar ao público-alvo e ser “percebido”. Já o livro digital demanda mão de obra virtual e mental, e os processos de criação até a finalização do produto chegam mais rapidamente ao leitor que tem o fácil acesso para demonstrar sua opinião a respeito da experiência que teve com o material. Observe a figura de um livro impresso a seguir. A figura contém um livro com um grid de 1 coluna em que está disposto o texto, ou seja, o corpo. Na página seguinte, está a imagem de um pássaro ilustrada ocupando todo o grid do layout. A consideração que podemos fazer é de que a imagem ilustrada seja uma referência contida no corpo do texto e que aparece em uma segunda página de forma a interagir visualmente com o conteúdo. No caso do ebook, essa visualização da imagem pode ser automatizada ao programar um hiperlink na palavra do conteúdo que referencia a ilustração. Assim, o leitor pode abrir uma segunda janela na interface do ebook para ver exatamente no momento citado a referência visual. Veja a imagem a seguir no formato de um ebook, visualizado em um tablet. Figura 4. 9 - Livro impresso com imagem de pássaro Fonte: bluebudgie / Pixabay. Figura 4.10 - Ebook Fonte: Free-Photos / Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 23/33 A ideia de hiperlinks é que o smartphone, tablet ou netbook interaja visualmente com o conteúdo como pode ser demonstrado na imagem a seguir, em que há a presença de um livro impresso e um smartphone com acesso a imagens. praticarVamos Praticar Concluímos, portanto, que o mundo digital está presente de modo fixo na vida das pessoas contemporâneas e interfere de forma positiva ou não, dependendo da situação, na interação do conteúdo. Falamos que o público e a persona a que o projeto será destinado interferem porque percebemos com análises de mercado e público-alvo que os jovens sentem maior atração pelos veículos e mídias digitais, enquanto as outras personas ainda possuem a tendência em procurar materiais impressos. A ideia dessa atividade é que você assista aos vídeos: Livro físico ou digital (e-book)? Qual o melhor?, de Fernando Mesquita, e Livros digitais: o futuro?, da EuroNews. Depois de assisti-los, reflita sobre essa tendência e realidade em que estamos inseridos e escreva um texto em que você demonstre sua opinião a respeito do design editorial. Lembre-se de, na dissertação, elencar os elementos do design que são abordados em mídias interativas e impressas e propor uma “fusão” desses veículos, ou seja, como o livro impresso pode tomar como habilidades e acrescentar em seus layouts editoriais as mesmas propostas interativas que os ebooks promovem. E o que os materiais digitais podem absorver da vasta experiência com a mídia impressa para promover ainda mais sua importância e aceitação no mercado, ressaltando as diferenças de público-alvo e salientando que eles possuem limitações, além de características que podem ser beneficiadoras ou não em um projeto inovador de adaptação da realidade. Agora, acesse os vídeos e vamos praticar. ASS I ST IR ASS I ST IR Figura 4.11 - Smartphone Fonte: geralt / Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 24/33 Adquirimos conhecimento por intermédio do aprendizado, seja ele pessoal e independente, seja por meio da academia, pelas faculdades e universidades, entretanto o que inicialmente é baseado em teorias compiladas por teóricos e praticantes da atividade e profissão do design gráfico necessita de uma fundamentação prática, que fortalece o conhecimento técnico na posterior atividade do profissional. É por isso que as instituições de ensino dão tanta ênfase nas metodologias ativas para a instrução de seus alunos, pois precisamos compreender as mudanças de hábitos e atitudes de cada geração. Antigamente, os estudantes de design gráfico, que eram chamados de desenhistas industriais, aprendiam a teoria a ser aplicada na prática de forma analógica. As composições eram feitas através de recortes e colagens, o espelhamento de uma imagem era feito e reproduzido à mão, as técnicas de pinturas e desenho eram feitas através de réguas, compassos e transferidores, e o desenho técnico abrangia aulas de Matemática, incluindo a trigonometria e geometria. A fotografia era manual e analógica usando filmes fotográficos e sendo reveladas em salas escuras. O famoso e atualmente conhecido 3D era reproduzido com esculturas em argila, gesso ou pedras de sabão. O docente tinha como desafio traduzir a teoria e dispor de recursos escassos de reprodução para entendimento da teoria, contudo isso nunca foi uma limitação. Hoje em dia, os alunos possuem uma gama inestimada de recursos digitais que possibilitam essa analogia da teoria e da prática. Inúmeros casos acadêmicos identificam o quanto essa geração de alunos necessita da prática e naturalmente se distancia do pensamento teórico. Bastante compreensível, uma vez que está mais do que claro que a mudança temporal das relações humanas afeta o comportamento das pessoas. Atualmente, a gestão do conhecimento é modificada e transformada de forma bastante rápida e quase incontrolável. O comportamento dos alunos e dos professores mudaram e muito, assim como as exigências pelo conhecimento e as possibilidades de aplicação deles. Hoje, podemos ter uma aula de desenho tridimensional utilizando softwares gráficos e com resultados em minutos. Enquanto, antes da tecnologia, dependíamos basicamente de habilidades artísticas manuais, agora Orientação de Projeto IVOrientação de Projeto IV 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 25/33 muitos profissionais que têm como habilidades a noção de espaço, estrutura, organização e muita criatividade são capazes de criar um desenho ou imagem usando apenas a programação lógica dos softwares e periféricos digitais. Por isso, a academia deve se aperfeiçoar e atualizar quanto à estrutura de apresentação do conteúdo em sala de aula ou em ambientes virtuais de ensino, por meio de livros impressos ou livros digitais. Assim como os acadêmicos, alunos que estão na sala de aula como ouvintes ou atrás das telas de computadores. Essa introdução mais que complexa deve se principalmente à reflexão do que vivemos atualmente no mundo profissional e acadêmico do design gráfico. Seja como professor, seja como aluno, seja como profissional, o design gráfico deve ser tão flexível quanto nunca, mas também muito mais fundamentado teoricamente. Isso porque o design é muito mais que estético. Ele é funcional, operativo e forte influenciador de mudanças comportamentais. Como alunos, devemos compreender a importância da teoria e praticar o pensamento analógico, ou seja, usar as possibilidades da imaginação para visualizar mentalmente o campo de aplicação do design. O sucesso de um profissional mais do que nunca deve-se à compreensão mental e disponibilidade criativa de entendimento das técnicas e ferramentas, metodologias e mecanismos para assim transformar tudo em conteúdo. Desse modo, enquanto estamos na academia, devemos absorver a teoria e o conhecimento disponibilizado, mas também nos envolver pessoalmente e independentemente de transpor essa bagagem praticamente. Muitos alunos vão conseguir estágios em que poderão aplicar seus conhecimentos, mas, na realidade, os anseios do aluno não são supridos fora das instituições. Esperamos que toda a bagagem de fundamentação teórica e a prática em exercícios e atividades nos possibilitem a fácil inserção no mercado de trabalho. Ansiamos que existam pessoas e profissionaisque nos auxiliem e orientem, que nos sejam mentores para nosso crescimento como designers. Entretanto, a realidade fora da academia é outra. E é dentro das instituições de ensino que temos disponível essa mentoria; é nela que podemos errar e aprender com os nossos erros. É nela que teremos um profissional qualificado para nos corrigir e sanar nossas dúvidas. Ou ainda recursos e materiais para testar ideias, teorias e ver o que funciona na prática. Mais valioso que o aprendizado são os trabalhos realizados que servem para os alunos como uma porta de entrada ao mercado de trabalho. Esses trabalhos, sejam teorizados, sejam desenhados, fornecem ao aluno material de apresentação de tudo o que experimentaram e aprenderam, fortalecendo a probabilidade de serem contratados como trainees. Essa apresentação de material conhecido como portfólio de apresentação merece uma grande atenção, seja a pessoa iniciante ou não. É o meio pelo qual o designer comprova suas habilidades, seus conhecimentos, suas experiências e suas capacidades. Inicialmente, aquele designer que ainda não atuou na área profissional precisa produzir layouts e projetos fictícios ou estudos de caso para mostrar do que é capaz. Ou, no caso de estagiários, guardar cópias de suas criações para apresentações delas no portfólio, lembrando sempre da autorização da empresa que estagia ou trabalha. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 26/33 O portfólio de apresentação é o veículo em que o designer “vende” sua capacidade criativa. Ele e o currículo serão os primeiros mediadores entre o profissional e o contratante. Agências de publicidades costumam procurar no portfólio de designers o poder de argumentação visual e maestria em transformar uma ideia usando elementos mínimos para chamar a atenção das personas de forma provocativa. As editoras costumam analisar a capacidade de organização e a criatividade para promover texto em mancha gráfica e traduzir títulos com imagens singulares. As empresas de embalagens e sinalizações precisam de profissionais que tenham a capacidade e percepção visual do tridimensional bem aguçadas. Assim como não poderia deixar de citar, o social media e o designer de interfaces digitais são procurados pela arte de atingir virtualmente e manter uma comunicação curta e acessível com seus usuários. Cada designer possui habilidades e se destaca nelas, portanto vale saber escolher suas criações corretamente para valorizar a apresentação de seu portfólio de acordo com a vaga pretendida. Um exemplo é o caso editorial. Se o profissional ou estudante almeja atuar como designer em uma editora, vale mostrar artes em que a diagramação seja um referencial. Capas de livros podem ser criadas como redesign das originais caso o designer tenha material limitado para apresentação. Vamos identificar agora as estratégias principais para a apresentação de projetos e criação de portfólios. Estratégias para apresentação de projeto É de suma importância atentar-se às estratégias para a apresentação de um projeto como profissional ou à apresentação de um portfólio. Assim, vamos sempre citar a realidade de um profissional que deve mostrar ao cliente a sua concepção de ideia como criador do projeto gráfico editorial e também a realidade de um profissional para a apresentação e marketing de suas experiências como designer no mercado de trabalho. Estratégias para apresentação do projeto editorial para o cliente A forma como o profissional apresenta o resultado de sua criação é o ápice da aplicação da estratégia estabelecida para aceitação do material. Assim, mesmo que na apresentação do projeto de um livro ou publicação seja escolhida uma forma impressa ou digital, é indispensável um visual harmônico, responsável e bem acabado. Quando apresentamos modelos para escolha a um cliente, devemos ter bom senso e caprichar saiba mais Saiba mais Sobre criar projetos fictícios ou estudos de caso para implementar seu portfólio, vale a pena ler o artigo do blog Design Culture intitulado Estudos de caso podem trazer novos clientes, de Victor Maia. ACESSAR https://designculture.com.br/estudos-de-caso-podem-trazer-novos-clientes 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 27/33 nos detalhes e na conceituação do memorial descritivo, identificando os conceitos essenciais utilizados. Devemos lembrar que geralmente o cliente não é dotado da expertise e know-how que o designer possui. Muitas vezes, pode acontecer de o projeto não ter uma boa aceitação por falta de compreensão e assimilação por parte do cliente. Isso não significa, em regra, que o designer não soube conceber o projeto, mas que não soube comunicar através da apresentação. Hoje, é muito comum apresentar uma ideia para um cliente enviando um print ou uma imagem do produto, devido a fatores como pressa, falta de tempo ou insistência do próprio cliente. Mas o designer deve se armar de estratégias para não só o proteger de infortúnios como favorecer sua aprovação. Portanto, no meio digital, vale criar um layout com a apresentação limpa e sustentável da sua criação e informar também seus dados e da empresa, ou ainda colocar sua logomarca, caso exista e a situação permita, além de apresentar um material descritivo com a justificativa da escolha da tipografia, cores, grids e elementos visuais, entre outros, para evitar futuras confusões por assimilação de conceitos. Essas são estratégias para a aprovação de material, mas existem muitas outras que cada profissional experiencia durante suas atividades. Se a opção for apresentar um material físico para aprovação, vale a pena usar e abusar da criatividade ao formatar um modelo de protótipo do material. Deve-se seguir o mais próximo possível das especificações escolhidas, como formato, tipo de papel e acabamento, e apresentar a ideia de projeto gráfico impressa em páginas modulares e essenciais para a identificação da padronização do projeto. Muitas vezes, nem todos os recursos gráficos estarão à disposição de reprodução, mas a apresentação de amostras torna-se bastante rica para comparação. Pode acontecer também desse protótipo ou mockup não ser no tamanho real, porém, desde que seja escalonado, isso não será problema. As pessoas têm a tendência de “sentir na mão” os produtos, então, nesse caso, um catálogo de papéis ou de acabamentos gráficos pode prender a atenção do cliente e fazê-lo identificar-se com o projeto. Muitos fornecedores fornecem gratuitamente ou a um custo acessível seus mostruários, através de contato pessoal com a empresa e de acordo com a disponibilidade, seja de papéis como a Arjo Wiggins ou MixPapel, que disponibiliza papéis especiais, translúcidos e o famoso Color Plus, seja de acabamentos gráficos, como a UVPack Acabamentos especiais, ou ainda a Pantone, que vende seus catálogos de cores por edições, mas o preço é bastante elevado. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 28/33 Estratégias para a apresentação do portfólio pessoal Não só os portfólios pessoais de apresentação que o designer cria, muitas empresas possuem disponíveis on- line seus portfólios de produtos, serviços e materiais. A criatividade para a criação do portfólio vai além de qualquer restrição. Depende apenas de apresentar seus projetos, mas vale atentar-se que, no caso, o cliente é você mesmo, portanto identificar seu estilo de criação e características principais é o diferencial na apresentação. O profissional pode optar, por exemplo, pelo portfólio impresso. Tudo depende do orçamento disposto para sua criação. Antes da disponibilidade da internet, os designers apresentavam seus originais em pastas portfolio em diferentes formatos. Era o recurso mais econômico financeiramente. Ou ainda em pranchas de acetato ou através do uso de paspatur ou passe partourt, um tipo de moldura. Os que investiamrecursos financeiros mais arrojados poderiam mandar rodar em gráficas impressos tipo catálogo (livro). Hoje, o profissional pode criar um site de seu portfólio em plataformas gratuitas ou ainda programar ou pagar por um. Pode fazer uma apresentação em PDF, uma animação, um vídeo ou um canal no YouTube, uma página no Facebook ou um perfil no Instagram. saiba mais Saiba mais Algumas das empresas exemplificadas podem ser contatadas pela internet para a solicitação de seus mostruários, um material que enriquece a apresentação das propostas e valida a escolha para os fornecedores. Veja os sites da UV PACK. Acabamentos especiais, ACESSAR da Mixpapel ACESSAR e da Pantone. ACESSAR http://uvpack.com.br/2015/contato/solicite-seu-mostruario/ https://www.mixpapel.com.br/mostruario-2019 https://www.pantone.com.br/loja/graficos/pantone-matching-system/novo-pantone-solid-guide-set/ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 29/33 Finalização do projeto Quando falamos em apresentação de um projeto finalizado, estamos nos referindo preferencialmente à entrega do produto criado. Nesse caso, o produto é a criação do designer, que, no caso do design, pode ser o memorial descritivo e a arte, além do arquivo em formato fechado; saiba mais Saiba mais Uma ótima possibilidade digital de apresentação de portfolio é o Behance, uma plataforma em que muitos artistas e designers compartilham seus projetos e ideias. Caso haja o interesse pessoal ou apenas por curiosidade, leia o artigo do TecMundo https://www.behance.net/ e o artigo Como criar um portfólio online usando o Behance, de Rodrigo Fernandes. ACESSAR saiba mais Saiba mais Para visualizar melhor a finalização de um projeto e a apresentação de um memorial descritivo, veja como exemplo o trabalho apresentado por Marcos Leivas sob a orientação da Profa. Elisa Piedras para a Universidade Católica de Pelotas ECOS – Escola de Comunicação Social Habilitação Jornalismo, sob o título Memorial descritivo da Revista DROPSUL. ACESSAR https://www.behance.net/ https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2018/08/como-criar-um-portfolio-online-usando-o-behance.ghtml http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-1512-1.pdf 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 30/33 praticarVamos Praticar Agora, o próximo passo é analisar o manual de uso existente e muitos de marcas consagradas, a fim de estudar como foram elaborados. Durante essa análise, faça uma breve reflexão sobre como você atuaria se tivesse que criar um manual para um cliente ou mesmo um pessoal. Leia o artigo 50 manuais de identidade visual para se inspirar, de Jaider Morais, para o Blog Design com Café, em que ele apresenta uma seleção de arquivos em PD contendo manuais de uso completos. Depois disso, discorra sobre a experiência ao observar e analisar os projetos da lista de Morais e faça uma dissertação sobre como criaria o manual de uso de uma marca pessoal e o memorial descritivo de seu portfólio. saiba mais Saiba mais Veja mais sobre manuais de uso nos artigos apresentados no link a seguir do blog Design Culture sob os títulos Manual de identidade visual: O que é? Para que serve?, de meiradg, e Por que é importante um manual de marca, de Mélio Tinga. ACESSAR ACESSAR https://designculture.com.br/manual-de-identidade-visual-o-que-e-para-que-serve https://designculture.com.br/porque-e-importante-um-manual-de-marca 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 31/33 conclusão Conclusão Chegamos à conclusão de que toda criação gráfica e editorial pode ser flexível de acordo com as situações e propósitos envolvidos. Percebemos também a grande influência do tempo e espaço nas caraterísticas dos layouts de livros e publicações, além das tendências justificadas por acontecimentos históricos. Fizemos uma breve comparação entre o antes e depois da entrada dos recursos digitais pelo design e abordamos a realidade do estudante, professor, academia e mercado profissional. Mais do que saberes técnicos e conhecimento teórico prático, é o ideal pessoal e propósito de vida que o profissional quer ter. Vale a pena alçar sonhos e correr atrás de grandes possibilidades, mas nunca perder a oportunidade que aparece no caminho. Muitas vezes, o profissional acredita que sua área de trabalho é a publicidade ou a identidade visual e acaba se descobrindo no design editorial e produzindo capas e projetos gráficos de sucesso. Aprenda que mesmo dependendo das oportunidades disponíveis a experimentação sempre agrega uma bagagem de conhecimento. referências Referências Bibliográ�cas ÁRVORE DE LIVROS, Livro digital ou impresso: 5 questões sobre qual opção atrai mais as crianças, 26 set. 2017. Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/- gKXm4HLKJf8/UmbU0KE_JJI/AAAAAAAAJHA/oLBHg_vrZZw/s1600/1379355_566996983355950_689556949_n.j Acesso em: 11 ago. 2019. BACELLAR, L. Quanto custa publicar um livro? Escreva seu livro. Disponível em: <https://www.escrevaseulivro.com.br/quanto-custa-publicar-um-livro/>. Acesso em: 11 ago. 2019. EURONEWS. Livros digitais: O futuro? YouTube, 5 set. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Q0Mg0r7rOmY>. Acesso em: 11 ago. 2019. FERNANDES, R. Como criar um portfólio online usando o Behance. Techtudo, 14 nov. 2018. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2018/08/como-criar-um-portfolio-online-usando-o- behance.ghtml>. Acesso em: 11 ago. 2019. LEIVAS, M. 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