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10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/72 DESIGN DESIGN EDITORIALEDITORIAL Esp. Aliteia Franciane Bigl ieri IN IC IAR 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/72 introdução Introdução Para estudar os elementos do projeto editorial, precisamos, além de aprender a respeito de cada um, visualizar exemplos para a compreensão prática. Portanto, todo conteúdo sobre papel, formato, acabamento, cor e tipografia que compõe um projeto editorial deve ser dominado na criação gráfica, pois é determinante para o sucesso do produto. E, mesmo que, muitas vezes, a escolha seja subjetiva e variar de designer para designer, ainda existe uma relação e opção de escolha ideal. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/72 A consolidação das tecnologias digitais está para o design editorial como um fator agregador de ferramentas que contribuem para a produção editorial se tornar cada vez mais rápida. Há quem pense que essa entrada seria o fim dos livros e publicações impressas, mas o material editorial publicado ainda tem força e se adapta às novas propostas digitais, aliando cada vez mais conhecimento. O livro impresso, como o conhecemos, passou por diversas modi�cações no decorrer dos anos. Objeto de desejo, de admiração, ou somente ferramenta de trabalho, o livro pode se apresentar de diversas formas. As mais variadas, considerando-se o avançado cenário editorial ao qual pertencem editoras pequenas, médias e grandes, com temáticas e públicos-alvo diversos entre elas. Esse cenário, ainda em desenvolvimento, modi�ca, a cada dia, os objetivos pelos quais as editoras ativas no país trabalham, que incluem desde a criação de livros de forma mais visual – devido ao cuidado dispensado durante o planejamento grá�co do livro – até a produção de livros digitais (FRATON, 2014, p. 11). Para a produção editorial impressa ou mesmo a digital, o designer precisa dominar os elementos do projeto editorial, a fim de escolher a melhor opção para o projeto. E Elementos do projetoElementos do projeto editorial Ieditorial I 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/72 ainda tem muito mercado para o designer editorial atuar. O designer que quiser trabalhar com design editorial poderá optar pela prestação de serviços como freelancer ou com um escritório; como funcionário dentro de uma editora de livros; em jornais; em editoras que publicam revistas (Abril, Globo etc.); em instituições públicas ou privadas – para ingressar em instituições públicas, é importante �car atento aos editais de concursos, infelizmente escassos na nossa área (HALUCH, 2013, p. 13). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/72 Figura 2.1: Livro digital Fonte: Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 6/72 Figura 2.2: Livro com imagens Fonte: Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 7/72 Figura 2.3: Revista com imagens e texto Fonte: Dominika Roseclay / Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 8/72 Segundo Haluch (2013, p. 13), para se trabalhar com design editorial nos dias de hoje, o profissional deverá ter: • Conhecimentos específicos de produção editorial; • Domínio técnico do processo de elaboração de um livro; Figura 2.4: Layout de um jornal Fonte: Pexels. Figura 2.5: Layout da capa, lombada e quarta capa de um livro Fonte: Buenosia Carol / Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 9/72 • Conhecimento sobre a simbologia de correção dos originais; • Domínio de todos os elementos que vão compor o livro – no que se refere ao miolo e à capa; • Capacidade de utilizar fluentemente os softwares gráficos e de editoração eletrônica. Vale a pena ressaltar que o designer editorial deve levar em consideração não apenas a estética, mas também a composição visual para que o leitor absorva, sem fadiga, o conteúdo proposto pelo escritor. O design de livro é diferente de todos os outros tipos de design grá�co. O trabalho real de um designer de livro não é fazer as coisas parecerem ‘legais’, diferentes ou bonitinhas. É descobrir como colocar uma letra ao lado da outra de modo que as palavras do autor pareçam saltar da página. O design de livro não se deleita com sua própria engenhosidade; é posto a serviço das palavras. Um bom design só pode ser feito por pessoas acostumadas a ler – por aquelas que perdem tempo em ver o que acontece quando as palavras são compostas num tipo determinado (HENDELL, 2003, p. 3). Antes de começar a elaborar a criação do projeto gráfico editorial de um livro, Haluch (2013, p. 20) orienta que o profissional saiba que tipo de livro será feito, pois a obra poderá ser: Livro-texto: possui apenas texto, sem ilustrações. No máximo gráficos, tabelas e uma ou outra vinheta. Para esse tipo de livro, precisamos nos concentrar basicamente no tipo e seus espaços: entrelinha e margens. Livro ilustrado: composto de textos e imagens, as quais poderão ser fotografias ou ilustrações. Para esse tipo de livro, a complexidade aumenta, principalmente pela necessidade de fazer a imagem acompanhar o texto, pois este é o sentido – a mensagem visual reforça a mensagem verbal. Para esse livro, o grid, que é essencial para qualquer livro, se torna imprescindível. Livro de arte: composto de imagens e textos. Normalmente, os textos entram como legendas ou em pequeno volume. O que se quer destacar é a 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 10/72 imagem. Livro do artista: desenvolvido conceitualmente por ele, com um ou mais exemplares únicos montados. Não é uma produção em massa. Poderá até ser uma série, mas de pequena tiragem. Nesse modelo de livro, podemos encontrar todo tipo de material. O projeto gráfico editorial de um livro possui partes distintas e etapas a serem seguidas para a escolha dos elementos corretos. [...] tem-se pela estrutura externa do livro os seguintes componentes: capa (primeira capa), contracapa (quarta capa), lombada e orelhas. Internamente ao livro, podemos considerar a guarda, a falsa folha de rosto, a folha de rosto, o sumário e todos os elementos não obrigatórios do livro como parte de sua estrutura. Todos esses elementos que compõem o livro são chamados pré-textuais, textuais e pós-textuais e possuem signi�cado relevante dentro do contexto do livro como um todo (FRATON, 2014, p. 33). Os elementos extratextuais são os que mais chamam a atenção pela composição visual nas prateleiras das livrarias, além de atrair o consumidor. São eles: orelhas, Figura 2.6: Estrutura do livro Fonte: Fraton (2014, p. 37). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 11/72 capa, lombada e quarta capa. Além disso, o projeto gráfico editorial precisa de escolha e definição dos seguintes elementos: formato, papel, acabamento, grades ou grids, tipografia, cor ou paleta cromática e elementos da página impressa. Papel e formato O papel e o formato são os primeiros elementos do projeto editorial que devem ser escolhidos de acordo com o briefing, uma vez que eles irão solucionar problemas de durabilidade, manuseio, legibilidade, conforto visual e custo. Segundo Franton (2014, p. 40-41), o primeiro elemento do projeto editorial que devemos escolher é o papel. Os tipos recomendados pelo autor são: Papel acetinado: superfície lisa, graus variáveis de brilho. É utilizado em impressões tipográficas, emrotogravura e offset. Papel apergaminhado: levemente áspero e rugoso. Preferivelmente utilizado na impressão offset, pois confere bons resultados devido à sua opacidade. Figura 2.7: Elementos extratextuais Fonte: Fraton (2014, p. 40). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 12/72 Papel-cuchê: acetinado, praticamente sem poros e rugas. Sua folha é muito lisa e brilhante, utilizada para impressão em cores ou que receba meios- tons. Papel-offset: superfície uniforme. Utilizado para impressão litográfica. Papel-vergê: qualquer papel que apresenta filigrana ou marca-d’água. Ao nos referirmos ao livro impresso, notamos que o papel possui grande importância para sua produção, antes mesmo do planejamento de seus projetos editorial e grá�co. É ele que torna possível a impressão da obra e sua consequente leitura. Assim, é possível aferir que do papel depende a legibilidade, pois sua gramatura (espessura) di�culta ou auxilia em uma boa leitura, além de também permitir maior conforto aos olhos do leitor, quando bem escolhido devido à sua cor e ao gosto de quem está lendo (FRANTON, 2014, p. 40). Sobre os tipos de papel escolhido para o projeto de um livro, é importante considerar fatores como luminosidade, quantidade de texto e número de páginas, por exemplo. Existem inúmeros papéis diferentes disponíveis no mercado e cada um serve para um uso especí�co. Impressos com grandes quantidades de texto, não se recomenda o uso de papel grosso e brilhante. Em ambientes muito iluminados, um papel com brilho di�culta a leitura porque vai re�etir a luz e incomodar o olho. Já o muito grosso, além de caro, vai fazer peso para se carregar, sendo difícil de dobrar. É indicado 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 13/72 No artigo “Como produzir e montar livros – Impressoras, acabamentos e papéis”, publicado por Fabricio (2016), no blog da Helioprint, o autor sugere que: As páginas do miolo do livro também precisam ter qualidade e durabilidade. Normalmente, os papéis mais usados são offset: Também conhecido como sul�te, é mais usado no mercado; pólen: papel de cor amarelada e maior gramatura, oferece maior conforto para o leitor (FABRICIO, 2016). Para a capa dos livros, o papel deve ter uma gramatura mais alta para que possa garantir a sua durabilidade, conforme explica o blogueiro: Figura 2.8: Tamanhos de papel para leitura Fonte: Alves (2012, p. 4). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 14/72 A principal característica que um papel para a capa de um livro precisa ter é a gramatura. A gramatura de um papel indica sua espessura. Um papel mais grosso resiste mais a danos e dobraduras, e dá o acabamento certo (ibid, 2016, blog). A mesma tomada de decisão é defendida por Alves (2012, p. 4): Figura 2.9 - Gramaturas de papel Fonte: Fabricio (2016). saiba mais Saiba mais Assunto muito interessante para se dominar sobre papéis para produção editorial, descrito no site HelioPrint por Julio Jaginski, no artigo: “18 tipos de papéis para impressão gráfica que encantam os clientes”, de 2017. Ele especifica cada tipo de papel existente utilizado por editoras e gráficas editoriais, além de identificar suas características e sugerir onde usar e qual a melhor gramatura. Vale a pena a leitura do artigo no site. Para saber mais, acesse. ACESSAR https://helioprint.com.br/blog/tipos-de-papel-para-impressao 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 15/72 A primeira decisão a se tomar é a do tamanho da página ou a medida do papel. Ela vai interferir na maneira como as pessoas irão ler e também nos gastos para imprimir. Escolher um tamanho dentro da escala DIN vai reduzir custos e desperdícios (ALVES, 2012, p. 4). As principais medidas são (em milímetros): A0 (841 x 1189), A1 (594 x 841), A2 (420 x 594), A3 (297 x 420), A4 (210 x 297), A5 (148 x 210), A6 (105 x 148), A7 (74 x 105), A8 (52 x 74), A9 (37 x 52), A10 (26 x 37). Para informativos, os tamanhos mais comuns são A4 e A3. O formato é um elemento do projeto editorial que define o tamanho do papel que será impresso o material gráfico. Quanto ao formato, Franton (2014, p. 45) explica a respeito das normas estabelecidas e que padronizaram a utilização dos formatos: [...] em 1975, instaurou-se uma padronização recomendada pela Organização Internacional de Normalização (ISO 216), e que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) logo aceitou. ‘Assim, de acordo com essas normas, estabelece-se um formato básico de papel, que Figura 2.10: Tamanhos de papel Fonte: Alves (2012, p. 4). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 16/72 é um retângulo cujos lados medem 841 mm por 1.189 mm, com área de um metro quadrado, retângulo este designado A0, do qual derivam todos os submúltiplos da série A’. (ARAÚJO, apud FRANTON, 2008, p. 350). Os formatos resultantes dessa normalização são utilizados, atualmente, para impressão de livros, folhetos, papel de correspondência, entre outros. Assim, a nomenclatura passou a basear-se no maior formato, A0, para dar origem aos demais formatos (FRANTON, 2014, p.45). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 17/72 O formato aprovado pelo padrão ABNT apresenta tamanhos proporcionalmente divididos com base na folha de papel. De acordo com Ambrose e Harris (2009, p. 19): Dois fatores principais que afetam o tamanho �nal de uma página de um livro: o tamanho da folha original do papel e o número de vezes que a folha de papel e dobrada antes de ser re�lada. ‘Edições in-fólio’ são livros Figura 2.11: Araújo (2008) apud Franton (2014, p. 45-46): Formato antigo e formato atual Fonte: Elaborada pela autora. Figura 2.12: Melhores formatos para peças grá�cas da área de design editorial Fonte: Fabricio (2016). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 18/72 compostos de cadernos que foram dobrados apenas uma vez. ‘Edições in- quarto’ são criadas a partir de cadernos dobrados duas vezes (criando quatro folhas ou oito páginas), e ‘Edições in-octavo’, de cadernos dobrados três vezes (criando oito folhas ou 16 páginas). Esses formatos de livro originalmente baseavam-se em tamanhos de papel padrão, e representam uma fração matemática de uma folha de papel (AMBROSE; HARRIS, 2009, p. 19). praticarVamos Praticar A respeito dos livros, sabemos que o formato, o papel e o acabamento são elementos fundamentais do projeto editorial. Analise cada imagem proposta e a sua devida referência e assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA: 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 19/72 Figura 2.13: Livro Fonte: Plush Design Studio / Pexels. Figura 2.14: Livro com imagem e texto Fonte: Suzy Hazelwood / Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 20/72 Figura 2.15: Livro História da Polaroid Fonte: Lisa Fotios / Pexels. Figura 2.16: Convite Fonte: Freepik. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 21/72 a) O livro apresentado na figura 2.13 contém apenas texto, sem imagem, portanto, o melhor formato escolhido para ele é o de 16 x 23 cm. b) O livro apresentado na figura 2.14 é sobre literatura universal adulta e contém imagens e texto, portanto, o melhor formato escolhido para ele é o de 30 x 21 cm. c) O livro apresentado na figura 2.15 é sobre fotos tiradas com a máquina fotográfica Polaroid, portanto, o melhor formato escolhido para ele é o de 30 x 21 cm. d) A figura 2.16 se refere a um convite de casamento feitoem papel-cuchê com brilho, levemente áspero, opaco e rugoso e impresso em offset. e) De acordo com os papéis nas mãos dos profissionais mostrados na Figura 2.17 e suas proporções, pode-se concluir que o tamanho do papel é de 420 x 594 mm, chamado de A4. Figura 2.17: Pessoas Fonte: Freepik. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 22/72 Agora, vamos falar da escolha dos principais acabamentos gráficos e editoriais que envolvem vários processos no suporte impresso, tais como o envernizamento, corte especial, dobras, aplicação de relevos, tipos de encadernação, plastificação, laminação, entre outros. Eles dão um aspecto diferenciado às peças gráficas e são os responsáveis por determinar a sua durabilidade, assim como contribuir para o manuseio, possibilitando ou não uma leitura confortável para o usuário. Acabamento No que diz respeito ao acabamento, podemos citar os tipos de encadernações, as laminações, os vernizes, o refilamento, as facas para cortes especiais, as dobras, os relevos, entre outros itens, relacionados à produção gráfica do livro, revista ou publicação. Uma das importantes gráficas e distribuidora de impressoras, a impressorAjato.com (https://bit.ly/2OaYAFq) descreve alguns tipos de encadernação: Elementos do projetoElementos do projeto editorial IIeditorial II https://bit.ly/2OaYAFq 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 23/72 1. Capa mole ou brochados: : o processo desse acabamento, como dito anteriormente, é mais barato e é voltado para produtos com pouca utilização e longevidade. Os cadernos são dobrados, alceados e depois a lombada é desfiada com um equipamento do tipo rebarbadora. Em seguida, aplica-se cola quente na lombada preparada para fixá-la à capa. Feito isso, os lados são aparados por meio de uma guilhotina trilateral. Geralmente, esse processo é utilizado para produzir revistas, catálogos etc. 2. Cartonados ou capa dura: nesse processo, as capas e as páginas do miolo são produzidas separadamente. As páginas do miolo são feitas de peças de cartão rígido ou flexível, posteriormente revestidas com outros materiais (papel, tecidos e outros). Seixa é o nome dado à diferença entre as medidas da capa que são superiores às do miolo aparado. Depois que o miolo é alçado e cosido, duas guardas são coladas nele para que seja fixado à capa cartonada. Esse tipo de acabamento é sempre mais caro do que o acabamento de capa mole. No entanto, ele compensa na durabilidade. 3. Livros cosidos de capa mole: o processo é igual ao anterior, mas, após o alceamento dos cadernos, eles são unidos por meio de uma costura especial. Esse tipo de procedimento tem como vantagens nunca deixar que as folhas soltem, o fato de poder abrir o livro em 180 graus e ser mais barato que o cartonado. Ele é bastante utilizado no mercado editorial em livros profissionais, escolares e manuais. 4. Acabamento mecânico: no método de acabamento mecânico, é feita uma furação especial no produto ao longo da margem da lombada, na qual será introduzida uma espiral de arame ou uma placa de vinil. Podemos confirmar isso em manuais, livros de receitas e outros. 5. Dupla costura metálica ou agrafados: já neste processo, é feito um encasamento dos cadernos por meio de uma introdução uns nos outros, com aplicação de agrafos na lombada e aparadas as três laterais. Dos acabamentos mecânicos ou que utilizem cola, este é o mais barato e é utilizado em jornais, brochuras, folhetos e outros que tenham espessura menor do que cinco milímetros. 6. Livros cosidos de capa mole: por último, mas não menos importante, o processo é igual ao anterior, mas, após o alceamento dos cadernos, eles são unidos por meio de uma costura especial. Esse tipo de procedimento tem como vantagens nunca deixar que as folhas soltem, o fato de poder abrir o 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 24/72 livro em 180 graus e ser mais barato do que o cartonado. Ele é bastante utilizado no mercado editorial em livros profissionais, escolares e manuais. A Gráfica Sul Oeste (http://www.graficasuloeste.com.br) exemplifica da seguinte forma: 7. Espiral: para iniciarmos a nossa lista de tipos de acabamento de livros, não poderíamos escolher outro modelo senão o espiral. Sem dúvida, é uma das técnicas mais popularmente utilizadas do mercado. Furos mecânicos são feitos na capa e nas folhas, depois um espiral (normalmente feito de plástico) é introduzido nos buracos, unindo todas as partes de forma prática e segura. Por ser um material de baixo custo, o espiral é utilizado em diversos nichos e aplicações diferentes. Por meio desse método de encadernação, pode-se suportar até 400 folhas em gramatura fina, além de poder utilizar capas com impressões e sobrecapas de acetato, PVC ou plástico. 8. Capa dura: outro método muito utilizado para encadernar livros e revistas é a capa dura. O processo consiste, basicamente, em utilizar um material feito em papelão como capa e, depois, o encapar com percalux ou outro tipo de material que sirva para essa finalidade. Para que a junção de todas as folhas seja feita, é preciso costurar o miolo e, posteriormente, juntá-lo à capa, finalizando o processo de encadernação. Lembrando que o procedimento permite não apenas que a capa tenha a cor que você desejar, como também o logotipo de sua empresa ou qualquer outra imagem impressa de sua escolha. 9. Espiral com capa dura: é praticamente o mesmo método que mostramos no tópico anterior, mas com a diferença de que, em vez de utilizar a costura com o miolo, a junção é realizada com o uso de espiral (como no primeiro tópico da lista). 10. Capa �exível: Sem dúvida, é um dos tipos de acabamento de livros mais econômicos do mercado. Por isso, é destinado, em geral, a produtos com baixa longevidade e pouca utilização. O processo de encadernação consiste em dobrar e alcear os cadernos e, então, desfiar a lombada com um equipamento especial (rebarbadora). Depois, para fixar a lombada à capa, deve-se aplicar uma camada de cola quente. Então, finalmente, os lados devem ser aparados com uma guilhotina trilateral. Produtos como http://www.graficasuloeste.com.br/ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 25/72 revistas, catálogos e materiais promocionais impressos geralmente levam esse processo de encadernação. 11. Encadernação canoa: é um método simples e muito utilizado em revistas. O procedimento se resume a grampear as folhas com um equipamento especial. O miolo é preso à capa com o uso de grampos. O método não é indicado para papéis de alta gramatura e volumes com uma quantidade grande de páginas, já que isso pode dificultar a dobra e prejudicar o acabamento do material. 12. Encadernação com lombada quadrada com costura: na encadernação com lombada quadrada, existem diversas maneiras de realizar a colagem do miolo. Os métodos mais tradicionais são com tela ou costura. No entanto, hoje em dia, é comum que se empregue processos com materiais como PUR ou cola quente. No procedimento com costura, por exemplo, as folhas do livro ou caderno são unidas por uma costura na dobra com formato aberto. Apenas depois disso é que o caderno é unido com o uso de cola. O custo é um pouco maior, mas sua durabilidade e resistência são consideravelmente superiores. A técnica é altamente indicada para impressos com mais de 200 páginas, que exijam uma apresentação mais personalizada, ou para produtos que serão muito manuseados, como livros didáticos. 13. Com tela: o método de acabamento de livros com tela tem um custo ainda maior, mas, certamente, é o mais resistente do mercado. O procedimento inclui, além da forte costura, a aplicação de uma tela especial para unir o caderno e, posteriormente, é aplicada uma camada de cola para fixaras partes. Para se ter ideia de como essa técnica é resistente e garante qualidade ao produto final, em geral, ela é utilizada para edições de luxo, grandes volumes e manuseio intenso como dicionários, enciclopédias, edições de colecionador e bíblias. Nos processos com PUR ou cola quente, a cola deve ser aplicada em alta temperatura, dispensando a necessidade do uso de dobras. No total, o número de páginas deve ser múltiplo de quatro e as folhas podem estar soltas no processo. Vale ressaltar que as encadernações com lombada podem utilizar capa dura ou ser flexíveis, a critério do cliente. 14. Wire-o: para finalizarmos a lista de tipos de acabamento de livros, vale mencionar o método Wire-o ou, como também é conhecido, duplo anel. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 26/72 Trata-se de um arame metálico mais sofisticado e robusto, que utiliza furos quadrados para se encaixar entre as folhas. Seu uso é comum em calendários e cadernos, sendo amplamente versátil, pois permite que variados tipos de gramaturas de papéis sejam encadernados sem comprometer a qualidade do produto. Para profissionais do setor de comunicação e marketing, como designers, por exemplo, é um dos modelos mais utilizados, já que se enquadra perfeitamente em catálogos de produtos, materiais de apresentação de prestadores de serviços e até mesmo em portfólios. Esse tipo de encadernação permite que a quantidade de folhas seja variada. Por exemplo, de 10 a 300 folhas de baixa gramatura e em cores usuais como preto, prata e branco. Esse método também permite a utilização de capas flexíveis, porém, o uso de capas duras trazem mais profissionalismo ao produto final, além de aumentar sua resistência aos efeitos do tempo e de utilização. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 27/72 Figura 2.18: Encadernação sem costura (brochura) Fonte: Jonas Jacobsson / Unsplash 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 28/72 praticarV P ti Figura 2.19: Encadernação com wire-o, espiral metálica ou plástica Fonte: Arūnas Naujokas / Unsplash. Figura 2.20: Encadernação em lombada canoa (grampo cavalo) Fonte: Freepik. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 29/72 praticarVamos Praticar Sobre os tipos de papel, formatos e acabamentos dos projetos editoriais e suas especificações, podemos analisar as imagens a seguir em que o livro é o principal conceito e assinalar a alternativa CORRETA: Figura 2.21: Livro aberto Fonte: Burst / Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 30/72 Figura 2.22: Livro antigo Fonte: Lisa Fotios / Pexels. Figura 2.23: Caderno Fonte: Tirachard Kumtanom / Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 31/72 a) A Figura 2.23 não pode ser considerada que seu encadernamento é do tipo espiral por ser um caderno e não um livro. b) A Figura 2.21 mostra um livro antigo por ser de capa dura e suas partes: orelhas, capa, quarta capa e lombada. c) A Figura 2.22 mostra um livro com encadernação em lombada canoa. d) A Figura 2.24 mostra um livro na mão de uma pessoa e, pela representatividade religiosa do crucifixo, podemos sugerir que se trata de uma Bíblia. O tipo de encadernação utilizado é a tela. e) A Figura 2.23 mostra um livro com encadernação japonesa. Figura 2.24: Livro sagrado Fonte: Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 32/72 A cor e a tipografia são elementos do projeto editorial importantes para a conceituação e legibilidade do trabalho. Quando bem escolhidas, proporcionam uma leitura agradável, sem causar fadiga visual, e contribuem para a legibilidade do material impresso, assim como para criar hierarquia e dar ênfase a aspectos visuais importantes na comunicação. Cor Não podemos falar sobre a cor no projeto editorial sem antes entender o que e como se dá a cor. Os humanos dispõem de cinco sentidos: a visão, o olfato, o tato, o paladar e a audição. As cores só podem ser percebidas por um sentido, que é a visão. Ou seja, o humano consegue ouvir um chuveiro pingando, sentir pelo tato ou mesmo ver. A cor não é tátil, olfativa, só é vista. Segundo Fraton (2014): A cor só existe devido à existência da luz. Ou seja, a cor é resultado da re�exão da luz por um objeto. Assim, nossa percepção da cor depende não Elementos do projetoElementos do projeto editorial IIIeditorial III 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 33/72 apenas da pigmentação das superfícies em si, como também da intensidade e do tipo da luz ambiente. Mais que isso: percebemos uma determinada cor em função das outras em torno dela (LUPTON; PHILLIPS, apud FRATON, 2014, p. 71). Conforme Ribas (1999, p. 12): Mas só podemos perceber as cores na presença da luz. Cor é luz. Sem luz, nossos olhos não podem ver as cores. A luz branca é formada pela reunião de numerosas radiações coloridas que podem ser separadas. A cor é o resultado do re�exo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim podemos estudar as cores sob dois aspectos que estão diretamente relacionados embora sejam aparentemente opostos: a COR-LUZ e a COR-PIGMENTO (RIBAS, 1999, p. 12). Foi Isaac Newton (1642-1727) quem descobriu a dispersão da luz branca em um espectro colorido por meio da refração da mesma utilizando um prisma. Segundo Ribas (1999): Se permitirmos a passagem de um raio de luz branca através de um prisma, ela será decomposta em diferentes luzes coloridas, cada uma correspondendo a determinado comprimento de onda (RIBAS, 1999). A autora ainda completa que: Newton foi o primeiro a sistematizar esta experiência em 1676. Na natureza, este fenômeno apresenta-se como o "arco-íris". Newton chamou de "espectro da luz" essa decomposição da luz branca em luzes coloridas (RIBAS, 1999). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 34/72 Podemos compreender, dessa forma, que, aparentemente, a cor da luz do Sol é branca e que, ao incidir em um objeto, sofre refração, e a luz que enxergamos é a reflexão das cores do arco-íris existentes na cor da luz. A formação das imagens óticas deve-se às propriedades de transmissão, refração e re�exão da luz. A refração é a propriedade pela qual um raio luminoso sofre um desvio na sua trajetória, ao passar de um meio de transmissão a outro diferente. A refração ocorre porque o raio de luz troca de velocidade conforme o meio. Para nós as luzes aparecem em diferentes cores porque cada raio de luz estimula nossos sensores óticos de forma diferente. Existem diversas teorias que explicam a recepção da cor pelos seres humanos. A mais aceita é a teoria tricromática de Young e Helmholtz (RIBAS, 2012, p. 12). As cores são divididas em dois tipos: cor-luz e cor-pigmento. No design gráfico, compreendemos que as cores enxergadas são cores-luz, conhecidas por R (red); G (green); e B (blue). As cores materiais, como tintas de impressão, são C (cyan); M (magenta); Y (yellow); e K (black). Figura 2.25: Refração da luz por Isaac Newton Fonte: Lemos (2012, p. 3) 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 35/72 As cores também são classificadas conforme suas características e, de acordo com Fraton (2014, p. 50), algumas delas são: Cores primárias: amarelo, vermelho e azul, que são cores puras e que não resultam de nenhuma mistura; Cores secundárias: resultam da mistura de duas cores primárias; Cores terciárias: são concebidas por intermédio da mistura de uma cor primária com uma corsecundária; Complementares: são cores que se encontram em lados opostos do disco de cores; Análogas: cores que se situam próximas umas das outras no disco. Figura 2.26: Cor-luz e cor-pigmento Fonte: Autora. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 36/72 Ribas (1999, p. 19) ainda complementa incluindo as cores neutras: Cores neutras: os cinzas e os marrons são cores neutras, mas podem ser neutras também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas amarronzados. A função das cores neutras é servir de complemento da cor aproximada, para dar profundidade, visto que as cores neutras, em geral, têm pouca reflexividade de luz. Figura 2.27: Cores primárias: amarelo, azul e vermelho Fonte: Magda Ehlers / Pexels. Figura 2.28: Cores secundárias: verde, laranja e roxo Fonte: Freepik. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 37/72 No que diz respeito à Teoria das Cores, a autora afirma que as cores têm mais classificações quanto ao: Tom: refere-se a maior ou menor quantidade de luz presente na cor. Quando se adiciona a cor preta a determinado matiz, ela se torna gradualmente mais escura, e essas gradações são chamadas escalas tonais. Para se obter escalas tonais mais claras, acrescenta-se a cor branca. 1. Tons cromáticos: todas as cores, menos as acromáticas. 2. Tons acromáticos: brancos, pretos e cinzas. 3. Tons paracromáticos: cores puras misturadas com as acromáticas. Tonalidade: mistura da matiz de uma cor com o preto. Nuança: mistura da matiz de uma cor com o branco. Matiz / Diferenciação do espectro / Qualidade da cor: matiz é a cor em sua máxima intensidade; é a própria cor. É também a variação de tonalidade obtida pela mistura de duas cores em sua máxima intensidade, sem mistura de pigmentos pretos ou brancos, formando novas cores. No círculo cromático e na estrela das cores, podemos ver todas as matizes entre as cores primárias e secundárias que sejam vizinhas (cores análogas). É a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, Figura 2.29: Cores neutras Fonte: Freepik. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 38/72 por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se a ela outro matiz. Saturação / Pureza da cor / Cor pura / Nitidez / Croma: quantidade da cor, cores puras têm saturação máxima. Potência da cor: capacidade do grau de reflexão da cor-luz. Calor das cores: a temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias. Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e laranjas do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes. Por outro lado, os azuis e verdes do lado direito são cores frias, que transmitem sensações de tranquilidade. A cor também é subjetiva e suas sensações podem ser diferentemente interpretadas de indivíduo para indivíduo, a depender da cultura ou do contexto a que está inserida. E, no design editorial, a utilização da cor, de acordo com o tema proposto pelo escritor/autor, ajuda a conceituar a proposta. Figura 2.30: Paisagem em cores quentes Fonte: Pexels. Figura 2.31: Paisagem em cores frias Fonte: Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 39/72 Observe a imagem a seguir, coletada no banco de imagens gratuito Pexels, sobre uma capa de livro, de cor vermelha, intitulado “Passion” (Paixão, em português): Essa referência que fazemos das cores com sensações e sentimentos é explicada pela psicologia das cores. Alves (2011) diz: As cores transmitem mensagens que podem in�uenciar o conteúdo. Ela possui um componente emocional que deve ser cuidadosamente estudado para ser aplicado. Elas variam de acordo com as culturas (no Ocidente, preto é morte. Já no Oriente, é o branco que representa a morte. Existem livros e websites especializados em psicologia das cores, que podem dar mais informações sobre isto. Mas, por enquanto, basta saber que, a cor escolhida para um determinado material grá�co, deve ser cuidadosamente pensada para comunicar a seu público (ALVES, 2012, p. 16). Vale a pena citar também, como complemento ao exemplo das cores na cultura oriental e ocidental feita pela autora, a festa comemorada no México para celebrar os entes queridos que faleceram, mundialmente conhecida como Dia dos Mortos. Para os mexicanos, esta data, que no Brasil é conhecida como Finados, é Figura 2.32: Capa de cor vermelha do livro vermelho “Passion” Fonte: Pexels. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 40/72 comemorada com alegria e muitas cores, além de imagens de caveiras coloridas, como pode ser observado na imagem a seguir: Antes de qualquer criação de projeto gráfico ou editorial, é recomendado definir uma paleta de cores relevantes ao tema do projeto. Figura 2.33: Caveira tradicional mexicana para o Dia dos Mortos Fonte: Chait Goli / Pexels Figura 2.34: Psicologia das cores Fonte: Lemos (2012, p. 17). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 41/72 Criar uma lista de cores (paleta) necessárias para um trabalho, a partir de uma imagem ou figura importante e que represente o assunto em questão pode ser uma alternativa eficaz. Assim, é possível escolher as cores para título, subtítulos, textos, legendas, intertítulos e marcadores, a partir de um elemento que está dentro da composição, a fim de harmonizar o layout e criar continuidade na página. Figura 2.35: Gomas Fonte: Pexels. Figura 2.36: Paleta cromática da Imagem I Fonte: Elaborada pela autora. Figura 2.37: Laranjas e grapefruits Fonte: Engin Akyurt / Pexels. Figura 2.38: Paleta cromática da Imagem III Fonte: Elaborada pela autora. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 42/72 Veja alguns livros e a escolha de paletas cromáticas para a criação de suas capas. Observe como a paleta cromática dos livros de Agatha Christie é bastante vibrante e cria um alto contraste de cores. É importante conhecer os processos de impressão gráfica editorial e o uso das cores, conforme explica Ribas (2001, p. 32-34): Figura 2.39: Paletas cromáticas Fonte: Pinterest. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 43/72 Separação de cor no processo de impressão grá�ca: para imprimir uma arte em cores, primeiro separam-se as cores, produzindo-se um filme em positivo (fotolito) para cada cor, separadamente. O processo de produção desses filmes era feito fotograficamente. Hoje, utilizam-se máquinas chamadas imagesetters, que transferem as imagens do computador diretamente ao filme. Impressão digital direta (sem fotolito): na impressão digital direta, as prensas são conectadas à estação de trabalho que criam arquivos postscript a partir de arquivos digitais. As prensas não requerem fotolitos e, em alguns casos, nem mesmo chapas de impressão. Algumas dessas prensas transferem as informações por meio de cilindros eletrofotográficos e, em Imagem 2.40: Processos de impressão Fonte: Baer (2005, p. 18). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 44/72 vez de chapas, usam toners para imprimir páginas a quatro cores . Este processo presta-se para pequenas tiragens. Outras mandam a informação digitalizada diretamente para as chapas da prensa e têm sido utilizadas para impressão em rotogravura. Servem para grandes tiragens, como impressão de revistas. Tintas prontas (spot colors): as tintas prontas são pré-misturadas antes da impressão. Uma tinta utilizadaa 100% vai imprimir uma cor chapada e o fotolito apresenta-se liso, sem retículas. Para clarear as áreas impressas com uma cor, utilizam-se retículas, como no processo de meios-tons em preto e branco. Ao misturar cores prontas, aplicam-se percentuais de retículas nas áreas a serem misturadas. Impressões a duas cores são chamadas de discromias, a três cores de tricomias e, a quatro cores ou mais, de policromias. Para utilizar tintas prontas, deve-se ter em mãos o catálogo do fabricante para especificá-las sem erro. Tintas processadas (process color): cores processadas são obtidas pela impressão das cores CMYK em retículas. As tintas utilizadas no processo CMYK são também chamadas de escala Europa. Teoricamente, com a mistura CMY (três cores primárias), deveríamos ter também o preto. No entanto, na prática, isto não é possível pela qualidade dos pigmentos que não é ideal. O amarelo tende a clarear as misturas para a tonalidade marrom. Assim, para conseguir uma boa qualidade final e sombras bem marcadas, usamos o preto juntamente com as primárias. Outra razão é que, se imprimirmos as três cores a 100%, a camada de tinta ficaria muito densa, o que reduziria a qualidade. Cores especiais: chamam-se especiais as cores utilizadas além das quatro cores primárias. Por exemplo, a dourada e a prateada, também chamadas de quinta cor. Processos de impressão da cor: pode-se escolher a representação da cor entre vários processos de impressão, dependendo do tipo de trabalho que se executa: Offset: é um processo derivado da litografia (gravura em pedras). O princípio da litografia é aquele que diz que água e óleo não se misturam. A chapa de impressão fixa a tinta porque a área em que está a imagem é tratada para receber uma tinta com base em óleo e rejeitar a água. Nas gráficas mais antigas, utiliza-se uma cor de cada vez na chapa, e as cores 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 45/72 têm que ser trocadas. Em gráficas mais modernas, as impressoras contêm unidades que imprimem uma das cores primárias de cada vez, mas o processo é contínuo e automático para as quatro cores ou mais cores. Flexogra�a: a técnica utiliza imagens planas, sem retículas pequenas, impressas em uma chapa de borracha ou fotopolímero que imprime diretamente sobre a superfície. A flexibilidade da chapa de impressão permite imprimir sobre superfícies irregulares, como latas de alumínio, embalagens de plástico ou cartões corrugados. É também um processo mais econômico do que o offset. É muito utilizada em embalagens. Rotogravura: a impressão em rotogravura utiliza um cilindro no qual a superfície é escavada. São essas escavações que permitem o depósito da tinta. É uma impressão utilizada para trabalhos de alta qualidade e de grandes tiragens pela sua capacidade de reprodução sem ganhos de ponto, mas também pelo seu alto custo. Serigra�a ou silkscreen: é um método relativamente simples. Têm-se uma tela na qual, por meio de processo fotográfico, alguns pontos são obstruídos com emulsão. As áreas não obstruídas retêm a tinta, que é passada com um rodo, para posterior impressão. É um processo artesanal, indicado para pequenas tiragens. Termogra�a (Xerox): é um processo que não utiliza solventes, mas um toner que fixa um pó no qual a imagem será revelada.O pó passa por uma fonte de calor que faz a sua fusão, resultando na imagem. Hi-�: a impressão de alta fidelidade usa um processo adicional de tintas para reproduzir as cores do espectro. Por exemplo, uma revista impressa em alta fidelidade deverá utilizar laranja, verde e roxo, além das primárias. A impressão será feita em sete cores. Este processo dá um ganho de 20% no croma da imagem. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 46/72 praticarVamos Praticar As cores possuem classificações que as diferenciam em certas ocasiões. Também são enumeradas para que as tintas de impressão possam ser escolhidas e o resultado visual seja alcançado no produto final. Analise cada imagem proposta e a sua devida referência e assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA: saiba mais Saiba mais A psicologia das cores deixou clara sua importância para transmitir sensações e sentimentos nos projetos. Mas, será que ficou claro mesmo? Assistam ao vídeo “Entenda a psicologia das cores no cinema”, publicado por Brainstorm Tutoriais em 9 de setembro de 2016, disponível no YouTube. Depois de assisti-lo, pesquise em sites de livrarias os títulos mais vendidos e analise as cores usadas em suas capas. Elas transmitem o significado do título? Ou do assunto? Reflita sobre isso. ASS I ST IR 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 47/72 Figura 2.41: Macarron Fonte: Pixabay. Figura 2.42: Kombi Fonte: Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 48/72 Figura 2.43: Talheres Fonte: Pixabay. Figura 2.44: Amor Fonte: Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 49/72 a) A Figura 2.41 é composta por cores frias. b) A imagem da Kombi na Figura 2.42 é composta por cores neutras. c) Na Figura 2.43, as cores dos talheres podem ser consideradas cores especiais na impressão gráfica. d) A Figura 2.44 está com saturação alta. e) A Figura 2.45 utiliza tons em lilás e roxos, pois são as cores que representam a saúde e o bem-estar. Figura 2.45: Meditação Fonte: Pixabay. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 50/72 A tipografia possui a mesma importância que os outros elementos do projeto editorial, uma vez que a escolha de uma - fonte ou família tipográfica correta para o projeto - contribui muito para que o leitor consiga visualizar a informação, finalizar a leitura sem fadiga visual, além de compreender os objetivos da comunicação e se interessar por ela. Tipogra�ia O tipo passou por inúmeras modi�cações, até se adequar aos meios digitais. Essas modi�cações ocorreram desde sua origem, quando se apresentava na forma de um pequeno bloco de metal fundido com o relevo das letras e sinais, até a forma que se encontra hoje. No passado, porém, as técnicas de impressão não limitavam as criações visuais dos editores. Pelo contrário, os pro�ssionais da tipogra�a possuíam grande papel na feitura do livro através de suas criações tipográ�cas e, mesmo depois, com o advento das tecnologias de impressão, esses pro�ssionais continuam a ser valorizados e reconhecidos, já que suas criações podem ser consideradas obras de arte que aumentam o valor do livro em sua versão �nal. Sem as Elementos do projetoElementos do projeto editorial IVeditorial IV 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 51/72 fontes, seria impossível transcrever o texto do autor de forma a expressar toda a sua importância (FRATON, 2014, p. 47). Já Haluch (2013, p. 44) diz que: Em relação ao desenho do tipo, acabamos escolhendo tipos preferidos, aqueles com uma família tipográ�ca mais completa, com desenho expressivo, ou mais econômico. En�m, cada projeto nos dirá por onde ir (HALUCH, 2013, p. 44). A autora conta um pouco sobre sua experiência a respeito da escolha da família tipográfica e garante que é preciso experimentar: Os tipos com serifa são mais confortáveis para linhas longas e grandes blocos de texto. Mas já usei alguns tipos semiserifados e até sem serifa para textos longos que funcionaram bem e �caram legíveis e confortáveis. É preciso experimentar (HALUCH, 2013, p. 45). A respeito da entrelinha, Haluch (2013, p. 45) diz: A entrelinha de�ne a linha de texto e permite uma leitura clara. Não deve ser pequena nem grande demais, deve ser na medida certa. O padrão de entrelinha de doispontos a mais do que o corpo de letra é o mínimo a considerar, mas di�cilmente vou compor um livro com essa proporção, a não ser as informações de leitura secundária, como as notas de rodapé, bibliogra�a, legendas etc. (HALUCH, 2013, p. 45). Mas, afinal, o que são as fontes, os tipos e a família tipográfica? “As fontes são conjuntos de caracteres e símbolos desenvolvidos em um mesmo desenho. Esse desenho de letra ou caractere é chamado de tipo” (ARAÚJO, 2008, p. 278). Atualmente, porém, com o advento das tecnologias e da editoração eletrônica, existem fontes que podem ser ampliadas ou reduzidas sem que a qualidade se perca. Essas fontes são divididas em duas principais tecnologias: o padrão Adobe e o padrão TrueType. O padrão Adobe foi 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 52/72 desenvolvido pela Adobe Systems com o intuito de serem compatíveis com a linguagem PostScript. Já o padrão TrueType foi criado pelas empresas Apple e Microsoft e inserido nos sistemas de base do Windows e do Mac. Para evitar problemas na hora de impressão, porém, é aconselhável que sejam utilizadas fontes de padrão Adobe, já que são as mais conhecidas e são compatíveis com uma maior variedade de sistemas (FRATON, 2014, p. 48). Veja a classificação dos tipos, segundo a autora, na imagem a seguir: Agora, vamos falar um pouco sobre a forma da letra, como afirma Mota da Silva (2010, p. 49): Em um desenho tipográ�co, deve ser observada a relação entre a forma e a contra forma, ou o traço e o vazio. Somente a partir desta relação podemos observar o ritmo e a cor em uma massa de texto. Desta relação, também, temos o peso visual do gra�smo (MOTA DA SILVA, 2010, p. 49). O peso de uma letra é determinado pela espessura dos traços e a sua relação com o espaço vazio. Um letra pesada possui poucos espaços vazios e traços grossos e pesados. Ao contrário, uma letra leve valoriza mais o espaço vazio. Letras de boa legibilidade possuem equilíbrio entre as formas Figura 2.46: Classi�cação dos tipos Fonte: Fraton (2014, p. 49). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 53/72 e as contra formas gerando uma confortável textura visual aos olhos. Em um gra�smo tipográ�co o peso é determinado pelos espaços entre-letras, entre-palavras, entre-linhas e pelas características estruturais do desenho de cada letra individualmente (Ibid, p. 49). Sobre as formas dos tipos, é preciso compreender um pouco da história e cronologia, pois, de acordo com Gaspar (2015): Todas as designações familiares têm fundamentação na sua origem histórica, e isso poderá ajudar-nos a entender o porquê do desenho dessa fonte, bem como servir de suporte justi�cativo às vossas opções em determinado projecto (memória descritiva). Podemos dividir as fontes em 7 famílias distintas (GASPAR, 2015). São elas: Góticas (1450): primeiro tipo de impressão em livros no Norte da Europa (Johann Gutenberg). As suas formas são baseadas nos estilos caligráficos que se utilizavam para reproduzir livros. As góticas foram utilizadas quase durante 500 anos, mas, atualmente, são pouco adotadas por serem fontes muito complexas e de difícil percepção. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 54/72 Romanas antigas (1475): são fontes baseadas nas inscrições das ruínas romanas. Com o tempo, foram se desenvolvendo e se espalhando ao longo de 200 anos, até darem origem às de transição. As romanas antigas são fontes com as serifas arredondadas. Transição (1750): este estilo é uma refinação evoluída das romanas antigas, graças à possibilidade de fundir tipos. São letras serifadas, sempre que existam hastes, tanto na versão de caixa-alta como em caixa-baixa. A sua principal característica é a junção da haste com a serifa fazer um ângulo arredondado. A diferença de espessura entre hastes também é pouco acentuada. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 55/72 Cursivas (1500): são fontes que têm origem na escrita caligráfica italiana, mais próximas das fontes que se baseiam na escrita manual. Latinas (1775): são fontes que descendem das romanas e, por isso, algumas vezes são confundidas com elas. Há um maior contraste entre as hastes e a sua principal característica é a terminação da haste bruscamente, em ângulo reto na junção da serifa. Egípcias (1825): são fontes com serifas retangulares bastante evidentes, geralmente da mesma espessura que as hastes. Letras baseadas no estilo das inscrições egípcias (hieróglifos), que eram esculpidos em pedra. Grotescas (1900): as fontes pertencentes às grotescas não apresentam serifas e são chamadas letras de bastão, fontes em que é mais provável encontrar bold, italic, light e regular. Fantasia: são fontes que não são enquadradas nas famílias acima referidas, e que têm características confundidas, misturadas, ornamentadas e até icônicas. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 56/72 A tipografia pode ser classificada quanto à fonte e à família tipográfica. É importante também conhecer a anatomia dos tipos, quais são suas partes e nomes para entender o porquê da classificação. A classificação dos tipos considera as seguintes especificações, de acordo com Okumura (2015): Fonte: é o conjunto completo de caracteres sob o mesmo estilo e em todos os corpos: caixa-alta e caixa-baixa, sinais de pontuação, acentos e numerais. saiba mais Saiba mais O tríptico normal, bold e italic era suficiente para o ofício tipográfico. Este estilo de letra caracteriza-se pela boa qualidade em aplicação de tamanhos menores e em volumes maiores de caracteres. Possui conforto para leitura e é agradável aos olhos. O nome adotado para este tipo de letra é fonte de texto (MOTA DA SILVA, 2010, p. 50). Para saber mais acesse. ACESSAR https://pt.scribd.com/doc/37158589/A-Forma-na-tipografia 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 57/72 Família: são todas as variações da fonte. Exemplo: helvética, extra-bold, helvética bold, helvética itálica. Ainda temos as classificações: com serifa ou serifadas, sem serifas, cursiva ou manuscrita e decorativa. Para compreender a utilização de cada fonte e o resultado Figura 2.51: Corpo de fontes Fonte: Okumura (2015, p. 22). Figura 2.52: Família Fonte: Pinterest 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 58/72 e impacto que ela causa, observe o exemplo a seguir: praticarVamos Praticar A tipografia determina a qualidade da leitura, o destaque correto de um texto que tem como objetivo chamar a atenção do leitor e a capacidade de fixação do olhar do leitor, o que promove o ritmo e equilíbrio do projeto gráfico editorial. Analise cada imagem proposta e a sua devida referência e assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA: Figura 2.53: Exemplo de fadiga visual Fonte: Okumura (2015, p. 30). 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 59/72 a) A palavra tipografia a seguir utiliza uma tipografia cursiva. b) A palavra Universidade escrita a seguir utiliza uma tipografia serifada e em caixa- alta. c) A palavra Amor na imagem a seguir utiliza uma tipografia sem serifa, bold. d) A seguir, a palavra design utiliza uma tipografia serifada e em itálico. e) A palavra estudo apresentada a seguir possui uma tipografia manuscrita bold. 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 60/72 indicações Material Complementar F I L M E Helvética Ano: 2007 Diretor: Gary Hustwit Comentário: Este filme é referência sobre a tipografia e sua influência na nossa cultura. Para conhecermais sobre o filme, acesse o trailer disponível. TRAILER 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 61/72 F I L M E Linotype: o �ilme Ano: 2012 Diretor: Doug Wilson Comentário: Este filme fala sobre como a invenção da linotype impactou o mundo. Para conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer disponível. TRAILER 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 62/72 conclusão Conclusão A partir dessa introdução a respeito dos elementos do projeto editorial, comece a observar a presença desses elementos no dia a dia, como no supermercado, no comércio em geral e, principalmente, nas livrarias. As cores e a tipografia, assim como os papéis, os formatos e os acabamentos, estão mais presentes no cotidiano do que você possa imaginar. referências Referências Bibliográ�cas 7 tipos de acabamento de livros e revistas que você precisa conhecer. Gráfica Sul Oeste, Concórdia, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2y3n9ZU. Acesso em: 24 jun. 2019. ALVES, Aurileide. Design editorial de bolso compacto. Fortaleza: Blog Aurileide, 2012. Disponível em: https://bit.ly/2YjFqAJ. Acesso em: 24 jun. 2019. AMBROSE, Galvin; HARRIS, Paul. Formato. Porto Alegre: Bookman, 2009. https://bit.ly/2y3n9ZU https://bit.ly/2YjFqAJ 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 63/72 ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. Rio de Janeiro: Lexicon Editora Digital, 2008. BAER, Lorenzo. Produção grá�ca. 6. ed. São Paulo: Senac, 2005. CONHEÇA alguns tipos de acabamento. ImpressorAjato.com, São Paulo. Disponível em: https://bit.ly/2OaYAFq. Acesso em: 24 jun. 2019. FABRICIO. Como produzir e montar livros – impressoras, acabamentos e papéis. Blumenau: Helioprint, 15 set. 2016. Disponível em: https://bit.ly/2JXpmeS. Acesso em: 24 jun. 2019. FRATON, Inari Jardani. 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IMPRIMIR 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 65/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 66/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 67/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 68/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 69/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 70/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 71/72 10/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 72/72
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