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DESIGN EDITORIAL - UND 2

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DESIGN DESIGN 
EDITORIALEDITORIAL
Esp. Aliteia Franciane Bigl ieri
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Para estudar os elementos do projeto editorial, precisamos, além de aprender a
respeito de cada um, visualizar exemplos para a compreensão prática. Portanto,
todo conteúdo sobre papel, formato, acabamento, cor e tipografia que compõe um
projeto editorial deve ser dominado na criação gráfica, pois é determinante para o
sucesso do produto. E, mesmo que, muitas vezes, a escolha seja subjetiva e variar de
designer para designer, ainda existe uma relação e opção de escolha ideal.
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A consolidação das tecnologias digitais está para o design editorial como um fator
agregador de ferramentas que contribuem para a produção editorial se tornar cada
vez mais rápida. Há quem pense que essa entrada seria o fim dos livros e publicações
impressas, mas o material editorial publicado ainda tem força e se adapta às novas
propostas digitais, aliando cada vez mais conhecimento.
O livro impresso, como o conhecemos, passou por diversas modi�cações
no decorrer dos anos. Objeto de desejo, de admiração, ou somente
ferramenta de trabalho, o livro pode se apresentar de diversas formas. As
mais variadas, considerando-se o avançado cenário editorial ao qual
pertencem editoras pequenas, médias e grandes, com temáticas e
públicos-alvo diversos entre elas. Esse cenário, ainda em desenvolvimento,
modi�ca, a cada dia, os objetivos pelos quais as editoras ativas no país
trabalham, que incluem desde a criação de livros de forma mais visual –
devido ao cuidado dispensado durante o planejamento grá�co do livro –
até a produção de livros digitais (FRATON, 2014, p. 11).
Para a produção editorial impressa ou mesmo a digital, o designer precisa dominar
os elementos do projeto editorial, a fim de escolher a melhor opção para o projeto. E
Elementos do projetoElementos do projeto
editorial Ieditorial I
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ainda tem muito mercado para o designer editorial atuar.
O designer que quiser trabalhar com design editorial poderá optar pela
prestação de serviços como freelancer ou com um escritório; como
funcionário dentro de uma editora de livros; em jornais; em editoras que
publicam revistas (Abril, Globo etc.); em instituições públicas ou privadas –
para ingressar em instituições públicas, é importante �car atento aos
editais de concursos, infelizmente escassos na nossa área (HALUCH,
2013, p. 13).
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Figura 2.1:  Livro digital
Fonte: Pexels.
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Figura 2.2:  Livro com imagens
Fonte: Pexels.
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Figura 2.3: Revista com imagens e texto
Fonte: Dominika Roseclay / Pexels.
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Segundo Haluch (2013, p. 13), para se trabalhar com design editorial nos dias de
hoje, o profissional deverá ter:
• Conhecimentos específicos de produção editorial;
• Domínio técnico do processo de elaboração de um livro;
Figura 2.4: Layout de um jornal
Fonte: Pexels.
Figura 2.5: Layout da capa, lombada e quarta capa de um livro
Fonte: Buenosia Carol / Pexels.
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• Conhecimento sobre a simbologia de correção dos originais;
• Domínio de todos os elementos que vão compor o livro – no que se refere ao miolo
e à capa;
• Capacidade de utilizar fluentemente os softwares gráficos e de editoração
eletrônica.
Vale a pena ressaltar que o designer editorial deve levar em consideração não
apenas a estética, mas também a composição visual para que o leitor absorva, sem
fadiga, o conteúdo proposto pelo escritor.
O design de livro é diferente de todos os outros tipos de design grá�co. O
trabalho real de um designer de livro não é fazer as coisas parecerem
‘legais’, diferentes ou bonitinhas. É descobrir como colocar uma letra ao
lado da outra de modo que as palavras do autor pareçam saltar da página.
O design de livro não se deleita com sua própria engenhosidade; é posto a
serviço das palavras. Um bom design só pode ser feito por pessoas
acostumadas a ler – por aquelas que perdem tempo em ver o que acontece
quando as palavras são compostas num tipo determinado (HENDELL,
2003, p. 3).
Antes de começar a elaborar a criação do projeto gráfico editorial de um livro,
Haluch (2013, p. 20) orienta que o profissional saiba que tipo de livro será feito, pois
a obra poderá ser:
Livro-texto: possui apenas texto, sem ilustrações. No máximo gráficos,
tabelas e uma ou outra vinheta. Para esse tipo de livro, precisamos nos
concentrar basicamente no tipo e seus espaços: entrelinha e margens.
Livro ilustrado: composto de textos e imagens, as quais poderão ser
fotografias ou ilustrações. Para  esse tipo de livro, a complexidade aumenta,
principalmente pela necessidade de fazer a imagem acompanhar o texto,
pois este é o sentido – a mensagem visual reforça a mensagem verbal. Para
esse livro, o grid, que é essencial para qualquer livro, se torna
imprescindível.
Livro de arte: composto de imagens e textos. Normalmente, os textos
entram como legendas ou em pequeno volume. O que se quer destacar é a
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imagem.
Livro do artista: desenvolvido conceitualmente por ele, com um ou mais
exemplares únicos montados. Não é uma produção em massa. Poderá até
ser uma série, mas de pequena tiragem. Nesse modelo de livro, podemos
encontrar todo tipo de material.
O projeto gráfico editorial de um livro possui partes distintas e etapas a serem
seguidas para a escolha dos elementos corretos.
[...] tem-se pela estrutura externa do livro os seguintes componentes: capa
(primeira capa), contracapa (quarta capa), lombada e orelhas.
Internamente ao livro, podemos considerar a guarda, a falsa folha de rosto,
a folha de rosto, o sumário e todos os elementos não obrigatórios do livro
como parte de sua estrutura. Todos esses elementos que compõem o livro
são chamados pré-textuais, textuais e pós-textuais e possuem signi�cado
relevante dentro do contexto do livro como um todo (FRATON, 2014, p.
33).
Os elementos extratextuais são os que mais chamam a atenção pela composição
visual nas prateleiras das livrarias, além de atrair o consumidor. São eles: orelhas,
Figura 2.6: Estrutura do livro
Fonte: Fraton (2014, p. 37).
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capa, lombada e quarta capa.
Além disso, o projeto gráfico editorial precisa de escolha e definição dos seguintes
elementos: formato, papel, acabamento, grades ou grids, tipografia, cor ou paleta
cromática e elementos da página impressa.
Papel e formato
O papel e o formato são os primeiros elementos do projeto editorial que devem ser
escolhidos de acordo com o briefing, uma vez que eles irão solucionar problemas de
durabilidade, manuseio, legibilidade, conforto visual e custo.
Segundo Franton (2014, p. 40-41), o primeiro elemento do projeto editorial que
devemos escolher é o papel. Os tipos recomendados pelo autor são:
Papel acetinado: superfície lisa, graus variáveis de brilho. É utilizado em
impressões tipográficas, emrotogravura e offset.
Papel apergaminhado: levemente áspero e rugoso. Preferivelmente
utilizado na impressão offset, pois confere bons resultados devido à sua
opacidade.
Figura 2.7:  Elementos extratextuais
Fonte: Fraton (2014, p. 40).
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Papel-cuchê: acetinado, praticamente sem poros e rugas. Sua folha é muito
lisa e brilhante, utilizada para impressão em cores ou que receba meios-
tons.
Papel-offset: superfície uniforme. Utilizado para impressão litográfica.
Papel-vergê: qualquer papel que apresenta filigrana ou marca-d’água.
Ao nos referirmos ao livro impresso, notamos que o papel possui grande
importância para sua produção, antes mesmo do planejamento de seus
projetos editorial e grá�co. É ele que torna possível a impressão da obra e
sua consequente leitura. Assim, é possível aferir que do papel depende a
legibilidade, pois sua gramatura (espessura) di�culta ou auxilia em uma
boa leitura, além de também permitir maior conforto aos olhos do leitor,
quando bem escolhido devido à sua cor e ao gosto de quem está lendo
(FRANTON, 2014, p. 40).
Sobre os tipos de papel escolhido para o projeto de um livro, é importante
 considerar fatores como luminosidade, quantidade de texto e número de páginas,
por exemplo.
Existem inúmeros papéis diferentes disponíveis no mercado e cada um
serve para um uso especí�co. Impressos com grandes quantidades de
texto, não se recomenda o uso de papel grosso e brilhante. Em ambientes
muito iluminados, um papel com brilho di�culta a leitura porque vai re�etir
a luz e incomodar o olho. Já o muito grosso, além de caro, vai fazer peso
para se carregar, sendo difícil de dobrar. É indicado
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No artigo “Como produzir e montar livros – Impressoras, acabamentos e papéis”,
publicado por Fabricio (2016), no blog da Helioprint, o autor sugere que:
As páginas do miolo do livro também precisam ter qualidade e
durabilidade. Normalmente, os papéis mais usados são offset: Também
conhecido como sul�te, é mais usado no mercado; pólen: papel de cor
amarelada e maior gramatura, oferece maior conforto para o leitor
(FABRICIO, 2016).
Para a capa dos livros, o papel deve ter uma gramatura mais alta para que possa
garantir a sua durabilidade, conforme explica o blogueiro:
Figura 2.8: Tamanhos de papel para leitura
Fonte: Alves (2012, p. 4).
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A principal característica que um papel para a capa de um livro precisa ter
é a gramatura. A gramatura de um papel indica sua espessura. Um papel
mais grosso resiste mais a danos e dobraduras, e dá o acabamento certo
(ibid, 2016, blog).
A mesma tomada de decisão é defendida por Alves (2012, p. 4):
Figura 2.9 - Gramaturas de papel
Fonte: Fabricio (2016).
saiba mais
Saiba mais
Assunto muito interessante para se dominar
sobre papéis para produção editorial,  descrito
no site HelioPrint por Julio Jaginski, no artigo:
“18 tipos de papéis para impressão gráfica que
encantam os clientes”, de 2017. Ele especifica
cada tipo de papel existente utilizado por
editoras e gráficas editoriais, além de identificar
suas características e sugerir onde usar e qual a
melhor gramatura. Vale a pena a leitura do artigo
no site. Para saber mais, acesse.
ACESSAR
https://helioprint.com.br/blog/tipos-de-papel-para-impressao
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A primeira decisão a se tomar é a do tamanho da página ou a medida do
papel. Ela vai interferir na maneira como as pessoas irão ler e também nos
gastos para imprimir. Escolher um tamanho dentro da escala DIN vai
reduzir custos e desperdícios (ALVES, 2012, p. 4).
As principais medidas são (em milímetros):
A0 (841 x 1189), A1 (594 x 841), A2 (420 x 594), A3 (297 x 420), A4 (210 x
297), A5 (148 x 210), A6 (105 x 148), A7 (74 x 105), A8 (52 x 74), A9 (37 x
52), A10 (26 x 37).
Para informativos, os tamanhos mais comuns são A4 e A3.
O formato é um elemento do projeto editorial que define o tamanho do papel que
será impresso o material gráfico. Quanto ao formato, Franton (2014, p. 45) explica a
respeito das normas estabelecidas e que padronizaram a utilização dos formatos:
[...] em 1975, instaurou-se uma padronização recomendada pela
Organização Internacional de Normalização (ISO 216), e que a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) logo aceitou. ‘Assim, de
acordo com essas normas, estabelece-se um formato básico de papel, que
Figura 2.10: Tamanhos de papel
Fonte: Alves (2012, p. 4).
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é um retângulo cujos lados medem 841 mm por 1.189 mm, com área de
um metro quadrado, retângulo este designado A0, do qual derivam todos
os submúltiplos da série A’. (ARAÚJO, apud FRANTON, 2008, p. 350). Os
formatos resultantes dessa normalização são utilizados, atualmente, para
impressão de livros, folhetos, papel de correspondência, entre outros.
Assim, a nomenclatura passou a basear-se no maior formato, A0, para dar
origem aos demais formatos (FRANTON, 2014, p.45).
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O formato aprovado pelo padrão ABNT apresenta tamanhos proporcionalmente
divididos com base na folha de papel. De acordo com Ambrose e Harris (2009, p. 19):
Dois fatores principais que afetam o tamanho �nal de uma página de um
livro: o tamanho da folha original do papel e o número de vezes que a folha
de papel e dobrada antes de ser re�lada. ‘Edições in-fólio’ são livros
Figura 2.11:  Araújo (2008) apud Franton (2014, p. 45-46): Formato antigo e
formato atual
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 2.12: Melhores formatos para peças grá�cas da área de design editorial
Fonte: Fabricio  (2016).
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compostos de cadernos que foram dobrados apenas uma vez. ‘Edições in-
quarto’ são criadas a partir de cadernos dobrados duas vezes (criando
quatro folhas ou oito páginas), e ‘Edições in-octavo’, de cadernos dobrados
três vezes (criando oito folhas ou 16 páginas). Esses formatos de livro
originalmente baseavam-se em tamanhos de papel padrão, e representam
uma fração matemática de uma folha de papel (AMBROSE; HARRIS,
2009, p. 19).
praticarVamos Praticar
A respeito dos livros, sabemos que o formato, o papel e o acabamento são elementos
fundamentais do projeto editorial. Analise cada imagem proposta e a sua devida referência
e assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA:
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Figura 2.13: Livro
Fonte: Plush Design Studio / Pexels.
Figura 2.14: Livro com imagem e texto
Fonte: Suzy Hazelwood /  Pexels.
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Figura 2.15: Livro História da Polaroid
Fonte: Lisa Fotios / Pexels.
Figura 2.16: Convite
Fonte: Freepik.
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a) O livro apresentado na figura 2.13 contém apenas texto, sem imagem, portanto, o
melhor formato escolhido para ele é o de 16 x 23 cm.
b) O livro apresentado na figura 2.14 é sobre literatura universal adulta e contém
imagens e texto, portanto, o melhor formato escolhido para ele é o de 30 x 21 cm.
c) O livro apresentado na figura 2.15 é sobre fotos tiradas com a máquina
fotográfica Polaroid, portanto, o melhor formato escolhido para ele é o de 30 x 21
cm.
d) A figura 2.16 se refere a um convite de casamento feitoem papel-cuchê com
brilho, levemente áspero, opaco e rugoso e impresso em offset.
e) De acordo com os papéis nas mãos dos profissionais mostrados na Figura 2.17  e
suas proporções, pode-se concluir que o tamanho do papel é de 420 x 594 mm,
chamado de A4.
Figura 2.17: Pessoas
Fonte: Freepik.
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Agora, vamos falar da escolha dos principais acabamentos gráficos e editoriais que
envolvem vários processos no suporte impresso, tais como o envernizamento, corte
especial, dobras, aplicação de relevos, tipos de encadernação, plastificação,
laminação, entre outros. Eles dão um aspecto diferenciado às peças gráficas e são os
responsáveis por determinar a sua durabilidade, assim como contribuir para o
manuseio, possibilitando ou não uma leitura confortável para o usuário.
Acabamento
No que diz respeito ao acabamento, podemos citar os tipos de encadernações, as
laminações, os vernizes, o refilamento, as facas para cortes especiais, as dobras, os
relevos, entre outros itens, relacionados à produção gráfica do livro, revista ou
publicação.
Uma das importantes gráficas e distribuidora de impressoras, a impressorAjato.com
(https://bit.ly/2OaYAFq) descreve alguns tipos de encadernação:
Elementos do projetoElementos do projeto
editorial IIeditorial II
https://bit.ly/2OaYAFq
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1. Capa mole ou brochados: : o processo desse acabamento, como dito
anteriormente, é mais barato e é voltado para produtos com pouca
utilização e longevidade. Os cadernos são dobrados, alceados e depois a
lombada é desfiada com um equipamento do tipo rebarbadora. Em seguida,
aplica-se cola quente na lombada preparada para fixá-la à capa. Feito isso,
os lados são aparados por meio de uma guilhotina trilateral. Geralmente,
esse processo é utilizado para produzir revistas, catálogos etc.
2. Cartonados ou capa dura: nesse processo, as capas e as páginas do miolo
são produzidas separadamente. As páginas do miolo são feitas de peças de
cartão rígido ou flexível, posteriormente revestidas com outros materiais
(papel, tecidos e outros). Seixa é o nome dado à diferença entre as medidas
da capa que são superiores às do miolo aparado. Depois que o miolo é
alçado e cosido, duas guardas são coladas nele para que seja fixado à capa
cartonada. Esse tipo de acabamento é sempre mais caro do que o
acabamento de capa mole. No entanto, ele compensa na durabilidade.
3. Livros cosidos de capa mole: o processo é igual ao anterior, mas, após o
alceamento dos cadernos, eles são unidos por meio de uma costura
especial. Esse tipo de procedimento tem como vantagens nunca deixar que
as folhas soltem, o fato de poder abrir o livro em 180 graus e ser mais
barato que o cartonado. Ele é bastante utilizado no mercado editorial em
livros profissionais, escolares e manuais.
4. Acabamento mecânico: no método de acabamento mecânico, é feita uma
furação especial no produto ao longo da margem da lombada, na qual será
introduzida uma espiral de arame ou uma placa de vinil. Podemos
confirmar isso em manuais, livros de receitas e outros.
5. Dupla costura metálica ou agrafados: já neste processo, é feito um
encasamento dos cadernos por meio de uma introdução uns nos outros,
com aplicação de agrafos na lombada e aparadas as três laterais. Dos
acabamentos mecânicos ou que utilizem cola, este é o mais barato e é
utilizado em jornais, brochuras, folhetos e outros que tenham espessura
menor do que cinco milímetros.
6. Livros cosidos de capa mole: por último, mas não menos importante, o
processo é igual ao anterior, mas, após o alceamento dos cadernos, eles são
unidos por meio de uma costura especial. Esse tipo de procedimento tem
como vantagens nunca deixar que as folhas soltem, o fato de poder abrir o
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livro em 180 graus e ser mais barato do que o cartonado. Ele é bastante
utilizado no mercado editorial em livros profissionais, escolares e manuais.
A Gráfica Sul Oeste (http://www.graficasuloeste.com.br) exemplifica da
seguinte forma:
7. Espiral: para iniciarmos a nossa lista de tipos de acabamento de livros, não
poderíamos escolher outro modelo senão o espiral. Sem dúvida, é uma das
técnicas mais popularmente utilizadas do mercado. Furos mecânicos são
feitos na capa e nas folhas, depois um espiral (normalmente feito de
plástico) é introduzido nos buracos, unindo todas as partes de forma
prática e segura. Por ser um material de baixo custo, o espiral é utilizado
em diversos nichos e aplicações diferentes. Por meio desse método de
encadernação, pode-se suportar até 400 folhas em gramatura fina, além de
poder utilizar capas com impressões e sobrecapas de acetato, PVC ou
plástico.
8. Capa dura: outro método muito utilizado para encadernar livros e revistas
é a capa dura. O processo consiste, basicamente, em utilizar um material
feito em papelão como capa e, depois, o encapar com percalux ou outro
tipo de material que sirva para essa finalidade. Para que a junção de todas
as folhas seja feita, é preciso costurar o miolo e, posteriormente, juntá-lo à
capa, finalizando o processo de encadernação. Lembrando que o
procedimento permite não apenas que a capa tenha a cor que você desejar,
como também o logotipo de sua empresa ou qualquer outra imagem
impressa de sua escolha.
9. Espiral com capa dura: é praticamente o mesmo método que mostramos
no tópico anterior, mas com a diferença de que, em vez de utilizar a costura
com o miolo, a junção é realizada com o uso de espiral (como no primeiro
tópico da lista).
10. Capa �exível: Sem dúvida, é um dos tipos de acabamento de livros mais
econômicos do mercado. Por isso, é destinado, em geral, a produtos com
baixa longevidade e pouca utilização. O processo de encadernação
consiste em dobrar e alcear os cadernos e, então, desfiar a lombada com
um equipamento especial (rebarbadora). Depois, para fixar a lombada à
capa, deve-se aplicar uma camada de cola quente. Então, finalmente, os
lados devem ser aparados com uma guilhotina trilateral. Produtos como
http://www.graficasuloeste.com.br/
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revistas, catálogos e materiais promocionais impressos geralmente levam
esse processo de encadernação.
11. Encadernação canoa: é um método simples e muito utilizado em revistas.
O procedimento se resume a grampear as folhas com um equipamento
especial. O miolo é preso à capa com o uso de grampos. O método não é
indicado para papéis de alta gramatura e volumes com uma quantidade
grande de páginas, já que isso pode dificultar a dobra e prejudicar o
acabamento do material.
12. Encadernação com lombada quadrada com costura: na encadernação com
lombada quadrada, existem diversas maneiras de realizar a colagem do
miolo. Os métodos mais tradicionais são com tela ou costura. No entanto,
hoje em dia, é comum que se empregue processos com materiais como
PUR ou cola quente. No procedimento com costura, por exemplo, as folhas
do livro ou caderno são unidas por uma costura na dobra com formato
aberto. Apenas depois disso é que o caderno é unido com o uso de cola. O
custo é um pouco maior, mas sua durabilidade e resistência são
consideravelmente superiores. A técnica é altamente indicada para
impressos com mais de 200 páginas, que exijam uma apresentação mais
personalizada, ou para produtos que serão muito manuseados, como livros
didáticos.
13. Com tela: o método de acabamento de livros com tela tem um custo ainda
maior, mas, certamente, é o mais resistente do mercado. O procedimento
inclui, além da forte costura, a aplicação de uma tela especial para unir o
caderno e, posteriormente, é aplicada uma camada de cola para fixaras
partes. Para se ter ideia de como essa técnica é resistente e garante
qualidade ao produto final, em geral, ela é utilizada para edições de luxo,
grandes volumes e manuseio intenso como dicionários, enciclopédias,
edições de colecionador e bíblias. Nos processos com PUR ou cola quente,
a cola deve ser aplicada em alta temperatura, dispensando a necessidade
do uso de dobras. No total, o número de páginas deve ser múltiplo de
quatro e as folhas podem estar soltas no processo. Vale ressaltar que as
encadernações com lombada podem utilizar capa dura ou ser flexíveis, a
critério do cliente.
14. Wire-o: para finalizarmos a lista de tipos de acabamento de livros, vale
mencionar o método Wire-o ou, como também é conhecido, duplo anel.
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Trata-se de um arame metálico mais sofisticado e robusto, que utiliza furos
quadrados para se encaixar entre as folhas. Seu uso é comum em
calendários e cadernos, sendo amplamente versátil, pois permite que
variados tipos de gramaturas de papéis sejam encadernados sem
comprometer a qualidade do produto. Para profissionais do setor de
comunicação e marketing, como designers, por exemplo, é um dos modelos
mais utilizados, já que se enquadra perfeitamente em catálogos de
produtos, materiais de apresentação de prestadores de serviços e até
mesmo em portfólios. Esse tipo de encadernação permite que a quantidade
de folhas seja variada. Por exemplo, de 10 a 300 folhas de baixa gramatura
e em cores usuais como preto, prata e branco. Esse método também
permite a utilização de capas flexíveis, porém, o uso de capas duras trazem
mais profissionalismo ao produto final, além de aumentar sua resistência
aos efeitos do tempo e de utilização.
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Figura 2.18: Encadernação sem costura (brochura)
Fonte: Jonas Jacobsson / Unsplash
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praticarV P ti
Figura 2.19: Encadernação com wire-o, espiral metálica ou plástica
Fonte: Arūnas Naujokas / Unsplash.
Figura 2.20: Encadernação em lombada canoa (grampo cavalo)
Fonte: Freepik.
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praticarVamos Praticar
Sobre os tipos de papel, formatos e acabamentos dos projetos editoriais e suas
especificações, podemos analisar as imagens a seguir em que o livro é o principal conceito e
assinalar a alternativa CORRETA:
Figura 2.21:  Livro aberto
Fonte: Burst / Pexels.
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Figura 2.22: Livro antigo
Fonte: Lisa Fotios / Pexels.
Figura 2.23:  Caderno
Fonte: Tirachard Kumtanom / Pexels.
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a) A Figura 2.23 não pode ser considerada que seu encadernamento é do tipo
espiral por ser um caderno e não um livro.
b) A Figura 2.21 mostra um livro antigo por ser de capa dura e suas partes: orelhas,
capa, quarta capa e lombada.
c) A Figura 2.22 mostra um livro com encadernação em lombada canoa.
d) A Figura 2.24 mostra um livro na mão de uma pessoa e, pela representatividade
religiosa do crucifixo, podemos sugerir que se trata de uma Bíblia. O tipo de
encadernação utilizado é a tela.
e) A Figura 2.23 mostra um livro com encadernação japonesa.
Figura 2.24: Livro sagrado
Fonte: Pexels.
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A cor e a tipografia são elementos do projeto editorial importantes para a
conceituação e legibilidade do trabalho.  Quando bem escolhidas, proporcionam
uma leitura agradável, sem causar fadiga visual, e contribuem para a legibilidade do
material impresso, assim como para criar hierarquia e dar ênfase a aspectos visuais
importantes na comunicação.
Cor
Não podemos falar sobre a cor no projeto editorial sem antes entender o que e
 como se dá a cor. Os humanos dispõem de cinco sentidos: a visão, o olfato, o tato, o
paladar e a audição. As cores só podem ser percebidas por um sentido, que é a visão.
Ou seja, o humano consegue ouvir um chuveiro pingando, sentir pelo tato ou mesmo
ver. A cor não é tátil, olfativa, só é vista.
Segundo Fraton (2014):
A cor só existe devido à existência da luz. Ou seja, a cor é resultado da
re�exão da luz por um objeto. Assim, nossa percepção da cor depende não
Elementos do projetoElementos do projeto
editorial IIIeditorial III
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apenas da pigmentação das superfícies em si, como também da
intensidade e do tipo da luz ambiente. Mais que isso: percebemos uma
determinada cor em função das outras em torno dela (LUPTON; PHILLIPS,
apud FRATON, 2014, p. 71).
Conforme Ribas (1999, p. 12):
Mas só podemos perceber as cores na presença da luz. Cor é luz. Sem luz,
nossos olhos não podem ver as cores. A luz branca é formada pela reunião
de numerosas radiações coloridas que podem ser separadas. A cor é o
resultado do re�exo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim
podemos estudar as cores sob dois aspectos que estão diretamente
relacionados embora sejam  aparentemente opostos: a COR-LUZ e a
COR-PIGMENTO (RIBAS, 1999, p. 12).
Foi Isaac Newton (1642-1727) quem descobriu a dispersão da luz branca em um
espectro colorido por meio da refração da mesma utilizando um prisma. Segundo
Ribas (1999):
Se permitirmos a passagem de um raio de luz branca através de um
prisma, ela será decomposta em diferentes luzes coloridas, cada uma
correspondendo a determinado comprimento de onda (RIBAS, 1999).
A autora ainda completa que:
Newton foi o primeiro a sistematizar esta experiência em 1676. Na
natureza, este fenômeno apresenta-se como o "arco-íris". Newton chamou
de "espectro da luz" essa decomposição da luz branca em luzes coloridas
(RIBAS, 1999).
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Podemos compreender, dessa forma, que, aparentemente, a cor da luz do Sol é
branca e que,  ao incidir em um objeto, sofre refração, e a luz que enxergamos é a
reflexão das cores do arco-íris existentes na cor da luz.
A formação das imagens óticas deve-se às propriedades de transmissão,
refração e re�exão da luz. A refração é a propriedade pela qual um raio
luminoso sofre um desvio na sua trajetória, ao passar de um meio de
transmissão a outro diferente. A refração ocorre porque o raio de luz troca
de velocidade conforme o meio. Para nós as luzes aparecem em diferentes
cores porque cada raio de luz estimula nossos sensores óticos de forma
diferente. Existem diversas teorias que explicam a recepção da cor pelos
seres humanos. A mais aceita é a teoria tricromática de Young e Helmholtz
(RIBAS, 2012, p. 12).
As cores são divididas em dois tipos: cor-luz e cor-pigmento. No design gráfico,
compreendemos que as cores enxergadas são cores-luz, conhecidas por R (red); G
(green); e B (blue). As cores materiais, como tintas de impressão, são C (cyan); M
(magenta); Y (yellow); e K (black).
Figura 2.25: Refração da luz por Isaac Newton
Fonte: Lemos (2012, p. 3)
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As cores também são classificadas conforme suas características e, de acordo com
Fraton (2014, p. 50), algumas delas são:
Cores primárias: amarelo, vermelho e azul, que são cores puras e que não
resultam de nenhuma mistura;
Cores secundárias: resultam da mistura de duas cores primárias;
Cores terciárias: são concebidas por intermédio da mistura de uma cor
primária com uma corsecundária;
Complementares: são cores que se encontram em lados opostos do disco
de cores;
Análogas: cores que se situam próximas umas das outras no disco.
Figura 2.26: Cor-luz e cor-pigmento
Fonte: Autora.
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Ribas (1999, p. 19) ainda complementa incluindo as cores neutras:
Cores neutras: os cinzas e os marrons são cores neutras, mas podem ser
neutras também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes
acinzentados e os violetas amarronzados. A função das cores neutras é
servir de complemento da cor aproximada, para dar profundidade, visto
que as cores neutras, em geral, têm pouca reflexividade de luz.
Figura 2.27: Cores primárias: amarelo, azul e vermelho
Fonte: Magda Ehlers / Pexels.
Figura 2.28: Cores secundárias: verde, laranja e roxo
Fonte: Freepik.
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No que diz respeito à Teoria das Cores, a autora afirma que as cores têm mais
classificações quanto ao:
Tom: refere-se a maior ou menor quantidade de luz presente na cor.
Quando se adiciona a cor preta a determinado matiz, ela se torna
gradualmente mais escura, e essas gradações são chamadas escalas tonais.
Para se obter escalas tonais mais claras, acrescenta-se a cor branca.
1. Tons cromáticos: todas as cores, menos as acromáticas.
2. Tons acromáticos: brancos, pretos e cinzas.
3. Tons paracromáticos: cores puras misturadas com as acromáticas.
Tonalidade: mistura da matiz de uma cor com o preto.
Nuança: mistura da matiz de uma cor com o branco.
Matiz / Diferenciação do espectro / Qualidade da cor: matiz é a cor em
sua máxima intensidade; é a própria cor. É também a variação de
tonalidade obtida pela mistura de duas cores em sua máxima intensidade,
sem mistura de pigmentos pretos ou brancos, formando novas cores. No
círculo cromático e na estrela das cores, podemos ver todas as matizes
entre as cores primárias e secundárias que sejam vizinhas (cores análogas).
É a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul,
Figura 2.29: Cores neutras
Fonte: Freepik.
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por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se
a ela outro matiz.
Saturação / Pureza da cor / Cor pura / Nitidez / Croma: quantidade da cor,
cores puras têm saturação máxima.
Potência da cor: capacidade do grau de reflexão da cor-luz.
Calor das cores: a temperatura das cores designa a capacidade que as
cores têm de parecer quentes ou frias. Quando se divide um disco
cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta,
percebe-se que os vermelhos e laranjas do lado esquerdo são cores
quentes, vibrantes. Por outro lado, os azuis e verdes do lado direito são
cores frias, que transmitem sensações de tranquilidade.
A cor também é subjetiva e suas sensações podem ser diferentemente interpretadas
de indivíduo para indivíduo, a depender da cultura ou do contexto a que está
inserida. E, no design editorial, a utilização da cor, de acordo com o tema proposto
pelo escritor/autor, ajuda a conceituar a proposta.
Figura 2.30: Paisagem em cores quentes
Fonte: Pexels.
Figura 2.31: Paisagem em cores frias
Fonte: Pexels.
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Observe a imagem a seguir, coletada no banco de imagens gratuito Pexels, sobre
uma capa de livro, de cor vermelha, intitulado “Passion” (Paixão, em português):
Essa referência que fazemos das cores com sensações e sentimentos é explicada
pela psicologia das cores. Alves (2011) diz:
As cores transmitem mensagens que podem in�uenciar o conteúdo. Ela
possui um componente emocional que deve ser cuidadosamente estudado
para ser aplicado. Elas variam de acordo com as culturas (no Ocidente,
preto é morte. Já no Oriente, é o branco que representa a morte. Existem
livros e websites especializados em psicologia das cores, que podem dar
mais informações sobre isto. Mas, por enquanto, basta saber que, a cor
escolhida para um determinado material grá�co, deve ser cuidadosamente
pensada para comunicar a seu público (ALVES, 2012, p. 16).
Vale a pena citar também, como complemento ao exemplo das cores na cultura
oriental e ocidental feita pela autora, a festa comemorada no México para celebrar
os entes queridos que faleceram, mundialmente conhecida como Dia dos Mortos.
Para os mexicanos, esta data, que no Brasil é conhecida como Finados, é
Figura 2.32: Capa de cor vermelha do livro vermelho “Passion”
Fonte: Pexels.
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comemorada com alegria e muitas cores, além de imagens de caveiras coloridas,
como pode ser observado na imagem a seguir:
Antes de qualquer criação de projeto gráfico ou editorial, é recomendado definir
uma paleta de cores relevantes ao tema do projeto.
Figura 2.33: Caveira tradicional mexicana para o Dia dos Mortos
Fonte: Chait Goli / Pexels
Figura 2.34: Psicologia das cores
Fonte: Lemos (2012, p. 17).
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Criar uma lista de cores (paleta) necessárias para um trabalho, a partir de uma
imagem ou figura importante e que represente o assunto em questão pode ser uma
alternativa eficaz. Assim, é possível escolher as cores para título, subtítulos, textos,
legendas, intertítulos e marcadores, a partir de um elemento que está dentro da
composição, a fim de harmonizar o layout e criar continuidade na página.
Figura 2.35:  Gomas
Fonte: Pexels.
Figura 2.36: Paleta cromática da Imagem I
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 2.37: Laranjas e grapefruits
Fonte: Engin Akyurt / Pexels.
Figura 2.38: Paleta cromática da Imagem III
Fonte: Elaborada pela autora.
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Veja alguns livros e a escolha de paletas cromáticas para a criação de suas capas.
Observe como a paleta cromática dos livros de Agatha Christie é bastante vibrante e
cria um alto contraste de cores.
É importante  conhecer os processos de impressão gráfica editorial e o uso das
cores, conforme explica Ribas (2001, p. 32-34):
Figura 2.39: Paletas cromáticas
Fonte: Pinterest.
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Separação de cor no processo de impressão grá�ca: para imprimir uma
arte em cores, primeiro separam-se as cores, produzindo-se um filme em
positivo (fotolito) para cada cor, separadamente. O processo de produção
desses filmes era feito fotograficamente. Hoje, utilizam-se máquinas
chamadas imagesetters, que transferem as imagens do computador
diretamente ao filme.
Impressão digital direta (sem fotolito): na impressão digital direta, as
prensas são conectadas à estação de trabalho que criam arquivos postscript
a partir de arquivos digitais. As prensas não requerem fotolitos e, em
alguns casos, nem mesmo chapas de impressão. Algumas dessas prensas
transferem as informações por meio de cilindros eletrofotográficos e, em
Imagem 2.40: Processos de impressão
Fonte: Baer (2005, p. 18).
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vez de chapas, usam toners para imprimir páginas a quatro cores . Este
processo presta-se para pequenas tiragens. Outras mandam a informação
digitalizada diretamente para as chapas da prensa e têm sido utilizadas
para impressão em rotogravura. Servem para grandes tiragens, como
impressão de revistas.
Tintas prontas (spot colors): as tintas prontas são pré-misturadas antes da
impressão. Uma tinta utilizadaa 100% vai imprimir uma cor chapada e o
fotolito apresenta-se liso, sem retículas. Para clarear as áreas impressas
com uma cor, utilizam-se retículas, como no processo de meios-tons em
preto e branco. Ao misturar cores prontas, aplicam-se percentuais de
retículas nas áreas a serem misturadas. Impressões a duas cores são
chamadas de discromias, a três cores de tricomias e, a quatro cores ou
mais, de policromias. Para utilizar tintas prontas, deve-se ter em mãos o
catálogo do fabricante para especificá-las sem erro.
Tintas processadas (process color): cores processadas são obtidas pela
impressão das cores CMYK em retículas. As tintas utilizadas no processo
CMYK são também chamadas de escala Europa. Teoricamente, com a
mistura CMY (três cores primárias), deveríamos ter também o preto. No
entanto, na prática, isto não é possível pela qualidade dos pigmentos que
não é ideal. O amarelo tende a clarear as misturas para a tonalidade
marrom. Assim, para conseguir uma boa qualidade final e sombras bem
marcadas, usamos o preto juntamente com as primárias. Outra razão é que,
se imprimirmos as três cores a 100%, a camada de tinta ficaria muito densa,
o que reduziria a qualidade.
Cores especiais: chamam-se especiais as cores utilizadas além das quatro
cores primárias. Por exemplo, a dourada e a prateada, também chamadas
de quinta cor.
Processos de impressão da cor: pode-se escolher a representação da cor
entre vários processos de impressão, dependendo do tipo de trabalho que
se executa:
Offset: é um processo derivado da litografia (gravura em pedras). O
princípio da litografia é aquele que diz que água e óleo não se misturam. A
chapa de impressão fixa a tinta porque a área em que está a imagem é
tratada para receber uma tinta com base em óleo e rejeitar a água. Nas
gráficas mais antigas, utiliza-se uma cor de cada vez na chapa, e as cores
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têm que ser trocadas. Em gráficas mais modernas, as impressoras contêm
unidades que imprimem uma das cores primárias de cada vez, mas o
processo é contínuo e automático para as quatro cores ou mais cores.
Flexogra�a: a técnica utiliza imagens planas, sem retículas pequenas,
impressas em uma chapa de borracha ou fotopolímero que imprime
diretamente sobre a superfície. A flexibilidade da chapa de impressão
permite imprimir sobre superfícies irregulares, como latas de alumínio,
embalagens de plástico ou cartões corrugados. É também um processo
mais econômico do que o offset. É muito utilizada em embalagens.
Rotogravura: a impressão em rotogravura utiliza um cilindro no qual a
superfície é escavada. São essas escavações que permitem o depósito da
tinta. É uma impressão utilizada para trabalhos de alta qualidade e de
grandes tiragens pela sua capacidade de reprodução sem ganhos de ponto,
mas também pelo seu alto custo.
Serigra�a ou silkscreen: é um método relativamente simples. Têm-se uma
tela na qual, por meio de processo fotográfico, alguns pontos são
obstruídos com emulsão. As áreas não obstruídas retêm a tinta, que é
passada com um rodo, para posterior impressão. É um processo artesanal,
indicado para pequenas tiragens.
Termogra�a (Xerox): é um processo que não utiliza solventes, mas um
toner que fixa um pó no qual a imagem será revelada.O pó passa por uma
fonte de calor que faz a sua fusão, resultando na imagem.
Hi-�: a impressão de alta fidelidade usa um processo adicional de tintas
para reproduzir as cores do espectro. Por exemplo, uma revista impressa
em alta fidelidade deverá utilizar laranja, verde e roxo, além das primárias.
A impressão será feita em sete cores. Este processo dá um ganho de 20%
no croma da imagem.
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praticarVamos Praticar
As cores possuem classificações que as diferenciam em certas ocasiões. Também são
enumeradas para que as tintas de impressão possam ser escolhidas e o resultado visual
seja alcançado no produto final. Analise cada imagem proposta e a sua devida referência e
assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA:
saiba mais
Saiba mais
A psicologia das cores deixou clara sua
importância para transmitir sensações e
sentimentos nos projetos. Mas, será que ficou
claro mesmo?
Assistam ao vídeo “Entenda a psicologia das
cores no cinema”, publicado por Brainstorm
Tutoriais em 9 de setembro de 2016, disponível
no YouTube. Depois de assisti-lo, pesquise em
sites de livrarias os títulos mais vendidos e
analise as cores usadas em suas capas. Elas
transmitem o significado do título? Ou do
assunto? Reflita sobre isso.
ASS I ST IR
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Figura 2.41: Macarron
Fonte: Pixabay.
Figura 2.42: Kombi
Fonte: Pixabay.
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Figura 2.43: Talheres
Fonte: Pixabay.
Figura 2.44: Amor
Fonte: Pixabay.
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a) A Figura 2.41  é composta por cores frias.
b) A imagem da Kombi na Figura 2.42 é composta por cores neutras.
c) Na Figura 2.43, as cores dos talheres podem ser consideradas cores especiais na
impressão gráfica.
d) A Figura 2.44 está com saturação alta.
e) A Figura 2.45  utiliza tons em lilás e roxos, pois são as cores que representam a
saúde e o bem-estar.
Figura 2.45: Meditação
Fonte: Pixabay.
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A tipografia possui a mesma importância que os outros elementos do projeto
editorial, uma vez  que a escolha de uma - fonte ou família tipográfica correta para o
projeto - contribui muito para que o leitor consiga visualizar a informação, finalizar a
leitura sem fadiga visual, além de compreender os objetivos da comunicação e se
interessar por ela.
Tipogra�ia
O tipo passou por inúmeras modi�cações, até se adequar aos meios
digitais. Essas modi�cações ocorreram desde sua origem, quando se
apresentava na forma de um pequeno bloco de metal fundido com o relevo
das letras e sinais, até a forma que se encontra hoje. No passado, porém, as
técnicas de impressão não limitavam as criações visuais dos editores. Pelo
contrário, os pro�ssionais da tipogra�a possuíam grande papel na feitura
do livro através de suas criações tipográ�cas e, mesmo depois, com o
advento das tecnologias de impressão, esses pro�ssionais continuam a ser
valorizados e reconhecidos, já que suas criações podem ser consideradas
obras de arte que aumentam o valor do livro em sua versão �nal. Sem as
Elementos do projetoElementos do projeto
editorial IVeditorial IV
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fontes, seria impossível transcrever o texto do autor de forma a expressar
toda a sua importância (FRATON, 2014, p. 47).
Já Haluch (2013, p. 44) diz que:
Em relação ao desenho do tipo, acabamos escolhendo tipos preferidos,
aqueles com uma família tipográ�ca mais completa, com desenho
expressivo, ou mais econômico. En�m, cada projeto nos dirá por onde ir
(HALUCH, 2013, p. 44).
A autora conta um pouco sobre sua experiência a respeito da escolha da família
tipográfica e garante que é preciso experimentar:
Os tipos com serifa são mais confortáveis para linhas longas e grandes
blocos de texto. Mas já usei alguns tipos semiserifados e até sem serifa
para textos longos que funcionaram bem e �caram legíveis e confortáveis.
É preciso experimentar (HALUCH, 2013, p. 45).
A respeito da entrelinha, Haluch (2013, p. 45) diz:
A entrelinha de�ne a linha de texto e permite uma leitura clara. Não deve
ser pequena nem grande demais, deve ser na medida certa. O padrão de
entrelinha de doispontos a mais do que o corpo de letra é o mínimo a
considerar, mas di�cilmente vou compor um livro com essa proporção, a
não ser as informações de leitura secundária, como as notas de rodapé,
bibliogra�a, legendas etc. (HALUCH, 2013, p. 45).
Mas, afinal, o que são as fontes, os tipos e a família tipográfica? “As fontes são
conjuntos de caracteres e símbolos desenvolvidos em um mesmo desenho. Esse
desenho de letra ou caractere é chamado de tipo” (ARAÚJO, 2008, p. 278).
Atualmente, porém, com o advento das tecnologias e da editoração
eletrônica, existem fontes que podem ser ampliadas ou reduzidas sem que
a qualidade se perca. Essas fontes são divididas em duas principais
tecnologias: o padrão Adobe e o padrão TrueType. O padrão Adobe foi
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desenvolvido pela Adobe Systems com o intuito de serem compatíveis com
a linguagem PostScript. Já o padrão TrueType foi criado pelas empresas
Apple e Microsoft e inserido nos sistemas de base do Windows e do Mac.
Para evitar problemas na hora de impressão, porém, é aconselhável que
sejam utilizadas fontes de padrão Adobe, já que são as mais conhecidas e
são compatíveis com uma maior variedade de sistemas (FRATON, 2014,
p. 48).
Veja a classificação dos tipos, segundo a autora, na imagem a seguir:
Agora, vamos falar um pouco sobre a forma da letra, como afirma Mota da Silva
(2010, p. 49):
Em um desenho tipográ�co, deve ser observada a relação entre a forma e a
contra forma, ou o traço e o vazio. Somente a partir desta relação
podemos observar o ritmo e a cor em uma massa de texto. Desta relação,
também, temos o peso visual do gra�smo (MOTA DA SILVA, 2010, p. 49).
O peso de uma letra é determinado pela espessura dos traços e a sua
relação com o espaço vazio. Um letra pesada possui poucos espaços vazios
e traços grossos e pesados. Ao contrário, uma letra leve valoriza mais o
espaço vazio. Letras de boa legibilidade possuem equilíbrio entre as formas
Figura 2.46: Classi�cação dos tipos
Fonte: Fraton (2014, p. 49).
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e as contra formas gerando uma confortável textura visual aos olhos. Em
um gra�smo tipográ�co o peso é determinado pelos espaços entre-letras,
entre-palavras, entre-linhas e pelas características estruturais do desenho
de cada letra individualmente (Ibid, p. 49).
Sobre as formas dos tipos, é preciso compreender um pouco da história e cronologia,
pois, de acordo com Gaspar (2015):
Todas as designações familiares têm fundamentação na sua origem
histórica, e isso poderá ajudar-nos a entender o porquê do desenho dessa
fonte, bem como servir de suporte justi�cativo às vossas opções em
determinado projecto (memória descritiva). Podemos dividir as fontes em
7 famílias distintas (GASPAR, 2015).
São elas:
Góticas (1450): primeiro tipo de impressão em livros no Norte da Europa
(Johann Gutenberg). As suas formas são baseadas nos estilos caligráficos
que se utilizavam para reproduzir livros. As góticas foram utilizadas quase
durante 500 anos, mas, atualmente, são pouco adotadas por serem fontes
muito complexas e de difícil percepção.
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Romanas antigas (1475): são fontes baseadas nas inscrições das ruínas
romanas. Com o tempo, foram se desenvolvendo e se espalhando ao longo
de 200 anos, até darem origem às de transição. As romanas antigas são
fontes com as serifas arredondadas.
Transição (1750): este estilo é uma refinação evoluída das romanas
antigas, graças à possibilidade de fundir tipos. São letras serifadas, sempre
que existam hastes, tanto na versão de caixa-alta como em caixa-baixa. A
sua principal característica é a junção da haste com a serifa fazer um
ângulo arredondado. A diferença de espessura entre hastes também é
pouco acentuada.
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Cursivas (1500): são fontes que têm origem na escrita caligráfica italiana,
mais próximas das fontes que se baseiam na escrita manual.
Latinas (1775): são fontes que descendem das romanas e, por isso, algumas
vezes são confundidas com elas. Há um maior contraste entre as hastes e a
sua principal característica é a terminação da haste bruscamente, em
ângulo reto na junção da serifa.
Egípcias (1825): são fontes com serifas retangulares bastante evidentes,
geralmente da mesma espessura que as hastes. Letras baseadas no estilo
das inscrições egípcias (hieróglifos), que eram esculpidos em pedra.
Grotescas (1900): as fontes pertencentes às grotescas não apresentam
serifas e são chamadas letras de bastão, fontes em que é mais provável
encontrar bold, italic, light e regular.
Fantasia: são fontes que não são enquadradas nas famílias acima referidas,
e que têm características confundidas, misturadas, ornamentadas e até
icônicas.
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A tipografia pode ser classificada quanto à fonte e à família tipográfica. É importante
também conhecer a anatomia dos tipos, quais são suas partes e nomes para
entender o porquê da classificação. A classificação dos tipos considera as seguintes
especificações, de acordo com Okumura (2015):
Fonte: é o conjunto completo de caracteres sob o mesmo estilo e em todos
os corpos: caixa-alta e caixa-baixa, sinais de pontuação, acentos e
numerais.
saiba mais
Saiba mais
O tríptico normal, bold e italic era suficiente para
o ofício tipográfico. Este estilo de letra
caracteriza-se pela boa qualidade em aplicação
de tamanhos menores e em volumes maiores de
caracteres. Possui conforto para leitura e é
agradável aos olhos. O nome adotado para este
tipo de letra é fonte de texto (MOTA DA SILVA,
2010, p. 50).
Para saber mais acesse.
ACESSAR
https://pt.scribd.com/doc/37158589/A-Forma-na-tipografia
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Família: são todas as variações da fonte. Exemplo: helvética, extra-bold,
 helvética bold, helvética itálica.
Ainda temos as classificações: com serifa ou serifadas, sem serifas, cursiva ou
manuscrita e decorativa. Para compreender a utilização de cada fonte e o resultado
Figura 2.51: Corpo de fontes
Fonte: Okumura (2015, p. 22).
Figura 2.52: Família
Fonte: Pinterest
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e impacto que ela causa, observe o exemplo a seguir:
praticarVamos Praticar
A tipografia determina a qualidade da leitura, o destaque correto de um texto que tem
como objetivo chamar a atenção do leitor e a capacidade de fixação do olhar do leitor, o
que promove o ritmo e equilíbrio do projeto gráfico editorial. Analise cada imagem
proposta e a sua devida referência e assinale a alternativa que apresenta a relação
CORRETA:
Figura 2.53: Exemplo de fadiga visual
Fonte: Okumura (2015, p. 30).
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a) A palavra tipografia a seguir utiliza uma tipografia cursiva.
b) A palavra Universidade escrita a seguir utiliza uma tipografia serifada e em caixa-
alta.
c) A palavra Amor na imagem a seguir utiliza uma tipografia sem serifa, bold.
d) A seguir, a palavra design utiliza uma tipografia serifada e em itálico.
e) A palavra estudo apresentada a seguir possui uma tipografia manuscrita bold.
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indicações
Material
Complementar
F I L M E
Helvética
Ano: 2007
Diretor: Gary Hustwit
Comentário: Este filme é referência sobre a tipografia e sua
influência na nossa cultura.
Para conhecermais sobre o filme, acesse o trailer disponível.
TRAILER
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F I L M E
Linotype: o �ilme
Ano: 2012
Diretor: Doug Wilson
Comentário: Este filme fala sobre como a invenção da
linotype impactou o mundo.
Para conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer disponível.
TRAILER
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conclusão
Conclusão
A partir dessa introdução a respeito dos elementos do projeto editorial, comece  a
observar a presença desses elementos no dia a dia, como no supermercado, no
comércio em geral e, principalmente, nas livrarias. As cores e a tipografia, assim
como os papéis, os formatos e os acabamentos, estão mais presentes no cotidiano do
que você possa imaginar.
referências
Referências
Bibliográ�cas
7 tipos de acabamento de livros e revistas que você precisa conhecer. Gráfica Sul
Oeste, Concórdia, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2y3n9ZU. Acesso em: 24 jun.
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2012. Disponível em: https://bit.ly/2YjFqAJ. Acesso em: 24 jun. 2019.
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2008.
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em: https://bit.ly/2OaYAFq. Acesso em: 24 jun. 2019.
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FRATON, Inari Jardani. O design editorial em um livro impresso: um estudo de sua
in�uência no processo de leitura da obra “Aventuras de Alice no País das
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GASPAR, Mauro. Famílias tipográ�cas. São Paulo: Design Culture, 2015. Disponível
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