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22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/50 PROJETO: PROJETO: IMPRESSOIMPRESSO Me. Daniel i Ap. Campos IN IC IAR 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/50 introdução Introdução Nesta unidade, abordaremos as etapas do processo criativo e a importância de criar um repertório cultural e visual como referência e fonte de inspiração. Também falaremos sobre alguns princípios da editoração eletrônica como ferramenta que materializa as ideias sugeridas no processo criativo, lembrando que o computador está a serviço do cérebro e da capacidade criativa do designer, mas que não deixa de influenciar no resultado compositivo, pois é uma ferramenta dinâmica e versátil, que pode levar a soluções nem sempre calculadas ou pré-determinadas. Com relação ao repertório, abordaremos, principalmente, o tipográfico, mostrando um pouco das classificações de forma cronológica, assim como diferentes abordagens compositivas. Além da tipografia, falaremos das cores, no último tópico, mostrando como o seu uso pode organizar, diferenciar ou unificar as decisões de diagramação e composição gráfica. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/50 Segundo Villas-Boas, a produção de um impresso envolve, de forma geral, quatro grandes etapas de produção, seja qual for o processo gráfico de impressão escolhido: projetação, pré-impressão, impressão e acabamento (VILAS-BOAS, 2010, p. 16). Em nossa disciplina, vamos ater-nos à primeira etapa de “projetação”. No entanto, é importante que o designer tenha conhecimento, também, das outras fases. Conhecer os princípios básicos de tratamento e manipulação de imagem, os processos de impressão e os tipos de acabamento é muito importante, pois isso estará, de certa forma, presente durante toda a etapa de projetação, em que o designer deverá fazer escolhas que mobilizarão as fases subsequentes. Projetação é a etapa que ocorre na empresa ou no escritório do designer. Termina ao se concluir os originais que serão impressos. Até os anos de 1980, esses originais eram impressos e se chamavam artes-�nais. Hoje, são os arquivos gerados no computador. Por isso, diz-se por extensão, que o projeto está arte-�nalizado quando os arquivos estão prontos para gerar as matrizes de impressão (VILLAS-BOAS, 2010, p. 16), Metodologia ProjetualMetodologia Projetual 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/50 A etapa de projetação, segundo o autor, contém 3 fases: projeto gráfico, diagramação ou layout e arte finalização. O projeto gráfico é a etapa em que o briefing e o conteúdo são analisados; etapa na qual dá-se o processo criativo e no qual buscam-se soluções e experimentam-se ideias, até que se chegue ao projeto final, o qual pode, ainda, receber pequenos ajustes na etapa de diagramação, que se trata da implantação de projeto gráfico, por exemplo, a diagramação da primeira edição de uma revista. De qualquer forma, na etapa de diagramação, o projeto gráfico já estará definido. Grids, tipografias e templates estão preparados para receber o conteúdo. Diagramar é organizar e distribuir os elementos visuais na página; é criar composições e implantar o verdadeiro conteúdo no projeto que você idealizou. A arte finalização é a etapa em que todos os arquivos de editoração eletrônica são preparados para a impressão. É a fase em que todas as imagens em baixa resolução são substituídas por imagens em alta resolução, com tratamentos e recortes, quando for o caso, finalizados. Processo Criativo O processo criativo é dado, basicamente, por meio de quatro etapas: descoberta, definição, concepção e, finalmente, a etapa de desenvolvimento. A descoberta é o momento em que se reúnem as informações, que pode ser feito por meio de um briefing, espécie de questionário em que se levantam informações sobre o cliente, a publicação, a editora, o público-alvo, assim como as necessidades e objetivos do projeto. A etapa de definição é o momento em que as informações coletadas na fase anterior são analisadas, em que a concorrência é estudada e o momento de elaborar pesquisas. Com as informações colhidas, segue-se para a etapa de concepção, na qual inicia-se o processo de criação. Nesta etapa, a ferramenta utilizada é o cérebro, os rafes (rascunhos), a reunião das mais diversas ideias e o momento em que se traçam as alternativas e experimentações visuais. Na etapa de desenvolvimento, as ferramentas computacionais e de editoração gráfica são introduzidas. Não que estas não possam participar do processo criativo, 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/50 também, mas é fundamental que o designer, no uso dessas ferramentas, já tenha o projeto gráfico concebido, conceituado e apurado, mesmo que a computação gráfica mostre caminhos mais fáceis ou que apenas alguns detalhes possam ser revistos. O designer usa a editoração gráfica com as ideias em sua cabeça e como ferramenta para materializá-las, mas também a usa como linguagem, em que o meio de produção interfere diretamente no produto. O desenvolvimento de um projeto inclui avaliação, refinamento, experimentações, modificações e revisões. É um processo no qual se buscam as melhores alternativas de composição visual, em que se elaboram os grids e fazem-se as escolhas tipográficas, definindo a linguagem gráfica do projeto. Princípios da Editoração Eletrônica Primeiramente, quando falamos em editoração gráfica, estamos referindo-nos, sempre, ao software Indesign, pois este é o mais indicado para editoração, hoje, no mercado nacional e mundial. Este programa é um aglutinador, que trabalha com diversos tipos de arquivo de textos, desenhos, fotografias, infográficos, etc. Entender, basicamente, as características de cada um desses elementos e como comportam-se durante a editoração é fundamental. Assim, não basta saber editorar e diagramar, mas é preciso, também, entender como os elementos presentes em sua página devem ser tratados, principalmente no fechamento de arquivo para impressão. Na editoração de uma revista, o designer leva, para o seu arquivo indd (extensão criada pelo Indesign), todos os elementos que formarão a diagramação da página: fotografias, desenhos e textos. Acontece que o programa de editoração só incorpora, ao seu arquivo, os elementos de texto, bem como os grafismos criados e originados nele próprio. Apesar do Indesign ser um software vetorial, ou seja, possuir ferramentas para desenhos, que podem ser construídos nele próprio, para outros desenhos e vetores mais sofisticados, é indicado que o designer utilize um software mais específico, como o Illustrator ou Corel Draw e, nesse caso, importe para o Indesign o desenho feito em outro programa e com outra extensão. Dessa forma, o desenho importado 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/50 será pré-visualizado na página de editoração do Indesign como um link, que só será reconhecido no PDF - arquivo gerado para impressão - se o arquivo original, ou seja, o arquivo feito no Illustrator (.ai) ou Corel Draw (.cdr) for coletado em pasta especificada e devidamente linkado. O mesmo ocorre com as fotografias, que devem ser tratadas devidamente em suas cores, contraste, luminosidade, resolução e, quando necessário, retocadas e manipuladas em software específico de tratamento para imagens bitmap, ou seja, imagens construídas por pixels, como as fotografias. Portanto, na editoração eletrônica, o designer deve conhecer os três softwares básicos: de desenho vetorial, de tratamento de imagem e de editoração gráfica. É importante destacar que os três programas mais utilizados (photoshop, Illustrator e Indesign) são da AdobeSystems e dialogam perfeitamente em um pacote CC (Creative Cloud), que cria uma interação perfeita entre os softwares, disponibilizando uma linguagem única de comandos. Imagens Bitmaps e Vetoriais As imagens bitmaps são formadas a partir da união de vários pontos chamados pixels. A união dos pixels forma uma retícula e cada cor da imagem a ser impressa gera uma retícula com angulação própria. A sobreposição das quatro retículas das cores de impressão, cyan, magenta, amarelo e preto, também chamadas cores pigmento, com suas respectivas angulações, formam as imagens fotográficas. O grande problema das imagens bitmaps é que, ao tentarmos aumentar a imagem, os pixels são, simplesmente, aumentados de tamanho, mas não em quantidade, deixando a imagem “pixelada”, causando a perda de resolução. Por isso, é extremamente importante que, antes de eleger a imagem que ilustrará o seu layout, o designer verifique, em software de tratamento de imagem, como o photoshop, se a sua resolução é suficiente para entrar no layout com a escala desejada. Para uma arte impressa, a imagem em escala 100% no layout deve possuir 300 dpi de resolução. Se a imagem original possui 300 pontos (pixels), a imagem aumentada permanecerá com 300 pontos (pixels) e aumentará o espaço entre eles, resultando na perda de resolução. Por isso, na editoração eletrônica, é importante o cuidado com a escolha 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/50 das imagens para não ter de substituir uma fotografia de baixa para alta resolução na fase de fechamento, podendo, assim, comprometer os prazos anteriormente estipulados. Figura 3.1 - Exemplo de uma retícula em imagem bitmap preto e branco Fonte: Carlos Reis Brioschi. Figura 3.2 - Exemplo de uma retícula em imagem bitmap a quatro cores Fonte: Carlos Reis Brioschi. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/50 As imagens vetoriais, como os círculos, quadrados, linhas e curvas, são calculadas matematicamente e baseadas em curvas de Bézier (vetores). Como suas definições são matemáticas, ampliar ou reduzir não implicaria em perda ou ganho de resolução, pois, à medida que se aumenta a escala do desenho, os pontos são duplicados, preenchendo os espaços vazios e conservando a qualidade da imagem, diferente de uma imagem bitmap, que tem sua resolução vinculada a uma determinada área. Figura 3.3 - Angulações de retículas das 4 cores de impressão Fonte: Carlos Reis Brioschi. Figura 3.4 - Esquema mostrando o comportamento das imagens bitmap e vetorial Fonte: Carlos Reis Brioschi. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/50 praticarVamos Praticar As quatro cores de impressão CMYK utilizam um sistema de retículas e cores básicas para obter uma grande quantidade de cores compostas. Com relação às cores básicas de quadricromia, indispensáveis para imprimir uma imagem que compõe a abertura de uma revista impressa, assinale a alternativa correta. a) A impressão das cores especiais ou pantone, como são conhecidas, podem ser reproduzidas em quadricromia. b) Impressões feitas a quatro cores, vermelho, verde, azul e preto, também chamadas de cores aditivas, por produzirem luz branca, quando combinadas. c) Impressões feitas a seis cores, ciano, magenta, amarelo, preto, laranja e verde, criada pela Pantone, para alcançar uma gama cromática mais ampliada. d) Impressões feitas a quatro cores, ciano, magenta, amarelo e preto, também chamadas de cores primárias subtrativas, por produzirem o preto, quando combinadas. e) Pode ser utilizado o sistema de cor luz para a impressão em quadricromia. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/50 A partir do conhecimento de princípios importantes dos elementos compositivos - fotografias, desenhos e textos -, você já tem subsídios para usá-los conscientemente em sua diagramação. Para recepcionar esses elementos visuais, os quais irão compor o seu layout, é necessário construir grades, que ajudarão a organizar os elementos, formando blocos de conteúdos e estabelecendo espaços necessários na distribuição desses blocos. As grades podem ser consideradas como um método de alinhamento, pois este ajuda a diagramar melhor as relações de espaço e proximidade entre os elementos de um layout, proporcionando um aspecto mais profissional e organizado ao projeto. Alternativas para Editoração Eletrônica Uma revista conta com uma grande quantidade de textos e imagens dos mais variados estilos. Além de definirmos vários estilos tipográficos que atendam à hierarquia necessária para a leitura e escolhermos uma tipografia com boa legibilidade, é importante que os textos estejam alinhados na diagramação. Para Levantamento eLevantamento e ConceituaçãoConceituação 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/50 isso, você pode contar com as grades de linhas de base, também chamadas de baselines e criadas especificamente para construir alinhamentos entre as várias partes do texto. Além da grade para linhas de texto, você também pode usar a grade de documentos, que são constituídas por quadrados e, assim, são capazes de alinhar não somente os textos, mas também objetos, criando referências horizontais e verticais no espaço da página. Grades Como vimos, há dois tipos de grades. Estas não são imprimíveis e, sim, apenas visualizadas no momento da editoração eletrônica como guias para orientar e organizar os elementos da página. Podemos ter a grade da linha de base para alinhar colunas de texto e a grade do documento para alinhar objetos. É possível personalizar os dois tipos de grades. Figura 3.5 - Da esquerda para a direita, grade de linhas e grade de documento Fonte: Usar… (2017, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/50 As grades são fundamentais na diagramação, pois ajudam nas soluções de espaços, distanciamentos e proximidades entre blocos de conteúdo. De acordo com o princípio da proximidade, estudado na Gestalt, itens relacionados entre si devem estar próximos, formando um único bloco. Dessa forma, a informação é vista como um conteúdo unificado e não desmembrado em diversas partes. A proximidade ajuda a organizar a informação e a estabelecer uma ordem de leitura. Figura 3.6 - Textos e objetos alinhado pela con�guração de uma grade de documentos Fonte: Fibers… (2008, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/50 Proximidade Portanto, para uma boa diagramação, é recomendado agrupar os elementos por tipo de informação. Para citar um exemplo bem simples, imaginem uma determinada imagem ilustrativa de uma matéria. Pois bem, ela possui legenda e créditos. Temos, portanto, três elementos: imagem, legenda e créditos. É importante que esses três componentes estejam unidos, que formem um bloco único, para que sejam vistos juntos e facilitem a identificação e o entendimento da informação. Ao mesmo tempo, elementos diferentes, que devem ser vistos separados de outros conteúdos, para, inclusive, estabelecer uma hierarquia de visibilidade e leitura, precisam de um espaço entre eles. Por isso, os espaços em branco são fundamentais, pois, além de separar os blocos de informações, também dão um respiro ao layout. Estes devem ser encarados como um elemento integrante do grid, assim como os textos e imagens. saiba mais Saiba mais Em caso de dúvidas a respeito de como usar as ferramentas do programa Indesign, você pode recorrer ao site oficial da Adobe. Quanto às informações sobre construção dos grids, segue o link para consulta: ACESSAR https://helpx.adobe.com/br/indesign/using/grids.html 22/10/2020Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/50 Figura 3.7 - Layout de 3 colunas onde o espaço em branco ocupa 1 coluna, comportando-se como a um elemento diagramado no grid Fonte: Hoffman (2009, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/50 ti reflita Re�ita A Gestalt é um conceito introduzido na �loso�a e psicologia por Max Wertheimer, fortemente in�uenciado por pensadores como Immanuel Kant, Ernst Mach e Johann Wolfgang Von Goethe. A palavra é de origem germânica, que signi�ca forma ou �gura, e teve seu signi�cado ampliado para “o todo uni�cado”, ou seja, a percepção da unidade de vários elementos. O princípio básico da teoria da Gestalt é que o inteiro é interpretado e visto de maneira diferente que a soma de suas partes, ou seja, a percepção das formas, no geral, não se dá por pontos isolados, mas sim por uma visão de “todo”. Quando observarmos apenas um fragmento de uma forma, ocorre uma tentativa do cérebro de “restaurar” o todo para o entendimento do que foi percebido. Por isso, o princípio da proximidade é tão importante na diagramação das páginas. Além do princípio de proximidade, a Gestalt também aborda outros temas, como os princípios da continuidade, semelhança, pregnância e fechamento. Fonte: Gomes Filho (2000). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/50 praticarVamos Praticar Segundo João Gomes Filho, em Gestalt do Objeto/Sistema de Leitura Visual, algumas leis ou princípios da teoria da Gestalt permitem a análise interpretativa da forma do objeto, assim como fornecem instrumentos para a construção de uma “boa forma”. Em relação ao princípio da proximidade na diagramação, escolha a alternativa correta. a) Elementos distantes podem ser vistos como blocos, desde que possuam aspectos similares, como cor, forma ou tamanho. b) As formas tendem a ser percebidas de maneira mais simples, quando estão livres em uma composição, sem o aprisionamento de grades ou alinhamentos. c) Elementos próximos tendem a ser vistos juntos e, assim, formar uma unidade, um todo. Coisas que são próximas entre si são percebidos como mais relacionadas do que coisas que estão distantes. d) A proximidade mostra que, mesmo os elementos sem relação entre si, devem unir-se em prol da unidade do todo compositivo. e) Os espaços em branco devem ser evitados na página e reservados apenas para as margens, pois podem separar blocos de conteúdo diferenciados. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/50 Muitas vezes, o designer trabalha em mais de um projeto gráfico ao mesmo tempo, cada um com concepções totalmente diferentes, já que são projetados para clientes, campanhas, editoras, produtos e público-alvo diversos. No tópico anterior, você conheceu as etapas do processo criativo e a de projetação, mas você já parou para pensar de onde o designer tira tantas ideias? Para criar, é fundamental que você pesquise, leia, veja filmes e seja atento ao mundo ao seu redor. O designer sempre cria algo com referências, sejam estas conscientes ou não. Quanto mais referências você tiver, mais combustível terá para criar. Assim, é importante que o designer crie repertórios que sejam constantemente revisitados, atualizados e enriquecidos. Repertório Tipográ�ico Até meados dos anos 80, as opções de tipografia ficavam restritas aos cadernos chamados Letra Set, espécie de catálogo impresso de fontes. No final daquela década e início da década de 90, com o advento da computação gráfica, as Estudos PreliminaresEstudos Preliminares 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/50 possibilidades e variedades de fontes aumentaram enormemente. Atualmente, o designer conta com uma infinidade de famílias tipográficas ao alcance de um clique. Uma dica para que você adquira um bom repertório tipográfico consiste em estar sempre atento às novidades e aos lançamentos de tipos, criar pastas com tipografias organizadas e, até mesmo, prestar atenção no caminho que você percorre na cidade: certamente, você vai perceber que está cercado de fontes por todos os lados. No entanto, de nada adianta você colecionar uma enorme variedade de fontes, sem, antes, entender as particularidades do desenho de cada uma delas. Neste caso, classificar as fontes é uma boa metodologia para compreender as funções, objetivos e fundamentos da tipografia. A classificação tipográfica mais simples é aquela que separa as fontes em tipos com serifa e sem serifa. Esta separação ajuda em algumas escolhas, pois as fontes sem serifas têm maior visibilidade e as fontes com serifas têm mais legibilidade. As fontes serifadas são classificadas em humanísticas, transicionais, modernas e egípcias. Humanísticas: fontes romanas do século XV e XVI, que se pareciam com a caligrafia clássica. Possuem eixo com ângulo de inclinação nas letras b, c, e, g, o, p e q. Originam-se dos primeiros tipos romanos da Itália. Ex.: garamond; 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/50 Transicionais: fontes originárias de meados do século XVIII, projetada para a imprensa real francesa. Possuem serifas mais afiadas e um eixo mais vertical. Ex.: baskerville; Figura 3.8 - Fonte Garamond Fonte: GearedBull / Wikimedia Commons. Figura 3.9 - Fonte Baskerville Fonte: Paul Hunt / Wikimedia Commons. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/50 Modernas: projetadas no final do século XVIII e início do século XIX, são fontes elegantes e menos orgânicas, com serifas mais retas e finas, contraste maior entre os traços e eixo vertical e racionalista. São exemplos a Bodoni e Didot; Egípcias: possuem serifas pesadas e retangulares. Nasceram no século XIX como fontes decorativas usadas na publicidade. Ex.: clarendon. Figura 3.10 - Fontes Bodoni e Didot Fonte: Serif… (2013, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/50 As fontes sem serifas, sans-serif, do francês, só apareceram no final do século XIX. São fontes que não possuem prolongamentos e pequenos traços em suas extremidades. As fontes sans-serif são classificadas em humanísticas, transicionais e geométricas. Humanísticas: comuns do século XX, possuem variações caligráficas no peso dos traços. Ex.: gil sans, de 1928; Figura 3.11 - Fonte Clarendon Fonte: Deviate-smart / Wikimedia Commons. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/50 Transicionais: fontes de desenho com características uniformes e eretas, com mínimos contrastes entre os traços, porém ainda presentes. Ex.: helvética, criada em 1957, por Max Miedinger, uma das fontes mais usadas no mundo; Figura 3.12 - Fonte Gill Sans Fonte: GearedBull / Wikimedia Commons. Figura 3.13 - Fonte Helvética Fonte: GearedBull / Wikimedia Commons. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/50 Geométricas: fontes construídas com formas geométricas e matemáticas. Ex.: futura, criada em 1027, por Paul Renner. Possui círculos perfeitos e as pontas de letras M e A são triângulos equiláteros perfeitos. Abordagens Tipográ�icas Com a industrialização, muitos trabalhadores migraram do campo para as cidades e começaram a consumir cada vez mais produtos industrializados. O alto consumo de massas deu origem a uma explosão de propagandas usando a tipografia, que eram distorcidas - expandidas, contraídas, sombreadas e floreadas. O uso de ornamentos usados na tipografia foram marcas da época vitoriana. Figura 3.14 - Fonte FuturaFonte: Kahlil88 / Wikimedia Commons. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/50 Buscando destaque no meio urbano da cidade, durante a revolução industrial, os cartazes exigiam fontes grandes, gritantes e explosivas. Surgiram, assim, as primeiras “fat face” (letras gordas), criadas por Robert Thorne, influenciado por outros fundidores que projetavam e fundiam letras mais grossas, como as egípcias, marca das propagandas durante a revolução industrial. De lá para cá, a tipografia sempre esteve presente no design gráfico, muitas vezes, abrindo mão do uso de ilustrações ou imagens fotográficas e reinando como o único elemento na composição de várias peças gráficas. Com a criação da escola Bauhaus, por Walter Gropius, em 1919, o design, a arquitetura e a tipografia começaram a ser pensados de forma mais funcional e prática, em que os ornamentos foram dando lugar a traços mais retos e concisos, originando, mais tarde, o movimento moderno. Figura 3.15 - Cartaz do século XIX Fonte: The Life… (2012, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/50 A padronização da forma visual, por meio de informações simples, práticas e racionais, eliminou qualquer tipo de adorno, com a intenção de ser compreendida universalmente, dando origem ao Estilo Internacional. Com surgimento na Suíça e com produção maior entre as décadas de 50 e 70, foi uma vertente do movimento moderno chamada Funcionalismo, em que a função estava sempre em evidência sobre a forma e qualquer ornamento era considerado sem utilidade. Figura 3.16 - Cartaz da Bauhaus: formas geométricas e desenhos limpos e claros Fonte: Aragão (2019, on-line). Figura 3.17 - Kurt Schmidt, Exhibition Weimar de Bauhaus, 1923 Fonte: Cristaldi (2017, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/50 As fontes sem serifas simples e harmoniosas, como a Helvetica, criada por Max Miedinger e a Univers, de Adrian Frutiger, ambas de 1957, obedeceram aos princípios gráficos da Escola Internacional e são muito usadas até hoje. Com o pós-modernismo, a partir do final da década de 70 e início da década de 80, as normas estéticas e culturais foram revistas. Nele, as convicções geométricas, organizadas, racionais, concisas e estruturais geométricas entram em colapso, dando lugar à desconstrução da forma. A erosão dessas velhas fronteiras permite que novas formas híbridas �oresçam, e muitas das mudanças observadas no design nos últimos anos, que tomou para si algumas das características autoexpressivas da arte, só fazem sentido nesses termos. A dissolução de padrões autoritários cria condições mais �exíveis nas quais todos os apelos à universalidade, à especialização, às formas estabelecidas de fazer as coisas e às regras intransponíveis parecem cada vez mais dúbias e insustentáveis (PYONOR, 2010, p. 11). Figura 3.18 - Cartaz de Zurique pequeno, desenhado por Josef Müller-Brockmann, 1964 Fonte: McFadden (2010, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/50 ti Figura 3.19 - Poster de Neville Brody, década de 1987 Fonte: McFadden (2007, on-line). Figura 3.20 - Poster de Paula Scher, 1995 Fonte: 50meters (2018, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/50 praticarVamos Praticar A primeira e mais simples forma de classificar as fontes consiste em tipos com ou sem serifas. Dentre estas, tem-se as humanísticas, transicionais, modernas e egípcias. Analise a capa de revista abaixo e selecione qual o tipo de fonte respectivamente usada no título (logotipo da revista) e na chamada principal. a) Com serifa transicional e sem serifa moderna. b) Com serifa moderna e sem serifa transicional. c) Sem serifa humanística e com serifa grotesca. d) Com serifa humanística e sem serifa moderna. e) Sem serifa moderna e com serifa moderna. Figura 3.21 - Capa da revista Vogue, edição de outubro de 2018 Fonte: Rogar (2018, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/50 Assim como o texto e a imagem, a cor também configura conteúdo e deve ser analisada durante o processo de design de uma publicação. A seleção de uma cor para palavras específicas em uma composição pode acrescentar sentido, criando associações com a mensagem visual. Assim, o uso de determinada cor em um título ou imagem pode diferenciar a leitura e a percepção do conjunto. As formas podem ser percebidas de maneiras diferentes, conforme o uso das cores. O pintor Kandinsky discutia a relação das formas e cores, relacionando cores mais quentes a formas mais agudas e formas suaves e cores mais frias. Neste raciocínio, é possível utilizar formas pontiagudas, com cores mais suaves, tornando sua visualização mais amena que se usarmos uma cor forte e viva; e vice-versa. Uso das CoresUso das Cores 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/50 Cores Complementares e Cores Análogas Dentro de uma publicação, a cor pode ajudar a distinguir diferentes tipos de informações, além de criar relações entre os elementos visuais. A codificação por cores deve ser simples e fácil de identificar. Uma quantidade excessiva de cores escolhidas aleatoriamente pode deixar as informações visuais do impresso confusas. Para uma diferenciação de temas ou sessões, dentro de um projeto gráfico, pode-se usar cores análogas, para assuntos próximos, e cores contrastantes, para definir assuntos distintos. Ademais, pode-se usar de tonalidades de uma mesma cor (matiz) para orientar uma hierarquia visual dentro de um assunto específico. Para facilitar as escolhas de cores, podemos utilizar as regras básicas dentro de um círculo cromático, como é demonstrado na figura abaixo. Figura 3.22 - Black and Violet, de Wassily Kandinsky, 1923 Fonte: Black… (on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 31/50 As Cores como Sistema de Informação Figura 3.23 - Círculo cromático mostrando as cores complementares e as cores análogas Fonte: Lapezack (2018, on-line). Figura 3.24 - Da esquerda para a direita, os círculos mostram as cores complementares, as análogas e as tríades Fonte: Interior… (on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/50 Em guias e catálogos, é muito comum o uso das cores para diferenciar fascículos de uma mesma coleção ou, dentro de uma mesma publicação, diversificar seções segmentos ou partes do conteúdo. O mesmo acontece com séries de embalagens, em que as cores distinguem diferentes sabores de um mesmo produto. Em revistas, as paletas de cores podem ser permanentes, representando uma determinada seção ou exclusivas para um determinado editorial produzido em uma edição específica. No primeiro caso, o objetivo é criar uma identidade para a seção, fazendo-a reconhecível a cada edição. No segundo, o objetivo é criar uma paleta de cores para aquela produção específica. As paletas de cores elaboradas para editoriais produzidos para uma matéria exclusiva procuram criar unidade de composição, por meio de cores análogas do círculo cromático. Figura 3.25 - Editorial de beleza da revista Harper´s Bazaar usando paleta em cores análogas de azul Fonte: Nomiolo (2016, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 33/50 As revistas, jornais, guias, fascículos, catálogos e outros projetos editoriais geralmente são divididos em partes: seções fixas, que aparecem na mesma ordem em todas as edições, acompanhadas por uma sequênciade matérias que mudam em cada edição. Dentro de cada seção, o designer deve estabelecer uma identidade, mas com variação visual, para que o leitor possa identificá-la sem ficar entediado. Criar uma paleta de cores para elementos tipográficos que ajude o leitor a distinguir componentes específicos do texto também é uma das funções da paleta de cores, pois, além da configuração da tipografia, as cores ajudam a diferenciar e destacar determinados conteúdos. Uma das formas de organizar e estabelecer a identidade visual de um projeto mais amplo, que engloba, por exemplo, vários fascículos, é estabelecer uma paleta de cores para o projeto geral e definir uma cor para cada parte da publicação, ou seja, para cada fascículo. Figura 3.26 - Editoriais de decoração com paletas de cores usadas na produção fotográ�ca para uma matéria especí�ca Fonte: Elisabetta (2016, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/50 Figura 3.27 - Coleção de guias de viagens da Louis Vuitton Fonte: Os guias… (2014, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 35/50 reflita Re�ita A fonte Helvética, criação na década de 50, tem uma relação de amor e ódio entre os designers. A partir da segunda metade do século passado, a fonte, praticamente, escreveu a história do capitalismo, estando presente em logomarcas de grandes corporações, além de ser massivamente usada na publicidade e em projetos de sinalização em todos os cantos do mundo. A Helvética nasceu em meio ao Estilo Internacional, em que imperava a padronização da forma por meio de composições visuais simples e racionais, eliminando qualquer tipo de informação decorativa sem alguma função concreta. Dessa forma, a Helvética mudou a forma de fazer publicidade, substituindo os estilos decorativos e rebuscados que vigoraram até o �nal dos anos 50, por propagandas sérias e objetivas, usando apenas um tipo de tipogra�a: a Helvética. Portanto, seria normal que a sua vasta usabilidade incomodasse alguns pro�ssionais da criação, que prezam por originalidade e novidades, embora muitos tenham a tal relação de amor com a fonte. Mas, e você? Qual a sua relação com a Helvética? Você usaria essa fonte, hoje, para desenvolver qual tipo de projeto grá�co? Será que esta está presente em criações atuais, como logotipos e publicidade? Fonte: Helvetica… (on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 36/50 praticarVamos Praticar A cor, assim como o texto e a imagem, configura conteúdo e deve ser analisada durante o processo de criação de uma publicação. Além da construção de significado, ou seja, de saiba mais Saiba mais Uma das características principais da fonte Helvética, talvez a mais usada no mundo, é sua capacidade de unir as letras das palavras. Assim, o desenho da fonte proporciona, naturalmente, um espaçamento com grande proximidade entre as letras. Projetada por Max Miedinger, em 1957, o desenho não previa, nem de longe, o mundo digital que vivemos atualmente, onde grande parte da população lê por meio do monitor de um celular. Pensando nisso, a Helvética ganhou cara nova: a Helvetica Now, que passou dois anos sendo desenvolvida pela Monotype, sua atual dona, até chegar em um desenho apropriado para o mundo digital. Fonte: Monotype (2019, on-line). 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 37/50 acrescentar sentido, a cor tem a função de criar um sistema de informação, o qual possibilita: a) distinguir diferentes tipos de seções de informação, criando um conteúdo mais organizado e sistematizado. b) distribuir o conteúdo por meio de uma paleta com muitas cores diferentes e análogas, as quais, por serem próximas, não confundem o leitor. c) os componentes específicos do texto (títulos, subtítulos, legendas, etc.) devem possuir cores neutras (pretos e cinzas), para não roubar a atenção das cores que compõem as imagens. d) as paletas de cores criadas em uma publicação têm a função de diferenciar os elementos tipográficos, mas não são comumente usadas para organizar seções de conteúdos diversos. e) as cores não colaboram na organização de conteúdos gráficos e tipográficos. Estas só devem ser usadas nas fotografias. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 38/50 indicações Material Complementar L I V R O Morte aos papagaios Gustavo Piqueira Editora: Ateliê Editorial ISBN: 9788574802657 Comentário: O título, estranho para um livro que fala sobre design, é uma crítica dirigida aos profissionais da área que repetem sem entender o que se lê ou ouve-se. Narrado em primeira pessoa, o livro conta as experiências do autor, na área do design gráfico, por meio de metáforas, fazendo relação com a prática do design em sua agência Casa Rex. 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 39/50 F I L M E The Art of Design: Temporada 1, episódio 1: Cristoph Niemann - Disponível na Net�ix Ano: 2017 Comentário: o ilustrador e designer Cristoph Niemann mostra trabalhos desde capas de revista até esboços no Instagram, brincando com o abstrato e a interatividade. Para conhecer mais sobre o filme, assista ao trailer. TRAILER 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 40/50 conclusão Conclusão Chegamos ao final da unidade e aprofundamo-nos um pouco mais sobre as alternativas para a editoração eletrônica, conhecendo as características técnicas das imagens vetoriais e bitmap, bem como as formas adequadas de tratá-las, visando o processo de impressão. Também tratamos da importância de construir um repertório visual capaz de servir como referência no processo criativo. Apresentamos classificações da tipografia, ao longo de sua história, sempre mostrando peças de designers famosos, para uma abordagem mais ilustrativa e didática. Por fim, falamos das cores e de sua importância na construção de significados e sua contribuição na organização e criação de estilos tipográficos, assim como na elaboração de sistemas de informação. referências Referências Bibliográ�cas 50METERS. Tumblr, 2018. Disponível em: <https://50meters.tumblr.com/post/164605724034/paula-scher-bring-in-da-noise- bring-in-da-funk>. Acesso em: 25 jul. 2019. https://50meters.tumblr.com/post/164605724034/paula-scher-bring-in-da-noise-bring-in-da-funk 22/10/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 41/50 ARAGÃO, T. M. 10 fatos que você não sabia sobre a Escola de Design Bauhaus. Whatelsemag, mar. 2019. Disponível em: <https://www.whatelsemag.com/10- fatos-escola-design-bauhaus/>. Acesso em: 25 jul. 2019. BLACK and violet. Wikiart. Disponível em: <https://www.wikiart.org/pt/wassily- kandinsky/black-and-violet-1923>. Acesso em: 25 jul. 2019. CRISTALDI, M. Tumblr, 2017. Disponível em: <https://50meters.tumblr.com/post/159047808324/manuelcristaldiphotography- kurt-schmidt>. Acesso em: 25 jul. 2019. ELISABETTA. Earth Interiors. Pinterest, 2016. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/570972058990704667/?lp=true>. Acesso em: 25 jul. 2019. FIBERS. 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