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Principais distúrbios que afetam a pele e as unhas dos pés
Calos: Esse problema aparece por trauma repetido em determinado ponto de apoio do pé. Os calos são uma reação da pele a agressões externas, por isso surgem camadas de pele endurecidas e espessas. Isso ocorre pelo uso de sapatos apertados, por algum distúrbio ortopédico ou por má distribuição do peso. É mais comum no calcanhar ou na ponta do pé e geralmente são indolores.
Verrugas plantares: Conhecidas popularmente como "olho de peixe", elas são causadas pelo HPV (papiloma vírus humano). O contágio ocorre pelo contato direto com pessoas ou objetos contaminados e pés machucados ou com rachaduras. Essas verrugas aparecem na sola do pé e são lesões dolorosas que podem ser confundidas com calos. São benignas, mas muito incômodas, pois trazem desconforto pela aparência e pela dor. Podem ficar inalteradas por muitos anos ou se desenvolverem rapidamente. A cor é semelhante a da pele com manchas pretas no centro.
Bolhas: Essa situação ocorre com o atrito da pele e o calçado apertado. Surgem assim esses bolsões de pele que contêm um líquido claro, são dolorosos e que podem dificultar a caminhada. O problema costuma passar sem precisar de ajuda médica.
Unha encravada: Conhecida cientificamente como onicocriptose, esse problema ocorre quando a borda da unha cresce para dentro da pele do dedo, gerando inflamação, dor, vermelhidão e inchaço na região. É mais frequente no dedão do pé e as pessoas idosas são mais atingidas, uma vez que a unha engrossa com a idade e dificulta os cuidados adequados. Em alguns casos, aparece pus e dor insuportável levando a pessoa a um podólogo.
 As unhas quebradiças: A causa mais comum de unhas quebradiças é a desidratação da placa ungueal, que pode ser causada ou exacerbada por fatores externos, como o uso de removedores de esmalte ou a exposição a climas secos.
Rachaduras: Outro problema é a rachadura no pé, principalmente nos calcanhares. São fissuras na pele que geram desconfortos e, em alguns casos, dor. É raro, mas algumas pessoas podem ter inchaços, sangramentos e vermelhidão na região. Ocorre devido ao ressecamento excessivo da pele e pressão do próprio corpo no pé.
Neuropatia diabética: Quem tem diabetes precisa ter um cuidado especial com as extremidades do corpo. Essas pessoas podem ter alterações vasculares que comprometem os pés e levam a complicações sérias como amputações. Uma doença comum nesses quadros é a neuropatia diabética, que consiste na perda da função dos nervos do pé. Sendo assim, há menor sensibilidade, o que aumenta o risco de lesionar o pé, feridas e infecções. Entre os sintomas, destacam-se dificuldade de coordenação, dormência ou sensação de queimação nos pés e inchaços.
Esporão do calcanhar: É um crescimento ósseo na parte inferior do calcanhar, como se fosse um caroço na sola do pé. Esse problema é identificado na radiografia quando aparece uma calcificação no começo da fáscia em formato bicudo de esporão. É bastante comum que seja confundido com fascite plantar, mas geralmente os esporões não geram dor e surgem após essa inflamação na planta do pé. É mais frequente em pessoas com mais de 40 anos, obesas, com pés chatos (planos) e em quem tem artrite ou gota.
Joanete: Esse problema de saúde, conhecido como hálux valgo pelos médicos, trata-se de uma saliência óssea na lateral do pé, próximo a articulação na base do dedão. A pele da região pode ficar vermelha, dolorida e apresentar deformidade no primeiro dedo. É menos frequente em homens, mas também pode ocorrer. Em alguns casos, proporciona um desvio do eixo do tornozelo, o que gera instabilidade. O formato do pé contribui com o surgimento da joanete, além da artrite, ou seja, inflamações nas articulações. Vale destacar que também aparece no quinto dedo devido à pressão do calçado
A onicogrifose: é o espessamento acentuado que geralmente ocorre na unha do hálux e resulta no aparecimento de uma massa compacta de placa ungueal distrófica e amontoada. Os fatores contribuidores parecem ser a idade avançada, a falta de cuidado com as unhas, traumatismo crônico, diminuição da circulação periférica e neuropatia. Os sapatos que calçam mal produzem exposição prolongada à compressão lateral e ao atrito, acarretando alterações grifóticas.
Coiloníquia: pode ser encontrada associada a outras condições, como condições congênitas, anemia ferropriva, cardiopatia, endocrinopatia, exposições ocupacionais e traumatismo.
Onicólise: é definida como a separação da placa ungueal do leito ungueal. Na maioria dos casos, a onicólise começa distalmente. Muitas vezes, está relacionada a um traumatismo agudo ou crônico que produz um efeito de alavanca, erguendo a placa ungueal para cima e afastando-a de seu leito. Outras causas de onicólise são a exposição química onicomicoses e dermatoses primarias.
Paroníquia bacteriana: A infecção bacteriana das pregas da unha (paroníquia bacteriana) costuma ser de natureza aguda. É caracterizada por inchaço, eritema, desconforto é, às vezes, purulência. O patógeno etiológico mais comum é Staphylococcus aureus. O tratamento requer drenagem do abscesso focal (quando houver um) e terapia antibiótica oral.
 
Paroníquia crônica : A paroníquia crônica resulta da inflamação persistente ou frequentemente recorrente das pregas da unha, que costuma ser resultante de dermatite irritante crônica e perda da cutícula por traumatismo ou práticas de cuidado de unhas. Pode haver ainda infecção secundária por cândida.
Onicomicose: A onicomicose, que é a infecção de unha mais comum, é uma infecção fúngica caracterizada pelo envolvimento do leito ungueal e da placa ungueal. A onicomicose por dermatófito (tinea unguium) é o tipo mais comum de infecção fúngica da unha. É encontrado com mais frequência em adultos do que em crianças e afeta mais comumente uma ou mais unhas dos dedos do pé. O modo de invasão fúngica usualmente corresponde a uma onicomicose subungueal distal-lateral, ocorrendo à medida que os organismos dermatófitos migram da pele do pé para baixo da placa ungueal e invadem o tecido do leito ungueal. A tinea pedis e a onicomicose frequentemente coexistem em um mesmo paciente. Os dermatófitos que comumente causam onicomicose são Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes. A tendência a abrigar dermatófitos (especialmente, T. rubrum), de forma predominante na pele do pé, tem sido notada em algumas famílias. Como consequência, os pacientes com este tipo de tendência são suscetíveis à tinha do pé, à tinha ungueal, à tinha crural e à tinha do corpo difusa. 
FONTES DE PESQUISA
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/6100/doencas_da_unha.htm
 https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/08/13/pes-saudaveis-veja-12-problemas-que-afetam-a-regiao-e-como-preveni-los.htm?cmpid=copiaecola

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