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Processos voltados para Auditoria O que é Auditoria e sua evolução na história A auditoria começa em época tão remota quanto, a partir do momento em que a propriedade de um homem, confiada que foi, em menor ou maior extensão a outro homem, motivou a necessidade da verificação da fidelidade deste último. “..Há indícios de que nos primórdios do antigo Egito, havia a necessidade de ratificar as atividades praticadas...”. Processos voltados para Auditoria Evolução as Auditoria A grandeza econômica e comercial da Inglaterra e da Holanda, em fins do século XIX, bem como dos Estados Unidos no século XX, determinou a evolução da auditoria, como conseqüência do crescimento das empresas, do aumento de sua complexidade e do envolvimento do interesse da economia nos grandes empreendimentos Auditoria – Conceito, origem e evolução • Segundo Hilário Franco, enquanto prática sistematizada, a auditoria surgiu no século XIX na Inglaterra, à época potência hegemônica do comércio mundial, a partir do advento das grandes companhias de comércio e do imposto sobre a renda dessas corporações. Era necessário auditar as novas corporações que substituíam a produção artesanal. (FRANCO, 2001) •No setor público, já se praticava na Inglaterra a auditoria das contas públicas, desde 1314, cujo serviço era realizado pelo auditor do tesouro, denominado Controlador Geral do Tesouro Público, ou por auditores da receita pública. •É notório que a auditoria desenvolve-se no Reino Unido e foi difundida para outros países, principalmente Canadá e os Estados Unidos, que, em face de desenvolvimento econômico, aprimoraram enormemente essa nova técnica. O surgimento e o progresso da auditoria são conseqüências dos seguintes fatores: Hilário Franco – Auditoria Contábil a) o crescimento de empresas (impossível aos administradores controlar todos os atos de seus subordinados). b) o aparecimento, cada vez em maior número, das sociedades abertas. c) a utilização, sempre crescente, de capitais de terceiros por parte das empresas, principalmente de financiamentos de entidades particulares e empréstimos junto ao público. d) o crescimento da importância do imposto de renda – baseado no resultado do exercício - na receita pública de muitos países. e) o controle, cada vez maior, do Poder Público sobre as empresas particulares e entidades que exercem atividades relacionadas com o interesse público. f) a exportação de capitais, ou seja, a instalação de subsidiárias de empresas multinacionais, exigindo a fiscalização e o controle das atividades dessas subsidiárias. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL As principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil foram: – Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; – Financiamento de empresas brasileiras por meio de entidades internacionais; – Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; – Evolução do mercado de capitais; – Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil em 1972; e – Criação da Comissão de Valores Mobiliários Após apreciar, em linhas gerais, a evolução da atividade de auditoria, subjaz uma pergunta fundamental: afinal, o que é auditoria? • Em sentido estrito, tem-se definições para auditoria, em função dos objetivos do trabalho (a maioria dos livros de auditoria restringe-se ao conceito financeiro). • Em sentido amplo: auditoria é um processo sistemático de, objetivamente, obter e avaliar evidências concernentes a afirmações sobre eventos ou ações, de maneira a assegurar o grau de correspondência entre essas afirmativas e critérios estabelecidos e comunicar os resultados aos interessados (American Accounting Association) Auditoria Objetivo primordial - garantir os resultados previstos para as instituições, salvaguardando seus ativos. Finalidade básica - comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das instituições, em todas as suas esferas bem como a aplicação de recursos por entidades de direito privado e público, quando legalmente autorizadas A auditoria O que explica a necessidade da auditoria é a necessidade de haver controles e a necessidade da verificação de seu funcionamento O Conflito de agência O eterno conflito de interesses entre o proprietário e os não proprietários (ou o que motiva a necessidade de controles desde o inicio da história empresarial..) 27/09/2018 9 Processos voltados para Auditoria O Conflito da AGENCIA (ou o que motiva a necessidade de controles desde o inicio da história empresarial..) “Não se deve esperar que diretores das sociedades, sendo gestores do dinheiro de outros, cuidem dele com tanta atenção quanto os sócios....Adam Smith, 1776. Segundo essa teoria, os proprietários são denominados de PRINCIPAL e os Gestores de AGENTES. Jensen e Meckling, 1976 O agente recebe uma remuneração e em troca teria que agir de acordo com os interesses do PRINCIPAL , o problema é que isso não acontece pois o AGENTE tende a realizar seus próprios objetivos, de acordo com seus interesses. 27/09/2018 10 Processos voltados para Auditoria PRINCIPAL AGENTE COMO PODE OCORRER O CONFLITO Proprietários Gestores Na utilização de recursos, opta-se por um projeto com lucro menor, com retorno imediato, visando o recebimento de bônus. Gestores Empregados Os empregados não utilizam toda a sua capacidade nas atividades da empresa. O aspecto fundamental da Teoria da Agência concentra-se na preocupação com o impacto dos custos provocados pelos possíveis conflitos de interesse Processos voltados para Auditoria O caso Enron • A Enron Corporation foi uma companhia de energia americana, localizada em Houston, Texas. Empregava cerca de 21 000 pessoas, tendo sido uma das empresas líderes no mundo em distribuição de energia (eletricidade, gás natural) e comunicações. Seu faturamento atingia 101 bilhões de dólares em 2000, pouco antes do escândalo financeiro que ocasionou sua falência.[1] • Alvo de diversas denúncias de fraudes contábeis e fiscais e com uma dívida de 13 bilhões de dólares, o grupo pediu concordata em dezembro de 2001 e arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria. • Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado seus balanços , com a ajuda de empresas e bancos, e escondera dívidas de 25 bilhões de dólares por dois anos consecutivos, tendo inflado artificialmente os seus lucros.[1] Processos voltados para Auditoria O caso Enron EXIBIÇÃO DO 1º VIDEO GOVERNANÇA CORPORATIVA A Governança procura mitigar o chamado conflito de agência, decorrente da assimetria entre os interesses dos agentes (colaboradores e gestores) e dos proprietários. Processos voltados para Auditoria Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas para assegurar aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC Processos voltados para Auditoria Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC 15 Processos voltados para AuditoriaO que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. Governança Corporativa Como funciona: Conselheiros, executivos e colaboradores devem zelar pela perenidade das organizações... A governança corporativa é um conjunto de práticas e relacionamentos que envolve: a) acionistas/cotistas; b) Conselho de Administração; c) Diretoria; d) Auditoria Independente e Auditoria Interna; e) Conselho Fiscal ; f) Partes interessadas, com a finalidade de: Melhorar a gestão da organização; Melhorar o processo decisório; Melhorar a imagem institucional; Facilitar o acesso ao capital e custos mais baixos; Contribuir para perenidade da organização 16 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Objetivos Aumento da transparência; Aumento da qualidade das informações; Profissionalização da Gestão 17 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Os principais norteadores para a implementação da Governança em uma empresa são: Transparência; Equidade; Prestação de Contas (accountability); Responsabilidade Corporativa 18 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Transparência: Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas, as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por leis e regulamentos. É o melhor antídoto contra a corrupção. Mecanismo indutor para que gestores públicos ajam com responsabilidade 19 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Equidade: caracteriza-se pelo tratamento justo e igual a todos levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas 20 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Prestação de Contas: Significa responder integralmente sobre atuação da empresa, por todos os atos e fatos sob sua responsabilidade(accountability) Os dirigentes e empregados devem prestar contas de modo claro, assumindo as consequencias de seus atos. 21 Processos voltados para Auditoria O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. A Governança Corporativa Responsabilidade Corporativa: Tem como objetivo garantir, que a empresa exerça seu papel no futuro e a sustentabilidade de seu negócio. Os agentes devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações ELEMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA 23 OS OPERADORES DA GOVERNANÇA Gestão de Riscos: É o trabalho realizado pelos responsáveis pelo planejamento da organização de identificar e responder adequadamente aos riscos dos objetivos da organização não se concretizarem. Controle Interno: É o trabalho realizado pelos supervisores e gerentes dos processos de trabalho para garantir o controle sobre os Processos. Auditoria : É o trabalho realizado pelos auditores contratados ou da própria organização que tem o propósito de avaliar as Demonstrações Financeiras e o estado ambiente de Controle de uma organização. Compliance: É o trabalho realizado pelos responsáveis pelos processos de trabalho da organização de fazerem o que é certo de acordo com as normas vigentes e as leis. Processos voltados para Auditoria O papel de cada um na governança a) acionistas/cotistas; b) Conselho de Administração; c) Diretoria; d) Auditoria Independente e Auditoria Interna; e) Conselho Fiscal ; f) Partes interessadas Acionistas O acionista deve usar o seu poder para obtenção do máximo retorno total do investimento pelo crescimento do valor da companhia e com demonstrações de zelo pelo interesse dos investidores. Conselho da Administração Responsável pelo direcionamento, homologação e monitoramento das estratégias e politicas corporativas adotadas, aprova as Demonstrações Financeiras depois de auditadas. Orienta o negócio da organização e avalia o desempenho da Direção Executiva Processos voltados para Auditoria O papel de cada um na governança Quando existe um Comitê de Auditoria Analisa as Demonstrações Contábeis; Supervisiona os trabalhos da Auditoria Interna; Supervisiona os trabalhos da Diretoria. Atribuições do Comitê de Auditoria Opinar sobre a contratação e acompanhar o trabalho dos auditores independentes Monitorar a qualidade e integridade das demonstrações financeiras Monitorar a qualidade e integridade dos mecanismos de controle interno da Organização Avaliar e monitorar as exposições ao risco da companhia Avaliar e monitorar, juntamente com a Administração e a Auditoria Interna a adequação das transações com partes relacionadas realizadas pela empresa elaborar relatório anual com o resultados, conclusões e recomendações Processos voltados para Auditoria O papel de cada um na governança Diretoria Responsável pela execução das estratégias e políticas corporativas, deve produzir relatórios confiáveis e tempestivos, revisar e aprovar as Demonstrações Financeiras preparadas pela Contabilidade e avaliar o desempenho da gestão. Auditoria Independente- externa Emite opinião sobre a adequação das Demonstrações Financeiras aos padrões contábeis recomendados. Auditoria Interna da organização- autônoma Mapeia processos, identifica objetivos e riscos, avalia controles, emite opiniões, formula recomendações. AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE GOVERNANÇA A auditoria interna deve avaliar e recomendar melhorias ao processo de governança cumprindo os seguintes objetivos: • Promoção da ética e de valores apropriados na organização; • Garantia do gerenciamento eficaz do desempenho organizacional; • Comunicação das informações relacionadas aos riscos e ao controle das áreas da organização; • Coordenar as atividades e a comunicação das informações entre o conselho de administração e os auditores externos e internos; • Avaliar o desenho, implantação e eficácia dos objetivos, programas e atividades da organização relacionados a ética; • Avaliar se a governança da tecnologia da informação, dá suporte as estratégias e objetivos da organização Processos voltados para Auditoria O papel de cada um na governança Conselho Fiscal -Fiscaliza os atos dos administradores; -Opina sobre os Relatórios da Administração; -Examina as Demonstrações contábeis. -Aprova as contas após a publicação das Demonstrações Financeiras Partes Interessadas A conciliação de suas demandas e interesses com o máximo retorno total dos proprietários A lei anticorrupção e o papel da auditoria Lei 12.846/2013, promulgada em 20/01/2014. (Art 1º) dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública; (Art 3º) A responsabilização atinge a pessoa jurídica, dirigentes, agentes públicos e quaisquer pessoa que pratique ilícitos; (Art 5º) Ilícitos; • prometer, oferecer ou dar vantagem indevida a agente público • financiar, custear, patrocinar a prática dos atos ilícitos; • ocultar ou dissimular seus reais; • frustrar ou fraudar, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; • obter vantagem oubenefício com a prorrogações de contratos; • manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos; • dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos. http://www.jclimeira.com.br/a-lei-anticorrupcao-e-o-papel-da-auditoria-interna/230813leianticorrupcaodevemudarculturaempresarialnopais/ A lei anticorrupção e o papel da auditoria A auditoria tem um papel importante ajudando as organizações a estarem aderentes à Lei, não apenas auxiliando na estruturação da governança (resguardando obviamente sua independência) como também na revisão de seus processos A lei anticorrupção e o papel da auditoria (Art 19º) As sansões: • I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem • II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades; • III - dissolução compulsória da pessoa jurídica; • IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos. (Art. 7º) Serão levados em consideração na aplicação das sanções A existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, denúncia, código de ética e auditoria (Art 8º) À CGU compete, instaurar os processos e conduzir acordos de leniência com objetivos da identificação, quando couber , dos demais envolvidos, documentos e comprovações A lei anticorrupção e o papel da auditoria (Art 25º) – As infrações prescrevem em 5 anos; (Art 27º) Autoridade que tendo conhecimento das infrações não adotar providências responde nos âmbitos civil e penal A lei anticorrupção e o papel da auditoria A lei brasileira é ampla: aplica-se a quaisquer sociedades empresárias e sociedades simples, brasileira ou estrangeira, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado. O Brasil ratificou em 2005 a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção A Auditoria Independente e Interna têm um papel fundamental para ajudar as organizações a se estruturarem e protegerem seus acionistas e executivos. A lei anticorrupção e o papel da auditoria A empresa, levando em conta o tamanho e complexidade de sua estrutura deve ter um programa de compliance. Compliance= Cumprir as leis em vigor e observar as normas vigentes O sistema de Compliance visa abranger os processos e operações com base na avaliação de risco, políticas e procedimentos, treinamentos e comunicação, monitoramento e auditoria, aconselhamento e canais de comunicação. A lei anticorrupção e o papel da auditoria Regras e elementos para o funcionamento • objetivos claros; • direito de acesso à informações, autoridade ; • responsabilidades, comunicação com reguladores; • reportes periódicos ao comitê de auditoria e/ou ao conselho de administração; • metodologia baseada em riscos. CONSELHO ADMINSTRAÇÃO Presidente DIRETOR DIRETOR Comitê Auditoria e Risco DIRETOR DIRETOR COMPLIANCE A lei anticorrupção e o papel da auditoria O que Caberá a Auditoria 1.Auditoria da estrutura de governança, no sentido de verificar, se os principais organismos estão presentes, atuantes e independentes. 2. Revisão do código de conduta e ética, verificar se o mesmo está aderente à nova lei. 3. Gestão de um canal de denúncia independente (recepção, registro, encaminhamento, acompanhamento e/ou investigação). 4. Revisão das matrizes de riscos e controle de corrupção (“ProcessLevel”). 5. Participação efetiva e constante no comitê de ética. 6. Capacitação e treinamento sobre governança e lei anticorrupção verificando, conduta ética nos negócios, contratos, prevenção da ocorrência de conflitos de interesse,, suborno transnacional e gestão de riscos de fraude e/ou corrupção. 7. Criação e gestão de programa de auditoria interna para monitoramento das ações da organização relacionados à Lei anticorrupção Processos voltados para Auditoria DEFINIÇÃO DE AUDITORIA • Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, registros, transações e operações realizadas por meio de processos de trabalho, ou de um projeto, de uma entidade, efetuada, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração. • A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema contábil-financeiro e apresenta recomendações para a melhoria do ambiente de controle. • As auditorias podem diferir substancialmente, dependendo de seus objetivos AUDITORIA Auditoria Externa – Foco: Opinião destinada aos públicos externo e interno da organização sobre conformidade das Demonstrações Financeiras empresa. Avaliação da eficiência\eficácia da situação dos Controles Internos Auditoria de movimentação de saldos e resultados(Auditoria Analítica) Auditoria dos Demonstrativos Contábeis Auditoria Interna – Foco: Avaliação destinada ao público interno da instituição, voltada a opinar quanto a razoável segurança de realização dos objetivos da empresa Auditoria Operacional (Avaliação da qualidade das operações) Auditoria Contábil (Ativos –Passivos - Receitas -Custos e Despesas) Auditoria de Conformidade (combinada à auditoria Operacional ou Contábil) ProceNATUREZA DAS AUDITORIAS pararia AUDITORIA EXTERNA (ou Independente) • Objetiva a emissão de parecer sobre a posição patrimonial e financeira da entidade auditada, divulgada em suas Demonstrações Contábeis- Financeiras • O objetivo primordial da Auditoria Independente/Externa à entidade, é o de examinar a veracidade e correção das informações apresentadas no Balanço(*) da entidade (*) O Balanço da entidade, se constitui do: Balanço Patrimonial; Demonstração de Resultados do Exercício; Demonstração das Mutações Patrimoniais; Demonstração do Fluxo de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado e Demonstrações Complementares. Processos voltados para Auditoria É o profissional que, possuindo competência legal como contador e conhecimentos em áreas correlatas, como tributos, modernas técnicas empresariais e outras, aliados aos conhecimentos e normas e procedimentos de auditoria, procurará obter elementos de satisfação que o levem a fundamentar e a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo: – Demonstrações contábeis; – Sistemas de controles internos. Auditor Independente DEFINIÇÃO DE AUDITORIA INTERNA A auditoria interna é uma atividade autônoma(*) e objetiva de avaliação (assurance) e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia uma organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. (*) Uma atividade de avaliação independente dentro da empresa. É um controle gerencial, por meio da análise e avaliação de eficiência de outros controles. São de interesse maior dos administradores da organização. NATUREZA DAS AUDITORIA Podemos conceituar auditoria interna como um controle gerencial que funciona por meio de medição e avaliação da eficiência e eficácia de outros controles para a salvaguarda dos Ativos da entidade. Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao desempenho das atribuições definidas para cada área da empresa, mediante as diretrizes políticas e objetivos por aquela determinados. A auditoria interna cumpre um papelfundamental na empresa: subsidia o administrador com dados e informações tecnicamente elaborados, relativos às atividades para cujo acompanhamento e supervisão que este não tem condições de realizar; e ela o faz mediante o exame da: a) adequação e eficácia dos controles; b) integridade e confiabilidade das informações e registros; c) integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, e da sua efetiva aplicação pela empresa; d) eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos recursos; dos procedimentos e métodos para salvaguarda dos ativos e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos ativos e passivos; e e) compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos . CONCEITOS DE AUDITORIA INTERNA Auditoria Interna Auditoria Independente A auditoria é realizada por um funcionário da empresa A auditoria é realizada através de contratação de uma empresa ou um profissional independente O objetivo principal é atender as necessidades da administração O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito à fidedignidade das informações financeiras A revisão das operações e do controle interno é principalmente realizada para desenvolver aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros A revisão das operações e do controle interno é principalmente realizado para determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras O trabalho é subdividido em relação às áreas operacionais e às linhas de responsabilidade administrativa O trabalho é subdividido em relação às contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado O auditor diretamente se preocupa com a detecção e prevenção de fraude O auditor incidentalmente se preocupa com a detecção e prevenção fraudes, a não ser que haja possibilidade de substancialmente afetar as demonstrações financeiras O auditor deve ser independente em relação às pessoas cujo trabalho ele examina, porém subordinado às necessidades e desejos da alta administração O auditor deve ser independente em relação à administração, de fato e de atitude mental A revisão das atividades da empresa é contínua O exame das informações comprobatórias das demonstrações financeiras é periódica, geralmente semestral ou anual. Fonte: Manual de Auditoria Interna, Ibraim Lisboa, 2010 Diferenças Básicas As diferenças estão no escopo, na forma e no objeto de atuação. Fonte: http://www.fae.br/cur_contabeis/literaturas/palestra_auditoriacontabil.ppt, acessada em 16/10/2011 Elemento Auditoria Externa Auditoria Interna Profissional Independência Há relação de autonomia Objeto Estados contábeis Gestão da entidade Atuação Exame dos estados contábeis Exame da gestão da empresa Propósito Emissão de Parecer Emissão de relatório com recomendações Interesses servidos À entidade e ao público À entidade Responsabilidade Profissional e civil Trabalhista Continuidade do trabalho Periódico Contínuo http://www.fae.br/cur_contabeis/literaturas/palestra_auditoriacontabil.ppt PONTOS EM COMUM ENTRE AUDITORIA INTERNA E A AUDITORIA INDEPENDENTE • Ambas utilizam-se das mesmas técnicas de auditoria; ambas têm sua atenção voltada para o controle interno como ponto de partida de seu exame • Formulam sugestões de melhorias para as deficiências encontradas, • Modificam a extensão de seu trabalho de acordo com as suas observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de controles internos existentes. AUDITORIA EXTERNA e AUDITORIA INTERNA A maior diferença está em algo denominado como ESCOPO O escopo é o universo a ser auditado O Planejamento do Trabalho da Auditoria O ESCOPO DA AUDITORIA EXTERNA Emitir opinião consubstanciada em um Parecer, quanto a adequacidade das Demonstrações Financeiras de uma organização, de acordo as técnicas de auditoria utilizadas e de acordo com os Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos O Planejamento do Trabalho da Auditoria O ESCOPO DA AUDITORIA INTERNA Fornecer à administração da organizações, razoável segurança quanto ao funcionamento do estado de controles responsáveis por salvaguardar os ativos utilizados na execução dos objetivos a serem alcançados, para produzirem-se os resultados almejados pelas organizações O PROCESSO DA AUDITORIA EXTERNA OU INDEPENDENTE EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL Motivos pelos quais as empresas são auditadas por Auditoria Independente – Por disposições legais: • CVM – exige, por força de lei, auditoria em sociedades anônimas de capital aberto. • Lei Societária- (11.638/2008)- exige, de empresas de grande porte à contratação de auditoria. • Bacen – Exige auditoria em: – Bancos Comerciais; – Bancos de Investimentos; – Financeiras; – Distribuidoras de títulos e valores mobiliários; – Corretoras de câmbio e valores mobiliários; – Sociedade de arrendamento mercantil; – Sociedade de crédito imobiliário. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL Motivos pelos quais as empresas são auditadas por Auditoria Independente Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Exige auditoria em sociedades seguradoras e de previdência privada. Outras atividades regulamentadas, como entidades filantrópicas, (Rotary, Associação Cristã de Moços- ACM,CVV) também são obrigadas, por força de lei, a terem suas demonstrações contábeis auditadas. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL – Por outros motivos: – Instituições financeiras: podem, mediante acordo contratual, exigir auditoria de empresas tomadoras de empréstimos vultuosos. – Acionista Controlador: Pode exigir auditoria em empresas coligadas, controladas ou filiais, no próprio país ou no exterior. – Outros: A administração pode solicitar auditorias especiais para verificação, por exemplo, de fraudes. Empresas interessadas na aquisição do controle acionário solicitam auditoria para averiguar a situação financeira e patrimonial da empresa que está sendo adquirida. • CVM órgão fiscalizador do mercado de capitais Para exercer atividades no mercado de valores mobiliários – (companhias abertas e instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários) estão sujeitos ao registro prévio na CVM O auditor externo para obter o registro nesta deve comprovar cumulativamente (Instrução Nº 04/78 da CVM): – estar registrado no CRC; – haver exercido atividade de auditoria por um período não inferior a cinco anos, contados a partir da data de registro no CRC; – estar exercendo atividade de auditoria Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no Brasil • BACEN/CMN - edita normas, regulamentando a ação dos auditores nas instituições financeiras; • IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores - Fixar princípios de Contabilidade; elaborar normas e procedimentos relacionados com auditoria (externa e interna) e perícias contábeis; • CFC e Conselhos Regionais de Contabilidade - representam a classe dos contadores; registra e fiscaliza o exercício da profissão de contabilista. Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no Brasil Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no exterior Europeus •IASB – International Accounting Standard Board Organização privada independente, sem fins lucrativos, que edita padrões contábeis (IFRS) aplicados ao mercado de capitais Representantes do Brasil (2010): ex-Ministro da Fazenda e ex-diretor de normas do BC •IFAC – International Federationof Accountants Organização de abrangência global com foco na profissão contábil. Edita normas contábeis referentes aos padrões éticos da profissão, ao setor público (IPSAS), à qualidade, à auditoria e à formação educacional. Representantes do Brasil: CFC e IBRACON Norte-americanos •FASB – Financial Accounting Standard Boards (Ex-IASC) Objetiva determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contábeis. Ação conjunta de convergência FASB/IASB IAS 1 (2008) AS NORMAS QUE REGULAMENTAM O TRABALHO O que é uma norma? BSI- The British Standards Institution Uma norma é uma forma acordada, repetível de se fazer algo. É um documento que contém uma especificação técnica ou outros critérios precisos desenvolvidos para serem utilizados consistentemente como uma regra, diretriz, ou definição. As normas tornam a vida mais simples e aumentam a confiabilidade e a efetividade de muitos produtos e serviços que usamos. Elas pretendem ser uma aspiração – um resumo de boas e melhores práticas em vez de uma prática geral. As normas são criadas formando um conjunto de experiência e conhecimento de todas as partes interessadas tais como os produtores, vendedores, compradores, usuários e regulamentadores de material, produto, processo ou serviço em particular NORMAS QUE REGULAMENTAM O TRABALHO DE AUDITORIA INDEPENDENTE (EXTERNA) Estrutura genérica das normas brasileiras de contabilidade aplicada à auditoria independente Seção 200 – Princípios gerais e responsabilidades Seção 300 e 400 – Avaliação dos riscos e respostas aos riscos avaliados Seção 500 – Evidência de auditoria Seção 600 – Utilização do trabalho de outros Seção 700 – Conclusão da auditoria e emissão de relatórios Seção 800 – Áreas específicas 58 Estrutura das normas brasileiras de contabilidade aplicada à auditoria independente • NBC PA (Normas Profissionais do Auditor Independente) • NBC TA (Normas Técnicas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica) • NBC TR (Normas de Revisão de Informação Contábil Histórica) • NBC TO (Normas de Asseguração de Informação Não Histórica) • NBC SC (Normas de Serviço Correlato) A numeração das normas brasileiras de auditoria é a mesma adotada pelas normas internacionais, a NBC TA 200, correlacionada com a ISA 200. NORMAS RELATIVAS A PESSOA DO AUDITOR A auditoria deve ser executada por profissionais legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Contabilidade - CRC. O auditor deve ser independente de todos os assuntos relacionados à empresa que está auditando. O auditor deve exercer suas funções com o máximo zelo na realização de seu exame e exposição de suas conclusões. NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CAMPO O trabalho deve ser adequadamente planejado, e todas as execuções devem ser supervisionadas pelo auditor responsável. O auditor deve estudar e avaliar todo o sistema contábil e controle interno da empresa a ser auditada, pois a responsabilidade que estão lhe depositando é de extrema confiança. Os procedimentos de auditoria deve se aprofundar nos elementos necessários para comprovar a fundamentação do parecer do auditor. NORMAS RELATIVAS AO PARECER DO AUDITOR O parecer deve esclarecer o exame efetuado dentro das normas estabelecidas pela auditoria. As demonstrações contábeis financeiras devem ser observadas quanto a se, foram preparadas dentro dos princípios geralmente aceitos pela contabilidade. e se os princípios foram aplicados dentro da uniformidade em relação ao exercício anterior. O parecer deve expressar a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis, quando não puder expressar opinião sem ressalvas sobre todos os elementos, devem ser declaradas as razões que motivaram esse fato. Em síntese o parecer deve conter indicações precisa da natureza do exame e do grau de responsabilidade assumida pelo auditor. A AUDITORIA E A FRAUDE Fraude, erro ou irregularidade (NBC TA 240) O auditor, deve identificar e avaliar o risco de distorções decorrentes de fraude nas Demonstrações Financeiras em níveis de operações, registros, saldo e divulgação Erro a ação subjacente que distorce as Demonstrações Contábeis não é intencional Fraude É intencional a ação subjacente que resulta em distorções ou que envolva dolo para obtenção de vantagem ilegal • A auditoria não se destina à descoberta de fraudes, erros e irregularidade A auditoria, a qualquer tempo, seja por solicitação da Administração, seja pela existência de indícios, decorrente de seu trabalho, investigará a fraude • A auditoria detecta-os pelos seus procedimentos • A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade Atividades de detecção de fraudes Papel da Auditoria frente à fraude De uma forma geral, os usuários ou clientes da auditoria esperam que os auditores procurem e detectem fraudes nas atividades de auditoria. Porém, apesar da necessidade dos auditores possuírem conhecimento para identificar indícios de fraudes, a detecção e a investigação de fraudes não constitui o principal objetivo ou especialidade da auditoria. Pode-se dizer que o maior objetivo da auditoria frente às fraudes é avaliar riscos e propor aprimoramento dos mecanismos de controle interno da entidade auditada para minimizar a ocorrência de perdas e fraudes, apesar de sabermos que o conluio representa a grande limitação e risco de quebra dos controles. Atividades de detecção de fraudes Na auditoria das demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor pela detecção de fraudes ou mesmo de erros não intencionais, é planejar e realizar a auditoria de forma tal que obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis não contêm distorções relevantes causadas por erro ou fraude. O auditor avalia o ambiente de controle da organização auditada para verificar vulnerabilidade a erros e fraudes. Na auditoria em instituições públicas ou privadas, o auditor deve desempenhar ações e procedimentos que ofereçam uma garantia razoável de que serão detectados erros, atos ilícitos e fraudes que poderiam afetar significativamente os valores que figuram nos demonstrativos financeiros, consequentemente afetando os objetivos da auditoria. Atividades de detecção de fraudes Qualquer indicação da existência de inconformidades, atos ilegais, fraudes ou erros que possam ter efeitos materiais sobre a auditoria em curso devem motivar, por parte do auditor, o prolongamento dos procedimentos com a finalidade de verificar ou dissipar esse tipo de suspeita (Norma da INTOSAI) * *Organização internacional de Entidades Fiscalizadoras como o Conselho Econômico e Social da ONU). Atividades de detecção de fraudes Atividades de detecção Prevenção -> Detecção -> Repressão Detecção : trabalho pró-ativo, que envolve fiscalizações em profundidade em áreas de alto risco,iniciado antes do surgimento de indícios de fraude. Além dos procedimentos e técnicas mais tradicionais de auditoria, pode-se enumerar as seguintes atividades de detecção de fraudes: - Serviço de disque-denúncia (telefone, e-mail ou correspondência); - Rastreamento de diferentes bancos de dados (para revelar padrões, comportamentos, tendências e relacionamentos ainda não conhecidos); - Montagem de redes de inteligência. - Utilização de técnicas operacionais de inteligência (para obtenção de dados negados ou não disponíveis). 27/09/2018 68 CIRCULANTE 10.258.880 CIRCULANTE 6.411.095 Banco 669.243 Fornecedores 3.512.965 Clientes 9.553.773 Financiamentos 1.021.243 Duplicatas Descontadas 1.756.812Enc. Trab. A Recolher 595.557 P.D.D. 275.359 7.521.602 Impostos a Recolher 596.110 Contas a Receber 161.770 Contas a Pagar 358.681 Estoques 1.786.003 Dividendos a Pagar 121.500 Desp. Pagas Antecipadamente 120.262 Prov. I. Renda 205.039 NÃO CIRCULANTE 227.409 NÃO CIRCULANTE 366.750 Empréstimos Compulsórios 93.760 Inst. Financeiras 361.956 Depósitos Judiciais 99.028 Contas a Pagar 4.794 C/R Coligadas 34.621 4.430.584 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.139.028 Investimento 301.218 Capital 3.000.000 Imobilizado (Líquido) 4.129.366 Reservas de Capital 3.262.608 Reservas de Lucros 492.036 Prejuizos Acumulados 1.384.384 14.916.873 14.916.873 TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO ( - ) ( - ) Objeto auditado por uma Auditoria Externa BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO 27/09/2018 NT 69 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Venda de Produtos 6.858.102 ( - ) Impostos sobre Venda 849.327 VENDA LÍQUIDA 6.008.775 ( - ) CPV 3.914.842 LUCRO BRUTO 2.093.933 ( - ) Despesas Administrativas 290.149 ( - ) Despesas de Vendas 693.551 ( - ) Despesas Financeiras (Líquidas) 239.552 ( + ) Ganhos de Equivalência Patrimonial 40.173 RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDOResultado antes do I.R 910.854 910.854 ( - ) Provisão pa I. Renda 260.154 RESULTADO APÓS I. RENDA 650.700 ( - ) Participação dos Administradores 3.018 ( - ) Contribuição a Fundação dos Empregados 23.913 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 623.769 LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,73 27/09/2018 NT 70 CAPITAL RESERVA RESERVA DE LUCROS LUCROS TOTAL CAPITAL ACUMUL Incent. Reserva Reserva Reserva Lucros Fiscal Legal InvestimentoL.a Realz. Acumul Saldo em 30/06/95 281.692 827 1.168 16.570 49.226 349.483 Aumento de Capital 1.995 -827 -1.168 0 Const. Reservas 5.183 5.183 Lucro do Exercicio 38.493 38.493 Apropriação do Lucro 1.925 -1.925 0 Reserva Legal 7.592 -7.592 0 Lucros a Realizar -8.460 -8.460 Dist. Dividendos Saldo em 31/12/95 283.687 5.183 1.925 16.570 7.592 69.742 384.699 Reversão de Reservas -16.570 16.570 0 Integra. Capital 16.313 16.313 Result. Periodo 4.620 4.620 Saldo em 31/12/96 300.000 5.183 1.925 0 7.592 90.932 405.632 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO 27/09/2018 MENT 71 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 27/09/2018 MENT 72 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Companhia XYZ Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto –Ano X1 Atividades Operacionais Lucro líquido 3.900 Mais:Depreciação 1.500 Menos: Lucro na venda não recebida de imobilizado Lucro Líquido ajustado (3.000) 2.400 Aumento em duplicatas a receber 10.000 Aumento em Prov. Créd. Liquidação duvidosas 500 Aumento em duplicatas descontadas 5.000 Aumento em estoques (3.000) Aumento em despesas pagas antecipadamente 2.000 Aumento em fornecedores 13.000 Redução em provisão para Imposto de Renda (700) Redução em Salários a pagar (7.000) Caixa consumido nas atividades operacionais (1.800) Atividades de Investimento Recebimento pela venda de Imobilizado 15.000 Pagamento pela compra de Imobilizado (20.000) Caixa consumido nas atividades de investimento (5.000) Atividades de financiamento Aumento de Capital 10.000 Empréstimo de curto prazo 10.000 Distribuição de dividendos (1.500) Caixa gerado nas atividades de financiamento 18.500 Aumento das disponibilidades 11.700 Saldo de caixa em X0 5. 600 Saldo de caixa em X1 17.300 27/09/2018 73 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 27/09/2018 74 Objeto auditado por Auditoria Externa DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 27/09/2018 75 Demonstrações Complementares RELATÓRIOS DA ADMINISTRAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Objeto auditado por Auditoria Externa Demonstrações Complementares CONTROLADORIA CONTROLADORIA CONTROLADORIA CONTROLADORIA TIPOS DE AUDITORIA EXTERNA/INDEPENDENTE AS FASES DA AUDITORIA 1ºAUDITORIA DOS SISTEMAS DE CONTROLES INTERNOS 2º AUDITORIA DA MOVIMENTAÇÃO DE SALDOS E Nºs ÍNDICES (Auditoria Analítica) 3º AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA INDEPENDENTE-EXTERNA • Planejamento inicial/Análise de Riscos; • Execução do trabalho o Avaliação da situação dos Controles Internos; o Avaliação da fidedignidade e tempestividade do registro da movimentação e saldo das principais contas das Demonstrações Financeiras- Pré Balanço; o Avaliação das Demonstrações Financeiras, de sua preparação antes da publicação- Pós Balanço; • Relatório de Auditoria, com Parecer dos Auditores Independentes PLANEJAMENTO O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames OBJETIVOS • Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são: a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis; b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos; c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida; d) identificar os problemas potenciais da entidade; e) identificar a legislação aplicável à entidade; f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; g)o nível geral da atividade econômica na área de atuação da entidade e fatores que podem influenciar seu desempenho, tais como níveis de inflação, crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação política, entre outros; h) as taxas de juros e as condições de financiamento; i) as políticas governamentais, tais como monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e j) o controle sobre capitais externos. PLANEJAMENTO – Continuação – Conhecimento da Operação • a natureza das atividades e o tipo de operações que ela realiza; • b) a localização das instalações e o grau de integração entre elas; • c) os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços que executa; • d) os mercados de atuação e sua participação neles; • e) sistemas de controle interno das principais atividades: vendas, compras, produção, pessoal, estocagem, tesouraria, etc.; • f) as margens de resultado operacional bruto, de contribuição e de resultado líquido; • g) as políticas de vendas e marketing, compras, estocagem, produção, manutenção e conservação de bens, e recursos humanos; • h) as políticas de importação e exportação, e de formação de preços, as tendências, a qualidade dos produtos e a garantia dos produtos pós-venda; • i) a identificação de clientes e fornecedores estratégicos ou importantes, e a forma derelacionamento com eles; • j) as modalidades de inventários; • k) as franquias, licenças, marcas e patentes; • l) a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos ou serviços; • m) os sistemas de informações sobre as operações; • n) o uso de manuais operacionais; • o) o grau de interferência da administração e dos controladores nas operações da entidade; e • p) controles gerenciais. PLANEJAMENTO – Continuação – Competência da Administração a) a estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores; b) as formas de relacionamento com partes relacionadas; c) as formas de eleições e designações da administração; d) a estrutura de capital e suas modificações em relação ao exercício anterior; e) a estrutura organizacional, limites de alçada e definições de linhas de responsabilidade; f) os objetivos e o plano estratégico da administração; g) as aquisições, fusões, incorporações ou cisões efetuadas no período, ou efeitos decorrentes dessas operações, realizadas em períodos anteriores, e suas influências na administração; h) a independência da administração para a tomada de decisões; PLANEJAMENTO – Continuação – Sistema Contábil/Controles Internos a) ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pela entidade e de sua integração com os sistemas de controles internos; b) avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua temporalidade e sua utilização pela administração; e c) avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a aplicação de provas de procedimentos de controle • PLANEJAMENTO – Continuação – Conhecimento de áreas importantes • a) verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transações da entidade e se refletem nas demonstrações contábeis; • b) a localização das unidades operacionais em que a entidade realiza suas transações; • c) a estrutura de recursos humanos, a política de pessoal adotada, a existência de f undo de pensão, compromissos com sindicatos, níveis salariais e tipos de benefícios indiretos; • d) a identificação de clientes importantes, participação no mercado, políticas de preços, margens de lucro, qualidade e reputação dos produtos e serviços, estratégias mercadológicas, garantia dos produtos e outros fatores comerciais; • e) a identificação de fornecedores importantes de bens e serviços, e avaliação da qualidade dos produtos e serviços, garantias de entrega, contratos de longo prazo, importações, formas de pagamento e métodos de entrega dos produtos; • f) os inventários, com identificação de locais, quantidades, tipos de armazenamento, pessoal envolvido e outros fatores; • g) as franquias, licenças, marcas e patentes quanto a contratos e registros existentes; • h) os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; • i) os ativos, passivos e transações em moeda estrangeira; • j) a legislação, normas e regulamentos que afetam a entidade; • k) a estrutura do passivo e níveis de endividamento; • l) a qualidade e consistência dos níveis de informação gerencial para a tomada de decisões; • m) os índices e estatísticas de desempenho físico e financeiro; • n) análise da tendência da entidade. • PLANEJAMENTO – Continuação- Volume e Complexidade VOLUME • a) o conhecimento e o dimensionamento mais adequado dos testes a serem aplicados e dos períodos em que tais volumes são mais significativos; • b) a identificação de como as normas internas são seguidas, suas diversas fases, as pessoas envolvidas e os controles internos adotados sobre elas; e • c) a definição das amostras a serem selecionadas, e noção da existência de um grande volume de transações de pequeno valor ou de um volume pequeno de transações, mas com valor individual significativo. COMPLEXIDADE • d) a complexidade das transações de uma entidade pode significar a necessidade de planejar a execução dos trabalhos com profissionais mais experientes ou de haver uma supervisão mais direta durante sua realização; • e) as operações complexas podem ser passíveis de erro e fraude, com maior freqüência, se não possuírem controles que atendam às exigências e riscos das operações; • f) as transações complexas podem determinar um ciclo mais longo para a realização do negócio e margens de lucros não-uniformes para um mesmo tipo de operação, visto existir, muitas vezes, o fator oportunidade; PLANEJAMENTO – Continuação- Risco de Auditoria O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria, para que os trabalhos sejam programados adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas nas demonstrações contábeis. PLANEJAMENTO – Continuação- Pessoal designado . Quando incluir a designação de equipe técnica, o planejamento deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos a serem executados. A responsabilidade pelo planejamento e execução dos trabalhos realizados é do auditor independente, inclusive quando participarem, da equipe técnica, especialistas designados por ele. PLANEJAMENTO – Continuação- O programa de Auditoria O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registo, o que facilita o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propicia uma orientação mais adequada para a divisão do trabalho. O detalhamento dos procedimentos de auditoria a serem adotados deve esclarecer o que o auditor necessita examinar na entidade, com base no seu sistema contábil e de controles internos. No programa de auditoria devem ficar claras as diversas épocas para a aplicação dos procedimentos e a extensão com que os exames serão efetuados. O programa de auditoria, além de servir como guia e instrumento de controle para a execução do trabalho, deve abranger todas as áreas a serem examinadas pelo auditor independente. Os programas de auditoria devem ser revisados permanentemente, como forma de o auditor independente avaliar as modificações nas circunstâncias e os seus reflexos na extensão, oportunidade e natureza dos procedimentos de auditoria a serem aplicados. PLANEJAMENTO – Continuação- Épocas oportunas • a) o conteúdo da proposta de trabalho aprovada pela entidade; • b) a existência de épocas cíclicas nos negócios da entidade; • c) as épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliações sobre as transações da entidade; • d) as épocas adequadas para a inspeção física dos estoques e de outros ativos; • e) o momento adequado para solicitar confirmações de saldos e informações de terceiros, como advogados, por exemplo; • f) a necessidade de cumprimento de prazos fixados pela própria administração da entidade ou por órgãos reguladores; • g) fatores econômicos que afetem a entidade, tais como avaliação de efeitos de mudanças de política econômica pelo governo ou aprovação de legislação ou normas regulamentadoras que influenciem de forma significativa os negócios da entidade; • h) a possibilidade de utilizar trabalhos de auditores internos e de especialistas, que sirvam de subsídio ao trabalho do auditor independente, de modo que estejam terminados e revisados de forma coordenada com o cronograma de trabalho definido no planejamento; • i) a existência de fato relevante que possa afetar a continuidade normal dos negócios da entidade, caso em que pode ser requerida uma modificação no planejamento, para avaliação dos efeitos sobre a entidade; • j) os prazos para a emissão de pareceres e relatórios dos trabalhos realizados. PLANEJAMENTO – Continuação- Horas estimadas Ao elaborar sua proposta de trabalho, o auditor independente deve apresentar uma estimativa de honorários e horas ao cliente - conforme determinam as NormasProfissionais de Auditoria Independente -, na qual prevê o cumprimento de todas as etapas do trabalho a ser realizado. No planejamento devem constar as horas distribuídas entre as várias etapas do trabalho e entre os integrantes da equipe técnica. PLANEJAMENTO – Continuação- Supervisão e Revisão A supervisão e revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do trabalho contratado com a entidade. PLANEJAMENTO – Continuação- Saldos de Abertura • Quando os trabalhos de auditoria do exercício anterior tiverem sido efetuados por outro auditor, o exame da consistência dos saldos iniciais pode ser feito mediante a revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior, complementado por trabalhos adicionais, se necessário. PLANEJAMENTO – Continuação- Procedimentos Contábeis • Quanto ao exercício anterior, essa revisão resulta da necessidade da comparabilidade com os procedimentos do exercício a ser auditado. • Para se certificar dos procedimentos contábeis adotados no exercício anterior, cabe ao auditor proceder a um exame sumário daqueles adotados pela entidade, inclusive pelo que consta nas respectivas demonstrações contábeis. • Se o exercício anterior foi examinado por outro auditor independente, devem ser analisados o parecer dos auditores e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas, como fonte de informação para uma avaliação, pela auditoria, do exercício a ser auditado. • A comparabilidade das demonstrações contábeis de dois exercícios depende dos procedimentos contábeis uniformes adotados. • No planejamento de uma primeira auditoria, o exame dos procedimentos contábeis adotados no exercício, comparativamente com os adotados no exercício anterior, é fator relevante para a formação de uma opinião sobre as demonstrações contábeis do exercício. • A adoção de procedimentos contábeis que não atendam aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade deve ser objeto de discussão antecipada entre o auditor e a administração da entidade, uma vez que pode caracterizar-se a necessidade da emissão de parecer com ressalva ou adverso às demonstrações contábeis sob análise. PLANEJAMENTO – Continuação- Eventos Subsequentes/Revisão dos papeis do auditor anterior IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS RELEVANTES SUBSEQÜENTES AO EXERCÍCIO ANTERIOR Quando o auditor independente estiver realizando uma primeira auditoria numa entidade e constatar situações que caracterizem como relevantes eventos subseqüentes ao exercício anterior, deve imediatamente discuti-las com a administração da entidade e, quando as demonstrações contábeis daquele exercício tenham sido examinadas por outros auditores independentes, discuti-las com esses, inteirando-se, se for o caso, dos fatos que sejam de seu conhecimento com respeito aos eventos subseqüentes. REVISÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO DO AUDITOR ANTERIOR No planejamento da primeira auditoria, o auditor independente deve avaliar a necessidade de revisão dos papéis de trabalho e dos relatórios emitidos pelo seu antecessor. AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA INDEPENDENTE-EXTERNA • Execução do trabalho o Avaliação da situação dos Controles Internos; São realizados, testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. São examinados os sistemas de controles existentes sobre os processos de trabalho de; Contas Bancárias; Compras-Contas a pagar-Pagamentos; Vendas- Contas a receber- Recebimentos; Folha de pagamentos; Patrimônio inventário de Estoques Com o objetivo de concluir sobre a adequação dos sistemas para gerarem saldos contábeis fidedignos AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA INDEPENDENTE-EXTERNA • Execução do trabalho o Avaliação da fidedignidade e tempestividade do registro da movimentação e saldo das principais contas das Demonstrações Financeiras- Pré Balanço; Exame dos saldos iniciais e apurados até a data do exame, dos Balancetes Patrimoniais e Demonstrações de Resultado de Exercícios das contas (Ativo- Passivo- Receita- Custos e Despesas) com valores relevantes para formação do resultado, São realizados testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em: • testes de transações e saldos; e • procedimentos de revisão analítica AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA INDEPENDENTE-EXTERNA • Execução do trabalho: São examinados os saldos finais das contas das Demonstrações, (testes substantivos), sobre as quais o Auditor Independente deve emitir o Parecer. o Avaliação das Demonstrações Financeiras, de sua preparação, antes da publicação- (Balanço patrimonial, Demonstrações de Resultados, Fluxo de Caixa, Mutações de Patrimônio, Demonstração do valor Adicionado) o Com base nas técnicas de auditoria são realizados os procedimentos, observações, testes e análises. • Circularização (Bancos, Clientes, Fornecedores, Estoques em poder de terceiros, Advogados) • Observação de ativos (comprovação da existência física daquilo que está registrado nos livros) • Testes de conciliações • Análise de contas (Ativos- Passivos- Receitas-Custos e Despesas) • Testes do fluxo de transações • Testes de corte/cutoff (testes nas operações para definição de competência: período ou exercício) • Testes matemáticos • Comprovação de registros contábeis e inspeção de documentos. • Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões: • existência – se o componente patrimonial existe em certa data; • direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data; • ocorrência – se a transação de fato ocorreu; • abrangência – se todas as transações estão registradas; e • mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLES INTERNOS Exibição do 2º Vídeo Terry Tate Objeto auditado Objetivos e Riscos, razão de ser do Controle Interno Auditoria. Objeto auditado por Auditoria Externa CONTROLES INTERNOS Estão baseados em 4 conceitos chave: São processos; São conduzidos por pessoas; Ajudam a ter uma garantia razoável a respeito da qualidade da informação; São gerados para se alcançar objetivos específicos AUDITORIA NOS “PROCESSOS” QUE GERAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade Gestão De Recursos Gestão de Processos Medição, Análise e Melhoria Realização do Produto Produto Saída Entrada Clientes (e outras partes Interessadas) Requisitos Clientes (e outras partes Interessadas) Satisfação Atividades que agregam valor Fluxo de informação Fonte: ISO 9001:2000 As informações entre parênteses não se aplicam a NBR ISO 9001 Visão Sistêmica Organizacional CONTROLES INTERNOS Conjunto de regras, procedimentos, diretrizes, protocolos, rotinas de sistemas informatizados, conferências e trâmites de documentos e informações, entre outros, operacionalizados de forma integrada pela direção e pelo corpo de servidores das organizações, destinados a enfrentar os riscos e fornecer segurança razoável de que, na consecução da missão da entidade, os seguintes objetivos gerais serão alcançados: a)execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das operações; b) cumprimento das obrigações de accountability; c) cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis; e d) salvaguarda dos recursos para evitar perdas, mau uso e danos. O estabelecimento de controles internos visa essencialmente aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam alcançados, de forma eficaz, eficiente, efetiva e econômica; Avaliação da Situação dos Controles Internos É uma das fases da Auditoria Externa(Independente)- Usualmente em sua 1ª fase. OBJETIVO: Verificar a existência de controles internos capazes de dar a administração e aos auditores Independentes razoável segurança de que as fases do processo decisório , fluxo de informações , geração de saldos contábeis e confiabilidade das Demonstrações Financeiras possibilitam a realização dos objetivos organizacionais. A Avaliação dos Controles Internos é utilizada na Auditoria Externa para ajudar aos auditores a definirem a extensão e profundidade dos seus Exames. Avaliação da Situação dos Controles Internos CONTROLES INTERNOS Um sistema de Controles Internos deve assegurar: a)São corretas as estimativas? b) Estão corretas a delegação de poderes? c) Os limites de alçadas são observados? d) Em relação aos Planos de Ação, a execução é realizada com eficiência e eficácia? e) Existem os ativos adquiridos e registrados pela organização? f) Os que não mais existem, foram baixados? g) Há organograma atualizado? h) É observada a segregação de funções? i)Políticas e procedimentos definidos de forma clara? j)Funcionários com Perfil e Qualificação adequados(Matriz de Competências – CHA) k) Execução adequada dos procedimentos estabelecidos pela administração? g) Estão corretos os demonstrativos contábeis e financeiros? Avaliação de um sistema de controles internos A auditoria em um Sistema de Avaliação de Controles Internos compreende: Determinar os erros ou irregularidades que poderiam ocorrer Ex: -Os limites de alçada para aprovações não estarem sendo observados... -As vendas poderiam estarem sendo registradas fora de época.... • .Verificar se o sistema de controle, detectaria ou não detectou tais irregularidades; • Analisar as fraquezas ou falta de controle avaliando o seu funcionamento no que se refere o As compras o As vendas o Os pagamentos; o Os recebimentos; o A folha de pagamentos o O inventário; o O Imobilizado • Emitir relatório com sugestões para o aprimoramento do sistema de controles Internos AVALIAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE SALDOS E Nºs ÍNDICES (Auditoria Analítica) AUDITORIA ANÁLÍTICA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITORIA ANALÍTICA COM USO DE FLUXOGRAMAS AUDITORIA DE PRÉ-BALANÇO A auditoria de Revisão Analítica das Demonstrações Financeira: • Verificação da fidedignidade e evolução do saldos das contas do balanço patrimonial; • Verificação da fidedignidade e evolução do valor mensal das contas de Receitas, Custos e Despesas • Verificação da fidedignidade e evolução do valor total por conta das contas de Receitas, Custos e Despesas • Verificação do volume de operações referentes a receita líquida, ativo imobilizado, capital circulante líquido e patrimônio líquido • Verificação dos índices de liquidez • Verificação dos índices de lucratividade; • Verificação dos índices de rotatividade; • Verificação dos índices de capitalização • Transações fora de Princípios contábeis AUDITORIA ANÁLÍTICA DAS AUDITORIA DE PRÉ BALANÇO ÍNDICE FÓRMULA OBJETIVO INTERPRETAÇÃO Indicadores de Situação Financeira Liquidez: . Liquidez Geral ELPPC RLPAC Mostra a capacidade de pagamento a curto e longo prazo. Quanto maior, melhor . Liquidez Corrente PC AC Mostra a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo. Quanto maior, melhor . Liquidez Seca PC ESTAC Mostra a capacidade de pagamento a curto prazo sem os Estoques. Quanto maior, melhor Endividamento: . Participação do Capital de Terceiros PLCT CT Indica quanto a empresa tomou emprestado em relação aos recursos totais. Quanto menor, melhor . Composição do Endividamento a Curto Prazo CT PC Quanto do Capital de Terceiros é a Curto Prazo. Quanto menor, melhor Garantia ao Capital de Terceiros CT PL Quanto há de Capital Próprio para garantir Capital de Terceiros. Quanto maior, melhor Indicadores de Gestão dos Recursos Atividade: Prazo Médio de Renovação de Estoques VB 360 x E Quantos dias, em média, a empresa leva para vender seu Estoque. Quanto menor, melhor Prazo Médio para Recebimento das Vendas VB 360 x DR Quantos dias, em média, a empresa demora para receber suas Vendas. Quanto menor, melhor Prazo Médio para o Pagamento das Compras C 360 x F Quantos dias, em média, a empresa demora para pagar suas Compras. Quanto maior, melhor Imobilização: Imobilização do Capital Próprio PL AP Quanto Imobilizou do Patrimônio Líquido. Quanto menor, melhor Indicadores de Rentabilidade Rentabilidade: Margem de Lucro sobre as Vendas VL LL Indica o Lucro para cada artigo Vendido. Quanto maior, melhor Giro do Ativo A VL Indica quantas vezes a empresa gira o seu ativo no período. Quanto maior, melhor Taxa de Retorno sobre Investimentos A LL Indica o poder de ganho da empresa. Quanto maior, melhor Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido PL LL Indica a rentabilidade do ponto de vista dos empresários. Quanto maior, melhor Mercado: Valor Patrimonial da Ação NAC PL Indica a tendência de Capitalização da empresa. Quanto maior, melhor AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBJETIVO: Emitir um parecer ou opinião quanto a se as Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com Princípios de Contabilidade geralmente aceitos. TIPO DE PARECER Sem ressalvas; Com ressalvas; Adverso; Com negativa de opinião AS DEMONSTRAÇÕES AUDITADAS O balanço patrimonial; A demonstração de resultados; A demonstração de mutações do patrimônio; O fluxo de caixa; A demonstração do valor adicionado; As notas explicativas Auditoria de Demonstrações Financeiras CPC(*) 026 15/12/2011 • OBJETIVOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A CPC 26 (IAS 1 - Presentation of Financial Statements {*}) dispõe sobre as demonstrações contábeis que devem ser elaboradas e divulgadas pelas entidades e a base para a apresentação dessas demonstrações. • OBJETIVOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Segundo o CPC 26 (IAS 1), as demonstrações contábeis devem apresentar apropriadamente a posi • ção financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. • CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) Balanço Patrimonial; (b) Demonstração do Resultado; (c) Demonstração do Resultado Abrangente; (d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (f) Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente; (g) Notas Explicativas • Adicionalmente às informações ao período de relato, a CPC 26 e CPC – MPEs {**} também exigem informações sobreo período anterior, pois as demonstrações devem permitir ao leitor, a comparação com exercícios sociais anteriores. (*) CPC – Comissão de Pronunciamento Contábil (IBRACON, CFC) {*} IAS 1- é uma norma internacional de contabilidade que estabelece as bases da apresentação de demonstrações financeiras, para a comparabilidade com as demonstrações financeiras relativas a períodos anteriores {**}MPEs – Médias e Pequenas Empresas O que deverá ser testado e constatado • Se a s Demonstrações são elaboradas a cada encerramento de Exercício Social; • Se são elaboradas, considerando o Real como denominador comum monetário; • Se as Demonstração registram a destinação dos resultados de acordo com a proposta da administração • Se as Demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos; • Se a organização observa em seus registros auxiliares as disposições das legislações societária e tributária; • Se o Ativo Realizável à Longo Prazo e o Passivo Exigível de Longo Prazo são corrigidos pelo valor de mercado na data do Balanço O QUE SERÁ VERIFICADO NAS DEMONSTRAÇÕES CONTROLADORIA DEMONO QUE SERÁ AUDITADO NAS DEMONSTRAÇÕES • NO BALANÇO PATRIMONIAL • O ativo circulante; • Ativo realizável a longo prazo; • Investimentos; • Imobilizado; • O passivo circulante; • O passivo de longo prazo • Os ajustes a valor de mercado • As ações em tesouraria • O calculo dos dividendos a pagar(se houver) • NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO • A receita bruta de vendas; • As deduções de receita; • O custo das mercadorias vendidas; • As despesas de funcionamento • As despesas de financiamento • As receitas e despesas não operacionais; • A provisão de imposto de renda • As participações e contribuições • ; A O QUE SERÁ AUDITADO NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS • NA DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMONIO • O capital social • As reservas de capital • As reservas de lucros • Os lucros ou prejuízos acumulados • NA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA • A s origens dos recursos • As aplicações dos recursos; • O capital circulante líquido • NA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO • As operações que geraram o Valor adicionado • As operações que corresponderam a distribuição do Valor adicionado • NAS NOTAS EXPLICATIVAS • O cumprimento das determinações do item 4 do parágrafo 176 da lei das Sociedades Anônimas Reconhecimento da responsabilidade dos auditores independentes expressa no Parecer Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. • Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. PRESRESTITIPOS DE PARECER DE AUDITORIA_PARÁGRADO DE RECONHECIMENTO DE RESPONSABILIDADE TIPOS DE PARECER DO AUDITOR INDEPENDENTE (RES. CFC 1.232/09) • SEM RESSALVA - Indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis estão de acordos com os princípios fundamentais de contabilidades de acordo com as NBC e legislação específica • PARECER COM RESSALVA - É emitido quando o auditor concluí que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. • PARECER ADVERSO - O auditor emite opinião de que as dem.contábeis não estão adequadamente representadas, nas datas (períodos) indicados, ou seja estão incorretas ou incompletas. • ABSTENÇÃO DE OPINIÃO - O auditor deixa de emitir opinião sobre as dem.Contábeis - não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. :. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa ABC em 31 de dezembro de 20xx, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo as práticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), com a faculdade conferida pela Resolução CFC n.º 1.319/10, que permitiu a não alocação dos ajustes retrospectivos às informações correspondentes ao exercício findo em 31 dezembro de 20xx, apresentadas para fins de comparação, conforme descrito na nota explicativa n.º __ às demonstrações contábeis. • [Local (localidade do escritório de auditoria que emitiu o relatório) e data do relatório do auditor independente] • [Nome do auditor independente (pessoa física ou jurídica)] • [Nome do profissional (sócio ou responsável técnico, no caso de o auditor ser pessoa jurídica)] • [Números de registro no CRC da firma de auditoria e do profissional que assina o relatório] • [Assinatura do auditor independente] (*) Tanto neste como no parágrafo da opinião, no contexto de valores correspondentes, o auditor deve se referir apenas ao exercício corrente em seu relatório, não obstante sejam apresentados os valores correspondentes a exercícios anteriores OO PARECER SEM RESSALVAS 27/09/2018 Sem Ressalva “Somos de opinião que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente em todos os seus aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da empresa” Com Ressalva Emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer restrição não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. ... O terreno e os edifícios da fábrica da Empresa foram dados em garantia de financiamento de longo prazo – (Ônus e Garantias Reais em Notas Explicativas) “Em nossa opinião, exceto pela falta de divulgação da informação mencionada, as demonstrações contábeis, representam adequadamente...” Adverso No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações financeiras, não representam, a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações. ...A variação cambial sobre empréstimos em moeda estrangeira, está sendo registrada no momento do pagamento – “Em nossa opinião devido a relevância do assunto as demonstrações financeiras não representam a adequada posição patrimonial e financeira da empresa (O passivo está subavaliado pela falta de provisão) 120 TIPOS DE PARECER DE AUDITOR INDEPENDENTE 27/09/2018 Abstenção de Opinião. O parecer com abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações financeiras por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. ...Não acompanhamento de inventário físico dos estoques. (A avaliação dos Estoques repercute em Receitas, Custos e toda a formação
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