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Processos Voltados para Auditoria _Slides 26_09-2018

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Processos voltados para Auditoria 
 
O que é Auditoria e sua evolução na história 
 
 A auditoria começa em época tão remota quanto, a 
partir do momento em que a propriedade de um 
homem, confiada que foi, em menor ou maior 
extensão a outro homem, motivou a necessidade 
da verificação da fidelidade deste último. 
 
“..Há indícios de que nos primórdios do antigo Egito, havia a necessidade de 
ratificar as atividades praticadas...”. 
Processos voltados para Auditoria 
 
Evolução as Auditoria 
 
A grandeza econômica e comercial da Inglaterra e da Holanda, 
em fins do século XIX, bem como dos Estados Unidos no 
século XX, determinou a evolução da auditoria, como 
conseqüência do crescimento das empresas, do aumento de sua 
complexidade e do envolvimento do interesse da economia nos 
grandes empreendimentos 
Auditoria – Conceito, origem e evolução 
• Segundo Hilário Franco, enquanto prática sistematizada, a 
auditoria surgiu no século XIX na Inglaterra, à época potência 
hegemônica do comércio mundial, a partir do advento das grandes 
companhias de comércio e do imposto sobre a renda dessas 
corporações. Era necessário auditar as novas corporações que 
substituíam a produção artesanal. (FRANCO, 2001) 
 
•No setor público, já se praticava na Inglaterra a auditoria das 
contas públicas, desde 1314, cujo serviço era realizado pelo auditor 
do tesouro, denominado Controlador Geral do Tesouro Público, ou 
por auditores da receita pública. 
 
•É notório que a auditoria desenvolve-se no Reino Unido e foi 
difundida para outros países, principalmente Canadá e os Estados 
Unidos, que, em face de desenvolvimento econômico, aprimoraram 
enormemente essa nova técnica. 
 
 
O surgimento e o progresso da auditoria são 
conseqüências dos seguintes fatores: 
Hilário Franco – Auditoria Contábil 
a) o crescimento de empresas (impossível aos administradores 
controlar todos os atos de seus subordinados). 
b) o aparecimento, cada vez em maior número, das sociedades 
abertas. 
c) a utilização, sempre crescente, de capitais de terceiros por parte 
das empresas, principalmente de financiamentos de entidades 
particulares e empréstimos junto ao público. 
d) o crescimento da importância do imposto de renda – baseado no 
resultado do exercício - na receita pública de muitos países. 
e) o controle, cada vez maior, do Poder Público sobre as empresas 
particulares e entidades que exercem atividades relacionadas com 
o interesse público. 
f) a exportação de capitais, ou seja, a instalação de subsidiárias de 
empresas multinacionais, exigindo a fiscalização e o controle das 
atividades dessas subsidiárias. 
 
 
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL 
 As principais influências que possibilitaram o 
desenvolvimento da auditoria no Brasil foram: 
– Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; 
– Financiamento de empresas brasileiras por meio de entidades 
internacionais; 
– Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de 
descentralização e diversificação de suas atividades 
econômicas; 
– Evolução do mercado de capitais; 
– Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco 
Central do Brasil em 1972; e 
– Criação da Comissão de Valores Mobiliários 
 
Após apreciar, em linhas gerais, a evolução da atividade de 
auditoria, subjaz uma pergunta fundamental: afinal, o que é 
auditoria? 
• Em sentido estrito, tem-se definições para auditoria, 
em função dos objetivos do trabalho (a maioria dos 
livros de auditoria restringe-se ao conceito financeiro). 
 
• Em sentido amplo: auditoria é um processo 
sistemático de, objetivamente, obter e avaliar 
evidências concernentes a afirmações sobre eventos 
ou ações, de maneira a assegurar o grau de 
correspondência entre essas afirmativas e critérios 
estabelecidos e comunicar os resultados aos 
interessados (American Accounting Association) 
Auditoria 
Objetivo primordial - garantir os resultados previstos para as 
instituições, salvaguardando seus ativos. 
 
Finalidade básica - comprovar a legalidade e legitimidade dos 
atos e fatos administrativos e avaliar os resultados 
alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e 
economicidade da gestão orçamentária, financeira, 
patrimonial, operacional, contábil e finalística das 
instituições, em todas as suas esferas bem como a aplicação 
de recursos por entidades de direito privado e público, 
quando legalmente autorizadas 
A auditoria 
O que explica a necessidade da auditoria é a necessidade de haver 
controles e a necessidade da verificação de seu funcionamento 
 
 O Conflito de agência 
 O eterno conflito de interesses entre o proprietário e os 
não proprietários 
(ou o que motiva a necessidade de controles desde o inicio da 
história empresarial..) 
 
27/09/2018 9 
Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
O Conflito da AGENCIA 
(ou o que motiva a necessidade de controles desde o inicio da 
história empresarial..) 
 
“Não se deve esperar que diretores das sociedades, sendo gestores do 
dinheiro de outros, cuidem dele com tanta atenção quanto os 
sócios....Adam Smith, 1776. 
 
Segundo essa teoria, os proprietários são denominados de PRINCIPAL e 
os Gestores de AGENTES. Jensen e Meckling, 1976 
 
O agente recebe uma remuneração e em troca teria que agir de acordo 
com os interesses do PRINCIPAL , o problema é que isso não acontece 
pois o AGENTE tende a realizar seus próprios objetivos, de acordo com 
seus interesses. 
 
 
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Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAL AGENTE COMO PODE OCORRER O CONFLITO 
Proprietários Gestores Na utilização de recursos, opta-se por um projeto com 
lucro menor, com retorno imediato, visando o 
recebimento de bônus. 
Gestores Empregados Os empregados não utilizam toda a sua capacidade nas 
atividades da empresa. 
O aspecto fundamental da Teoria da Agência concentra-se na 
preocupação com o impacto dos custos provocados pelos 
possíveis conflitos de interesse 
Processos voltados para Auditoria 
O caso Enron 
• A Enron Corporation foi uma companhia de energia americana, 
localizada em Houston, Texas. Empregava cerca de 21 000 pessoas, 
tendo sido uma das empresas líderes no mundo em distribuição de 
energia (eletricidade, gás natural) e comunicações. Seu faturamento 
atingia 101 bilhões de dólares em 2000, pouco antes do escândalo 
financeiro que ocasionou sua falência.[1] 
 
• Alvo de diversas denúncias de fraudes contábeis e fiscais e com uma 
dívida de 13 bilhões de dólares, o grupo pediu concordata em 
dezembro de 2001 e arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a 
sua auditoria. 
 
• Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado 
seus balanços , com a ajuda de empresas e bancos, e escondera 
dívidas de 25 bilhões de dólares por dois anos consecutivos, tendo 
inflado artificialmente os seus lucros.[1] 
Processos voltados para Auditoria 
O caso Enron 
 
 
 
 
 EXIBIÇÃO DO 1º VIDEO 
 
 GOVERNANÇA CORPORATIVA 
 
 
A Governança procura mitigar o chamado conflito de agência, 
decorrente da assimetria entre os interesses dos agentes 
(colaboradores e gestores) e dos proprietários. 
 
 
 
 
 
 Processos voltados para Auditoria 
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são 
dirigidas para assegurar aos sócios-proprietários o governo estratégico 
da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. 
 
 
 
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC 
Processos voltados para Auditoria 
 
 Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações 
são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os 
relacionamentos entre proprietários, conselho de 
administração, diretoria e órgãos de controle. 
 
 Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa – IBGC 
 
 
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Processos voltados para AuditoriaO que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
Governança Corporativa 
 
Como funciona: Conselheiros, executivos e colaboradores devem 
zelar pela perenidade das organizações... 
 
A governança corporativa é um conjunto de práticas e relacionamentos que envolve: 
a) acionistas/cotistas; 
b) Conselho de Administração; 
c) Diretoria; 
d) Auditoria Independente e Auditoria Interna; 
e) Conselho Fiscal ; 
 f) Partes interessadas, com a finalidade de: 
 
 Melhorar a gestão da organização; 
 Melhorar o processo decisório; 
 Melhorar a imagem institucional; 
 Facilitar o acesso ao capital e custos mais baixos; 
 Contribuir para perenidade da organização 
 
 
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O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
Objetivos 
 
 Aumento da transparência; 
 
 Aumento da qualidade das informações; 
 
 Profissionalização da Gestão 
 
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O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
Os principais norteadores para a implementação da 
Governança em uma empresa são: 
 
 Transparência; 
 
 Equidade; 
 
 Prestação de Contas (accountability); 
 
 Responsabilidade Corporativa 
 
 
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Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
 Transparência: Consiste no desejo de 
disponibilizar para as partes interessadas, 
as informações que sejam de seu interesse 
e não apenas aquelas impostas por leis e 
regulamentos. 
 É o melhor antídoto contra a corrupção. 
 
 Mecanismo indutor para que gestores 
públicos ajam com responsabilidade 
 
 
 
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Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
 Equidade: caracteriza-se pelo tratamento 
justo e igual a todos levando em 
consideração seus direitos, deveres, 
necessidades, interesses e expectativas 
 
 
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Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
 Prestação de Contas: Significa responder 
integralmente sobre atuação da empresa, 
por todos os atos e fatos sob sua 
responsabilidade(accountability) 
 
 Os dirigentes e empregados devem prestar 
contas de modo claro, assumindo as 
consequencias de seus atos. 
 
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Processos voltados para Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
O que motiva a necessidade de controles nos dias atuais. 
A Governança Corporativa 
 
 Responsabilidade Corporativa: Tem como 
objetivo garantir, que a empresa exerça seu 
papel no futuro e a sustentabilidade de seu 
negócio. 
 
 Os agentes devem zelar pela viabilidade 
econômico-financeira das organizações 
 
 
 
 
ELEMENTOS DA GOVERNANÇA 
CORPORATIVA 
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OS OPERADORES DA GOVERNANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Riscos: É o trabalho realizado pelos responsáveis pelo 
planejamento da organização de identificar e responder adequadamente aos 
riscos dos objetivos da organização não se concretizarem. 
Controle Interno: É o trabalho realizado pelos supervisores e 
gerentes dos processos de trabalho para garantir o controle sobre os 
Processos. 
Auditoria : É o trabalho realizado pelos auditores contratados ou da 
própria organização que tem o propósito de avaliar as Demonstrações 
Financeiras e o estado ambiente de Controle de uma organização. 
 
Compliance: É o trabalho realizado pelos responsáveis pelos processos 
de trabalho da organização de fazerem o que é certo de acordo com as 
normas vigentes e as leis. 
 
 
 
Processos voltados para Auditoria 
 O papel de cada um na governança 
 a) acionistas/cotistas; 
 b) Conselho de Administração; 
 c) Diretoria; 
 d) Auditoria Independente e Auditoria Interna; 
 e) Conselho Fiscal ; 
 f) Partes interessadas 
 Acionistas 
 O acionista deve usar o seu poder para obtenção do máximo retorno total do 
investimento pelo crescimento do valor da companhia e com demonstrações 
de zelo pelo interesse dos investidores. 
 Conselho da Administração 
 Responsável pelo direcionamento, homologação e monitoramento das 
estratégias e politicas corporativas adotadas, aprova as Demonstrações 
Financeiras depois de auditadas. Orienta o negócio da organização e avalia o 
desempenho da Direção Executiva 
 
 
Processos voltados para Auditoria 
O papel de cada um na governança 
 Quando existe um Comitê de Auditoria 
 
 Analisa as Demonstrações Contábeis; 
 
 Supervisiona os trabalhos da Auditoria Interna; 
 
 Supervisiona os trabalhos da Diretoria. 
 
 
Atribuições do Comitê de Auditoria 
Opinar sobre a contratação e acompanhar o trabalho dos auditores 
independentes 
Monitorar a qualidade e integridade das demonstrações financeiras 
Monitorar a qualidade e integridade dos mecanismos de controle 
interno da Organização 
Avaliar e monitorar as exposições ao risco da companhia 
Avaliar e monitorar, juntamente com a Administração e a Auditoria 
Interna a adequação das transações com partes relacionadas 
realizadas pela empresa 
elaborar relatório anual com o resultados, conclusões e 
recomendações 
 
Processos voltados para Auditoria 
 
O papel de cada um na governança 
Diretoria 
Responsável pela execução das estratégias e políticas corporativas, deve 
 produzir relatórios confiáveis e tempestivos, revisar e aprovar as 
Demonstrações Financeiras preparadas pela Contabilidade e avaliar o 
desempenho da gestão. 
 
Auditoria Independente- externa 
Emite opinião sobre a adequação das Demonstrações Financeiras 
 aos padrões contábeis recomendados. 
 
Auditoria Interna da organização- autônoma 
Mapeia processos, identifica objetivos e riscos, avalia controles, 
emite opiniões, formula recomendações. 
 
AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE 
GOVERNANÇA 
A auditoria interna deve avaliar e recomendar melhorias ao 
 processo de governança cumprindo os seguintes objetivos: 
 
• Promoção da ética e de valores apropriados na organização; 
• Garantia do gerenciamento eficaz do desempenho organizacional; 
• Comunicação das informações relacionadas aos riscos e ao controle 
 das áreas da organização; 
• Coordenar as atividades e a comunicação das informações entre o 
 conselho de administração e os auditores externos e internos; 
• Avaliar o desenho, implantação e eficácia dos objetivos, programas e 
 atividades da organização relacionados a ética; 
• Avaliar se a governança da tecnologia da informação, dá suporte as 
 estratégias e objetivos da organização 
 
Processos voltados para Auditoria 
O papel de cada um na governança 
 
 Conselho Fiscal 
-Fiscaliza os atos dos administradores; 
-Opina sobre os Relatórios da Administração; 
-Examina as Demonstrações contábeis. 
-Aprova as contas após a publicação das Demonstrações Financeiras 
 Partes Interessadas 
A conciliação de suas demandas e interesses com o máximo retorno 
total dos proprietários 
 
 
 
 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
Lei 12.846/2013, promulgada em 20/01/2014. 
(Art 1º) dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas 
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública; 
(Art 3º) A responsabilização atinge a pessoa jurídica, dirigentes, agentes públicos 
e quaisquer pessoa que pratique ilícitos; 
(Art 5º) Ilícitos; 
• prometer, oferecer ou dar vantagem indevida a agente público 
• financiar, custear, patrocinar a prática dos atos ilícitos; 
• ocultar ou dissimular seus reais; 
• frustrar ou fraudar, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; 
• obter vantagem oubenefício com a prorrogações de contratos; 
• manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos; 
• dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos. 
 
http://www.jclimeira.com.br/a-lei-anticorrupcao-e-o-papel-da-auditoria-interna/230813leianticorrupcaodevemudarculturaempresarialnopais/
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
 
 A auditoria tem um papel importante 
ajudando as organizações a estarem 
aderentes à Lei, não apenas auxiliando na 
estruturação da governança (resguardando 
obviamente sua independência) como 
também na revisão de seus processos 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
(Art 19º) As sansões: 
• I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem 
• II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades; 
• III - dissolução compulsória da pessoa jurídica; 
• IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou 
empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras 
públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e 
máximo de 5 (cinco) anos. 
(Art. 7º) Serão levados em consideração na aplicação das sanções 
 A existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, denúncia, 
código de ética e auditoria 
(Art 8º) À CGU compete, instaurar os processos e conduzir acordos de leniência 
com objetivos da identificação, quando couber , dos demais envolvidos, 
documentos e comprovações 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
(Art 25º) – As infrações prescrevem em 5 anos; 
(Art 27º) Autoridade que tendo conhecimento das infrações não adotar 
providências responde nos âmbitos civil e penal 
 
 
 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
A lei brasileira é ampla: aplica-se a quaisquer sociedades empresárias e 
sociedades simples, brasileira ou estrangeira, independentemente da 
forma de organização ou modelo societário adotado. 
 
O Brasil ratificou em 2005 a Convenção das Nações 
Unidas Contra a Corrupção 
 
 A Auditoria Independente e Interna têm um papel fundamental para 
ajudar as organizações a se estruturarem e protegerem seus 
acionistas e executivos. 
 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
A empresa, levando em conta o tamanho e complexidade de sua estrutura 
deve ter um programa de compliance. 
Compliance= Cumprir as leis em vigor e observar as 
normas vigentes 
 O sistema de Compliance visa abranger os processos e operações com 
base na avaliação de risco, políticas e procedimentos, treinamentos 
 e comunicação, monitoramento e auditoria, aconselhamento e canais 
 de comunicação. 
 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
 
 
 
 
 
 
 Regras e elementos para o funcionamento 
• objetivos claros; 
• direito de acesso à informações, autoridade ; 
• responsabilidades, comunicação com reguladores; 
• reportes periódicos ao comitê de auditoria e/ou ao conselho de administração; 
• metodologia baseada em riscos. 
 
 
CONSELHO 
ADMINSTRAÇÃO 
Presidente 
DIRETOR DIRETOR 
Comitê Auditoria e 
Risco 
DIRETOR 
DIRETOR 
COMPLIANCE 
A lei anticorrupção e o papel da auditoria 
 O que Caberá a Auditoria 
1.Auditoria da estrutura de governança, no sentido de verificar, se os principais organismos 
estão presentes, atuantes e independentes. 
2. Revisão do código de conduta e ética, verificar se o mesmo está aderente à nova lei. 
3. Gestão de um canal de denúncia independente (recepção, registro, encaminhamento, 
acompanhamento e/ou investigação). 
4. Revisão das matrizes de riscos e controle de corrupção (“ProcessLevel”). 
5. Participação efetiva e constante no comitê de ética. 
6. Capacitação e treinamento sobre governança e lei anticorrupção verificando, conduta 
ética nos negócios, contratos, prevenção da ocorrência de conflitos de interesse,, suborno 
transnacional e gestão de riscos de fraude e/ou corrupção. 
7. Criação e gestão de programa de auditoria interna para monitoramento das ações da 
organização relacionados à Lei anticorrupção 
Processos voltados para 
Auditoria 
 DEFINIÇÃO DE AUDITORIA 
• Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, registros, 
transações e operações realizadas por meio de processos de trabalho, ou 
de um projeto, de uma entidade, efetuada, com a finalidade de assegurar a 
fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações 
financeiras e outros relatórios da administração. 
 
• A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e 
no sistema contábil-financeiro e apresenta recomendações para a melhoria 
do ambiente de controle. 
 
• As auditorias podem diferir substancialmente, dependendo de 
seus objetivos 
AUDITORIA 
Auditoria Externa – Foco: Opinião destinada aos públicos externo 
e interno da organização sobre conformidade das Demonstrações 
Financeiras empresa. 
 Avaliação da eficiência\eficácia da situação dos Controles Internos 
 Auditoria de movimentação de saldos e resultados(Auditoria Analítica) 
 Auditoria dos Demonstrativos Contábeis 
 
Auditoria Interna – Foco: Avaliação destinada ao público interno da 
instituição, voltada a opinar quanto a razoável segurança de 
realização dos objetivos da empresa 
Auditoria Operacional (Avaliação da qualidade das operações) 
Auditoria Contábil (Ativos –Passivos - Receitas -Custos e Despesas) 
Auditoria de Conformidade (combinada à auditoria Operacional ou Contábil) 
 
 
ProceNATUREZA DAS AUDITORIAS pararia 
 AUDITORIA EXTERNA (ou Independente) 
• Objetiva a emissão de parecer sobre a posição patrimonial e 
financeira da entidade auditada, divulgada em suas 
Demonstrações Contábeis- Financeiras 
• O objetivo primordial da Auditoria Independente/Externa à 
entidade, é o de examinar a veracidade e correção das 
informações apresentadas no Balanço(*) da entidade 
 (*) O Balanço da entidade, se constitui do: 
 Balanço Patrimonial; 
 Demonstração de Resultados do Exercício; 
 Demonstração das Mutações Patrimoniais; 
 Demonstração do Fluxo de Caixa; 
 Demonstração do Valor Adicionado e Demonstrações Complementares. 
Processos voltados para 
Auditoria 
 É o profissional que, possuindo competência legal como 
contador e conhecimentos em áreas correlatas, como tributos, 
modernas técnicas empresariais e outras, aliados aos 
conhecimentos e normas e procedimentos de auditoria, 
procurará obter elementos de satisfação que o levem a fundamentar 
e a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo: 
 
– Demonstrações contábeis; 
– Sistemas de controles internos. 
 Auditor Independente 
 
 
 DEFINIÇÃO DE AUDITORIA INTERNA 
 
A auditoria interna é uma atividade autônoma(*) e objetiva de 
avaliação (assurance) e de consultoria, desenhada para adicionar 
valor e melhorar as operações de uma organização. 
 
Ela auxilia uma organização a realizar seus objetivos a partir da 
aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar 
e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, 
controle e governança. 
 
(*) Uma atividade de avaliação independente dentro da empresa. É um controle gerencial, por 
meio da análise e avaliação de eficiência de outros controles. São de interesse maior dos 
administradores da organização. 
 NATUREZA DAS AUDITORIA 
 
Podemos conceituar auditoria interna como um controle gerencial que funciona por meio de medição e 
avaliação da eficiência e eficácia de outros controles para a salvaguarda dos Ativos da entidade. 
 Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao desempenho das 
atribuições definidas para cada área da empresa, mediante as diretrizes políticas e objetivos por aquela 
determinados. 
 
A auditoria interna cumpre um papelfundamental na empresa: subsidia o administrador com dados e 
informações tecnicamente elaborados, relativos às atividades para cujo acompanhamento e supervisão que 
este não tem condições de realizar; e ela o faz mediante o exame da: 
 
a) adequação e eficácia dos controles; 
b) integridade e confiabilidade das informações e registros; 
c) integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, 
metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, e da sua efetiva aplicação pela empresa; 
d) eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos recursos; dos procedimentos e 
métodos para salvaguarda dos ativos e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos 
ativos e passivos; e 
e) compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução 
estabelecidos 
 
 
. 
CONCEITOS DE AUDITORIA INTERNA 
Auditoria Interna Auditoria Independente 
A auditoria é realizada por um funcionário da empresa A auditoria é realizada através de contratação de uma empresa 
ou um profissional independente 
O objetivo principal é atender as necessidades da administração O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no 
que diz respeito à fidedignidade das informações financeiras 
A revisão das operações e do controle interno é principalmente 
realizada para desenvolver aperfeiçoamento e para induzir ao 
cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos 
assuntos financeiros 
A revisão das operações e do controle interno é principalmente 
realizado para determinar a extensão do exame e a 
fidedignidade das demonstrações financeiras 
O trabalho é subdividido em relação às áreas operacionais e às 
linhas de responsabilidade administrativa 
O trabalho é subdividido em relação às contas do balanço 
patrimonial e da demonstração do resultado 
O auditor diretamente se preocupa com a detecção e prevenção 
de fraude 
O auditor incidentalmente se preocupa com a detecção e 
prevenção fraudes, a não ser que haja possibilidade de 
substancialmente afetar as demonstrações financeiras 
O auditor deve ser independente em relação às pessoas cujo 
trabalho ele examina, porém subordinado às necessidades e 
desejos da alta administração 
O auditor deve ser independente em relação à administração, 
de fato e de atitude mental 
A revisão das atividades da empresa é contínua O exame das informações comprobatórias das demonstrações 
financeiras é periódica, geralmente semestral ou anual. 
Fonte: Manual de Auditoria Interna, Ibraim Lisboa, 2010 
Diferenças Básicas 
As diferenças estão no escopo, na forma e no objeto de atuação. 
 
Fonte: http://www.fae.br/cur_contabeis/literaturas/palestra_auditoriacontabil.ppt, acessada em 16/10/2011 
Elemento Auditoria Externa Auditoria Interna 
Profissional Independência Há relação de autonomia 
Objeto Estados contábeis Gestão da entidade 
Atuação Exame dos estados contábeis Exame da gestão da empresa 
Propósito Emissão de Parecer Emissão de relatório com recomendações 
Interesses servidos À entidade e ao público À entidade 
Responsabilidade Profissional e civil Trabalhista 
Continuidade do 
trabalho 
Periódico Contínuo 
http://www.fae.br/cur_contabeis/literaturas/palestra_auditoriacontabil.ppt
PONTOS EM COMUM ENTRE AUDITORIA INTERNA E A AUDITORIA 
 INDEPENDENTE 
 
 
 
 
• Ambas utilizam-se das mesmas técnicas de auditoria; ambas 
têm sua atenção voltada para o controle interno como ponto de 
partida de seu exame 
• Formulam sugestões de melhorias para as deficiências 
encontradas, 
• Modificam a extensão de seu trabalho de acordo com as suas 
observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de 
controles internos existentes. 
AUDITORIA EXTERNA e AUDITORIA 
INTERNA 
A maior diferença está em algo denominado 
como ESCOPO 
 
 
 
O escopo é o universo a ser auditado 
 
 
 
O Planejamento do Trabalho da Auditoria 
O ESCOPO DA AUDITORIA EXTERNA 
 
 
Emitir opinião consubstanciada em um Parecer, 
quanto a adequacidade das Demonstrações 
Financeiras de uma organização, de acordo as 
técnicas de auditoria utilizadas e de acordo com os 
Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos 
 
 
 
 
 
O Planejamento do Trabalho da Auditoria 
O ESCOPO DA AUDITORIA INTERNA 
 
Fornecer à administração da organizações, razoável 
segurança quanto ao funcionamento do estado de 
controles responsáveis por salvaguardar os ativos 
utilizados na execução dos objetivos a serem 
alcançados, para produzirem-se os resultados 
almejados pelas organizações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O PROCESSO DA AUDITORIA EXTERNA OU 
INDEPENDENTE 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL 
 Motivos pelos quais as empresas são auditadas por Auditoria 
Independente 
– Por disposições legais: 
• CVM – exige, por força de lei, auditoria em 
sociedades anônimas de capital aberto. 
• Lei Societária- (11.638/2008)- exige, de empresas 
de grande porte à contratação de auditoria. 
• Bacen – Exige auditoria em: 
– Bancos Comerciais; 
– Bancos de Investimentos; 
– Financeiras; 
– Distribuidoras de títulos e valores mobiliários; 
– Corretoras de câmbio e valores mobiliários; 
– Sociedade de arrendamento mercantil; 
– Sociedade de crédito imobiliário. 
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL 
 Motivos pelos quais as empresas são auditadas por Auditoria 
Independente 
 
 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 
 Exige auditoria em sociedades seguradoras e de previdência 
privada. 
 
 Outras atividades regulamentadas, como entidades 
filantrópicas, (Rotary, Associação Cristã de Moços- ACM,CVV) 
também são obrigadas, por força de lei, a terem suas 
demonstrações contábeis auditadas. 
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL 
 
– Por outros motivos: 
– Instituições financeiras: podem, mediante acordo 
contratual, exigir auditoria de empresas tomadoras de 
empréstimos vultuosos. 
– Acionista Controlador: Pode exigir auditoria em 
empresas coligadas, controladas ou filiais, no próprio país 
ou no exterior. 
– Outros: A administração pode solicitar auditorias 
especiais para verificação, por exemplo, de fraudes. 
Empresas interessadas na aquisição do controle acionário 
solicitam auditoria para averiguar a situação financeira e 
patrimonial da empresa que está sendo adquirida. 
• CVM  órgão fiscalizador do mercado de capitais 
 Para exercer atividades no mercado de valores mobiliários – 
(companhias abertas e instituições, sociedades ou empresas que 
integram o sistema de distribuição e intermediação de valores 
mobiliários) estão sujeitos ao registro prévio na CVM 
 
 O auditor externo para obter o registro nesta deve comprovar 
cumulativamente (Instrução Nº 04/78 da CVM): 
– estar registrado no CRC; 
– haver exercido atividade de auditoria por um período não inferior 
a cinco anos, contados a partir da data de registro no CRC; 
– estar exercendo atividade de auditoria 
 
Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no Brasil 
• BACEN/CMN - edita normas, regulamentando a ação dos auditores 
nas instituições financeiras; 
 
• IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores - Fixar princípios de 
Contabilidade; elaborar normas e procedimentos relacionados com 
auditoria (externa e interna) e perícias contábeis; 
 
• CFC e Conselhos Regionais de Contabilidade - representam a 
classe dos contadores; registra e fiscaliza o exercício da profissão 
de contabilista. 
Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no Brasil 
Órgãos normalizadores e reguladores da atividade no exterior 
Europeus 
•IASB – International Accounting Standard Board 
Organização privada independente, sem fins lucrativos, que edita padrões 
contábeis (IFRS) aplicados ao mercado de capitais 
Representantes do Brasil (2010): ex-Ministro da Fazenda e ex-diretor de 
normas do BC 
•IFAC – International Federationof Accountants 
Organização de abrangência global com foco na profissão contábil. Edita 
normas contábeis referentes aos padrões éticos da profissão, ao setor 
público (IPSAS), à qualidade, à auditoria e à formação educacional. 
Representantes do Brasil: CFC e IBRACON 
 
 
Norte-americanos 
•FASB – Financial Accounting Standard Boards (Ex-IASC) 
 
 Objetiva determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e 
normas contábeis. Ação conjunta de convergência FASB/IASB  IAS 
1 (2008) 
 AS NORMAS QUE REGULAMENTAM O 
TRABALHO 
O que é uma norma? 
 BSI- The British Standards Institution 
Uma norma é uma forma acordada, repetível de se fazer algo. É um 
documento que contém uma especificação técnica ou outros critérios 
precisos desenvolvidos para serem utilizados consistentemente como 
uma regra, diretriz, ou definição. 
As normas tornam a vida mais simples e aumentam a confiabilidade e a 
efetividade de muitos produtos e serviços que usamos. Elas pretendem ser 
uma aspiração – um resumo de boas e melhores práticas em vez de uma 
prática geral. 
As normas são criadas formando um conjunto de experiência e 
conhecimento de todas as partes interessadas tais como os produtores, 
vendedores, compradores, usuários e regulamentadores de material, 
produto, processo ou serviço em particular 
NORMAS QUE REGULAMENTAM O TRABALHO DE 
AUDITORIA INDEPENDENTE (EXTERNA) 
 Estrutura genérica das normas brasileiras de 
contabilidade aplicada à auditoria independente 
 Seção 200 – Princípios gerais e responsabilidades 
 Seção 300 e 400 – Avaliação dos riscos e respostas aos riscos 
 avaliados 
 Seção 500 – Evidência de auditoria 
 Seção 600 – Utilização do trabalho de outros 
 Seção 700 – Conclusão da auditoria e emissão de relatórios 
 Seção 800 – Áreas específicas 
58 
Estrutura das normas brasileiras de contabilidade 
aplicada à auditoria independente 
• NBC PA (Normas Profissionais do Auditor Independente) 
• NBC TA (Normas Técnicas de Auditoria Independente de 
Informação Contábil Histórica) 
• NBC TR (Normas de Revisão de Informação Contábil 
Histórica) 
• NBC TO (Normas de Asseguração de Informação Não 
Histórica) 
• NBC SC (Normas de Serviço Correlato) 
 A numeração das normas brasileiras de auditoria é a mesma 
adotada pelas normas internacionais, a NBC TA 200, correlacionada 
com a ISA 200. 
 NORMAS RELATIVAS A PESSOA DO AUDITOR 
 A auditoria deve ser executada por profissionais 
legalmente habilitados pelo Conselho Regional de 
Contabilidade - CRC. 
 
 O auditor deve ser independente de todos os assuntos 
relacionados à empresa que está auditando. 
 
 O auditor deve exercer suas funções com o máximo zelo 
na realização de seu exame e exposição de suas 
conclusões. 
 NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CAMPO 
 
 
 O trabalho deve ser adequadamente planejado, e todas as execuções 
devem ser supervisionadas pelo auditor responsável. 
 
 O auditor deve estudar e avaliar todo o sistema contábil e controle 
interno da empresa a ser auditada, pois a responsabilidade que estão 
lhe depositando é de extrema confiança. 
 
 Os procedimentos de auditoria deve se aprofundar nos elementos 
necessários para comprovar a fundamentação do parecer do auditor. 
 NORMAS RELATIVAS AO PARECER DO AUDITOR 
 
 
O parecer deve esclarecer o exame efetuado dentro das normas 
estabelecidas pela auditoria. 
 
 As demonstrações contábeis financeiras devem ser observadas quanto a se, 
foram preparadas dentro dos princípios geralmente aceitos pela contabilidade. 
e se os princípios foram aplicados dentro da uniformidade em relação ao 
exercício anterior. 
 
O parecer deve expressar a opinião do auditor sobre as demonstrações 
contábeis, quando não puder expressar opinião sem ressalvas sobre todos os 
elementos, devem ser declaradas as razões que motivaram esse fato. 
 
 Em síntese o parecer deve conter indicações precisa da natureza do exame e 
do grau de responsabilidade assumida pelo auditor. 
 
A AUDITORIA E A FRAUDE 
Fraude, erro ou irregularidade (NBC TA 240) 
 O auditor, deve identificar e avaliar o risco de distorções decorrentes de fraude nas 
Demonstrações Financeiras em níveis de operações, registros, saldo e divulgação 
 
Erro  a ação subjacente que distorce as Demonstrações Contábeis não é intencional 
Fraude  É intencional a ação subjacente que resulta em distorções ou que envolva 
dolo para obtenção de vantagem ilegal 
• A auditoria não se destina à descoberta de fraudes, erros e irregularidade 
A auditoria, a qualquer tempo, seja por solicitação da Administração, seja pela 
existência de indícios, decorrente de seu trabalho, investigará a fraude 
 
• A auditoria detecta-os pelos seus procedimentos 
• A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade 
 Atividades de detecção de fraudes 
 
Papel da Auditoria frente à fraude 
 
De uma forma geral, os usuários ou clientes da auditoria esperam que os 
auditores procurem e detectem fraudes nas atividades de auditoria. Porém, apesar 
da necessidade dos auditores possuírem conhecimento para identificar indícios de 
fraudes, a detecção e a investigação de fraudes não constitui o principal objetivo 
ou especialidade da auditoria. 
 
Pode-se dizer que o maior objetivo da auditoria frente às fraudes é avaliar riscos 
e propor aprimoramento dos mecanismos de controle interno da entidade 
auditada para minimizar a ocorrência de perdas e fraudes, apesar de sabermos 
que o conluio representa a grande limitação e risco de quebra dos controles. 
 
 Atividades de detecção de fraudes 
 
Na auditoria das demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor pela 
detecção de fraudes ou mesmo de erros não intencionais, é planejar e realizar a 
auditoria de forma tal que obtenha segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis não contêm distorções relevantes causadas por erro ou fraude. O 
auditor avalia o ambiente de controle da organização auditada para verificar 
vulnerabilidade a erros e fraudes. 
 
Na auditoria em instituições públicas ou privadas, o auditor deve desempenhar 
ações e procedimentos que ofereçam uma garantia razoável de que serão 
detectados erros, atos ilícitos e fraudes que poderiam afetar significativamente os 
valores que figuram nos demonstrativos financeiros, consequentemente afetando 
os objetivos da auditoria. 
 Atividades de detecção de fraudes 
Qualquer indicação da existência de inconformidades, atos 
ilegais, fraudes ou erros que possam ter efeitos materiais 
sobre a auditoria em curso devem motivar, por parte do 
auditor, o prolongamento dos procedimentos com a finalidade 
de verificar ou dissipar esse tipo de suspeita 
(Norma da INTOSAI) * 
*Organização internacional de Entidades Fiscalizadoras como o Conselho 
Econômico e Social da ONU). 
 Atividades de detecção de fraudes 
Atividades de detecção 
Prevenção -> Detecção -> Repressão 
Detecção : trabalho pró-ativo, que envolve fiscalizações em profundidade em 
áreas de alto risco,iniciado antes do surgimento de indícios de fraude. 
Além dos procedimentos e técnicas mais tradicionais de auditoria, pode-se 
enumerar as seguintes atividades de detecção de fraudes: 
- Serviço de disque-denúncia (telefone, e-mail ou correspondência); 
- Rastreamento de diferentes bancos de dados (para revelar padrões, 
comportamentos, tendências e relacionamentos ainda não conhecidos); 
- Montagem de redes de inteligência. 
- Utilização de técnicas operacionais de inteligência (para obtenção de dados 
negados ou não disponíveis). 
 
27/09/2018 68 
CIRCULANTE 10.258.880 CIRCULANTE 6.411.095 
 Banco 669.243 Fornecedores 3.512.965 
 Clientes 9.553.773 Financiamentos 1.021.243 
 Duplicatas Descontadas 1.756.812Enc. Trab. A Recolher 595.557 
 P.D.D. 275.359 7.521.602 Impostos a Recolher 596.110 
 Contas a Receber 161.770 Contas a Pagar 358.681 
 Estoques 1.786.003 Dividendos a Pagar 121.500 
 Desp. Pagas Antecipadamente 120.262 Prov. I. Renda 205.039 
 NÃO CIRCULANTE 227.409 NÃO CIRCULANTE 366.750 
 Empréstimos Compulsórios 93.760 Inst. Financeiras 361.956 
 Depósitos Judiciais 99.028 Contas a Pagar 4.794 
 C/R Coligadas 34.621 
4.430.584 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.139.028 
 Investimento 301.218 Capital 3.000.000 
 Imobilizado (Líquido) 4.129.366 Reservas de Capital 3.262.608 
 Reservas de Lucros 492.036 
 Prejuizos Acumulados 1.384.384 
14.916.873 14.916.873 TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO
( - )
( - )
Objeto auditado por uma Auditoria Externa 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
27/09/2018 NT 69 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
Venda de Produtos 6.858.102 
( - ) Impostos sobre Venda 849.327 
VENDA LÍQUIDA 6.008.775 
( - ) CPV 3.914.842 
LUCRO BRUTO 2.093.933 
( - ) Despesas Administrativas 290.149 
( - ) Despesas de Vendas 693.551 
( - ) Despesas Financeiras (Líquidas) 239.552 
( + ) Ganhos de Equivalência Patrimonial 40.173 
RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDOResultado antes do I.R 910.854 
910.854 
( - ) Provisão pa I. Renda 260.154 
RESULTADO APÓS I. RENDA 650.700 
( - ) Participação dos Administradores 3.018 
( - ) Contribuição a Fundação dos Empregados 23.913 
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 623.769 
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,73
27/09/2018 NT 70 
CAPITAL RESERVA RESERVA DE LUCROS LUCROS TOTAL
CAPITAL ACUMUL
Incent. Reserva Reserva Reserva Lucros
Fiscal Legal InvestimentoL.a Realz. Acumul
Saldo em 30/06/95 281.692 827 1.168 16.570 49.226 349.483
Aumento de Capital 1.995 -827 -1.168 0
Const. Reservas 5.183 5.183
Lucro do Exercicio 38.493 38.493
Apropriação do Lucro
1.925 -1.925 0
Reserva Legal 7.592 -7.592 0
Lucros a Realizar -8.460 -8.460
Dist. Dividendos
Saldo em 31/12/95 283.687 5.183 1.925 16.570 7.592 69.742 384.699
Reversão de Reservas -16.570 16.570 0
Integra. Capital 16.313 16.313
Result. Periodo 4.620 4.620
Saldo em 31/12/96 300.000 5.183 1.925 0 7.592 90.932 405.632
 Objeto auditado por Auditoria Externa 
 DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO 
 
27/09/2018 MENT 71 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
27/09/2018 MENT 72 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
Companhia XYZ 
Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto –Ano X1 
 
Atividades Operacionais 
Lucro líquido 3.900 
Mais:Depreciação 1.500 
Menos: Lucro na venda não recebida de imobilizado 
Lucro Líquido ajustado 
(3.000) 
 2.400 
 
Aumento em duplicatas a receber 10.000 
Aumento em Prov. Créd. Liquidação duvidosas 500 
Aumento em duplicatas descontadas 5.000 
Aumento em estoques (3.000) 
Aumento em despesas pagas antecipadamente 2.000 
Aumento em fornecedores 13.000 
Redução em provisão para Imposto de Renda (700) 
Redução em Salários a pagar (7.000) 
Caixa consumido nas atividades operacionais (1.800) 
 
Atividades de Investimento 
Recebimento pela venda de Imobilizado 15.000 
Pagamento pela compra de Imobilizado (20.000) 
Caixa consumido nas atividades de investimento (5.000) 
 
Atividades de financiamento 
Aumento de Capital 10.000 
Empréstimo de curto prazo 10.000 
Distribuição de dividendos (1.500) 
Caixa gerado nas atividades de financiamento 18.500 
Aumento das disponibilidades 11.700 
Saldo de caixa em X0 5. 600 
Saldo de caixa em X1 17.300 
 
 
 
27/09/2018 73 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
27/09/2018 74 
 Objeto auditado por Auditoria Externa 
 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
27/09/2018 75 
 
 
 
 
Demonstrações Complementares 
 
 RELATÓRIOS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 NOTAS EXPLICATIVAS 
 
 PARECER DO CONSELHO FISCAL 
 
 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
Demonstrações Complementares 
CONTROLADORIA 
CONTROLADORIA 
CONTROLADORIA 
CONTROLADORIA 
 
 
TIPOS DE AUDITORIA 
EXTERNA/INDEPENDENTE 
 AS FASES DA AUDITORIA 
 
 1ºAUDITORIA DOS SISTEMAS DE CONTROLES 
INTERNOS 
 
 2º AUDITORIA DA MOVIMENTAÇÃO DE SALDOS E Nºs 
ÍNDICES (Auditoria Analítica) 
 
 3º AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA 
 INDEPENDENTE-EXTERNA 
 
• Planejamento inicial/Análise de Riscos; 
• Execução do trabalho 
o Avaliação da situação dos Controles Internos; 
 
o Avaliação da fidedignidade e tempestividade do registro da 
 movimentação e saldo das principais contas das Demonstrações 
Financeiras- Pré Balanço; 
 
o Avaliação das Demonstrações Financeiras, de sua preparação antes da 
publicação- Pós Balanço; 
 
• Relatório de Auditoria, com Parecer dos Auditores 
Independentes 
 
 
 PLANEJAMENTO 
 O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia 
geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos 
serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames 
 OBJETIVOS 
• Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são: 
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as 
demonstrações contábeis; 
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente 
estabelecidos; 
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis 
recebam a atenção requerida; 
d) identificar os problemas potenciais da entidade; 
e) identificar a legislação aplicável à entidade; 
f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os 
termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; 
g)o nível geral da atividade econômica na área de atuação da entidade e fatores que podem influenciar seu 
desempenho, tais como níveis de inflação, crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação política, entre 
outros; 
h) as taxas de juros e as condições de financiamento; 
i) as políticas governamentais, tais como monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e 
j) o controle sobre capitais externos. 
 
 
 PLANEJAMENTO – Continuação – Conhecimento da Operação 
 
• a natureza das atividades e o tipo de operações que ela realiza; 
• b) a localização das instalações e o grau de integração entre elas; 
• c) os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços que executa; 
• d) os mercados de atuação e sua participação neles; 
• e) sistemas de controle interno das principais atividades: vendas, compras, produção, pessoal, 
estocagem, tesouraria, etc.; 
• f) as margens de resultado operacional bruto, de contribuição e de resultado líquido; 
• g) as políticas de vendas e marketing, compras, estocagem, produção, manutenção e conservação de bens, e 
recursos humanos; 
• h) as políticas de importação e exportação, e de formação de preços, as tendências, a qualidade dos produtos e a 
garantia dos produtos pós-venda; 
• i) a identificação de clientes e fornecedores estratégicos ou importantes, e a forma derelacionamento com eles; 
• j) as modalidades de inventários; 
• k) as franquias, licenças, marcas e patentes; 
• l) a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos ou serviços; 
• m) os sistemas de informações sobre as operações; 
• n) o uso de manuais operacionais; 
• o) o grau de interferência da administração e dos controladores nas operações da entidade; e 
• p) controles gerenciais. 
 
 
 PLANEJAMENTO – Continuação – Competência da Administração 
a) a estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores; 
b) as formas de relacionamento com partes relacionadas; 
c) as formas de eleições e designações da administração; 
d) a estrutura de capital e suas modificações em relação ao exercício anterior; 
e) a estrutura organizacional, limites de alçada e definições de linhas de responsabilidade; 
f) os objetivos e o plano estratégico da administração; 
g) as aquisições, fusões, incorporações ou cisões efetuadas no período, ou efeitos decorrentes 
dessas operações, realizadas em períodos anteriores, e suas influências na administração; 
h) a independência da administração para a tomada de decisões; 
 
 
 PLANEJAMENTO – Continuação – Sistema Contábil/Controles Internos 
 
a) ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pela entidade e de sua integração 
com os sistemas de controles internos; 
b) avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua 
temporalidade e sua utilização pela administração; e 
c) avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a 
aplicação de provas de procedimentos de controle 
 
• PLANEJAMENTO – Continuação – Conhecimento de áreas 
importantes 
 
• a) verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transações da entidade e se refletem 
nas demonstrações contábeis; 
• b) a localização das unidades operacionais em que a entidade realiza suas transações; 
• c) a estrutura de recursos humanos, a política de pessoal adotada, a existência de f undo de pensão, 
compromissos com sindicatos, níveis salariais e tipos de benefícios indiretos; 
• d) a identificação de clientes importantes, participação no mercado, políticas de preços, margens de lucro, 
qualidade e reputação dos produtos e serviços, estratégias mercadológicas, garantia dos produtos e outros 
fatores comerciais; 
• e) a identificação de fornecedores importantes de bens e serviços, e avaliação da qualidade dos produtos e 
serviços, garantias de entrega, contratos de longo prazo, importações, formas de pagamento e métodos de 
entrega dos produtos; 
• f) os inventários, com identificação de locais, quantidades, tipos de armazenamento, pessoal envolvido e outros 
fatores; 
• g) as franquias, licenças, marcas e patentes quanto a contratos e registros existentes; 
• h) os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; 
• i) os ativos, passivos e transações em moeda estrangeira; 
• j) a legislação, normas e regulamentos que afetam a entidade; 
• k) a estrutura do passivo e níveis de endividamento; 
• l) a qualidade e consistência dos níveis de informação gerencial para a tomada de decisões; 
• m) os índices e estatísticas de desempenho físico e financeiro; 
• n) análise da tendência da entidade. 
• PLANEJAMENTO – Continuação- Volume e Complexidade 
VOLUME 
• a) o conhecimento e o dimensionamento mais adequado dos testes a serem aplicados e 
dos períodos em que tais volumes são mais significativos; 
• b) a identificação de como as normas internas são seguidas, suas diversas fases, as pessoas 
envolvidas e os controles internos adotados sobre elas; e 
• c) a definição das amostras a serem selecionadas, e noção da existência de um grande 
volume de transações de pequeno valor ou de um volume pequeno de transações, mas com 
valor individual significativo. 
 
COMPLEXIDADE 
• d) a complexidade das transações de uma entidade pode significar a necessidade de 
planejar a execução dos trabalhos com profissionais mais experientes ou de haver uma 
supervisão mais direta durante sua realização; 
• e) as operações complexas podem ser passíveis de erro e fraude, com maior freqüência, se 
não possuírem controles que atendam às exigências e riscos das operações; 
• f) as transações complexas podem determinar um ciclo mais longo para a realização do negócio 
e margens de lucros não-uniformes para um mesmo tipo de operação, visto existir, muitas vezes, 
o fator oportunidade; 
PLANEJAMENTO – Continuação- Risco de Auditoria 
 
 O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos 
riscos de auditoria, para que os trabalhos sejam programados adequadamente, 
evitando a apresentação de informações errôneas nas demonstrações contábeis. 
 
 PLANEJAMENTO – Continuação- Pessoal designado 
 
 . Quando incluir a designação de equipe técnica, o planejamento deve prever a 
orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos 
trabalhos a serem executados. 
 A responsabilidade pelo planejamento e execução dos trabalhos realizados é do 
auditor independente, inclusive quando participarem, da equipe técnica, especialistas 
designados por ele. 
 
 
PLANEJAMENTO – Continuação- O programa de Auditoria 
 
 O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registo, o que 
facilita o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propicia uma 
orientação mais adequada para a divisão do trabalho. 
 
 O detalhamento dos procedimentos de auditoria a serem adotados deve esclarecer o que o 
auditor necessita examinar na entidade, com base no seu sistema contábil e de controles 
internos. 
 
 No programa de auditoria devem ficar claras as diversas épocas para a aplicação dos 
procedimentos e a extensão com que os exames serão efetuados. 
 
 O programa de auditoria, além de servir como guia e instrumento de controle para a execução do 
trabalho, deve abranger todas as áreas a serem examinadas pelo auditor independente. 
 
 Os programas de auditoria devem ser revisados permanentemente, como forma de o auditor 
independente avaliar as modificações nas circunstâncias e os seus reflexos na extensão, 
oportunidade e natureza dos procedimentos de auditoria a serem aplicados. 
PLANEJAMENTO – Continuação- Épocas oportunas 
• a) o conteúdo da proposta de trabalho aprovada pela entidade; 
• b) a existência de épocas cíclicas nos negócios da entidade; 
• c) as épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliações 
sobre as transações da entidade; 
• d) as épocas adequadas para a inspeção física dos estoques e de outros ativos; 
• e) o momento adequado para solicitar confirmações de saldos e informações de terceiros, 
como advogados, por exemplo; 
• f) a necessidade de cumprimento de prazos fixados pela própria administração da entidade ou 
por órgãos reguladores; 
• g) fatores econômicos que afetem a entidade, tais como avaliação de efeitos de mudanças de 
política econômica pelo governo ou aprovação de legislação ou normas regulamentadoras que 
influenciem de forma significativa os negócios da entidade; 
• h) a possibilidade de utilizar trabalhos de auditores internos e de especialistas, que sirvam de 
subsídio ao trabalho do auditor independente, de modo que estejam terminados e revisados de 
forma coordenada com o cronograma de trabalho definido no planejamento; 
• i) a existência de fato relevante que possa afetar a continuidade normal dos negócios da 
entidade, caso em que pode ser requerida uma modificação no planejamento, para avaliação dos efeitos sobre 
a entidade; 
• j) os prazos para a emissão de pareceres e relatórios dos trabalhos realizados. 
 
PLANEJAMENTO – Continuação- Horas estimadas 
 Ao elaborar sua proposta de trabalho, o auditor independente deve apresentar 
uma estimativa de honorários e horas ao cliente - conforme determinam as 
NormasProfissionais de Auditoria Independente -, na qual prevê o cumprimento 
de todas as etapas do trabalho a ser realizado. No planejamento devem constar 
as horas distribuídas entre as várias etapas do trabalho e entre os integrantes 
da equipe técnica. 
 
PLANEJAMENTO – Continuação- Supervisão e Revisão 
 
 A supervisão e revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa 
inicial dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do 
trabalho contratado com a entidade. 
 
PLANEJAMENTO – Continuação- Saldos de Abertura 
 
• Quando os trabalhos de auditoria do exercício anterior tiverem sido efetuados por outro auditor, o exame 
da consistência dos saldos iniciais pode ser feito mediante a revisão dos papéis de trabalho do auditor 
anterior, complementado por trabalhos adicionais, se necessário. 
 
PLANEJAMENTO – Continuação- Procedimentos Contábeis 
 
• Quanto ao exercício anterior, essa revisão resulta da necessidade da comparabilidade com os procedimentos 
do exercício a ser auditado. 
• Para se certificar dos procedimentos contábeis adotados no exercício anterior, cabe ao auditor proceder a um 
exame sumário daqueles adotados pela entidade, inclusive pelo que consta nas respectivas demonstrações 
contábeis. 
• Se o exercício anterior foi examinado por outro auditor independente, devem ser analisados o parecer 
dos auditores e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas, como fonte de 
informação para uma avaliação, pela auditoria, do exercício a ser auditado. 
• A comparabilidade das demonstrações contábeis de dois exercícios depende dos procedimentos contábeis 
uniformes adotados. 
• No planejamento de uma primeira auditoria, o exame dos procedimentos contábeis adotados no exercício, 
comparativamente com os adotados no exercício anterior, é fator relevante para a formação de uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis do exercício. 
• A adoção de procedimentos contábeis que não atendam aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às 
Normas Brasileiras de Contabilidade deve ser objeto de discussão antecipada entre o auditor e a administração 
da entidade, uma vez que pode caracterizar-se a necessidade da emissão de parecer com ressalva ou adverso 
às demonstrações contábeis sob análise. 
PLANEJAMENTO – Continuação- Eventos Subsequentes/Revisão dos 
papeis do auditor anterior 
 
 IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS RELEVANTES SUBSEQÜENTES AO EXERCÍCIO 
 ANTERIOR 
 Quando o auditor independente estiver realizando uma primeira auditoria numa 
entidade e constatar situações que caracterizem como relevantes eventos 
subseqüentes ao exercício anterior, deve imediatamente discuti-las com a 
administração da entidade e, quando as demonstrações contábeis daquele exercício 
tenham sido examinadas por outros auditores independentes, discuti-las com esses, 
inteirando-se, se for o caso, dos fatos que sejam de seu conhecimento com respeito 
aos eventos subseqüentes. 
 
 REVISÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO DO AUDITOR ANTERIOR 
 No planejamento da primeira auditoria, o auditor independente deve avaliar a 
necessidade de revisão dos papéis de trabalho e dos relatórios emitidos pelo seu 
antecessor. 
 
 AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA 
 INDEPENDENTE-EXTERNA 
 
• Execução do trabalho 
o Avaliação da situação dos Controles Internos; 
 São realizados, testes de observância visam à obtenção de razoável 
segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. 
 
 São examinados os sistemas de controles existentes sobre os processos de 
trabalho de; 
 Contas Bancárias; 
 Compras-Contas a pagar-Pagamentos; 
 Vendas- Contas a receber- Recebimentos; 
 Folha de pagamentos; 
 Patrimônio 
 inventário de Estoques 
 Com o objetivo de concluir sobre a adequação dos sistemas para gerarem saldos 
contábeis fidedignos 
 AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA 
 INDEPENDENTE-EXTERNA 
 
• Execução do trabalho 
 
o Avaliação da fidedignidade e tempestividade do registro da 
 movimentação e saldo das principais contas das Demonstrações 
Financeiras- Pré Balanço; 
 Exame dos saldos iniciais e apurados até a data do exame, dos Balancetes Patrimoniais e 
Demonstrações de Resultado de Exercícios das contas (Ativo- Passivo- Receita- Custos e 
Despesas) com valores relevantes para formação do resultado, 
 São realizados testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em: 
• testes de transações e saldos; e 
• procedimentos de revisão analítica 
 AS ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA 
 INDEPENDENTE-EXTERNA 
• Execução do trabalho: São examinados os saldos finais das contas das 
Demonstrações, (testes substantivos), sobre as quais o Auditor Independente deve emitir 
o Parecer. 
o Avaliação das Demonstrações Financeiras, de sua preparação, antes da 
publicação- (Balanço patrimonial, Demonstrações de Resultados, Fluxo de 
Caixa, Mutações de Patrimônio, Demonstração do valor Adicionado) 
o Com base nas técnicas de auditoria são realizados os procedimentos, observações, 
testes e análises. 
• Circularização (Bancos, Clientes, Fornecedores, Estoques em poder de terceiros, Advogados) 
• Observação de ativos (comprovação da existência física daquilo que está registrado nos livros) 
• Testes de conciliações 
• Análise de contas (Ativos- Passivos- Receitas-Custos e Despesas) 
• Testes do fluxo de transações 
• Testes de corte/cutoff (testes nas operações para definição de competência: período ou exercício) 
• Testes matemáticos 
• Comprovação de registros contábeis e inspeção de documentos. 
• Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões: 
• existência – se o componente patrimonial existe em certa data; 
• direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data; 
• ocorrência – se a transação de fato ocorreu; 
• abrangência – se todas as transações estão registradas; e 
• mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de 
acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLES 
INTERNOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exibição do 2º Vídeo 
 Terry Tate 
 
 
Objeto auditado 
 Objetivos e Riscos, razão de ser do Controle Interno 
 
 
Auditoria. 
Objeto auditado por Auditoria Externa 
 
 CONTROLES INTERNOS 
 Estão baseados em 4 conceitos chave: 
 
 São processos; 
 São conduzidos por pessoas; 
 Ajudam a ter uma garantia razoável a respeito da qualidade da 
informação; 
 São gerados para se alcançar objetivos específicos 
 
 
AUDITORIA NOS “PROCESSOS” QUE GERAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade 
Gestão 
De 
Recursos 
Gestão 
de 
Processos 
Medição, 
Análise e 
Melhoria 
Realização 
do Produto 
Produto Saída Entrada 
Clientes 
(e outras 
partes 
Interessadas) 
Requisitos 
Clientes 
(e outras 
partes 
Interessadas) 
Satisfação 
Atividades que agregam valor 
Fluxo de informação 
Fonte: ISO 9001:2000 
As informações entre parênteses não 
se aplicam a NBR ISO 9001 
Visão Sistêmica Organizacional 
CONTROLES INTERNOS 
Conjunto de regras, procedimentos, diretrizes, protocolos, rotinas de sistemas 
informatizados, conferências e trâmites de documentos e informações, entre outros, 
operacionalizados de forma integrada pela direção e pelo corpo de servidores das 
organizações, destinados a enfrentar os riscos e fornecer segurança razoável de 
que, na consecução da missão da entidade, os seguintes objetivos gerais serão 
alcançados: 
 
a)execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das operações; 
b) cumprimento das obrigações de accountability; 
c) cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis; e 
d) salvaguarda dos recursos para evitar perdas, mau uso e danos. 
 
O estabelecimento de controles internos visa essencialmente aumentar a 
probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam alcançados, de 
forma eficaz, eficiente, efetiva e econômica; 
 
 
Avaliação da Situação dos Controles Internos 
 
 
É uma das fases da Auditoria Externa(Independente)- Usualmente em sua 1ª 
fase. 
 
OBJETIVO: Verificar a existência de controles internos capazes de dar a 
administração e aos auditores Independentes razoável segurança de que as 
fases do processo decisório , fluxo de informações , geração de saldos 
contábeis e confiabilidade das Demonstrações Financeiras possibilitam a 
realização dos objetivos organizacionais. 
 
A Avaliação dos Controles Internos é utilizada na Auditoria Externa para 
ajudar aos auditores a definirem a extensão e profundidade dos seus 
Exames. 
 
 
 
 Avaliação da Situação dos Controles Internos 
 
CONTROLES INTERNOS 
Um sistema de Controles Internos deve assegurar: 
a)São corretas as estimativas? 
b) Estão corretas a delegação de poderes? 
c) Os limites de alçadas são observados? 
d) Em relação aos Planos de Ação, a execução é realizada com eficiência e 
eficácia? 
e) Existem os ativos adquiridos e registrados pela organização? 
f) Os que não mais existem, foram baixados? 
g) Há organograma atualizado? 
h) É observada a segregação de funções? 
i)Políticas e procedimentos definidos de forma clara? 
j)Funcionários com Perfil e Qualificação adequados(Matriz de Competências – 
CHA) 
k) Execução adequada dos procedimentos estabelecidos pela administração? 
g) Estão corretos os demonstrativos contábeis e financeiros? 
 
 
 
 Avaliação de um sistema de controles internos 
A auditoria em um Sistema de Avaliação de Controles Internos compreende: 
 
 Determinar os erros ou irregularidades que poderiam ocorrer 
 Ex: -Os limites de alçada para aprovações não estarem sendo 
 observados... 
 -As vendas poderiam estarem sendo registradas fora de época.... 
 
• .Verificar se o sistema de controle, detectaria ou não detectou tais irregularidades; 
• Analisar as fraquezas ou falta de controle avaliando o seu funcionamento no que se 
refere 
o As compras 
o As vendas 
o Os pagamentos; 
o Os recebimentos; 
o A folha de pagamentos 
o O inventário; 
o O Imobilizado 
• Emitir relatório com sugestões para o aprimoramento do sistema de controles Internos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE SALDOS E 
Nºs ÍNDICES (Auditoria Analítica) 
 
 
 
 
AUDITORIA ANÁLÍTICA DAS 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITORIA ANALÍTICA COM USO DE FLUXOGRAMAS 
AUDITORIA DE PRÉ-BALANÇO 
 A auditoria de Revisão Analítica das Demonstrações Financeira: 
 
• Verificação da fidedignidade e evolução do saldos das contas do balanço 
patrimonial; 
• Verificação da fidedignidade e evolução do valor mensal das contas de Receitas, 
Custos e Despesas 
• Verificação da fidedignidade e evolução do valor total por conta das contas de 
Receitas, Custos e Despesas 
• Verificação do volume de operações referentes a receita líquida, ativo imobilizado, 
capital circulante líquido e patrimônio líquido 
• Verificação dos índices de liquidez 
• Verificação dos índices de lucratividade; 
• Verificação dos índices de rotatividade; 
• Verificação dos índices de capitalização 
• Transações fora de Princípios contábeis 
AUDITORIA ANÁLÍTICA DAS 
AUDITORIA DE PRÉ BALANÇO 
ÍNDICE FÓRMULA OBJETIVO INTERPRETAÇÃO 
Indicadores de Situação Financeira 
Liquidez: 
. Liquidez Geral ELPPC
RLPAC


 
Mostra a capacidade de 
pagamento a curto e longo 
prazo. 
Quanto maior, melhor 
. Liquidez Corrente 
PC
AC
 
Mostra a capacidade de 
pagamento da empresa a 
curto prazo. 
Quanto maior, melhor 
. Liquidez Seca 
PC
ESTAC
 
Mostra a capacidade de 
pagamento a curto prazo 
sem os Estoques. 
Quanto maior, melhor 
Endividamento: 
. Participação do Capital 
de Terceiros 
PLCT
CT

 
Indica quanto a empresa 
tomou emprestado em 
relação aos recursos totais. 
Quanto menor, melhor 
. Composição do 
Endividamento a Curto 
Prazo 
CT
PC
 
Quanto do Capital de 
Terceiros é a Curto Prazo. 
Quanto menor, melhor 
Garantia ao Capital de 
Terceiros CT
PL
 
Quanto há de Capital 
Próprio para garantir Capital 
de Terceiros. 
Quanto maior, melhor 
Indicadores de Gestão dos Recursos 
Atividade: 
Prazo Médio de 
Renovação de Estoques 
VB
360 x E
 
Quantos dias, em média, a 
empresa leva para vender 
seu Estoque. 
Quanto menor, melhor 
Prazo Médio para 
Recebimento das Vendas VB
360 x DR
 
Quantos dias, em média, a 
empresa demora para 
receber suas Vendas. 
Quanto menor, melhor 
Prazo Médio para o 
Pagamento das Compras C
360 x F
 
Quantos dias, em média, a 
empresa demora para pagar 
suas Compras. 
Quanto maior, melhor 
Imobilização: 
Imobilização do Capital 
Próprio 
PL
AP
 
Quanto Imobilizou do 
Patrimônio Líquido. 
Quanto menor, melhor 
Indicadores de Rentabilidade 
Rentabilidade: 
Margem de Lucro sobre 
as Vendas 
VL
LL
 
Indica o Lucro para cada 
artigo Vendido. 
Quanto maior, melhor 
Giro do Ativo 
A
VL
 
Indica quantas vezes a 
empresa gira o seu ativo no 
período. 
Quanto maior, melhor 
Taxa de Retorno sobre 
Investimentos A
LL
 
Indica o poder de ganho da 
empresa. 
Quanto maior, melhor 
Taxa de Retorno sobre o 
Patrimônio Líquido PL
LL
 
Indica a rentabilidade do 
ponto de vista dos 
empresários. 
Quanto maior, melhor 
Mercado: 
Valor Patrimonial da 
Ação 
NAC
PL
 
Indica a tendência de 
Capitalização da empresa. 
Quanto maior, melhor 
 
 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS 
 
 
AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 OBJETIVO: 
 Emitir um parecer ou opinião quanto a se as Demonstrações Financeiras foram 
 preparadas de acordo com Princípios de Contabilidade geralmente aceitos. 
 
 TIPO DE PARECER 
 Sem ressalvas; 
 Com ressalvas; 
 Adverso; 
 Com negativa de opinião 
 AS DEMONSTRAÇÕES AUDITADAS 
 O balanço patrimonial; 
 A demonstração de resultados; 
 A demonstração de mutações do patrimônio; 
 O fluxo de caixa; 
 A demonstração do valor adicionado; 
 As notas explicativas 
 Auditoria de Demonstrações Financeiras 
CPC(*) 026 15/12/2011 
• OBJETIVOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 
CPC 26 (IAS 1 - Presentation of Financial Statements {*}) dispõe sobre as demonstrações contábeis 
que devem ser elaboradas e divulgadas pelas entidades e a base para a apresentação dessas 
demonstrações. 
• OBJETIVOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
Segundo o CPC 26 (IAS 1), as demonstrações contábeis devem apresentar apropriadamente a posi 
• ção financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. 
• CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) Balanço Patrimonial; (b) 
Demonstração do Resultado; (c) Demonstração do Resultado Abrangente; (d) Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido; (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (f) Demonstração do Valor 
Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada 
voluntariamente; (g) Notas Explicativas 
• Adicionalmente às informações ao período de relato, a CPC 26 e CPC – MPEs {**} também exigem 
informações sobreo período anterior, pois as demonstrações devem permitir ao leitor, a comparação 
com exercícios sociais anteriores. 
 
(*) CPC – Comissão de Pronunciamento Contábil (IBRACON, CFC) 
{*} IAS 1- é uma norma internacional de contabilidade que estabelece as bases da apresentação de demonstrações financeiras, para 
a comparabilidade com as demonstrações financeiras relativas a períodos anteriores 
{**}MPEs – Médias e Pequenas Empresas 
O que deverá ser testado e constatado 
• Se a s Demonstrações são elaboradas a cada encerramento de Exercício Social; 
• Se são elaboradas, considerando o Real como denominador comum monetário; 
• Se as Demonstração registram a destinação dos resultados de acordo com a 
proposta da administração 
• Se as Demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios de 
Contabilidade Geralmente Aceitos; 
• Se a organização observa em seus registros auxiliares as disposições das 
legislações societária e tributária; 
• Se o Ativo Realizável à Longo Prazo e o Passivo Exigível de Longo Prazo são 
corrigidos pelo valor de mercado na data do Balanço 
 O QUE SERÁ VERIFICADO NAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTROLADORIA 
DEMONO QUE SERÁ AUDITADO NAS DEMONSTRAÇÕES 
 
• NO BALANÇO PATRIMONIAL 
• O ativo circulante; 
• Ativo realizável a longo prazo; 
• Investimentos; 
• Imobilizado; 
• O passivo circulante; 
• O passivo de longo prazo 
• Os ajustes a valor de mercado 
• As ações em tesouraria 
• O calculo dos dividendos a pagar(se houver) 
• NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO 
• A receita bruta de vendas; 
• As deduções de receita; 
• O custo das mercadorias vendidas; 
• As despesas de funcionamento 
• As despesas de financiamento 
• As receitas e despesas não operacionais; 
• A provisão de imposto de renda 
• As participações e contribuições 
• ; 
 
A 
 O QUE SERÁ AUDITADO NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
• NA DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMONIO 
• O capital social 
• As reservas de capital 
• As reservas de lucros 
• Os lucros ou prejuízos acumulados 
• NA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
• A s origens dos recursos 
• As aplicações dos recursos; 
• O capital circulante líquido 
• NA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
• As operações que geraram o Valor adicionado 
• As operações que corresponderam a distribuição do Valor adicionado 
• NAS NOTAS EXPLICATIVAS 
• O cumprimento das determinações do item 4 do parágrafo 176 da lei das 
Sociedades Anônimas 
 
 Reconhecimento da responsabilidade dos auditores independentes expressa 
no Parecer 
 Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas 
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo 
com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas 
requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria 
seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 
• Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de 
evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações 
contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, 
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de 
riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e 
apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os 
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para 
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da 
empresa. 
 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para 
fundamentar nossa opinião. 
PRESRESTITIPOS DE PARECER DE AUDITORIA_PARÁGRADO DE 
RECONHECIMENTO DE RESPONSABILIDADE 
 TIPOS DE PARECER DO AUDITOR INDEPENDENTE 
 (RES. CFC 1.232/09) 
• SEM RESSALVA - Indica que o auditor está convencido de que as 
demonstrações contábeis estão de acordos com os princípios 
fundamentais de contabilidades de acordo com as NBC e legislação 
específica 
• PARECER COM RESSALVA - É emitido quando o auditor concluí que o 
efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão não é de tal 
magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. 
• PARECER ADVERSO - O auditor emite opinião de que as dem.contábeis 
não estão adequadamente representadas, nas datas (períodos) 
indicados, ou seja estão incorretas ou incompletas. 
• ABSTENÇÃO DE OPINIÃO - O auditor deixa de emitir opinião sobre as 
dem.Contábeis - não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, 
no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do 
usuário dessas demonstrações. 
 
:. 
 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Empresa ABC em 31 de dezembro de 20xx, o desempenho de suas operações e os seus 
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo as práticas contábeis aplicáveis às 
pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), com a faculdade conferida pela Resolução CFC 
n.º 1.319/10, que permitiu a não alocação dos ajustes retrospectivos às informações 
correspondentes ao exercício findo em 31 dezembro de 20xx, apresentadas para fins de 
comparação, conforme descrito na nota explicativa n.º __ às demonstrações contábeis. 
• [Local (localidade do escritório de auditoria que emitiu o relatório) e data do relatório do auditor 
independente] 
• [Nome do auditor independente (pessoa física ou jurídica)] 
• [Nome do profissional (sócio ou responsável técnico, no caso de o auditor ser pessoa jurídica)] 
• [Números de registro no CRC da firma de auditoria e do profissional que assina o relatório] 
• [Assinatura do auditor independente] 
 
(*) Tanto neste como no parágrafo da opinião, no contexto de valores correspondentes, o auditor 
deve se referir apenas ao exercício corrente em seu relatório, não obstante sejam apresentados 
os valores correspondentes a exercícios anteriores 
OO PARECER SEM RESSALVAS 
27/09/2018 
 
Sem Ressalva 
“Somos de opinião que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente em todos os seus 
aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da empresa” 
 
Com Ressalva 
Emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer restrição não é de tal magnitude que requeira 
parecer adverso ou abstenção de opinião. 
 ... O terreno e os edifícios da fábrica da Empresa foram dados em garantia de financiamento 
de longo prazo – (Ônus e Garantias Reais em Notas Explicativas) 
 
“Em nossa opinião, exceto pela falta de divulgação da informação mencionada, as demonstrações contábeis, 
 representam adequadamente...” 
 
Adverso 
No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações financeiras, não representam, a posição 
 patrimonial e financeira e o resultado das operações. 
 ...A variação cambial sobre empréstimos em moeda estrangeira, está sendo registrada no 
momento do pagamento – “Em nossa opinião devido a relevância do assunto as demonstrações financeiras não 
 representam a adequada posição patrimonial e financeira da empresa (O passivo está subavaliado pela falta 
de provisão) 
 
 
 
120 
TIPOS DE PARECER DE AUDITOR INDEPENDENTE 
 
 
 
27/09/2018 
 
Abstenção de Opinião. 
 
O parecer com abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as 
demonstrações 
 financeiras por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
 
 ...Não acompanhamento de inventário físico dos estoques. 
(A avaliação dos Estoques repercute em Receitas, Custos e toda a formação

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