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CONDENAÇÃO DE CARAÇAS COM LESÕES SUGESTIVAS DE TUBERCULOSE BOVINA Graduanda: Vanessa Barbosa Dias Orientadora: Patrícia Alves Dutra CONCEITO DISTRIBUIÇÃO: Mundial - Maior prevalência em países em desenvolvimento A tuberculose bovina é uma doença causada por Mycobacterium bovis que afeta, principalmente, bovinos. Ela se torna crônica nos animais e é transmissível para o homem. Nos bovinos, a doença causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças (ARAUJO, 2014). Objetivos Geral Estudo da ocorrência de tuberculose em bovinos abatidos em frigoríficos inspecionados pelo SIF. Objetivos ESPECÍFICOS 4 Identificar os principais órgãos que podem estar com tuberculose; Identificar lesões macroscópicas encontradas em carcaças de bovinos acometidos por tuberculose; Quantificar casos de tuberculose bovina notificado pelo SIF; Avaliar o impacto das perdas por tuberculose em frigorífico; Correlacionar a tuberculose bovina com a saúde pública. JUSTIFICATIVA Impacto econômico e a gravidade dessa doença para a saúde pública. Importância da implementação de medidas de controle com a realização de testes tuberculínicos nos seus animais e o controle da saúde dos trabalhadores da propriedade. Atuação do medico veterinário na produção de alimentos de origem animal EPIDEMIOLOGIA CADEIA DE TRANSMISSÃO Fontes de infecção Animais doentes ou infectados; raramente o homem. Vias de eliminação Gotículas e secreções respiratórias, leite, colostro, sêmen, fezes e urina. Vias de transmissão Aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados. Portas de entrada Trato respiratório, trato digestivo, mucosas e pele lesada. EPIDEMIOLOGIA Aquisição de animais Participação em eventos Contato direto ou indireto com rebanho infectado INTRODUÇÃO DA DOENÇA NO REBANHO SINAIS CLINICOS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO • Diretos -Presença do agente etiológico. • Indiretos - Resposta do animal ao agente etiológico. TESTE ALÉRGICO – TUBERCULINIZAÇÃO 10 PROCEDIMENTOS PARA REBANHO POSITIVO • Esclarecimento sobre a doença • Planejamento do combate • Destino dos animais reagentes • Isolamento • Desinfecção de instalações • Animais não reagentes • Intervalo entre tuberculinizações • Exame de saúde do pessoal envolvido • Outros animais da propriedade Resistência do Mycobacterium bovis Instalações, fezes, solo e pastagens......................2 anos Água............................. 1 ano Carcaça.....................10 meses INSPEÇÃO ANTE MORTEM Obrigatória Servidor competente do SIF Deve ser realizado no menor intervalo de tempo possível após a chegada dos animais no estabelecimento de abate INSPEÇÃO POST MORTEM Após o abate, no exame post mortem, todos os órgãos são examinados na sala de matança, imediatamente após a sua remoção da carcaça. INSPEÇÃO POST MORTEM O artigo 171, página 48 do novo regulamento RIISPOA 2017, trata a condenação total da carcaça quando se encontra nas seguintes condições: INSPEÇÃO POST MORTEM INSPEÇÃO POST MORTEM Rejeição parcial da carcaça é feita quando se encontra nas seguintes condições: Cronograma CONCLUSÃO Tuberculose bovina é uma enfermidade que acomete animais e homens, foi observado que ela tem a origem na cadeia primária de produção de carne bovina desde os produtores rurais que algumas vezes têm pouco ou nenhum conhecimento sobre esta doença. Atualmente existem planos de controle, mas mesmo assim é necessário intensificar o controle e erradicação acerca dessa zoonose. A importância econômica atribuída à tuberculose bovina está baseada nas perdas diretas resultantes da morte de animais, da queda no ganho de peso e diminuição de produção, do descarte precoce e eliminação de animais de alto valor zootécnico. Existe ainda a perda de prestígio e credibilidade da unidade de criação onde a doença é constatada. REFERÊNCIAS ABRAHÃO, R. M. C. D. M. TUBERCULOSE HUMANA CAUSADA PELO Mycobacterium bovis: CONSIDERAÇÕES GERAIS E A IMPORTÂNCIA DOS RESERVATÓRIOS ANIMAIS: subtítulo do artigo. Archives of Veterinary Science: Laboratório de Micobactérias, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, v. 1, n. 1999, p. 9-9, dez./2005. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Divisão de Normas Técnicas. Regulamento da Inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal - RIISPOA. Brasília, 1997. BICA, R. F.; BRUM, M. C. S.; COPETTI, M. V. Ocorrência de Cisticercose, Tuberculose e Hidatidose em Bovinos Abatidos Sob Inspeção Estadual no Rio Grande do Sul, Brasil, em 2013. Blucher Food Science Proceedings, v. 1, n. 1, p. 189-190, 2014. https://doi.org/10.5151/foodsci-microal-247. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal, 2006. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br. Acesso em março. 2020. Obrigada pela atenção de todos!
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