Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
continuação Pigmentos Endógenos Hematógenos (derivados da hemoglobina) Hemoglobina Pigmento normal dos eritrócitos Responsável pelo transporte de oxigênio e gás carbônico Heme: Fe + porfirina Globina: proteína degradada em aminoácidos Pigmentos Hematógenos Hemoglobina Heme Globina Ferro ferroso Hemossiderina Porfirinas Bilirrubina Reaproveitada pelo organismo Lise de hemácias (baço) Ferro férrico Ferritina plasma + transferrina tecido apoferritina Pigmentos Hematógenos Hemossiderina hemossiderose Forma de armazenamento de ferro Pigmento amarelo-dourado ou marrom-dourado Maior quantidade de ferro encontra-se no baco Causas: hemólise excessiva e excesso de absorção de ferro Pigmentos Hematógenos Hemossiderose localizada Hemorragias (hematomas) Processos congestivos prolongados – células da falha cardíaca – ICCE (Insuficiência Cardíaca Congestiva Esquerda) Hematomas Células do vício cardíaco Células do vício cardíaco Pigmentos Hematógenos Hemossiderose sistêmica Processos hemolíticos (babesiose, anaplasmose) Absorção de Fe na dieta Múltiplas transfusões sanguíneas Múltiplas injeções de ferro Raro Hemossiderose Pigmentos Hematógenos Hematoidina Pigmento amarelo-acastanhado a laranja-avermelhado Livre de ferro Semelhante a bilirrubina Hemorragias continuas e antigas (hemangiomas e hematomas) Cristalina e polariza a luz Hematoidina Pigmentos Hematógenos Hematina – pigmento do formol Artefato Tecidos com grande acúmulo de células sanguíneas vermelhas Pigmento amarronzado a enegrecido, granular, espículas birrefringentes Pigmentos Hematógenos Hematina parasitária “Rastro Parasitário” Traços enegrecidos por todo o fígado Acumulo de pigmento enegrecido adjacente as áreas de migração Fascioloides magna e Pneumonyssus simicola Hematina Pigmentos Hematógenos Bilirrubina Subproduto normal do metabolismo da hemoglobina Responsável pela cor da bile Metabolismo Normal da Bilirrubina Hemoglobina Heme Globina Ferro Biliverdina Bilirrubina *hematomas – hemossiderina e bilirrubina Macrófagos Albumina Plasma Fígado Conjugação Ácido glicurônico *Não conjugada Bilirrubina Bile *Conjugada Fezes e urina Clivagem protoporfirina IX redução excreção Icterícia Coloração amarelada dos tecidos pela bilirrubina Desequilíbrio entre produção e excreção da bilirrubina: produção excessiva ou excreção diminuída Icterícia Fatores envolvidos: Produção excessiva de bilirrubina (babesiose, anaplasmose e anemia infecciosa equina ou grandes hemorragias) Redução da captação da bilirrubina do plasma pelos hepatócitos Conjugação prejudicada ou ausente nos hepatócitos Necrose hepática Excreção diminuída da bilirrubina conjugada Redução do fluxo de bile do fígado para o intestino Icterícia Classificação: Icterícia Pré-Hepática Ocorre devido aumento na produção de bilirrubina que excedem a capacidade de captação dos hepatócitos - doenças hemolíticas (babesiose, anaplasmose) Bilirrubina não conjugada (indireta) Icterícia Icterícia Icterícia Hepática Lesão hepatocelular Liberação de bilirrubina conjugada e não conjugada para a corrente sanguínea Intoxicações, infecções e neoplasias Icterícia Icterícia Pós-Hepática Secundária a obstrução do sistema biliar conjugada (direta) Parasitas, duodenítes, compressões dos ductos biliares Neoplasias, abscessos cirrose. Intra ou extra-hepática Bilirrubina Tipo de Icterícia Tipo de Bilirrubina Causas Pré-Hepática ou Hemolítica Acúmulo de Bilirrubina não conjugada Doenças infecciosas, anemias auto imunes, transfusões sanguineas, hemólise por envenenamento. Hepática ou Hepatocelular Acúmulo de Bilirrubina não conjugada e conjugada Doenças hepáticas (Hepatite tóxica, infecciosa, parasitária, nutricional) Pós- Hepática ou Obstrutiva Acúmulo de Bilirrubina conjugada Obstrução de ductos biliares por neoplasias ou por parasitos, cirrose, cálculos biliares. Pigmentos Hematógenos Porfiria Alteração na síntese do grupo heme causada pela deficiência da uroporfirinogênio III cossintetase “Dente róseo” Animais jovens: dentes e ossos avermelhados Animais adultos: dentes e ossos acastanhado-escuros Calcificação Patológica Deposição de sais de cálcio (fosfatos ou carbonatos) em tecidos mortos, que estão morrendo ou normais 1. Calcificação distrófica 2. Calcificação metastática 3. Idiopática 4. Iatrogênica Calcificação Distrófica Deposição localizada de sais de cálcio sobre áreas de necrose Normocalcemia – concentrações normais de cálcio sérico Necroses coagulativa, caseosa, liquefativa ou gordurosa Calcificação Distrófica Mecanismo: As células que estão morrendo ou ja morreram não conseguem mais regular o influxo de cálcio para o interior de seu citosol acúmulo de cálcio nas mitocôndrias Calcificação Distrófica Locais mais comuns: Miocárdio necrosado, musculatura esquelética necrosada, granulomas (tuberculose) e parasitas mortos Calcificação Distrófica Depósitos de cálcio são relativamente permanentes Importância – indicadores de lesão tecidual prévia Causam alterações se interferirem mecanicamente Válvulas cardíacas calcificadas Calcificação na pele ou abaixo dela calcinose Calcificação Distrófica Calcinose cutânea Cães com hiperadrenocorticismo devido a glicocorticóides exógenos ou endógenos Mineralização do colágeno da derme e das membranas basais da epiderme e folículos Calcificação Distrófica Calcinose circunscrita É considerada distrófica Associada a traumas repetitivos e locais de sutura de alguns fios Calcificação Metastática Ocorre em tecidos normais, secundária a hipercalcemia Entrada de grande quantidade de íons cálcio nas células – precipitam-se nas organelas Calcificação Metastática Causas: Insuficiência renal Retenção de fosfatos hiperparatireoidismo renal secundário e hipercalcemia Cálcio depositado na mucosa gástrica, rins e septos alveolares Calcificação Metastática Intoxicação por vitamina D Ingestão de plantas calcinogênicas (Cestrum diurnum) – mineralização de aorta, coração e pulmões Intoxicação aguda em cães e gatos – ingestão de rodenticidas contendo colecalciferol Mucosa intestinal, paredes de vasos sanguíneos, pulmões e rins Calcificação Metastática Paratormônio (PTH) e proteína relacionada ao PTH Hiperparatireoidismo primário – raro Hipercalcemia e concentrações elevadas da proteína relacionada ao PTH podem estar associadas a linfomas malignos caninos e adenocarcinomas de glândulas apócrinas anais em cães Mucosa intestinal, parede de vasos sanguíneos, pulmões e rins Calcificação Metastática Destruição óssea devida a neoplasias primárias ou metastáticas Cálcio liberado para a circulação Calcificação Macro: Tecido afetado esbranquiçado, e sensação de material arenoso à incisão, aparência de pó de giz Micro: Grânulos basofílicos amorfos bem definidos ou agregados – intra ou extracelulares Calcificação Extensão total da calcificação pode não ser evidente no H.E. (coloração de rotina) Coloração especial: Von Kossa Vermelho de alizarina S Calcificação Distrófica – costuma ser focal, acompanha áreas de necrose Metastática – difusa Osso heterotópico (ectópico) Processo de produção óssea em locais anormais Heterotópico ou metaplasia óssea Ossoheterotópico (ectópico) Heterotópico Focos de células ou tecidos microscopicamente normais presentes em locais anormais Resquícios de células embrionárias Osso heterotópico (ectópico) Metaplasia óssea A partir de outro tipo de tecido conjuntivo Fibroblastos diferenciam-se em osteoblastos que formam osteóide Processo mais comum Osso heterotópico (ectópico) Encontrado geralmente como espículas ou nódulos de osso em tecido conjuntivo de pulmões de cães e bovinos, dura-máter de cães
Compartilhar