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TEMPLATE_Projeto Segurança do Trabalho_2020 _FINAL

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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
JONAS MANSUETO DARTORA 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL (EPIs) NA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caxias do Sul 
2020 
 
 
 JONAS MANSUETO DARTORA 
 
 
 
A IMPORTANCIA DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL (EPIs) NA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para o Curso 
Técnico em Segurança do Trabalho, do 
Centro Universitário Uniftec como parte 
dos requisitos para avaliação de disciplina 
de Projeto em Segurança do Trabalho. 
 
 
 
 
Professora: Me. Letícia Osório da Rosa 
 
 
 
 
 
Caxias do Sul 
2020 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2.PROBLEMA QUE SERÁ SOLUCIONADO NESTE PROJETO..............................5 
3. OBJETIVO .......................................................................................................... 7 
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 8 
5. CRONOGRAMA ................................................................................................ 10 
6. RECURSOS UTILIZADOS ................................................................................ 11 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 12 
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 13 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este estudo apresenta grande importância, pois a coleta dos resíduos sólidos 
domiciliares é um serviço fundamental para toda a sociedade. 
Através dele tem que ser levado em conta à saúde destes profissionais, pois 
por sua vez sua profissão é de grande importância, não só para a preservação da 
saúde da população, mas também para o meio ambiente. 
 
Os EPIs podem ser definidos como todos os dispositivos de uso pessoal 
destinados a preservar a incolumidade do empregado, quando do desempenho de 
suas funções. Todo EPI deverá ser aprovado e registrado no Departamento Nacional 
de Segurança e higiene do Trabalho - DNSHT (CONCEIÇÃO, CAVALCANTE,2001). 
 
Neste Projeto será mostrado a importância do uso de equipamento de 
proteção individual para efetuar coleta de resíduos e o papel do técnico em segurança 
do trabalho, quanto a prevenção e a conscientização. São vários os riscos que o 
serviço de coleta de resíduos sólidos apresenta, tais quais: risco físico, químico, 
biológico, ergonômico e de acidente. Dessa forma cabe ao técnico em segurança do 
trabalho atuar na prevenção, no sentido de orientar os colaboradores para o uso 
correto do EPIs, de forma que protejam todos os envolvidos nas atividades. Além 
disso, o técnico deve atuar fortemente na conscientização para todos adquiram o 
hábito de trabalhar de forma segura, beneficiando a si próprio e os usuários do serviço. 
 
 
 
5 
 
2. PROBLEMA QUE SERÁ SOLUCIONADO NESTE PROJETO 
 
As pessoas que trabalham na coleta de resíduos, conhecidas 
como garis executam suas tarefas em ritmo acelerado, carregando vários sacos de 
lixo ao mesmo tempo, segurando-os pelas mãos, sob os braços e apoiando-os no 
tórax, o que eleva a possibilidade de acidentes por lesões cortantes, alterações 
musculares e problemas na coluna vertebral. Encontram-se, ainda, submetidos às 
situações nas quais podem acontecer atropelamentos. Tal constatação advém 
basicamente do próprio corpo do trabalhador, pois são comuns as queixas de dores 
musculares pelo excesso de corrida em um roteiro. Soma-se também o fato de que é 
bem mais desgastante para eles subir e descer do caminhão várias vezes, enquanto 
que em roteiros onde os pontos de coleta são próximos um do outro, o gari raramente 
sobe no caminhão, percorrendo o roteiro ao lado do mesmo (NEVES, 2003). 
O Quadro 1 mostra alguns tipos de acidentes mais frequentes que acometem 
os trabalhadores que manuseiam diretamente os resíduos sólidos municipais, 
baseado na descrição de Ferreira (1997); Velloso et al (1997) apud Ferreira; Anjos 
(2001): 
 
Quadro 1: Tipos de acidentes mais frequentes que acometem os trabalhadores que 
manuseiam diretamente os resíduos sólidos municipais, e sua descrição: 
TIPO DE ACIDENTE DESCRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Cortes com Vidro 
 
 
Caracterizam o acidente mais comum entre trabalhadores 
da coleta domiciliar. As estatísticas deste tipo de acidente 
são subnotificadas, uma vez que os cortes de pequena 
gravidade não são, na maioria das vezes, informados pelos 
trabalhadores, que não os consideram acidentes de 
trabalho. Segundo Ferreira, a principal causa destes 
acidentes é a falta de informação e conscientização da 
população em geral, que não se preocupa em isolar ou 
separar vidros quebrados dos resíduos apresentados à 
coleta domiciliar. A adoção obrigatória de sacos plásticos 
para o acondicionamento dos resíduos sólidos municipais, 
com efeitos positivos na qualidade dos serviços de limpeza 
urbana, infelizmente amplia os riscos pela opacidade dos 
6 
 
mesmos e ausência de qualquer rigidez que possa proteger 
o trabalhador. A utilização de luvas pelo trabalhador ajuda, 
mas não impede a maior parte dos acidentes, que não 
atingem apenas as mãos, mas também braços e pernas. 
 
Cortes e perfurações com 
outros objetos pontiagudos 
 
Espinhos, pregos, agulhas de seringas e espetos são 
responsáveis por corriqueiros acidentes envolvendo 
trabalhadores. Os motivos são semelhantes aos do item 
anterior. 
 
 
 
 
 
 
Queda do veículo 
 
A natureza dos trabalhos, na maioria acaba por obrigar o 
transporte dos trabalhadores nos mesmos veículos 
utilizados para a coleta e transporte dos resíduos. Isso faz 
com que as quedas de veículos sejam comuns. Um 
aspecto importante como causas destes acidentes (muitos 
dos quais fatais): a inadequação dos veículos para tal 
transporte, onde o exemplo maior é o veículo de coleta em 
que os trabalhadores são transportados dependurados no 
estribo traseiro, sem nenhuma proteção. 
 
 
 
 
Atropelamentos 
 
Além dos riscos inerentes à atividade, contribuem para os 
atropelamentos a sobrecarga e a velocidade de trabalho a 
que estão sujeitos os trabalhadores e o pouco respeito que 
os motoristas em geral têm para os limites e regras 
estabelecidas para o trânsito. Também deve ser lembrada 
a ausência de uniformes adequados (roupas visíveis, 
sapatos resistentes e antiderrapantes) como um fator de 
agravamento dos riscos de atropelamento. 
 
 
Outros 
Ferimentos e perdas de membros por prensagem em 
equipamentos de compactação e outras máquinas, 
mordidas de animais (cães) também fazem parte da 
relação de acidentes com resíduos sólidos municipais. 
Fonte: adaptado de Ferreira (1997); Velloso et al (1997) apud Ferreira; Anjos (2001). 
7 
 
3. OBJETIVO 
 
Realizar um estudo sobre a importância do uso de EPI’S na coleta de 
resíduos, identificando os riscos e o papel do técnico em segurança do trabalho, 
quanto a prevenção e a conscientização. 
 
 
8 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Sugere-se o estabelecimento de medidas prevencionistas, tais como a 
atividade laboral a pessoa que coleta resíduos sólidos, para promoção de melhores 
condições de segurança, saúde e qualidade de vida para os que atuam na limpeza 
pública. 
Orientação à população para colocação de lixeiras para facilitar a coleta dos 
resíduos o que evita movimentos bruscos e repetitivos que podem causar problemas 
na coluna. 
Para os riscos observados orienta-se os equipamentos de proteção individual 
descritos no Quadro 2 abaixo. 
 
Quadro 2: Riscos observados e EPIs sugeridos 
Riscos Equipamentos de proteção individual (EPI) 
 
Ruídos em excesso Protetor Auricular 
Odor Respirador 
Poeiras e fumaças Respirador 
Escorregões, quedas, tropeçõesLuvas de borracha, botas de couro. 
Prensagem de membros Luvas de borracha, botas de couro. 
Cortes 
Luvas de borracha, botas de couro, uniforme (calça e 
camiseta) 
Metais pesados (lâmpadas, pilhas, 
baterias) 
Luvas de borracha, botas de couro, uniforme (calça e 
camiseta), respiradores PFF2. 
Tintas e solventes 
 
Luvas de borracha, botas de couro, uniforme (calça e 
camiseta), 
Outros produtos químicos 
 
Luvas de borracha, botas de couro, uniforme (calça e 
camiseta), respiradores PFF2. 
Fonte: Pesquisa do Autor 
 
 
Além dos EPI’s específicos para os riscos observados é importante que os 
garis tenham disponíveis: bonés com abas e protetores solar uma vez que os mesmos 
estão expostos aos raios solares durante toda a sua jornada, capas de chuva para os 
dias chuvosos e faixas refletivas para realização dos trabalhos noturnos. 
 
9 
 
Outra medida importante é a colocação e/ou manutenção da plataforma onde 
os garis ficam em cima, colocando barras antiderrapante e/ou auto limpantes, já que 
o gari viaja na parte externa, para evitar quedas durante manobras e paradas bruscas. 
A realização de treinamentos enfocando o uso correto dos EPIs, ergonomia, 
prevenção de acidentes de trabalho, motivacionais, ajudariam a melhorar a qualidade 
de vida desses trabalhadores. 
A população das cidades também poderia ajudar os garis no desenvolvimento 
de suas atividades laborais, bem como, atuando diretamente na prevenção de 
acidentes, adotando algumas medidas como: 
• acondicionar de forma correta o seu lixo; 
• não depositando nos lixos a ser recolhidos, seringas, agulhas, vidros ou 
qualquer outro objeto cortante e/ou perfurante; 
• depositar o lixo devidamente ensacado no dia e horário em que passará 
o caminhão de lixo; 
 
10 
 
5. CRONOGRAMA 
 
Quadro 3 - Cronograma. 
CRONOGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO FINAL DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
Atividades Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 
1 Implementação de medidas 
de promoção de segurança X X 
2 Treinamentos 
 X X 
3 
Verificação da utilização de 
EPIs X 
4 
Avaliação de acidentes 
 X X 
11 
 
6. RECURSOS UTILIZADOS 
 
Recursos financeiros 
Investimento Total de R$ 9.000,00(Nove Mil Reais). 
Recursos Humanos 
 
Contratar 1 técnico de segurança do trabalho por 6 meses com salário de R$ 
1.500,00(Mil e Quinhentos reais) mensal. 
 
Executar programas de prevenção de acidentes de trabalho, doenças 
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos 
trabalhadores, acompanhamento e avaliando seus resultados, bem como sugerindo 
constante atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a serem seguidos. 
 
Levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças 
profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes 
das ações prevencionistas, normas regulamentos e outros dispositivos de ordem 
técnica, que permitam a proteção coletiva e individual. 
12 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Portanto, diante do exposto acima é possível concluir que os garis ficam expostos os 
5 grupos de risco (físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e acidentes) estando, 
portanto, sujeitos a lesões, ferimentos, quedas, atropelamentos, fraturas, infecções, 
esforço excessivo ruídos, intoxicações. 
É de suma importância que empresas governantes, população, profissionais de 
segurança se atentem e ajudem a melhorar as condições de trabalho e segurança 
desses trabalhadores, pois os riscos são grandes e permanentes. 
Por fim, lembra-se que o gari que coleta lixo é um profissional como qualquer outro e 
não deve ser confundido com o lixo com o qual coleta. 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
A Uniftec por viabilizar este curso na modalidade a distância. 
Aos tutores e professores que tem um papel importantíssimo no apoio e no processo 
ensino-aprendizagem 
A orientadora: Me. Letícia Osório da Rosa pela ajuda e aprendizado. 
13 
 
 
8. REFERÊNCIAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR – 10.004: Resíduos sólidos 
- classificação. ABNT, 2004. 
 
CONCEIÇÃO, M. L. C.; CAVALCANTI, C. L. C. Avaliação dos Equipamentos de 
Proteção Individual (EPIs) na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do 
Restaurante Universitário da UFPB. Rev. Conc. João Pessoa. Jan./Jun. 2001, v. 4 (5) 
pp.1-12. 
 
FERREIRA, G. M. Atuação da medicina do trabalho em face da utilização dos 
equipamentos de proteção individual. Revista Brasileira Saúde Ocupacional. abr./jun. 
2000, v. 13(50) pp. 75-76. 
 
FERREIRA, J. A. Lixo Hospitalar e Domiciliar: Semelhanças e Diferenças – Estudo de 
caso no município do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado), Rio de Janeiro: Escola 
Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 1997. 
 
FORATTINI, O. Aspectos Epidemiológicos Ligados ao Lixo. In: Universidade de São 
Paulo. Faculdade de Higiene e Saúde Pública. Lixo e Limpeza Pública. São Paulo, 
USP/OMS/OPS, 1969. 
 
SISINNO, C.L.S.; OLIVEIRA, R.M. Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão 
multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2000.

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