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EXÉRCITO DE SALVAÇÃO - Colégio de Cadetes
Curso de Introdução ao Antigo Testamento
Professor Célio Silva
Cadete Danielle Wakai-Braga
RELATÓRIO DE LEITURA DE LIVRO:
“Introdução ao Antigo Testamento – De William Lasor”
1. O Pentateuco (pg. 3-15)
O Pentateuco é formado pelos cinco primeiros livros do Antigo Testamento: Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Contém uma variedade de material como historias episódios, leis, rituais, regulamentos, cerimônias, registros cronológicos, exortações. Há blocos que formam o Pentateuco: promessa, eleição, livramento, aliança, lei e terra.
Para explicar as complexidades literárias do Pentateuco, alguns estudiosos do Antigo Testamento desenvolveram uma teoria documental, que procura identificar fontes subjacentes ao texto do Pentateuco, conjuntos maiores de materiais que se destaquem por semelhanças de vocabulário, estilo e concepção teológica. São quatro as fontes detectadas: Fonte “J” (javista), fonte “E” (eloista), fonte “D” (deteronomista) e fonte “P” (sacerdotal).
2. Gênesis (pg. 16-55)
Gênesis como o nome já remete é o prólogo primevo. O nome trata da transliteração do grego, que significa “fonte, origem”. O nome hebraico vem da primeira palavra do livro “bere’shit” = no princípio.
Quanto à estrutura literária, o livro divide-se em dez seções. As inço primeiras seções dão forma à estrutura, o capitulo 1 fecha-se com cap. 2:4a, enquanto o próximo bloco tratando da origem e da condenação do pecado inicia no cap. 2:4b indo até 4:26. O próximo encera-se em 5:1, que introduz a lista dos descendentes de Abrão. Em 6.9, a fórmula prepara para a narrativa do dilúvio. Genesis 10:1 começa como Quadro das Nações, ressaltando o povoamento após o dilúvio. Genesis 11:10 conclui a história da torre de Babel e serve de preparação para as sagas dos patriarcas.
3. Êxodo (pg. 56-86)
O Êxodo ocorreu em algum momento durante o auge do império egípcio, período que coincide com a última idade do bronze. Localizar o Êxodo na história é extremamente difícil e embora não haja evidências históricas diretas nem da opressão do Egito nem da libertação, a convicção de que Israel tornou-se uma nação no Êxodo está profundamente arraigada na tradição israelita. A história de José retrata de modo autentico a vida, os costumes e a literatura egípcia (especialmente no nordeste do delta). Também se sabe que a corte egípcia empregava grande numero de escravos nos projetos de construção perto de Tebas na XVIII Dinastia e no nordeste do delta durante a XIX Dinastia. Alem disso, alguns nomes israelitas do período, especialmente da família de Moises, são autênticos egípcios. É duvidoso que um povo invente ter sido escravizado por um povo superior, aliás, essa história não tem precedentes no que substituiu da literatura do antigo Oriente Próximo.
4. A obra historiográfica deuteronomista – OHD (pg. 141-147)
A “OHD” sustenta o povo de Deus durante e após o exílio, períodos que de outra maneira o teriam deixado sem esperanças. Está também entrelaçado nos eventos apresentados em Ester - onde o nome de Deus não aparece de maneira alguma. Para o povo de Deus, a história torna-se "a história de Deus". 
5. Ester (pg. 582-591)
A história de Ester apresenta uma das tramas mais engenhosas da Bíblia. Ela começa com um banquete servido por Assuero, rei da Pérsia, provavelmente Xerxes I, 485-465 A.C, que embriagado ordena a rainha Vasti que exiba sua beleza a seus convidados. Ao se recusar, a rainha é afastada e substituída. Ester, uma órfã judia criada pelo primo Mordecai, se destaca por sua beleza e Assuero a torna rainha.
A intriga e a conspiração surgem quando Mordecai se recusa a honra Hamã, que leva o rei a condenar todos os judeus à morte no dia 13 de adar. Mordecai então pede que Ester interceda pelo seu povo. O rei decreta que o povo pode defender-se, pois sob a lei persa nem mesmo o rei pode revogar seu edito. Mais tarde, Hamã acaba enforcado na própria forca que havia feito para Mordecai.
6. A obra historiográfica Cronista (pg. 592-599)
O ponto de vista ou perspectiva do Cronista é o que diferencia sua obra das de seus predecessores e justifica sua inclusão no cânon. Longe de serem Samuel e Reis requentados, Crônicas possui frescor e sabor próprios. Quando se compreendem seus propósitos, passa a fornecer rico alimento para a fé e para o ministério cristão.
O Cronista não é um historiador no sentido rigorosamente ocidental. Para ele, a história de Israel estava repleta de lições espirituais e morais, que ele trouxe à luz por meio de um tipo de parto histórico. Ele não se preocupa tanto com os fatos crus da história de Israel, mas com o significado deles. Se todo escrito histórico válido é interpretativo, o do Cronista é altamente interpretativo. Acima de tudo, é uma história paradigmática. Assim como um paradigma mostra-nos como conjugar os vários tempos de um verbo, Crônicas mostra a seus leitores como viver e como não viver, apresentando modelos tanto positivos como negativos. As principais fontes de informação do Cronista foram os livros de Samuel e dos Reis.
7. Profetas e profecia
O termo mais comum para designar aquele que fala em nome de uma divindade e interpreta sua vontade para o homem. O termo hebraico que o grego tentar traduzir é “nabi’”. A derivação e o significado básico referem-se a “chamar” e seu padrão vocálico apoia o significado “pessoa chamada”. 
De acordo com uma concepção amplamente difundida, a característica principal dos profetas era o êxtase. Os profetas da monarquia e do início do reino dividido são chamados profetas “orais” ou “sem escritos”. Já os profetas do período posterior são chamados de “literários” ou “escritores”.
Nos séculos X e IX, os profetas eram “conselheiros dos reis”, ajudando-os a discernir a vontade de Deus, incentivando-os a andar no caminho de Javé ou censurando-os em suas falhas. Já no século VIII, a profecia sofreu uma profunda mudança, os profetas, seguindo o exemplo de Amós, voltaram à atenção mais para o povo, a nação ou em alguns casos as nações estrangeiras.
Com o fim do reino do sul e a destruição de Jerusalém, muitos do povo estavam em cativeiro, necessitando de esperança e incentivo para recomeçar. Foi preciso lembra-los que a aliança de Javé continuava em vigor e que Ele completaria seu propósito redentor no mundo.
8. Oséias
Nada sabemos da vida ou infância do profeta, mas o livro concentra-se num evento: o trágico casamento de Oséias. O versículo inicial (1.1) situa o ministério de Oséias nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias de Judá e Jeroboão II de Israel. O livro em si não deixa indícios de que Oseias tenha continuado sua pregação após a queda de Samaria em 721.
O que Deus exige de Oseias é inusitado. A ordem de casamento é a base do ministério de Oseias, no entanto, tal narrativa seria uma experiência real ou uma composição para transmitir uma mensagem espiritual, uma alegoria? Outra questão difícil é determinar que tipo de mulher era Gômer. Muitos sustentam que ela não era imoral quando se casou com Oseias, tendo-se voltado mais tarde para o mal. Outra interpretação é que Gômer, como muitas virgens israelitas, participara de um ritual cananeu de iniciação sexual com um estranho antes do casamento. Alguns estudiosos ainda consideram Gômer prostituta cultual, mas a denominação técnica das prostitutas religiosas nenhuma vez em relação a ela. 
9. Isaías
Isaias pela imponência de sua linguagem dramática, a amplitude de seus temas teológicos, o vigor de sua perspectiva histórica é considerado a peça fundamental da literatura profética.
A ideia tradicional que Isaias foi escrito por um único autor é hoje sustentada por poucos. Muitos críticos hoje aceitam dois livros (1-39 e 40-66), em geral denominados “Primeiro” e “Segundo” (ou Deutero) Isaias. Análises posteriores encontram três livros (1-39, 40-55, 56-66) dos quais a última seção é chamada “Terceiro” (ou Trito) Isaías. Posições extremas encontram quatro ou mais autores e em alguns casos nenhum autor identificável; a obra é tida como uma compilação de progressivacomposta pelos membros da comunidade de fieis.
10. Malaquias
Malaquias é a ultima parte do livro dos Doze dos hebreus e em nossa Bíblia, o último livro do Antigo Testamento. Ele é voltado para os Judeus que vivem no período do segundo templo e, depois deles, a todos os fiéis de todos os tempos.  O povo tinha perdido o ânimo, questionando o amor e a justiça de Deus (MI1. 2; 2.17). Reinava o ceticismo (MI3. 14-15); o desrespeito pelos mandamentos e a opressão dos menos privilegiados predominavam (3.5), e a, religião organizada era desprezada (1.7-14; 3.7-12). Uma nova revelação de Deus era necessária para que o povo pudesse andar nos caminhos dele.
11. Salmos 
Salmos reflete o nome do livro na LXX (Psalmoi). O título grego alternativo, Psalterion, é empregado - na forma aportuguesada, Saltério - com frequência. Ambos os termos entraram em nossas Bíblias pela Vulgata Latina, que transliterou o grego. As palavras gregas, derivadas de psallõ, "dedilhar", eram primeiro empregadas para indicar a execução de instrumentos de corda ou o próprio instrumento. Mais tarde, passaram a ser empregadas para descrever um cântico (psalmos) ou coleção de cânticos (pssltêrion), Lucas empregou o título grego completo Livro de Salmos (Lc 20.42; At. 1.20). Apesar de a palavra hebraica mais próxima a "salmo" ser mizmâr; "cântico entoado com acompanhamento musical", o título hebraico mesmo é t’hillim, "louvores" ou "cânticos de louvor".
Foi identificada uma série de subcategorias que parecem girar em torno de eventos especiais: (1) Cânticos de vitória (e.g., SI 68) foram moldados de acordo com o hino arrebatador entoado por Miriã: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. (Êx 15.21) (2) Hinos de romagem descrevem os anseios e expectativas de peregrino se adoradores à medida que se aproximam do templo. Alguns refletem os ardores da jornada, bem como o antegozo da bênção (SI 84; 122). Outros preservam uma "liturgia de entrada", parte de uma cerimônia pela qual os peregrinos passavam por um teste de lealdade a Deus antes de serem admitidos no átrio do templo. Cânticos como os salmos 132; 68.24-27 captam as procissões de adoradores em movimento, talvez acompanhados pela arca da aliança, nãodiferente de 1SamueI 6.1-11, em que Davi levou a Jerusalém pela primeira veza arca. Descrições dos muros e prédios gloriosos da cidade santa são frequentes (e.g., SI 87). (3) Cânticos de Sião (SI 46; 48; 76) louvam o Senhor por sua presença majestosa em Sião: Em Salém, está o seu tabernáculo, e, em Sião, a sua morada. (4) Cânticos de entronização (47; 93; 96-99) celebram o reinado de Deus como Senhor das nações. Dois componentes são característicos: uma exortação no plural, chamando retoricamente as nações e a criação para o louvor a Javé, e os motivos do louvor, como, por exemplo, atos redentores de Deus para Israel (99.6s.), poder (97.4); glória (96.6); justiça (99.4) e vitória (47.3). Alguns desses cânticos têm foco escatológico, celebrando a vinda final de Deus para acertar todas as coisas (e.g., 96.13; 98.9). Sigmund Mowinckel centrou a atenção nesses salmos que reconstroem uma festa de entronização de Javé. Essa suposta festa estava associada com as atividades de colheita de outono e ano novo, em geral, chamadas festa das Tendas ou dos Tabernáculos (Lv 23.33-36). Criado presumivelmente no início da monarquia, a festa encenava a entronização de Javé como rei de toda a criação e revivia suas vitórias sobre o caos na primeira criação e sua conquista do faraó e de outros no Êxodo. Também reconsagrava o templo, comemorando a soberania de Davi sobre Israel e seu estabelecimento em Jerusalém. 
12. Eclesiastes
Eclesiastes significa “aquele que convoca uma congregação”, supostamente a fim de pregar para ela. “Pregador”, portanto, não é uma tradução imprecisa, seja do grego, seja do hebraico. No entanto, o Coélet dificilmente encontraria paralelo no significado cristão, já que seus textos são mais voltados às observações pessoais da vida que da Lei ou dos profetas.
A concepção rabínica da autoria salomônica baseava-se na interpretação literal d 1.1 e na tendência de associar o nome de Salomão à literatura de sabedoria. No entanto, embora haja menção ao filho de Davi, rei de Jerusalém, é mais fácil dizer que Salomão não escreveu Eclesiastes que dizer quem o escreveu. Mas o autor era um sábio ansioso por questionar opiniões e valores de outros sábios.
13. Cântico dos cânticos
A autoria salomônica tradicional baseia-se em referencia ao rei ao longo do livro, principalmente no título (1.1). Mas há outras interpretações possíveis como “para” ou “ao estilo de Salomão”. 
Questiona-se, porém, a intenção do autor. Qualquer leitura alegórica é perigosa porque as possibilidades de interpretação são ilimitadas. Estamos mais propensos a descobrir nossas ideias do que a discernir o propósito do autor. Além disso, o texto não fornece indícios de que Cântico dos Cânticos deva ser lido em outro sentido, que não o natural.
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