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Cladística, Filogenia e Taxonomia

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Universidade Estadual de Ponta Grossa
Nome: Marco Antonio da Cruz Kuki
RA: 19013246
Turma: NB
Zoologia De Invertebrados I
Cladística
Ponta Grossa
2019
Cladística
A cladística, que também é conhecida como sistemática filogenética, é um método de análise das relações evolutivas entre os grupos de seres vivos, visando esclarecer sua genealogia.
Ela é um tipo de escola de classificação biológica que classifica de modo hierárquico as espécies em grupos ou táxons baseada apenas no princípio filogenético. Como você já deve ter percebido, esse é um método que classifica todos os seres vivos unicamente em suas relações evolutivas.
A classificação deve ser feita por grupos, onde nesses grupos existirão várias espécies que podem ser semelhantes ou se diferenciarem bastante dos demais, no entanto, cada grupo deve ser monofilético, isso quer dizer que cada grupo deverá ter o seu único ancestral e apenas ele, todos os descendentes vieram desse ancestral comum que é o ser mais antigo do grupo.
Filogenia
Por Filogenia se compreende um conceito que faz parte da biologia. A filogenia tem como objetivo estudar a evolução das espécies de maneira global e, desta forma, se destaca como um ramo da ciência.
Quando falamos em evolução de espécies, estamos lidando com a concepção de que as espécies evoluem por conta de mutações no DNA (ácido desoxirribonucleico) e, caso estas mutações favoreçam a adaptação dos indivíduos ao ambiente, elas são passadas de geração em geração, podendo se tornar uma mudança para o conjunto da espécie em questão.
Desta forma, a filogenia surge com o papel de estudar as semelhanças entre os diferentes membros de uma espécie, levando em consideração a morfologia, anatomia, embriologia, entre outras ferramentas da biologia.
A filogenia é similar a uma árvore genealógica (aquela utilizada para ver a linhagem familiar das pessoas). A raiz desta árvore pode ser considerada como a linhagem ancestral, ou seja, aquele organismo que deu origem aos descendentes da árvore filogenética.
A partir da “raiz”, ou seja, do ancestral comum, podem surgir diversos “galhos” desta árvore, que vão se bifurcando. Cada bifurcação é um descendente do ancestral, com suas próprias características, que as separa dos demais membros da árvore filogenética.
Quando isso acontece, ou seja, quando uma linhagem se divide, significa que ocorreu uma especiação. Assim, com a especiação, uma única linhagem ancestral dá origem a uma ou mais linhagens filhas – as quais, por sua vez, partilham uma história única.
No passado, biólogos partilhavam a ideia errônea de que os seres vivos poderiam ser separados em escadas: de organismos inferiores até os superiores. Essa concepção se baseava numa ideia aristotélica: a cadeia do ser.
No caso da espécie humana, é errôneo dizer que o homem evoluiu dos chipanzés. Pelo contrário: seres humanos e chipanzés são primos evolutivos, que tem um ancestral comum. Este ancestral comum não era humano e nem chipanzé. Ademais: humanos não são “mais evoluídos” quando comparados aos macacos. Apenas temos traços únicos que nos distinguem dos nossos primos evolutivos.
Taxonomia
A taxonomia é a ciência da nomeação, descrição e classificação de organismos e inclui todas as plantas, animais e micro-organismos do mundo. Usando observações morfológicas, comportamentais, genéticas e bioquímicas, os taxonomistas identificam, descrevem e organizam as espécies em classificações, incluindo aquelas que são novas para a ciência. A taxonomia identifica e enumera os componentes da diversidade biológica, fornecendo conhecimentos básicos que sustentam a gestão e a implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica. Infelizmente, o conhecimento taxonômico está longe de ser completo. Nos últimos 250 anos de pesquisa, os taxonomistas nomearam cerca de 1,78 milhões de espécies de animais, plantas e micro-organismos, mas o número total de espécies é desconhecido e provavelmente entre 5 e 30 milhões.
Taxonomia (que literalmente significa “lei de arranjos”) é a ciência de classificar organismos para construir sistemas de classificação compartilhados internacionalmente, com cada organismo colocado em agrupamentos cada vez mais inclusivos. Pense em como uma mercearia é organizada. Um grande espaço é dividido em departamentos, como produção, laticínios e carnes. Em seguida, cada departamento se divide em corredores, depois cada corredor em categorias e marcas e, finalmente, um único produto. Essa organização de categorias maiores a menores e mais específicas é chamada de sistema hierárquico.
No século XVIII, um cientista chamado Carl Linnaeus propôs pela primeira vez organizar as espécies conhecidas de organismos em uma taxonomia hierárquica. Neste sistema, espécies que são mais semelhantes entre si são reunidas dentro de um agrupamento conhecido como gênero. Além disso, gêneros semelhantes (o plural do gênero) são reunidos dentro de uma família. Esse agrupamento continua até que todos os organismos sejam reunidos em grupos no mais alto nível. O sistema taxonômico atual tem agora oito níveis em sua hierarquia, do mais baixo ao mais alto, eles são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino, domínio. Assim, as espécies são agrupadas dentro dos gêneros, os gêneros são agrupados dentro das famílias, as famílias são agrupadas dentro das ordens e assim por diante.
Sistematica
A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.
A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correcto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro género. A reclassificação tem ocorrido com certa freqüência desde o século XX. O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da descrição, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentaisetc.
Anagênese
É a evolução progressiva de espécies que envolve uma mudança na frequência genética de uma população inteira. Quando um número suficiente de mutações atinge a fixação numa população de tal maneira que existe uma diferença significativa em relação à população ancestral, uma nova espécie pode ser designada. Portanto, a população vai se modificando gradativamente, em função de continuas alterações nas condições ambientais, o que resulta em uma população tão diferente da original que pode ser considerada uma nova espécie.
Cladogênese
Corresponde a um processo evolutivo que gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva e implica obrigatoriamente em especiação biológica. Portanto, as novas espécies se formam por irradiação adaptativa, isto é, a partir de grupos que se isolam da população original e se adaptam a diferentes regiões. Depois de longo tempo de isolamento, as populações originam novas espécies.
	Grupos monofiléticos
	Grupos polifiléticos
	Grupos parafiléticos
	São grupos que incluem um ancestral comum recente e compartilham de várias características semelhantes. Um exemplo desse tipo de grupo são as plantas terrestres que apresentam todos os mesmos tipos de clorofilas e são todos heterosporados.
	São grupos que não possuem um ancestral comum recente para todos os membros do grupo, mas seus componentes possuem características semelhantes. Um exemplo seria o grupo conhecido como algas abrangendo as cianobactérias e algas protistas. Esses organismos possuem vários ancestrais diferentes, mas todos são aquáticos e clorofilados o que os agrupa para os pesquisadores.
	São grupos que incluem organismos com ancestral comum não contendo, entretanto todos os seus descendentes. Um exemplo seriam as plantas conhecidas como esporófitas que incluem as briófitas e pteridófitas, mas excluem as gimnospermas e angiospermas.
Características apomorfias, plesiomorfias e sinapomorfias.
Apomorfia é uma novidade evolutiva que pode ser representada em um cladograma, como está indicada no mesmo sobre o reino Metazoa logo abaixo. No diagrama em questão, há o surgimento de pele seca depois do aparecimento das salamandras, o que acarreta na presença dessa característica nos grupos posteriores. Também pode ser descrita como exemplo a aparição dos espinhos e a eliminação de folhas nos cactos. A peculiaridade morfológica da primeira citação é compartilhada por diversos seres sequentes ao surgimento dessa peculiariedade, e esse tipo específico de apomorfia se chama "sinapomorfia".
A plesiomorfia pode ser definida como o contrário de uma apomorfia, ou seja, uma característica antiga, originada por seres primitivos. Uma característica plesiomórfica seria, por exemplo, a ausência de coluna vertebral, enquanto a sua presença seria apomórfica.Há também um tipo específico do conceito o qual está sendo tratado, que se chama simplesiomorfia. É caracterizado por ser compartilhado por diversos grupos e seus ancestrais, como a presença de cinco dedos nos humanos e nos lagartos sendo isso uma particularidade simplesiomórfica.
Sinapomorfia são características homólogas apomórficas compartilhadas por mais de um táxon. É a situação que se observa quando dois táxons apresentam o mesmo caractere e este representa uma forma derivada apomórfica frente a outra ancestral plesiomórfica; ex.: mandíbula: táxons que apresentam mandíbula: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Apenas as sinapomorfias constituem argumentos válidos em favor da monofilia (origem monofilética de grupos) de grupos de táxons que as compartilham. As sinapomorfias, assim, são o fundamento para a classificação filogenética (baseado no parentesco) dos seres vivos.
Cladograma
Cladograma é um diagrama usado em cladística que mostra as relações (filogenéticas ou genealógicas) entre táxons terminais, seja em nível de espécie ou grupos supra-específicos, formando grupos monofiléticos evidenciados por sinapomorfias, indicando uma história em comum, não necessariamente uma ancestralidade direta. Apesar de terem sido tradicionalmente obtidas principalmente por caracteres morfológicos, as sequências de DNA e RNA e a filogenética computacional são agora normalmente usados para gerar cladogramas. A raiz representa um provável grupo ou espécie ancestral.O nó é o ponto de onde partem as ramificações, os ramos. Cada nó indica um evento cladogenético.Os ramos são as linhas do cladograma e conduzem a um ou mais grupos terminais. Os grupos de seres vivos compõem os terminais nos cladogramas.
Referências
https://www.estudopratico.com.br/cladistica-o-que-e-criacao-e-principios-fundamentais/
https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/classificacao_dos_seres_vivos/aulas/a_filogenia
https://biologia.top/seres-vivos/taxonomia-o-que-e-conceito-e-definicao/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/sistematica/7318
https://www.conhecimentogeral.inf.br/cladograma/

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