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AD2- Desenvolvimento dos seres vivos

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Cederj polo Nova Iguaçu.
AD2 – Diversidade dos Seres Vivos 2018.1
1. O que é Sistemática? O que é Taxonomia ou nomenclatura biológica?
Sistemática é classificada como a ciência que tem como função estudar, inventariar e descrever a diversidade biológica, criando um sistema de classificação que ordene essa diversidade. Após a teoria de Darwin, a sistemática ficou mais conhecida entre os biólogos, sendo assim um conceito mais amplo que a própria taxonomia, pois tem um objetivo maior que é entender e estruturar sua história natural a partir da elaboração de uma Árvore da vida estabelecendo entre as espécies a origem e a relação existente. Há uma pequena divergência, pois, enquanto alguns textos acreditam que sistemática é algo mais amplo que taxonomia, outras defendem que são sinônimos, devido a significarem que o estudo da diversidade orgânica e do tipo de relacionamento existente entre eles. 
Os seres vivos precisam ser classificados de acordo seus caracteres em comum, para que possam pertencer a um táxon. E a taxonomia é a área que estuda os seres vivos, com o objetivo de identificar, descrever para poder classificar a espécie que este ser vivo se encontra. Os táxons são as unidades da classificação, tais como o reino, a família, filo, ordem, gênero, classe ou a espécie. A partir dessa classificação o ser vivo recebe a devida nomenclatura biológica, que foi finalmente estabelecida por Lineu (que tornou a nomenclatura mais fácil) de forma que os nomes devem estar sempre em latim e em itálico quando digitado e quando manuscrito grifado, seguindo a ordem, em primeiro lugar apresenta o gênero com a primeira letra maiúscula e o resto letra minúscula, e o segundo a palavra específica tudo em letra minúscula, as subespécies tem seu nome de forma composta por três palavras.
2. O que é Filogenia?
A filogenia é a classificação que usa como critério o grau de parentesco, ou seja, as características em comum hipoteticamente estimada entre as espécies, sendo assim pode- se dizer que são as relações evolutivas entre as entre as espécies, a partir de um ancestral em comum. Os táxons devem ser bem estudados, conhecidos e delimitados para que se encontre uma relação mais próxima possível entre os seres avaliados. As etapas que consiste no estudo da filogenia até a montagem de uma Árvore filogenética são: caracteres, homologias, homoplasias, series de transformações, polarização, matriz caracter x táxon, cladograma, monofiletismo e sinapomorfias, parcimônia, policotomia.
3. O que é Sistemática Filogenética?
Conhecida também como sistemática cladística ou cladismo. É uma metodologia que classifica os organismos a partir de seu grau de parentesco filogenético, com o objetivo geral de fazer uma reflexão e organização da evolução dos grupos em uma árvore filogenética. Tem como base a herança genética passada do ancestral a seu descendente, características essas que se modificam ao longo dos descendentes. Não é uma tarefa fácil montar uma sistemática filogenética, pois tudo se baseia em estudos prologados das características de muitas gerações dos organismos e hipóteses criadas a partir deste. Cladograma são as melhores aproximações da verdade na busca da história da evolução das espécies.
4. Explique qual a vantagem no uso de uma sistemática filogenética?
As vantagens da sistemática filogenética são teóricas. Tais como: Auxiliar na compreensão de característica das espécies com bases em traços evolutivos a partir de traços do ancestral em comum. Organização das características compartilhadas entre as espécies de modo que se entenda a evolução das espécies.
5. Qual a desvantagem da sistemática filogenética?
Na teoria a sistemática funciona bem, mas na prática apresenta diversos problemas, muitas espécies não possuem relações filogenéticas, a instabilidade é outra desvantagem, pois conhecimento científico é algo que se pode modificar a partir de evidências achadas em outros estudos. E se o conhecimento sobre certa filogenia muda será necessário que se altere também a classificação de seu grupo. A demanda de longo tempo de estudo para montar o cladograma e identificar os pontos em comum nem sempre é uma tarefa fácil. É sempre necessário que haja uma taxonomia básica anteriormente para que possa estudar as linhas e suas características. Com o aumento de números de níveis de categorias hierarquizadas, a hierarquia lineana foi ultrapassada pela quantidade das categorias hoje existentes.
6. Por que a nomenclatura biológica tem que ser estável?
Pela sua aceitação em todas as línguas (sua escrita é em latim), e cada espécie ter seu nome aplicado somente a ele, evitando assim confusão entre os nomes, por apresentarem muitos nomes ou nomes incorretos. Sendo o primeiro, em maiúscula, nomeando o gênero, e o segundo, em minúscula, o epíteto específico. A união dos dois nomes forma o nome da espécie. Que terá seu nome estabilizado a não ser que haja necessidade de reclassificação. 
7. “A taxonomia é a linguagem da diversidade biológica.” Você concorda com essa frase? Explique.
Sim, falar em taxonomia nos faz pensar em estudar a espécies biológicas e observar suas características. A taxonomia apresenta grande importância na nomenclatura dessas espécies, com a combinação binária e a escrita em latim que não sofre alterações, como o Português e outras linguagens conhecidas.
8. O que é o Filocódigo?
Existem regras para se nomear uma nova espécie descoberta, e o filocódigo é o conjunto formal de regras que tem como função organizar a nomenclatura filogenética. Tem como objetivo nomear as espécies pertencentes à árvore da vida. Foi desenvolvido de forma que possa ser usado juntamente com os códigos já existentes. O filocódigo não é único a ditar as normas, está associado à Sociedade Brasileira de Nomenclatura Filogética (ISPN). Apresenta algumas semelhanças com os outros códigos, tais como: promover estabilidade da nomenclatura e utilização do nome correto dos táxons. E diferenças como: Não requerer taxonomias ordenadas, as categorias espécies e clado são entidades biológicas diferentes, e claro sendo assim apresentam definições distintas e para finalizar requerem publicação e registro.
9. Como o filocódigo regula de uma forma mais adequada do que o sistema lineano a sistemática com base em filogenias?
Diferenciando as categorias espécies das categorias clados, onde pode se usar múltiplos especificadores, para explicar o clado que se aplica o nome. 
10. Para você, os répteis existem?
Difícil de responder essa questão, pois, crescemos a vida toda acreditando na existência deles, e agora com as ideias novas estudadas fico dividida. Para a taxonomia os répteis existem em sua árvore onde apresenta um ancestral em comum com os lagartos apresentando escama, quatro patas, andar reptiliano, mas estão mais próximos das aves apresentando um ancestral mais recente em comum com as aves do que com os lagartos, e formou- se um grupo parafilético devido aos caracteres ancestrais recebidos. Já para filogenia eles não existem, por serem grupos parafilético e não monofiléticos. Grupos parafilético apresentam um grau de risco pelo fato de toda vez que surge um grupo ou subgrupo, este antigos ancestrais acabam ficando mais longe, e acredita- se que os grupos parafiléticos precisam ser excluídos pela filosofia cladística, sendo assim afirmam que a classe reptilia não existe. Minha ideia final após ler o texto para elaborar a resposta, acredito que pela ciências biológicas, os répteis realmente não existem, quando não se tem um grupo monofilética. (RIDLEY, p. 506, - bibliografia completa no final, após as respostas).
Sites consultados: 
· Análise filogenética. http://uenf.br/posgraduacao/gmp/wpcontent/uploads/sites/6/2013/05/EPC-6-20151.pdf. Acesso em: 14/04/2018.
· http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/bio7.pdf. Acesso em: 12/04/2018
· https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos.php. Acesso em: 12/04/2018
· https://universoracionalista.org/taxonomia-x-sistematica-a-contribuicao-para-as-outras-areas-da-biologia.Acesso em: 12/04/2018
· Revista Biogênese. Sistemática. Extraído de: https://revista-biogenese.webnode.pt/aulas/ensino-medio/sistematica. Acesso em: 12/04/2018.
· https://www.ohio.edu/phylocode. Acesso em: 23/04/2018
· https://es.slideshare.net/sistematicaunicauca/sistematica-autoguardado. Acesso em: 23/04/2018
Artigos, trabalhos acadêmicos e livros:
· DARWIN, Charles. A Origem das Espécies, no meio da seleção natural ou a luta pela existência na natureza, 1 vol., tradução do doutor Mesquita Paul. 
· JUNIOR, N. F.; PAIVA, P. C. Introdução à Zoologia. Vol.1. 2º ed. Ver. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013.
· OLIVEIRA, J. C. Fundamentos de Sistemática Filogenética Para Professores de Ciências e Biologia. UFJF. Consultado em: http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/04/artigo-2a10.pdf. Acesso em: 13/04/2018.
· PERDENEIRAS, L. C. Conceitos básicos de filogenia. Monografia de Pós Graduação. Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Instituto de Botânica. 2011.
· RIDLEY, M. Evolução. 3º edição. Artmed. I.S.B.N. 
· RUSSO, C. A. M. Diversidade dos Seres Vivos. (material utilizado para estudo na plataforma).

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