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Estruturação do trabalho em equipe Trabalho em Equipe Equipes de Melhoria Um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares, que aprenderam a trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo comum, mantendo-se mutuamente responsáveis pelo mesmo. Início do trabalho • Formação da equipe • Identificar os componentes da equipe • Atribuir papéis e responsabilidades • Compreender as equipes e trabalho em equipe • Os ciclos de desenvolvimento de equipes • Estruturação do trabalho Iniciando um novo esforço de melhoria • Coisas para ter em mente quando se inicia um novo esforço de melhoria: • Comunique às pessoas da organização porque o projeto foi selecionado e as estratégias organizacionais que estão alinhadas com o os objetivos do projeto. • Oriente as pessoas sobre o apoio disponível dentro e fora da organização. • Faça os acertos necessários para assegurar que seja disponibilizado tempo para que as pessoas atuem no projeto. • Forneça treinamento e outros recursos necessários para os esforços de melhoria. Quatro Condições para que a equipe tenha Sucesso Baseado no trabalho de Lewin, Weisbord (1987): • Interdependência • Liderança • Decisão conjunta • Igual Influência Etapas no Desenvolvimento de Equipes Perform Form Norm Storm Desenv. da equipe Tuckman,1955 Fases do desenvolvimento • Cada estágio é importante para o desenvolvimento da equipe • Liderança e habilidades de facilitação do trabalho em equipe ajudam a equipe a atravessar cada estágio 16 Estruturação do trabalho em equipe - Modelo GRPI • Esclareça a esfera de atuação do projeto, ordens e autorizações, missão e objetivos, e assegure-se de que todos os membros da equipe os compreendam e apoiem. Questione se essa é a equipe adequada para o projeto ou se são necessárias pessoas adicionais para a equipe Objetivos (Goals) • Esclareça os papéis e as responsabilidades de todos os envolvidos na Iniciativa, incluindo os patrocinadores (veja o RACI abaixo), e certifique-se de que todos os membros os entendam e tenham as competências necessárias. Certifique-se de que há recursos suficientes e de que se necessário as pessoas terão treinamento. Papéis (Roles) • Estabeleça normas para o grupo sobre como a equipe trabalhará em conjunto, e defina os métodos de resolução de problemas. Garanta que os processos sejam claros, compreendidos, aceitáveis, fáceis de seguir, e de que eles são seguidos Processos (Processes) • Defina comportamentos de apoio da equipe (inclusive aqueles definidos pelos Valores Corporativos), e planeje atividades iniciais para desenvolver um alto nível de confiança e de aceitação de diferenças Relações interpessoais (Interpersonal Relationships) Papéis de pessoas na equipe de melhoria • Patrocinador: ajuda a legitimar o trabalho da equipe; fornece tempo para trabalhar no projeto e recursos, quando necessário; exerce o papel de revisor objetivo do progresso da equipe. • Líder: conduz as iniciativas de melhoria. Dedica metade de seu tempo para o projeto. Gestor de projetos, especialista em processos, sabe sobre melhoria. • Proprietário do processo: atua diretamente no processo; sabe como as coisas realmente funcionam no processo; tem ideias de mudança; testa as mudanças. • Especialistas domina o conhecimento específico; ajuda a desenvolver protocolos e mudanças baseadas em evidências; lidera mudança na cultura. • Facilitador: conhecimento de ciência melhoria, incluindo a medição. Presta consulta para a equipe. Seu papel no projeto se reduz à medida que a equipe progride com o projeto. Planilha RACI RACI N0 Tarefa Responsável Acountable Consultado Informado A pessoa que realiza a ação A pessoa que é, em última instancia, responsável Pessoa que é consultada antes da ação ser realizada Pessoa que é informada depois que a decisão final é tomada Métodos para a Tomada de Decisão Método Quando Usar Este Método Vantagens Desvantagens A decisão é tomada por uma pessoa, sem discussão com outros prazo criticamente curto decisões de rotina uma pessoa possui todo o conhecimento necessário método mais rápido não há aprendizado o apoio é normalmente limitado A decisão é tomada por uma pessoa após discussão com outros prazo curto decisões de rotina método rápido algum compartilhamento de conhecimento pouco aprendizado o apoio pode ser limitado Votação ou decisão por maioria número maior de pessoas envolvido permite entradas de todos não toma muito tempo normalmente contraria uma parte da equipe Consenso decisão afeta muitas pessoas aprendizado é um aspecto importante da atividade ênfase na melhoria a longo prazo aprendizado é maximizado equipe apóia a decisão 100% decisão toma tempo necessária uma certa maturidade profissional por parte da equipe Pulsação: manter o projeto • Assuntos diversos: 5 min, stand-up, status diário de PDSA e próximos passos. • Reuniões de equipe (1-2 semanas): revisar os resultados e cronograma, palnejar ciclos de mudança. • Revisão com Patrocinador (1-3 x por mês): rever o progresso e os planos no nível de resultado. Cultura e Melhoria Cultura é direcionada por “pressuposições… que dizem aos membros da equipe como perceber, pensar e sentir sobre as coisas” Edgar H.Schein, Organizational Culture and Leadership, 2010 C5 C1 C4 C6 C7C2 C8C3 C9 Muitas microculturas que não estão integradas Uma “cultura” dentro de microculturas integradas C5 C1 C4 C6 C7C2 C8 C3 C9 Cultura e Melhoria Quantas culturas existem em sua organização? Componentes Organizacionais Que Influenciam Como a Cultura é Criada Medição e Informação Incentivos Projeto Organizacional Cultura (Normas e Comportamentos) • Recrutamento • Treinamento • Desenvolvimento • Atitudes • Valores • Desempenho • Avaliações • Recompensas • Celebrações • Compensações • Dados para avaliação • Dados para ação • Métodos e ferramentas comuns • Comunicação • Educação • Informação •Estruturas de apoio • Liderança Que tipo de cultura de melhoria da qualidade você quer criar? Questões de Recursos Humanos Fonte: R. Lloyd. Quality Health Care: A Guide to Developing and Using Indicators. Jones and Bartlett Publishers, 2004. 89 Q X A = E Qualidade da Solução X Aceitação da Solução = Eficácia da Solução “Discussão” e “Dialogo” Senge (1990) contrastou as ideias de discussão e diálogo… “No aprendizado da equipe, a discussão é a contrapartida necessária ao diálogo. Numa discussão, diferentes pontos de vista são defendidos e ... isso pode fornecer uma análise útil da situação como um todo. No diálogo, diferentes pontos de vista são apresentados como meio de descobrir uma nova visão. Numa discussão são tomadas decisões. Num diálogo, problemas complexos são explorados. Quando uma equipe precisa chegar a um acordo e tomar decisões, será necessária uma discussão. Características do Diálogo… • Oposição é minimizada A participação neste "pool de sentido comum" é aumentada Constante desenvolvimento e mudança guia as palavras Nenhum propósito pré-estabelecido e uma novo propósito pode surgir Nenhum membro é excluído e nenhum conteúdo específico é excluído Surge a consciência da natureza das relações Ocorre a transformação das relações Há um início de um diálogo que não tem fim Regras para o feedback Quem fala Quem ouve • Comece com aspectos positivos • Ouça seus próprios sentimentos • Fala aberta e honesta • Dirija-se à pessoa diretamente • Seja conciso • Não especule • Ouça sem retrucar • Não justifique • Questões de compreensão são permitidas • Use o feedback para seu desenvolvimento pessoal Três das principais ameaças para a construção de um diálogo • The Ladder of Inference (A escada da inferência) • Conversas Difíceis • Pensamento de grupo Conversas Difíceis“A conversa difícil é aquele que você não quer ter!" Cada conversa difícil são realmente três conversas separadas: 1. A conversa "O que aconteceu?" (os fatos objetivos) 2. A conversa “Sentimentos” (meus sentimentos, bem como as dos outros)? 3. A conversa “Identidade” (uma conversa com nós mesmos sobre o que esta situação significa para nós) A Escada da Inferência "Vivemos em um mundo de crenças autogeradas que permanecem em geral não testadas. Adotamos essas crenças porque eles são baseados em conclusões que são inferidas a partir do que observamos, além de nossa experiência passada Nossa capacidade de atingir os resultados que verdadeiramente desejamos é corroída pelos certeza de que: • Nossas crenças são as verdadeiras! • A verdade é óbvia! • Nossas crenças são baseadas em dados reais! • Os dados que selecionamos são os dados reais! “ Fonte: Senge, P. et. al. The Fifth Discipline Fieldbook. Doubleday, New York, 1994, page 242. A “Escada da Inferência" foi inicialmente desenvolvida pelo Dr. Chris Argyris, e subsequentemente apresentada por Peter Senge's no livro “A Quinta Disciplina – Caderno de Campo." A Escada da Inferência Como escapar do loop da Escada da Inferência e melhorar a qualidade de nossas decisões 1. Questione suas suposições e conclusões 2. Procure por dados que contrariam suas suposições e conclusões Exemplos da Escada da Inferência Sara, sua performance não chega perto do desejável, fala o diretor O diretor iniciou o processo de fritura de Sara O diretor pensa que o trabalho de Sara é inaceitável Ele implica com Sara por que ela é mulher O diretor não deveria ter mulheres na equipe Nas duas ultimas reuniões marcadas Angela não pareceu Elas são marcadas com antecedência suficiente e ela não pode alegar que não sabia Fiquei sabendo que Angela já faltou a outras reuniões Angela é descompromissada e sem interesse “Um modo de pensar no qual as pessoas se empenham quando estão profundamente envolvidas num círculo coeso, quando os esforços dos membros em prol da unanimidade sobrepujam suas motivações para avaliar realisticamente cursos de ação alternativos. " Dr. Irving Janis Groupthink! (Pensamento de Grupo) Os oito sintomas do “Pensamento de Grupo” • Sintoma 1: Ilusão de invulnerabilidade • Sintoma 2: A crença na moralidade inerente do grupo • Sintoma 3: Racionalização • Sintoma 4: Visão distorcida dos inimigos Sintoma 5: Autocensura • Sintoma 6: Pressão direta sobre os membros • Sintoma 7: Proteção da Mente (contra informações negativas) • Sintoma 8: Ilusão de Unanimidade Quatro Maneiras de evitar o Pensamento de Grupo 1. Criar um clima aberto para discussão e debate (Estilo aberto de liderança, pensamento divergente e não julgamento de atitudes) 2. Evite o isolamento do grupo (Traga perspectivas externas) 3. Atribuir a membros da equipe o papel da Avaliador Crítico (Cada membro do grupo deve ser um avaliador crítico; desafiar as "vacas sagradas") 4. Evitar ser demasiado diretivo (Os líderes precisam ser menos diretivo e recorrer ao grupo para tomar decisões) Exercício: questões para estabelecer um diálogo sobre Pensamento de Grupo 1. Quem tem a responsabilidade primária em uma discussão em grupo, o líder ou os membros da equipe? 2. Que tipo de decisões se prestam a uma decisão de consenso? Que tipo de decisões se prestam a uma decisão de comando por um gerente, supervisor ou qualquer outro líder? 3. Você já fez parte de uma decisão de grupo que deu errado? Você era a favor da decisão final ou um crítico? 4. Quem define o clima ou o tom em reuniões de grupo na maioria das organizações? Em sua? O clima de uma reunião pode afetar a forma como as decisões são tomadas? Você pode oferecer um exemplo de como isso ocorreu? 5. Quando um indivíduo fala contra um consenso do grupo em sua organização, qual é o resultado provável? O indivíduo será recompensado ou censurado? As lentes do Conhecimento Profundo: uma ferramenta para o diálogo O sistema de conhecimento profundo proporciona uma lente. Ele fornece uma nova teoria para compreender e otimizar nossas organizações. Ele fornece uma oportunidade para o diálogo! Visão Sistêmica Entendimento de Variação Teoria do Conhecimento O Lado Humano da MudançaMC
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