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Servidão Moderna e História das Coisas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS 
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA 
 
 
 
LUANA DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 DOCUMENTÁRIOS: SERVIDÃO MODERNA E HISTÓRIA DAS 
COISAS 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
 
LUANA DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
DOCUMENTÁRIOS: SERVIDÃO MODERNA E HISTÓRIA DAS 
COISAS 
 
 
 
Trabalho de Antropologia Filosóf ica apresentado ao 
curso de Enfermagem e Obstetrícia da 
Universidade Federal do Espírito Santo, como 
requisito parcial para avaliação do primeiro período. 
Orientador: Prof . Dr. Gilmar Francisco Bonamigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
Servidão Moderna e História das Coisas 
Questões 
1. Você admite um grau relativamente elevado de servidão em você 
mesmo? 
Sim, percebo essa servidão principalmente em relação ao uso do celular, que 
me deixa completamente refém. 
2. Politicamente, o que há de se fazer com a figura real de 1 bilhão e 300 
milhões de existentes que estão abaixo da condição de servil ou numa 
servilidade imediatamente destrutora? 
Seria necessário que essa população de 1 bilhão e 300 milhões parasse de 
consumir, rompendo com o capitalismo e então as indústrias/empresas parariam 
de gastar matéria prima e de degradar a natureza. 
3. Em que esferas da vida concreta a servidão é “exemplar” e contundente? 
Desde a infância já somos ensinados de tal maneira e somos influenciados pela 
sociedade. 
4. O que a desvinculação com a “terra” tem a ver com a generalização da 
servidão? 
O homem não se vê parte da Terra, do meio ambiente, da natureza e a destrói, 
não percebendo que compra coisas fúteis e assim, degrada o meio ambiente, no 
qual ele está inserido. 
5. Qual o lugar real da “seta dourada” em sua via e qual a sua contribuição 
pessoal para que ela aumente? 
A “seta dourada” se encontra nas mídias, como redes sociais, jornais, televisão, 
etc. Influenciados pela seta dourada, o homem consome mercadorias fúteis, das 
quais ele não precisa realmente, mas tem a sensação que precisa sim por conta 
das propagandas. 
6. Ao viver em comum e se conduzir diante dos outros (uma esfera da 
política), qual a “educação” que você “passa” para os outros, sobretudo 
para quem é “mais novo”? 
Procurar, pesquisar e estudar sempre os planos de governo de cada candidato 
para não se tornar analfabeto político, e dar a mesma importância de em quem 
votar para presidente, governador, prefeito, etc. 
7. Se sua maneira de se conduzir, escolher, decidir, sentir, desejar e 
fazer(política pessoal com os outros) fosse universalizada, a “situação 
humana” no planeta seria pior ou melhor?(no outro extremo, se você fosse 
o “presidente do planeta”). 
Pior. Não conseguiria ter controle de tudo, o que me deixaria muito estressada e 
infeliz. Já imagino o quanto seja difícil um cargo de liderança, pior então o 
“presidente do planeta”. 
8. Politicamente, antropologicamente e eticamente, qual a diferença 
essencial entre “habitar numa jaula” e “morar num lar”? 
“Habitar numa jaula” significa estar preso, ser refém do capitalismo e do 
consumismo. Já “morar num lar” significa estar livre do capitalismo, possuindo 
apenas aquilo que seja realmente necessário. 
9. Dado que ele existe mundialmente e é um problema geral, portanto, 
“problema político”, o que é “lixo”? 
Lixo é tudo que compramos que não tem utilidade para nós, e assim, virará lixo, 
pois é inútil para nós. 
10. Politicamente, o que são “doenças de civilização”? 
Insegurança, desemprego, pressa, exigências da sociedade no geral, 
concorrência, sociedade industrial, entre outras. 
11. Concretamente, o que a política real tem a ver com a 
felicidade/infelicidade real? 
A felicidade e infelicidade é relativa. O que pra uma pessoa pode trazer 
felicidade, pra outra pode trazer infelicidade. 
12. A partir de onde distinguir os níveis da experienciação da realização 
humana: prazer, alegria, felicidade, contentamento e autorrealização? 
Prazer, alegria, felicidade, contentamento e autorrealização é o que move o 
homem na atual sociedade, pois ele está sempre em busca dessas. Porém, é 
necessário ter em mente que a vida é feita, também, de derrotas. 
13. Proceda a uma avaliação crítica(fundamentada) das “saídas” apontadas 
nos dois documentários. 
A saída, apontada nos documentários, seria entender e “desmascarar” essa 
indústria midiática que visa exclusivamente o lucro, e en tender que não existe o 
corpo ou a vida perfeita apresentada nesses meios pelas propagandas.

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