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Relatório "O começo da vida"

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
LUANA DA SILVA FERREIRA
 DOCUMENTÁRIO: O COMEÇO DA VIDA
VITÓRIA
2019
LUANA DA SILVA FERREIRA
DOCUMENTÁRIO: O COMEÇO DA VIDA
Relatório sobre o documentário ‘’O começo da vida’’, apresentado à disciplina de Psicologia do curso de graduação de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação do primeiro período.
Orientadora: Prof. Dr. Elisa A. Merçon-Vargas.
VITÓRIA
2019
DOCUMENTÁRIO: O COMEÇO DA VIDA	
A série “O começo da vida” disponibilizada na plataforma online “Netlifx”, foi lançada em 2016, com direção de Estela Renner, dividida em uma temporada contendo 6 episódios de aproximadamente 40 minutos cada, possuindo classificação 10 anos, explica de forma clara o desenvolvimento nos primeiros anos de vida.
 	Segundo o Pediatra e Neurocientista Charles A. Nelson III, os primeiros anos são como construir a estrutura de uma casa na qual todo resto se desenvolverá. Há 30 anos os pesquisadores acreditavam que os bebês eram irracionais, egocêntricos, que não entendiam causa e efeito, que não conseguiam se colocar no lugar de outra pessoa. Entretanto, nesses últimos tempos, a ciência refutou todos esses argumentos. Hoje em dia sabe-se que os bebês aprendem mais rápido durante zero á três anos de idade, ou seja, até os bebês mais novos aprendem mais do que jamais imaginariam. É incrível como a criança aprende muitas coisas nos primeiros três anos de vida, por exemplo como a ter empatia e até mesmo a como enganar/mentir. 
Há muitas pesquisas voltadas para essa fase do desenvolvimento infantil para melhor entender como o cérebro se desenvolve nessa etapa. Além disso, há momentos delicados no desenvolvimento, onde o cérebro está apenas esperando que o ambiente mostre como aquela cultura funciona. Os bebês vêm ao mundo com as chamadas “tendências” ou “preferências e eles usam isso em seu desenvolvimento. Por exemplo, o bebê recém-nascido já tem uma referência de rosto humano. O cérebro de uma criança de três anos é duas vezes mais ativo do que o do adulto mediano. Os bebês são supersensíveis a todos os padrões de informação, a tudo que acontece ao redor, e eles utilizam essas informações para tentar resolver problemas e entender como o mundo funciona.
Para proporcionar a um bebê o desenvolvimento harmonioso do sistema nervoso é preciso deixá-lo sonhar. Não sonhar apenas enquanto dorme, mas sonhar através da luz, do som, dar banho, comida, etc, e deixá-lo respirar/ter seu tempo para descobrir o mundo. 
Para o intelectual Jean Piaget, essa etapa da vida é chamada de período sensório-motor (aproximadamente do zero aos dois/três anos de vida), caracterizada, basicamente, pelo egocentrismo, onde a criança não consegue se colocar no lugar do outro (teoria que foi refutada no documentário), pela capacidade de reconhecer um mundo externo a eles, tendo autonomia para explorá-lo e construir sua percepção de mundo.

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