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Resenha Crítica

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A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL INOVADOR BRASILEIRO FRENTE AOS 
DESAFIOS DA TECNOLOGIA, DO MERCADO, DA INOVAÇÃO E DA 
SUSTENTABILIDADE – RESENHA CRÍTICA 
 
O artigo em questão analisou os principais modelos de formação do profissional de 
Engenharia Civil no Brasil e no mundo, bem como as tecnologias tradicionais e 
inovadoras, evidenciando a importância da sustentabilidade. O objetivo foi traçar um 
perfil do engenheiro exigido pelo mercado, utilizando-se de releitura de bibliografia 
curricular. 
Inicialmente, o texto aponta as mudanças ocorridas na área de Engenharia Civil ao 
redor do mundo, evidenciando que há uma inovação constante, sendo que a inserção 
do engenheiro no mundo globalizado está condicionada à sua adaptação aos avanços 
tecnológicos principalmente quanto às ferramentas e técnicas de construção. Há 
ainda questões citadas que tratam diretamente da sustentabilidade no setor, como 
gestão de resíduos sólidos, uso racional de recursos naturais, energia limpa, entre 
outros. 
No que tange à sustentabilidade, é apontado que a incorporação de tecnologias deve 
estar atrelada à integração entre processos organizacionais e processos construtivos, 
citando algumas tecnologias a serem aplicadas de uma forma geral e também 
especificamente em edifícios. Quando aborda o gerenciamento, fica claro que se trata 
de dinamizar os processos construtivos e atender a ações que melhorem as condições 
de trabalho no canteiro de obras. 
O autor faz ainda uma observação quanto à situação do ensino de Engenharia no 
Brasil, evidenciando que os cursos de graduação existentes possuem um perfil ainda 
conservador e resistem em acompanhar a nova realidade. Constata-se, também, que 
a incorporação das tecnologias ao sistema produtivo representa o maior desafio das 
empresas construtoras brasileiras atualmente, pois exigem adaptação e 
desenvolvimentos internos. Outros desafios também são apontados, tais como 
desenvolvimento de memória tecnológica, valorização do trabalho, coordenação 
modular, entre outros. 
Por fim, são oferecidas soluções para a resistência à inovação. Para isso, o 
profissional deve se permitir ousar e implementar ideias criativas e adaptar-se à 
globalização da cultura, economia, das regras e dos serviços. Aponta também os 
princípios curriculares necessários, as competências e conhecimentos necessários ao 
profissional da área. 
É observado, portanto, que o artigo em questão responde adequadamente ao 
questionamento do problema de pesquisa, a respeito de quais são as habilidades e 
competências mais adequadas e prioritárias que precisam ser desenvolvidas pelo 
engenheiro civil durante sua formação para alinhá-lo as tendências do mercado e da 
sociedade frente às questões relacionadas com a sustentabilidade, bem como a 
observação dos principais modelos de formação do profissional de Engenharia Civil.

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