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Dissertação sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)

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João Victor Calvo Costa - Serviço Social / 3° Semestre
Utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento desde 1993, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é definido a partir da expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita da população de cada país - podendo variar entre 0,300 (baixo) a 1,000 (muito alto). 
A estatística obtida a partir dos critérios supracitados permite classificar os países de acordo com o seu grau de desenvolvimento, permitindo que países com IDH alto se tornem modelo aos países que ainda têm o que melhorar a fim de elevar o seu IDH. Entre os objetivos do índice, está definir a necessidade da criação de projetos que melhorem a qualidade de vida dos indivíduos.
No critério de avaliação educacional, avalia-se a taxa de alfabetização de pessoas com quinze anos ou mais de idade. O segundo indicador é a taxa de escolarização: o somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. 
No item de longevidade, avalia-se a expectativa de vida ao nascer - o que reflete condições de saúde, saneamento básico, alimentação e salubridade no ambiente de trabalho.
Já o PIB per capita e o PNB são os pilares do critério de renda do IDH. O primeiro representa o valor global do PIB dividido pelo número de habitantes de um determinado país. Sendo assim, ajuda a identificar desigualdades de distribuição de renda. O PNB (Produto Nacional Bruto) É o somatório de todos os bens e serviços produzidos em um país. Os valores utilizados para constituir o PNB incluem a fabricação de bens materiais (carros, móveis e produtos agrícolas) e a prestação de serviços (serviços de educação, saúde e financeiros). Vale ressaltar que o PIB per capita e o PNB são relacionados. Com menos desigualdade social e nível financeiro estável de cada trabalhador, com condições de trabalho e renda dignas, o PIB per capita se eleva. Com isso, mais dinheiro entra para o ciclo econômico, favorecendo a produção industrial e a prestação de serviços - aumentando também o Produto Nacional Bruto. Por serem variáveis relacionadas, que refletem as condições de renda da população, entram no cálculo do PIB.
Uma boa gestão pública, marcada por amplo acesso à educação, saúde e segurança, de maneira igualitária, reflete no IDH. Uma população educacionalmente instruída tem, por consequência, acesso a condições de renda melhores, tendo maior acesso a bens de consumo e serviços, contribuindo para o crescimento do PNB.
Dentro de uma grande capital, como São Paulo, há notável discrepância entre o IDH de diferentes regiões. O IDH de um bairro de classe média-alta, como a Vila Mariana, por exemplo, é muito superior ao IDH de áreas marginalizadas, que recebem menor atenção do poder público, como Marsilac e Parelheiros, por exemplo. Não há dúvidas de que o direcionamento de políticas públicas de qualidade voltadas para regiões “esquecidas”, cuja população sofre com as agruras de viver com condições de educação, transporte e renda precárias, tende a elevar o IDH e, por consequência, a qualidade de vida de seus moradores.
Infelizmente, a desigualdade de oportunidades é condição inerente ao nosso país, desde os primórdios de sua civilização. Mas isso não significa que nada podemos fazer para mudar essa realidade. Nós, como assistentes sociais, podemos contribuir para a construção de uma realidade mais justa, principalmente àqueles que mais necessitam. Quando isso ocorrer, sem dúvidas, a distribuição do IDH entre a nossa cidade e o nosso país não será tão díspare quanto a que podemos identificar nas imagens:
IDH da cidade de São Paulo.As subprefeituras estão dividas em quatro categorias baseadas em seu IDH: muito elevado, elevado e médio desenvolvimento humano, não há nível baixo no município.
Estados brasileiros agrupados pelo IDH. Dados de 2015

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