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Anatomia Pré - molares e molares /Técnica de preparo químico-mecânico do canal radicular

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Incisivos centrais 䉴Época de Erupção 7 - 8 anos
䉴Rizogênese Completa 10 anos
Disciplina Endodontia II
Atividade: Estudo Dirigido pré-molares e molares
RELATÓRIO
Discente: Larissa Ferreira Costa
Primeiro Pré–Molar Superior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	21 mm
	Números de raízes 
	1 (35,5%), 
2 diferenciadas (42%)
	Números de canais
	1(8,3%) 
2(84,2%) 
3(7,5%)
	Forma do canal
	C.v. piramidal, C. p. cônica
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	raiz vestibular, raiz palatina
	Nomenclatura dos canais
	canal vestibular, canal palatino
	Nomenclatura das cúspides
	cúspide vestibular, cúspide lingual
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Face oclusal, centro do sulco mesiodistal
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1011 ou 1012.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinando-a para face palatina.
	Forma de contorno
	Oval, paredes proximais levemente expulsivas.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200.
	Desgaste compensatório
	Paredes proximais levemente expulsivas.
 
Segundo Pré-Molar Superior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	21 mm
	Números de raízes 
	1 (90,3%) 
2 diferenciadas (2%)
2 fusionadas (7,7%)
	Números de canais
	1 (53,7%) 
2 (46,3%) 
	Forma do canal
	Achatado no sentido MD (oval) 
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Unirradicular
	Nomenclatura dos canais
	Canal único
	Nomenclatura das cúspides
	Cúspide vestibular, cúspide lingual
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Face oclusal, centro do sulco mesiodistal
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1011 ou 1012.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinando-a para face palatina.
	Forma de contorno
	Oval, paredes proximais levemente expulsivas.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200.
	Desgaste compensatório
	Paredes proximais levemente expulsivas.
Primeiro Pré-Molar Inferior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	21 mm
	Números de raízes 
	87% 1 raiz 11% 2 raízes 2% 3 raízes
	Números de canais
	87% 1 canal e 1 forame 
11% 2 canais 
2% 3 canais
	Forma do canal
	Circular (ovalada no sentido vestibulolingual deslocada para mesial
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Unirradicular 
	Nomenclatura dos canais
	Canal único 
	Nomenclatura das cúspides
	Cúspide vestibular, cúspide lingual
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Face oclusal, centro do sulco mesiodistal.
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1011 ou 1012.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente.
	Forma de contorno
	Circular, (ovalada no sentido vestibulolingual deslocada para mesial).
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200.
	Desgaste compensatório
	Paredes proximais levemente expulsivas.
Segundo Pré- Molar Inferior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	22 mm
	Números de raízes 
	1 (87%)
2 (11%) 
3 (2%)
	Números de canais
	1(87%),
2 (11%), 
3 (2%)
	Forma do canal
	Ovalada
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Unirradicular 
	Nomenclatura dos canais
	Canal único 
	Nomenclatura das cúspides
	Cúspide vestibular, mesio-lingual , disto-lingual
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Face oclusal, centro do sulco mesiodistal.
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1011 ou 1012.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente.
	Forma de contorno
	Circular, (ovalada no sentido vestibulolingual deslocada para mesial).
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200.
	Desgaste compensatório
	Paredes proximais levemente expulsivas.
Primeiro Molar Superior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	RP.21 mm RMV e DV 19 mm
	Números de raízes 
	3 diferenciadas (95%) 3 fusionada (5%0
	Números de canais
	3(40%), 
4 (60%)
	Forma do canal
	CP. Piramidal (oval no sentido VP) CMV (achatado no sentido MD) CDV cônico
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Mésio-vestibular, disto-vestibular, lingual 
	Nomenclatura dos canais
	Canal palatino, canal mesio-vestibular, canal disto-vestibular
	Nomenclatura das cúspides
	Cúspide mésio-vestibular, disto-vestibular, mésio-lingual, disto-lingual
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Fossa central, na face oclusal
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1013 ou 1014.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinada para face palatina
	Forma de contorno
	Trapezoidal/triangular.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200 ou Broca Carbide Endo-Z.
	Desgaste compensatório
	Face vestibular (ângulo mesiovestibular).
Segundo Molar Superior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	R. P. 21 mm; R. MV e R. DV. 19mm
	Números de raízes 
	3 dif. (55%); 
3 fus. (45%)
	Números de canais
	3 (70%); 
4 (30%)
	Forma do canal
	C. P. piramidal (oval no sentido VP) C. MV. achatado no sentido M D C. DV. cônico (circular)
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Mésio-vestibular, disto-vestibular, lingual
	Nomenclatura dos canais
	Canal palatino, canal médio-vestibular, canal disto-vestibular
	Nomenclatura das cúspides
	Disto-lingual, disto-vestibular, mesio-lingual, mesio-vestibularNomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Fossa central, na face oclusal
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1013 ou 1014.
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinada para face palatina
	Forma de contorno
	Trapezoidal/triangular.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200 ou Broca Carbide Endo-Z.
	Desgaste compensatório
	Face vestibular (ângulo mesiovestibular).
Primeiro Molar Inferior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	21 mm
	Números de raízes 
	2 dif. (92,2%); 
3 diferenciadas (2,5%) 
2 fusionadas (5,3%)
	Números de canais
	2 (8%); 
3 (56%); 
4 (36%)
	Forma do canal
	raízes achadas no sentido M D com sulcos longitudinais e canais ovais
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Raiz mesial, raiz distal
	Nomenclatura dos canais
	3 condutos (mesio-vestibular, mesio-lingual, distal)
4 condutos (mesio-vestibular, mesio-lingual, disto-vestibular, disto-lingual)
	Nomenclatura das cúspides
	Mesio-vestibular, mesio-lingual, disto-lingual, vestibular mediana, disto-vestibular
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Fossa central, na face oclusal.
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1012 ou 1013
	Direção de trepação
	Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinada para face palatina
	Forma de contorno
	Trapezoidal/Quase retangular.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200 ou Broca Carbide Endo-Z.
	Desgaste compensatório
	Paredes expulsivas (principalmente mesial)
Segundo molar inferior
	Anatomia dentária externa/interna
	Comprimento médio
	21mm
	Números de raízes 
	2 diferenciadas (68%); 
2 fusionadas (30,5%); 
3 (1,5%)
	Números de canais
	2 (16,2%); 
3 (72,5%);
4 (11,3%)
	Forma do canal
	Raízes achadas no sentido M D com sulcos longitudinais e canais ovais
	O que é o assoalho da câmara pulpar
	É a parede da câmara pulpar, oposta a parede oclusal nos dentes posteriores e apresenta uma superfície convexa, lisa e polida na parte média, com depressões nos pontos que correspondem às entradas dos canais radiculares. Rotineiramente, divide a cavidade pulpar em câmara pulpar e canal radicular.
	Nomenclatura das raízes
	Raiz mesial, raiz distal 
	Nomenclatura dos canais
	3 condutos (mesio-vestibular, mesio-lingual, distal)
4 condutos (mesio-vestibular, mesio-lingual, disto-vestibular, disto-lingual)
	Nomenclatura das cúspides
	Cúspide mésio-lingual, disto-lingual, mésio-vestibular, disto-vestibular
	Nomenclatura das estruturas dos sistemas de canais
	Canal principal 
Canal colateral 
Canal lateral
Canal secundário 
Canal acessório
Intercanal
Canal recorrente
 
	Acesso endodôntico à câmera pulpar
	Ponto de eleição
	Fossa central, na face oclusal.
	Tipo de broca
	Ponta diamantada esférica: 1012 ou 1013
	Direção de trepação
	 Direção paralela ao longo eixo do dente, inclinada para face palatina
	Forma de contorno
	Trapezoidal/Quase retangular.
	Tipo de broca
	Ponta cônica diamantada 2200 ou Broca Carbide Endo-Z.
	Desgaste compensatório
	Paredes expulsivas (principalmente mesial)
TÉCNICA COMPLETA DE O
Técnica de preparo químico-mecânico do canal radicular
EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR
O primeiro passo é a identificação clínica do orifício de entrada do canal radicular e sua exploração, permitindo a obtenção de um parâmetro inicial para o mapeamento do canal. 
O instrumento usado na exploração é de fundamental importância para o êxito do preparo do canal radicular, pois cria uma primeira via de passagem para os demais instrumentos. Ele deve ter pequeno calibre e apresentar ponta encurvada, para que possa superar obstáculos mais facilmente. 
O parâmetro para a medida inicial do instrumento explorador deve ser a média de comprimento do dente e seu comprimento obtido pela radiografia inicial, diminuído em 2 mm.
TÉCNICA: A exploração de canais curvos deve ser feita, inicialmente com lima de no 8 ou no 10, conduzindo o esvaziamento parcial até a lima de no 15, para favorecer as condições de penetração dos instrumentos subsequentes. A cinemática desenvolvida pela penetração exploratória (caterismo) ocorre com a introdução inicial da lima e o movimento de rotação horária e anti­horária (um quarto de volta), seguido da remoção da lima, sem rotação. A abundante irrigação­aspiração paralela à ação de cada instrumento deve ser constante. Essa exploração deve ser feita em etapas, paulatinamente de cervical para apical. Ao encontrar resistência, não se deve forçar o instrumento, mas sim retomar as manobras iniciais de penetração, rotação à direita e tração. O limite apical da exploração difere em duas situações clínicas, a de polpa vital e de necrose pulpar. Na polpa vital, a exploração se restringe às proximidades do limite cemento­dentina­canal; já nas situações de necrose pulpar, a exploração deve avançar até o vértice apical radiográfico (zero apical), permitindo o esvaziamento do canal cementário
PREPARO DO ORIFÍCIO DA ENTRADA E DO TERÇO CERVICAL
Após a localização e exploração do canal radicular, É importante selecionar o instrumento adequado para o preparo do orifício de entrada e terço cervical, com diâmetro compatível à anatomia correspondente. Este preparo cervical diminui as tensões geradas nos instrumentos no canal. valendo-se das brocas de Largo  e Gates-Glidden (baixa rotação), respectivamente, e de número compatível ao diâmetro do canal.
	
	
Broca de Largo, compatível ao diâmetro da entrada do canal, utilizar sempre em rotação e não forçar, apenas o peso do contra-ângulo. Lembre-se, esta broca destina-se ao desgaste compensatório com movimentos de lateralidade ou horizontal.
A seleção da broca Gates-Glidden deve ser compatível ao diâmetro do terço cervical e médio do canal radicular, utilizar sempre em rotação e não forçar, usar apenas o peso do contra-ângulo. Lembre-se, esta broca destina-se ao preparo dos terços cervical e principalmente médio, utilizando apenas movimentos verticais, não imprimir movimento de lateralidade, a broca deve atuar apenas com sua parte ativa (ponta) sem interferências dentinárias em sua haste, o que levaria à fratura no raio de concordância.
O preparo do terço cervical, além de proporcionar maior domínio sobre o instrumento por parte do operador, favorece o escalonamento progressivo (avanço em sentido cervicoapical). Desse modo, neutralizam­se as áreas com maior quantidade de microrganismos em canais radiculares com necroses pulpares e diminui­se a possibilidade de extrusão foraminal de produtos tóxicos e irritantes.
ODONTOMETRIA
O estabelecimento do limite apical de trabalho neste momento (após a exploração) permite maior controle sobre possíveis variações na obtenção de medidas do canal radicular no decurso do preparo. Uma vez preparado o orifício de entrada e o terço cervical do canal radicular, observam­se menores alterações de comprimento, graças à retificação já realizada nessa região cervical. Isso também permite maior controle do diâmetro anatômico do canal. 
A determinação da extensão longitudinal de trabalho baseia­se no método proposto por Ingle e Taintor20 (visual), que consiste nas seguintes etapas:
	Obtém­se a média entre o comprimento médio do dente e o comprimento do dente na radiografia inicial.
•	Removem­se 2 mm dessa medida (considerandopossíveis distorções), introduz­se uma lima no canal radicular medindo esse comprimento e faz­se uma radiografia.
•	Verifica­se na radiografia a distância entre o término do instrumento endodôntico e o vértice apical radiográfico. Para manter o limite de preparo nas proximidades do limite cemento­dentina­canal (CDC), recua­se aproximadamente 1 mm, aumentando ou diminuindo
o comprimento da lima visualizada na radiografia.
•	Quando a diferença for maior que 1 mm, repete­se a radiografia para confirmação. Deve­se repetir essa manobra até se ter certeza do limite adequado para o preparo do canal radicular.
PREPARO DO TERÇO APICAL
Assim, estabelecida a odontometria, retoma­se o instrumento explorador (no 8, 10 ou 15), esvazia­se o remanescente apical do canal radicular e inicia­se a modelagem apical. Esse instrumento de pequeno calibre é mais flexível e se acomoda melhor às curvaturas do canal. É oportuno destacar que o primeiro instrumento a alcançar o limite ideal de trabalho deve ser chamado de identificador, pois permite o reconhecimento parcial da individualidade do canal, até então vista por um aspecto radiográfico muitas vezes limitado e indefinido. Desse modo, tal instrumento pode estabelecer a “identidade” do canal radicular, favorecer o planejamento da limpeza e da modelagem, adequar melhor o instrumento anatômico (aquele que penetra com justeza anatômica ao canal radicular) e favorecer a previsibilidade na determinação do limite lateral de ampliação.
TÉCNICA: Com o instrumento de no 10, inicia­se a instrumentação, que consiste em pressão negativa durante sua penetração e pressão positiva contra todas as paredes durante a tração. O maior controle sobre a ponta do instrumento ocorre na retirada, e não no momento de sua penetração. Acrescente­se a realização de movimentos em pequena amplitude, entre 0,5 e 2,0 mm, até se perceber a liberdade da lima no canal radicular. Ao fazer a substituição de um instrumento por outro, caso se perceba resistência, retoma­se o de número anterior, preferencialmente de primeiro uso, e procede­se à instrumentação até que esteja novamente livre. Após o preparo com o instrumento de no 10, passa­se ao seguinte, o de no 15, e realizam­se os mesmos movimentos descritos para o instrumento anterior.
Para os canais radiculares retos, a cinemática de instrumentação adotada durante a instrumentação convencional com limas de aço inoxidável é praticamente a mesma, porém há mais facilidades. Durante o movimento de oscilação rotatória em seu tracionamento, o instrumento deve obedecer a um movimento de tração em viés, em sentido oblíquo para oclusal, e percorrer todas as paredes do canal radicular.
Diante de qualquer resistência durante a sequência de aumento gradual dos instrumentos, deve­se recuar ao instrumento anterior, que passará a ser o instrumento memória, atuando em todo o limite de trabalho. Não há regra preestabelecida para a determinação do instrumento memória, pois esta está relacionada à curvatura e ao diâmetro do canal. Desse modo, o instrumento memória pode ser de no 30, 35 ou 40. Em seguida, os demais instrumentos obedecem ao recuo anatômico, tendo como novo limite de trabalho o ponto que oferecer a primeira resistência.
Desde que a anatomia seja compatível, um maior grau de alargamento favorece o processo de sanificação, a colocação da medicação intracanal e, consequentemente, a obturação. Assim, a determinação inicial do diâmetro anatômico e sua projeção final devem ser cuidadosamente consideradas 
TÉCNICA: Durante toda a modelagem, o canal radicular deve estar repleto com substância irrigadora, a qual deve ser renovada a cada troca de lima. A seguir, o canal é seco, completamente preenchido com ácido etilenodiamino tetracético (EDTA) trissódico, pH 7,2 (próximo ao neutro), e agitado por 3 minutos. Posteriormente,deve ser realizada nova irrigação com hipoclorito de sódio, com o objetivo de potencializar a ação do EDTA, aumentando sua penetração e a liberação de cloro nascente e ácido hipocloroso, agentes antimicrobianos reconhecidos. A utilização do EDTA na irrigação após o preparo do canal radicular tem sido preconizada com o objetivo de remover o magma dentinário orgânico e inorgânico.
̀ 
OBTURAÇÃO
Alguns procedimentos são desenvolvidos previamente à obturação, como a remoção da smear layer, da medicação intracanal, etc. A remoção da smear layer deve ser realizada antes da colocação da medicação intracanal. Assim, após a remoção dessa medicação (hidróxido de cálcio), pode­se fazer a seleção do cone principal.
Seleção do cone principal
O adequado ajuste do cone principal na cavidade pulpar preparada requer um espaço mais reduzido para o cimento obturador, de tal forma que esse material exerça sua única e exclusiva função de agente impermeabilizante e de cimentação. O cone principal deve ser confeccionado com o diâmetro de ponta o mais próximo possível do diâmetro do último instrumento que atuou na região apical.
O travamento do cone principal, ou sua justeza nas paredes do canal radicular, favorece um melhor selamento endodôntico. O grau de alargamento e a técnica de instrumentação influenciam na adaptação do cone principal. Para que haja uma boa adaptação, toma­se como referência o diâmetro compatível com o número do último instrumento utilizado. Todavia, o tempo de permanência de uma lima no canal radicular, após ser liberada, pode alterar essa relação cone­ diâmetro do último instrumento. O limite de contração e expansão do cone de guta­percha principal torna­se crítico, pois, uma vez que esse tipo de cone é mais maleável, pode ter seu diâmetro alterado com mais facilidade.
Durante a seleção do cone principal, este deve ser introduzido no canal inundado de solução irrigadora. A adaptação, ou seja, a determinação de sua justeza ao canal no comprimento de trabalho, deve proporcionar uma pressão apical e oferecer certa resistência
À remoção. Nessas condições, o cone estará bem ajustado.
Técnicas de obturação
A técnica da condensação lateral de guta­percha é a mais conhecida e utilizada para a obturação dos canais radiculares.
TÉCNICA: Após o preparo do canal, que deveria ter formato cônico, realiza­se a seleção do cone principal. A seguir, radiografa­se para confirmar a sua posição no comprimento de trabalho. Seca­se o canal radicular e prepara­se o cimento obturador. É importante destacar que o cone de papel deve estar esterilizado. Nesse momento, o cone principal e os cones acessórios são mantidos em uma placa de três divisões, imersos em hipoclorito de sódio, para uma prévia antissepsia.
O cimento é levado ao canal radicular com o cone principal cobrindo toda sua extensão, inclusive sua ponta. Com curtos movimentos de penetração e ação lateral sobre as paredes, todas elas são pinceladas. Introduz­se o cone principal até o comprimento do trabalho. Quando necessário, repete­se a manobra. O objetivo é permitir que o cimento entre em contato com todas as paredes do canal radicular. O passo seguinte é a colocação dos cones acessórios, os quais devem ser posicionados preenchendo todo o espaço, alcançando todo o canal. Inicialmente, são introduzidos dois ou três cones, com o intuito de estabilizar o cone principal; a seguir, abre­se espaço entre estes e as paredes laterais com o espaçador, o mais próximo possível do limite apical de trabalho, para a inserção de mais cones acessórios. É importante salientar que o cone acessório penetrará na mesma extensão alcançada pelo espaçador.
Em algumas situações, os dois ou três primeiros cones acessórios podem alcançar a extensão desejada sem o auxílio do espaçador. Este, então, deve penetrar compactando o material obturador contra as paredes de dentina. O espaço criado com a remoção do espaçador deve ser preenchido imediatamente com um cone acessóriode diâmetro condizente com o do espaçador. Repete­se esse procedimento até que o espaçador não encontre espaço para penetrar além do terço cervical. É conveniente que o cone principal não seja mudado de posição a cada inserção de novos cones acessórios;
Ou seja, o ideal é que, se ele for mantido na face vestibular de um dente anterior, deve­se obedecer o mesmo ponto de introdução do espaçador e dos cones acessórios até complementar todo o processo de obturação.
A qualidade da obturação pode ser verificada por radiografia, antes do corte dos cones. Se o terço apical apresentar espaços, pode­se ainda melhorar ou até remover todo o material obturador e repetir as manobras anteriores. Os espaços nos terços cervical e médio podem ser corrigidos com mais condensação lateral e vertical. Após verificação da qualidade final da obturação, com um instrumento tipo Paiva aquecido, cortam­se os cones na entrada dos canais e, com condensadores, faz­se uma ligeira condensação vertical para acomodá­los no interior do canal radicular.
MÉTODO DE CLARK
(Método do princípio da paralaxe, técnica do deslizamento, técnica do deslocamento horizontal do tubo)
 Indicações
Localização radiográfica de dentes não irrompidos, corpos estranhos e processos patológicos na maxila.
Localização radiográfica de pontos de reparo anatômico, como os forames incisivo e mentual, distinguindo-os de alterações periapicais.
 Dissociação de raízes e condutos radiculares.
A teoria de Clark (1909) consiste da variação da angulação horizontal de incidência do feixe de raios X. Por essa razão, o método de Clark também é conhecido como técnica do deslocamento horizontal do tubo. Em sua concepção, Clark baseou-se no princípio da paralaxe, assim resumido:
 – se observarmos dois objetos semelhantes em linha reta, o objeto mais próximo encobrirá o mais distante; 
– se nos deslocarmos para a direita ou para a esquerda, dis-sociaremos os objetos. Um dos objetos acompanhará o nosso deslocamento, enquanto o outro irá se movimentar em sentido contrário ao nosso deslocamento.
Podemos concluir que o objeto mais próximo sempre sedesloca em sentido contrário ao do observador. O objeto mais distante sempre acompanha o deslocamento do ob-servador.
Para sua execução, o método de Clark necessita de duas incidências radiográficas utilizando-se filmes periapicais. Ire-mos então compará-las no tocante ao deslocamento do tubo e das estruturas. A primeira incidência, denominada ortorradial, nada mais é que uma radiografia periapical da região onde a estrutura se localiza. Se a intenção é examinar um dente não irrompido entre os incisivos centrais superiores, a incidência ortorradial será, portanto, uma radiografia periapical da região dos incisivos centrais superiores, obtida, se possível, por meio da técnica do paralelismo. A segunda incidência é dita mesiorradial se o tubo de raios X (cabeçote) for deslocado para mesial. Caso o desvio seja para distal, teremos uma incidência distorradial. Convém salientar que apenas o tubo (cabeçote) será movimentado, ou para mesial ou para distal, devendo-se posicionar os dois filmes radiográficos na mesma região (Fig. 8.2). Para evitar confusão na identificação das incidências e posteriores erros de interpretação, sugerimos que durante a execução da técnica o profissional marque levemente na face colorida do filme utilizado na primeira incidência a letra “O” (ortorradial), e as letras “M” (mesiorradial) ou “D” (distor-radial) no segundo filme exposto aos raios X.
POSICIONADORES PARA RADIOGRAFIA COM ISOLAMENTO

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