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Resumo Bioquímica

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Resumo Bioquímica 
Enzimas: Moléculas de funcionalidade catalítica, geralmente de natureza proteica; 
Deve baixar a energia de ativação do processo;
Cofatores: Compostos inorgânicos, geralmente metais, que se ligam à enzima, ativando sua ação; 
A fração proteica de uma enzima, na ausência do seu cofator, e chamada de APOENZIMA; Enzima + Cofator, chamamos de HOLOENZIMA;
Coenzimas: Ativam as enzimas, e são derivados de vitaminas. As coenzimas que sofrem modificação estrutural são também chamadas de co-substratos;
Isozimas: catalisam a mesma reação, mas apresentam estruturas diferentes; 
Abzimas: São ácidos catalíticos, naturais ou sintéticos. Estudadas não combate ao HIV, degradando a proteína gp120 do envelope viral; 
Sinzimas: Enzimas sintéticas com o mesmo objetivo das naturais;
Nomenclatura: 
Oxirredutases: catalisam reações de oxirredução, transferência de elétrons; 
Transferases: Transferência de grupos C, N ou P (aminas, fosfatos, carboxil)
Hidrolases: Quebram as moléculas por adição de água;
Liases: Quebram ligações covalentes entre CC, CS e CN, geralmente duplas;
Isomerases: catalisam racemização de isômeros; 
Ligases: Formam ligações covalentes.
Fatores importantes para reação enzimática
pH ótimo
Temp. ótima 
[S]
[inibidores] 
Michaelis-Mentem (V0 por [S]) E, S e ES estão em equilíbrio rápido;
Não existe outra forma de enzimas presentes;
A conversão de ES em E+P é uma etapa irreversível e limitante da velocidade;
Km, constante de Michaelis, é numericamente igual à concentração do substrato (mol/L) na 
qual a velocidade inicial da reação corresponde à metade da velocidade máxima. Ou seja, 
na [S] = Km, a equação de Menten torna-se v0=Vmax/2;
Valores de Km refletem a afinidade da enzima pelo substrato, quanto menor o Km, maior a afinidade.
Gráfico de Lineweaver-Burk (1/V0 por 1/[S])
Necessário para obtenção de valores mais exatos de Km e de Vmáx;
Inadequado para estudos de altas [S], pois quanto maior [S], o Km vai tender a zero, e os valores de Km vão se aglomerando no pé do gráfico; 
É o inverso da equação de Michaelis-Menten 
Gráfico de Eadie-Hosfee (V por V/[S]) 
Estudos de altas [S] 
Inibição Enzimática
Reversível
Competitivo 
Compete no sítio ativo da enzima; 
Aumentando [S] supera a ação do inibidor;
Não competitivo 
Não se liga ao sítio de ativação; 
Provoca modificação na estrutura da enzima, impossibilitando-a de fazer suas ligações normais com os substratos; 
Irreversível
Ligam-se ao complexo ES; 
Reduz velocidade de reação
Causa redução da Km
Outros inibidores o Inibidores de estado de Transição 
Compostos sintéticos capazes de se ligar à enzima, mimetizando o estado de transição. 
Esta ligação forte pode levar à inativação da enzima o Inibidores suicidas
Estruturas análogas ao substrato, que ligam e não se desligam da enzima. 
O Alopurinol, tratamento da gota, inibe a enzima xantina-oxidase 
Regulação enzimática
Modificação covalente (reversível) 
A regulação de algumas enzimas é feita por este mecanismo. 
Zimogênio é a molécula não ativa.
Como exemplo do regulador tem-se a enzima glicogênio-fosforilase, a enzima 
apresenta-se na forma fosforilada (ativa) e desfosforilada (inativa).
Outros exemplos de modificações covalentes reversíveis incluem acetilação-desacetilação, 
adenilação-desadenilação. 
Compartimentalização 
Regulação Alostérica
Efetores (moduladores) se ligam covalentemente em locais que não são sítios catalíticos, alterando a afinidade da enzima com seu substrato.
Em geral, os efetores podem atuar como ativadores ou inibidores enzimáticos.
Efetores homotrópicos: O efeito da união do ligante a um dos protômeros afetando a união de ligantes iguais a outros protômeros. Ex. Substrato influenciando substrato, ativador influenciando ativador. Em geral são positivos 
Efetores heterotrópicos: O efeito de um ligante na ligação de um ligante diferente. 
Ex. efeito de um efetor negativo sobre a ligação de um substrato. Podem ser negativos ou positivos.
Epigenética o Acetilação – Aumento da síntese de RNA o Metilação –
Diminuição da síntese de RNA (na região promotora)
Integração metabólica
Carboidratos 
Mono 
Oligo
Polissacarídeos 
Glicose é o carboidrato de acesso direto ao metabolismo energético da célula.
Por que a glicose é fosforilada na primeira etapa da glicólise? 
Permite que ela não saia de dentro da célula.
O que ocorre com o excesso de glicose que não é utilizado na via glicolítica? 
Segue para a produção de glicogênio no fígado. 
Lipídeos 
Triacilglicerol 
Mais abundante na dieta 
Ácd graxos essenciais (componente energético) 
Fosfolipídeos 
Estruturas de membranas 
Interface entre água e outros lipídeos 
Libera ácd graxos importantes (ád araquidônico) 
Colesterol 
Formação dos sais biliares 
Precursor dos hormônios sexuais 
Digestão inicia no estômago com a lipase gástrica, formando emulsões
Digestão continua no intestino com os sais biliares e enzimas pancreáticas. 
Monoacil, diacil e ácd grxos livres são utilizados para formação de micelas, 
permitindo a ação das lipases na interface das micelas com a água. 
Proteínas
Funcionalidade estrutural e metabólica, dificilmente energética
Degradação através de proteases e peptidades, tem início no estômago pela ação da pepsina,ativada em pH ácido
Endopeptidades: cliva ligações no meio da cadeia. Pepsina, tripsina, quimio e elastase.
Exopeptidades: cliva ligações nas extremidades da cadeia. Carboxipeptidases A e B – C-terminal, 
Aminopeptidases – N-terminal o Integração
Gorduras fornecem energia, sendo oxidadas a CO2 e H2O
Gorduras não podem ser convertidas em carboidratos, exceto para o glicerol.
Na glicólise, a formação de piruvato contribui para o aumento da Acetil CoA, que entra no ciclo de Krebs. 
AA (vindos do metabolismo de proteínas) podem formar piruvato e seguir a via gliconeogênese.
AA também podem formar Acetil CoA e seguir para o ciclo de Krebs. 
Ácidos graxos resultam na produção de Acetil CoA
Em certas condições metabólicas, tais como jejum prolongado, inanição e diabete melito, ocorre aumento na velocidade da beta-oxidação, tornando necessário reciclar o excesso de acetil-CoA e liberar CoA livre para novas beta-oxidações. No fígado, o grupo acetil da acetil CoA é transformado em corpos cetônicos em um processo chamado cetogênese. Os corpos cetônicos consistem de acetoacetato, beta-hidroxibiturato e acetona e são utilizados como combustível hidrossolúvel pelos tecidos extra-hepáticos.
A presença aumentada de corpos cetônicos no sangue e na urina, com odor de acetona no ar expirado é denominada de cetose. Acúmulo no sangue: cetonemia. Ultrapassando o limiar renal, saem na urina: cetonúria.
No ciclo do ácido cítrico, Acetil-CoA+Oxaloacetato = Citrato. O citrato pode seguir para formação de ácidos graxos, esteróis; o alfa-cetoglutarato segue para produção de AA e purinas; O succinilCoA segue para produção de porfirinas, grupo heme, clorofila; Oxaloacetato segue para produção de aspartato, outros AA, purinas e pirimidinas o Diferentes aspectos da integração metabólicas
O organismo se prepara para dois estados metabólicos distintos: abundância e escassez de nutrientes. 
Período absortivo ou pós-prandial (hiperglicemia) – 4 horas de duração o Grande parte de carboidratospermanece na circulação. Elevação de glicose libera insulina e redução de glucagon. Insulina favorece entrada de AA nos tecidos e a síntese de proteínas. Ocorre aumento dos processos; 
As células tornam-se permeáveis à glicose. o No músculo a glicose entra e forma glicogênio ou piruvato para entrar no ciclo de Krebs. o No fígado a glicose entra, produz glicogênio, ou segue para a via pentose-fosfato, ou forma TAG por intermédio do glicerol 3-P vindo da via glicolítica para entrar no tecido adiposo, ou segue na via glicolítica formando piruvato e AcetilCoa. 
AcetilCoa também produz TAG. o No tecido adiposo a glicose pode fazer o mesmo caminho que no fígado, exceto produzir glicogênio.  Período pós-absortivo – 12 horas de duração.
Glicemia reduz a níveis normais 
O glucagon é então liberado e a degradação do glicogênio hepático é iniciado.
Captaçãoda glicose é inibida, sendo permitida nos tecidos insulino-independentes
(cérebro, hemácias e medula renal).
No músculo o glicogênio é clicado a glicose 6-P, que segue para a via glicolítica e produção de energia. 
Corpos cetônicos vindos do tecido adiposo produzem acetilCoA para entrar no Krebs.
No fígado, o glicogênio é clivado a glicose 6-P e a glicose desfosforilada sai da célula para o sangue; 
Piruvato vindo da via glicolítica do músculo entra no fígado para produzir oxaloacetato que por sua vez 
segue para a gliconeogênese (nesse caso o ciclo de Krebs é diminuído); 
No tecido adiposo os TAG formam glicerol ou ácidos graxos, que seguem para formação de glicose no músculo e formação de acetil CoA respectivamente.
Jejum o A glicogêneogênese da degradação dos TAG armazenados 
Os AG circulantes fornecem energia. o No músculo as proteínas fornecem AA que saem da célula. 
Glicose entra na via glicolítica normal e algum piruvato sai da célula (forma lactato como intermediário).
No fígado a glicogenólise libera glicose para fora; O piruvato vindo do músculo esquelético 
(com intermédio lactato) fornece a produção de oxaloacetato que segue para a gliconaogênese.
No tecido adiposo, os TAG formam glicerol e ácidos graxos, que seguem para o fígado para produzirem 
glicose.
Diabetes melittus (desordem metabólica) o Tipo I (insulino-dependentes) 
Inabilidade de produção de insulina, normalmente resultado da destruição das células beta da ilhota do pâncreas devido a distúrbios auto-imunes. 
É muito semelhante ao jejum prolongado.
Aumento da glicose = hiperglicemia 
Aumento do glucagon = hiperglucagonemia 
Glucagon permanece continuamente sendo liberado e glicose permanece circulante. 
Sobrecarga renal, eliminação de glicose e eletrólitos pela urina. o Tipo II (insulino-independente) 
Resistência à insulina, não havendo reposta dos tecidos à liberação pelo organism.
Metabolismo de Nucleotídeos 
Estruturas dos NucleoTídeos 
Base nitrogenada (T, A, C, G, U)
Um monossacarídeo pentose
1, 2 ou 3 grupos fosfatos 
Purinas: A e G 
Pirimidinas: T, C e U 
Os grupos fosfatos são responsáveis pela carga negativa dos ácidos nucleicos.
Estruturas dos nucleoSídeos (Uridina, Citidina, Timinina, Adenosina) 
Açúcar pentose 
Base nitrogenada 
Sem nenhum grupo fosfato
Síntese “de novo” dos nucleotídeos PÚRICOS 
Os átomos do anel purina são oriundos de vários compostos, entre eles: 
CO2 
Derivados de tetraidrofolato (THF) 
AA: ácido aspártico, glicina, glutamina 
O anel de purina é construída em cima de uma molécula de ribose 5-P pré formada, oriunda de um intermediário da glicólise na rota da hexose monofosfato (o Gliceraldeído 3-P é convertido em Ribose 5-P) 
A ribose 5-P é convertida à 5-ribosil pirofosfato (PRPP) para entrar na síntese ‘de novo’ de nucleotídeospúricos 
Síntese de PRPP (5 ribosil pirofosfato) 
Participa da síntese de purinas e pirimidinas e nas vias de salvação das bases púricas. 
A molécula do PRPP é a ribose, portanto os ribonucleotídeos são os produtos finais da síntese “de novo” das purinas. Quando há necessidade de desoxiribonucleotídeos para a síntese de DNA, a molécula de ribose é reduzida (retirada um oxigênio da molécula) 
No fim, é produzido o IMP (inosina 5 monofosfato) 
As sulfas não afetam a síntese de DNA ou RNA em humandos porque as células dos mamíferos não podem sintetizar ácido fólico. 
As células bacterianas sintetizam ácd fólico e por isso as sulfas são usadas como antimicrobianos 
As sulfonamidas irão competir com o PABA, inibindo a síntese de ácd fólico e replicação bacteriana. 
Precursor de pteridina+ácido p-aminobenzoico (PABA) ácido fólico... Sulfas competem com PABA e não formam ácd fólico. 
Inibidores da síntese das purinas
Metotrexato: É um análogo estrutural do ácido fólico (vitamina), competem com ele. 
A enzima diidrofolato redutase é inibida pelo metotrexato, impede a formação de tetraidrofolato, a partir do diidrofolato. Impedem a síntese de DNA e RNA, pois os folatos fazem parte da síntese de novo de purinas.
Ácd Fólico
Tetraidrofolato (pela enzima diidrofolato redutase)... 
O metrotexato inibe a enzima, por fim não produz AA, nem purinas, nem timidinas
Uso clínico do metrotexato 
Quimioterápico para leucemia 
Inibe formação do tetraidrofolato 
Interfere síntese de nucleotídeos 
Inibe divisão de células cancerígenas 
Afeta multiplicação de células de crescimento rápido. Tecidos fetais, medula óssea, pele, tratp GI, folículos pilosos 
Conversão de IMP em AMP e GMP 
Gasto de energia 
IMP + ácido aspártico X(GTPGDP) 
Adenilossuccinato 
AMP 
IMP 
Xantosina monofosfato 
X(ATPAMP) Glutamina + GMP 
Conversão de nucleosídeos monofosfato em nucleosídeos di e trifosfatos 
A proteína adenilato quinase, uma proteína transmembrana com seu domínio catalítico exposto no citoplasma, tem a função de catalisar o ATP em AMPc (segundo mensageiro). Também com função de promover o equilíbrio entre AMP, ADP e ATP. A guanilato quinase: GTP + AMP 
GDP + ADP 
Rota de salvação das purinas 
As purinas que resultam da taxa de renovação normal dos ácd nucelicos ou que são ingeridas e não degradadas podem ser convertidas em nucleosídeos trifosfato e usadas pelo organismo. 
Chamada de via de salvação das purinas.  A conversão ocorre por duas enzimas: o Adenina fosforribosil transferase (APRT) o Hipoxantina guanina fosforribosil transferase (HPRT). o Ambas acima usam PRPP como fonte do grupo ribose 5-P 
Degradação de nucleotídeos púricos 
Produto final é o ácido úrico (humanos) 
Outros mamíferos (exceção do primata) o ácido úrico pode ser oxidado 
Existem doenças genéticas associadas à degradação dos nuc púricos o Deficiência de adenosina deaminase o 
Gota o Deficiência de purina nucleosídeo fosforilase 
AMP e IMP chegam a hipoxantina e xantina 
GMP chega até xantinaXantina é oxidada a ácido úrico, que é excretado na urina 
Degradação dos ácidos nucleicos na dieta e intestino 
Ácidos nucleicos são degradados a nucleosídeos (rivose ou desox) ou a base livres de purinas e pirimidinas o Síntese de Pirimidinas  No caso das purinas, o anel é construído em cima de uma ribose 5-P,mas nas pirimidinas, o anel é sintetizado primeiro, depois agregado à ribose 5-P o Degradação das pirimidinas 
Anéis de purinas não são clivados nas células humanas 
Anéis de pirimidinas podem ser abertos e degradados a 
Beta-alanina 
Beta-aminoisobutirato 
(Eles são precursores de Acetil Coa e Succinil Coa, e são altamente solúveis o Conversão de 
ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos 
Ribonucleotídeo redutase 
Enzima com 2 subunidades 
iguais B1 e B2 
Tem a fução de reduzir os difosfatos (ADP, UDP, GDP, CDP) em desoxis (dADP, dUDP, dCTP, dGDP) 
Tiorredoxina é uma coenzima da ribonucleotídeo redutase, repõe átomos de H, reduzindo a enzima novamente 
Metabolismo de Ácidos Nucleicos – DNA 
Ácidos Nucleicos
Ácido ribonucleico 
Ácido desoxirribonucleico
DNA dos procariontes localizam-se no cromossomo e na forma de plasmídeos 
RNA participa de expressão gênica 
Estrutura do DNA
É um polidesoxirribonucleotídeo
Fita simples em alguns vírus.
Frequentemente em fita dupla 
Em eucariontes 
Associado a proteínas formando nucleoproteínas 
Em procariontes 
Complexo DNA-proteína está presente no nucleoide 
DNA possui polaridade
Nucleases.
Desoxirribonucleases clivam ligações fosfodiéster do DNA 
Ribonucleases clivam 
RNA 
Dupla fita o Cadeias antiparalelas 
Bases são hidrofóbicas (interior da cadeia) 
Esqueleto hidrofílico (parte externa)
 Actinomicina D 
Droga anticâncer que se intercala na fenda menor da dupla hélice e tem efeito citotóxico na célula 
Interfere na síntese de DNA ou RNA 
Pontes de H mantém as bases próximas 
Pontes de H + interações hidrofóbicas entre as bases ficas mantém a estrutura em dupla hélice 
T dupla A | C tripla G 
Separação da dupla hélice 
Desnaturação do DNA 
Temperatura 
Melting temperature 
Temperatura na qual metade da estrutura helical é perdida 
Sequencias de CG precisam de maior temp para ser desnaturada, pois possuem muitas pontes de H 
Estrutura helical perdida e as fitas separam-se 
PlasmídeosMoléculas de DNA extracromossômico das bactérias 
Replicação sincronizada ou não com o cromossomo 
Carregam genes de resistência 
São vetores na tecnologia de DNA recombinante 
Origem de Replicação (ori) 
Polimerases 
Usam DNA de fita simples como molde 
Procariotos 
Ori de replicação em uma única sequencia de nucleotídeos – genoma pequeno 
Eucariontes Ori em múltiplos locais, o que facilitam o mecanismo de replicação rápida – genoma grande 
Inicia-se em locais ricos em AT por conter menos pontes de H 
Síntese de DNA é semiconservativa 
Formação da forquilha de replicação 
O ‘complexo de formação’ reconhecem a origem de replicação 
Reconhecem a origem, separam e matém as fitas de DNA separadas. 
Desenrolam o DNA além da forquilha 
Proteínas do complexo 
DNAa 
20-50 monômeros se ligam a nucleotídeos específicos da Ori. 
Separam as fitas de DNA usando ATP 
SSB 
Se ligam ao DNA de fita simples 
Ligam-se cooperativamente: a ligação de uma SSb favorece outras 
Não apresentam atividade enzimática 
Mantém a fita de DNA separadas 
Protegem o DNA das nucleases que clivam 
DNA de fita simples 
Favorecem a apresentação do molde de DNA de fita simples 
DNA helicases
Ligam-se ao DNA simples, perto da forquilha 
Movem-se em direção à cadeia de fita dupla, forçando as fitas a se separarem. 
Consomem ATP Uma vez separadas, as SSB ligam-se para estabilizar a fita simples 
Superdobramento 
Positivo 
Contém mais voltas na hélice em relação ao DNA relaxado o Negativo
Contém menos voltas, na mesma situação anterior. 
Opções 
Cromossomo inteiro girar 
Problema: gastaria muita energia e causaria deformação na molécula 
Acumular superdobramento positivo 
Problema: interfere com o desenrolar da dupla hélice durante a replicação do DNA 
Soluções para o superdobramento 
Topoisomerase tipo I 
Atividade nucleasse: corta a fita 
Atividade ligase: liga a fita 
Não quequer ATP 
Relaxam os positivos 
Topoisomerase tipo II 
Fazem uma quebra transitória nas fitas de dupla hélice 
Provoca estiramento na dupla hélice de DNA para passar através da quebra 
Alivia superdobramento negativos e positivos 
Não quequer ATP 
DNA girasse 
Topoisomerase tipo II da E. coli 
Propriedade incomum: 
Introduz superdobramento negativo no DNA em repouso – facilita a replicação futura do DNA 
O superd negativo vai neutralizar o positivo 
É alvo das quinolonas (antimicrobianos), sem a sua função, as bactérias não podem continuar com a duplicação do DNA e cessa de se multiplicar 
Requer ATP 
Primer de RNA o Primase 
Enzima RNA polimeraze que sintetiza fitas curtas de RNA 
Fornece uma região curta de fita dupla com uma OH livre na extremidade 3’, para possibilitar a ação da 
DNA polimerase III iniciar a síntese de DNA 
Primossomo o Formado por um complexo de proteína + primase o Liga-se à fita simples de DNA, deslocando a 
SSB o Move-se no sentido 5-3, junto a fita atrasada o Nota: Move-se em direção oposta à síntese de DNA. 
Na fita líder apenas 1 primer de RNA é necessário, mas na atrasada, vários são necessários. 
DNA Polimerase III o Alonga a cadeia. Atividade polimerase 5-3 
Corrige erros de bases da nova cadeia de DNA o Atividade exonuclease 3-5, mas tem que ter uma base 
incorreta na extremidade 3’ o Não tem atividade exonuclease 5-3 (A DNA polimerase I tem) o Identifica e 
remove o nucleotídeo incorreto e o substitui pelo correto
É uma exonuclease pois degrada o DNA somente pela extremidade e não internamente como as endonucleases DNA Polimerase I
Atividade de polimerase 5-3 
Preenche o espaço deixado pelo primer de RNA o Atividade exonuclease 5-3 
Remove primer de RNA e sintetiza DNA no local 
Remove nucleotídeos apropriadamente pareados (um de cada vez) 
Remove grupos de nucleotídeos alterados (1 a 10 nucleot) 
Atividade exonuclease 3-5 
Corrige erros de bases 
A remoção/síntese/correção ocorre um nucleot por vez 
Fragmento de Klenow é produto da digestão do DNA polimerase I pela protease subtisilina 
(origem: Bacillus subtilis), resultando em um fragmento com atividades de polimerase 5-3, e 
exonuclease 3-5 
DNA Ligase 
Une o DNA sintetizado pela DNA polimerase III com o DNA sintetizado pela DNA polimerase I 
Une o grup 5’ fosfato da cadeia sintetizada pela Poli III com grupo 3’ oxidrila da cadeia sintetizada 
pela Poli I. Replicação do DNA Eucariótico 
Apresenta proteínas de ligação de fita simples (=proc) 
Apresenta helicases dependentes de ATP (=proc) 
DNA polimerase é designada em letras gregas e não números romanos 
5 Classes de DNA polimerase 
Poli-alfa 
Atividade de primase: sintetiza primers de RNA 
Inicia síntese de DNA, adicionando em um pequeno pedaço ao primer de RNA 
Poli-delta 
Completa a síntese de DNA na fita líder e alonga cada um dos fragmentos de Okasaki 
Edita (corrige erros) do DNA recém sintetizado através da atividade 3-5 exonuclease 
Plo-épsilon 
Envolvida no reparo do DNA 
Poli-beta 
Envolvida no reparo do DNA 
Poli-gama 
Replica DNA mitocondrial 
Telomerase o Enzima do não-envelhecimento 
Células germinativas e cancerosas contém uma enzima que é responsável por refazer as extremidades 
perdidas 
Transcriptase reversa 
A enzima viral (TR) usa 
RNA viral como molde para sintetizar 
DNA viral, que se liga aos cromossomos do hospedeiro. Ela move-se no molde do RNA no sentido 3-5 e sintetiza no sentido 5-3. A TR não edita possíveis erros, o que explica as altas taxas de mutação. 
Metabolismo dos Ácidos Nucleicos – RNA  Estrutura do RNA o Três tipos  RNA ribossômico (RNAr)
Constituem 80% do RNA celular 
Encontrado associado a diferentes proteínas 
Formam estruturas que atuam na síntese de proteínas 
Três tamanhos distintos de RNAr em procariotos o 23S (‘S’ unidade de SVEDBERG, relacionada ao peso molecular) o 16S o 5S 
Quatro tamanhos distintos em eucariotos 
28S 
18S 
5,8S 
5S 
RNA de transferência (RNAt) 
Constituem cerca de 15% do RNA celular 
É o menor entre as três principais espécies de RNA o 4S – 74 a 95 resíduos de nucleotídeos 
Existe pelo menos 1 RNAt para cada AA 
Transporta AA específico ao sítio de síntese de proteína, onde reconhece o código genético, 
especificando a adição do AA à cadeia polip em formação
RNA mensageiro (RNAm) 
5% do RNA celular 
É o tipo mais heterogêneo em termos de tamanho 
Transporta informação genética do DNA ao citosol onde é usado como molde para síntese de proteínas 
Nos eucariotos o Possuem cauda poli-adenilada (poli-A) – ext 3’ o Molécula 7metilguanosina está ligada na extremidade 5’ através de uma ligação trifosfato o Os eucarióticos tem RNA que desempenham função especializada 
snRNA – small nuclear RNA – encontrados no núcleo 
Transcrição de genes procarióticos o RNA polimerase procariótica 
Uma única RNA polimerase sintetiza todos os RNA’s, com excessão da primase que sintetiza os primers de 
RNA 
Reconhece sequencia de nucleotídeos (região promotora) 
Faz cópia de RNA complementar no molde de DNA 
Reconhece a terminação do DNA o Unidade de transcrição 
Estende-se da região promotora à terminação o Transcrito primário 
É o produto do processo de transcrição pela RNA polimerase
RNA polimerase o Enzima Central: 
2 alfa 
1 beta, beta’ 
Cataliticamente competente, mas não reconhecem o promotor. 
Responsável pela atividade de RNA polimerase 5-3’ 
Holoenzima 
Apresenta 5 subunidades 
2 alfa 
1 beta: liga-se ao nucleotídeo trifosfato e interage com a sigma 
1 beta’: é a maior (151kD), tem função de ligar-se ao DNA
Sigma: reconhece a sequencia do promotor. É facilmente ligada a enzima central. Reconhece e é liberada assim que a transcrição se inicia 
Fator de terminação 
Rô dependente 
Rô independente o A enzima RNA polimerase reconhece regiões específicas do DNA que sintetizam o final da transcrição 
Etapas da Síntese de RNA o Iniciação 
RNA polimerase se liga ao promotor e reconhece: 
Caixa pribnow: localizada a 10 nucleotídeos à esquerda do sítio de iniciação. A primeira base no sítio de iniciação recebe uma posição +1. Não existe base designada zero. 
Sequencia -35 
Uma mutação na caixa pribnow pode afetar a transcrição do gene controlado pelo promotor o Alongamento 
Apóso reconhecimento da região promotora, a enzima inicia a transcrição e a subunidade sigma é liberada
A enzima não requer primer nem atividade conhecida de endo e exonuclease 
A enzima não repara erros de transcrição 
A enzima cria superdobramentos positivos além do sítio de transcrição e negativos atrás do mesmo 
Girase: corrige superd positivos 
Topoisomerase I: corrige superd negativos o Terminação 
Depende de um sinal que pode ser: 
Rô-independente 
O transcrito deve ser capaz de formar um ‘grampo de cabelo” que vai retardar e causar uma pausa temporária da enzima RNA polimerase. 
Isso é possível devido à presença de um palíndromo rico e G:C o 6 a 8 ‘A’d no DNA, logo após o palíndromo fará com que o RNA recém transcrito(6 a 8 ‘U’s) se solte mais facilmente da fita de DNA quando a dupla hélice se fecha. 
Rô-dependente o O fator Rô é uma helicase dependente de ATP que catalisa o desdobramento da fita dupla híbrida de DNA:RNA
Ação dos antibióticos 
Alguns inibem a síntese de RNA
Rifampicina  Se liga a subunidade beta da RNA polimerase de procariotos, inibindo-a. 
Usada no tratamento da tuberculose 
Dactionomicina (Actinomicina B): se liga ao molde de DNA e inibe a síntese de RNA, pois impede que o RNA polimerasese movimente ao longo do DNA. Tem efeito citotóxico para células e por isso é utilizada na quimioterapia tumoral

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