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Direito Eleitoral
Aula 09: Crimes eleitorais
Apresentação
Nesta aula, analisaremos a previsão legal dos crimes eleitorais, os bens jurídicos tutelados e a classi�cação dos crimes
eleitorais. Também abordaremos as sanções previstas na Lei da Ficha Limpa e os seus efeitos no processo eleitoral.
Objetivos
Identi�car os crimes eleitorais e as respectivas penas, bem como a aplicação subsidiária do Código Penal aos crimes
eleitorais;
Identi�car as condutas eleitorais ilegais tipi�cadas na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010);
Reconhecer os temas da minirreforma eleitoral de 2017.
Palavras iniciais
Nas aulas anteriores, já abordamos que o Direito Eleitoral está
embasado na nossa Carta Maior, a Constituição Federal de 1988,
porém o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65) é a norma que
regulamenta os direitos políticos da população, organiza o processo
das eleições e prevê alguns tipos penais.
Como é de seu conhecimento, nossa sociedade está em frequente evolução; com isso, as normas também precisam
evoluir para atender às necessidades do povo.
/
No Direito Eleitoral não é diferente, outras legislações eleitorais com �guras típicas penais foram surgindo e passaremos,
então, a estudá-las:
A Lei nº 6.091/74 dispõe sobre o fornecimento gratuito de transporte, em dias de eleição, a eleitores residentes nas zonas
rurais e tipi�ca no art. 11 as condutas típicas penais .1
A Lei nº 6.996/82, em seu art. 15, prevê a tipi�cação penal a todos aqueles que alterarem os resultados, no
processamento eletrônico das cédulas, reportando-se à pena de reclusão de até 5 (cinco) anos e pagamento de 5 a 15
dias-multa, prevista no art. 315 do Código Eleitoral.
A Lei 7.021/82 prevê como crime eleitoral qualquer dano promovido contra a cabina de votação no dia do escrutínio.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atenção
A Lei das Inelegibilidades (LC 64/90) foi sensivelmente alterada pela Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar nº 135/2010, que
estudaremos ainda nesta aula.
Outras leis acrescentaram regras e infrações ao ordenamento jurídico. No que se refere a eleições, vamos analisar a Lei
das Eleições (Lei nº 9.504/97), que possui em seu texto nove tipos penais:
Divulgação de pesquisa fraudulenta: art. 33 da LE, que prevê detenção e multa para os envolvidos que de qualquer
forma viciar as pesquisas eleitorais;
Retardar, impedir ou di�cultar o acesso dos partidos políticos aos dados relativos às pesquisas eleitorais: art. 34, § 1º e
§ 2º da LE;
Irregularidades nos dados publicados em pesquisas eleitorais, art. 34 § 3º da LE;
Boca de Urna: art. 39, § 5º, LE, que é a veiculação de propaganda no dia da eleição;
Usar, na propaganda eleitoral, símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão
estatal, art. 40;
Contratar, direta ou indiretamente, grupo de pessoas a �m de que emita mensagens ou comentários na internet com o
objetivo de ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação, art. 57-H;
Omissão de entrega do boletim de urna, art. 68 LE;
Crimes contra o sistema de tratamento automático de dados, art. 72 da LE;
Retenção de título eleitoral ou do comprovante de alistamento eleitoral, art. 91 da LE.
A maior parte dos crimes eleitorais está tipi�cada no Código Eleitoral, na Lei nº 4.737/65, e distribuída nos artigos 45, 47,
68, 71, 129 e do art. 289 a art. 354. Vamos analisar brevemente esses artigos.
Os artigos 45, §§ 9º e 11º; art. 47, do art. 45 do CE fazem referência ao art. 293 do próprio CE, que prevê a detenção ou
multa para aqueles que, de qualquer forma, perturbarem ou impedirem o alistamento eleitoral.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dp0190/aula9.html
/
Já os art. 68 e 71 reportam-se à pena de reclusão de até 5 (cinco) anos e multa-dia, prevista no art. 291 do CE, caso o juiz
efetue a inscrição do alistando eleitoral de forma fraudulenta.
Do mesmo modo, não pode o eleitor inscrever-se de forma fraudulenta no alistamento eleitoral, sob pena de reclusão de 5
(cinco) anos e pagamento de multa-dia, veja o art. 289.
Nota-se um esforço do legislador em promover a democracia e preservar a legalidade das eleições, cujos bens jurídicos
tutelados são a liberdade do direito de sufrágio e o princípio democrático.
Para quem tentar impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio, o art. 129 prevê de detenção e multa-dia, prevista no art.
297 do CE.
Como já estudado anteriormente, o art. 14 da CF/88 prevê o voto secreto, e o Código Eleitoral, em seu art. 312, atribui a
pena de detenção de até 2 (dois) anos para quem violar ou tentar violar o sigilo do voto.
Saiba mais
Em 2009, a Lei das Eleições foi alterada, �cando proibido o ingresso na cabine de votação com aparelho celular ou qualquer
outro equipamento que possa registrar o voto. Veja o art. 91-A da Lei das Eleições e con�ra!
Para �ns didáticos, os crimes eleitorais podem ser assim classi�cados:
Crimes eleitorais relativos à formação do corpo eleitoral – arts. 289 ao 293 do CE, 295 do CE e 91, parágrafo único, da
Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições (LE);
Crimes eleitorais relativos à formação e ao funcionamento dos partidos políticos – arts. 319 ao 321, 338 e 346 do CE;
Crimes eleitorais em matéria de inelegibilidades – art. 25 da LC nº 64/1990;
Crimes eleitorais relativos à propaganda eleitoral – arts. 323 ao 327, 331, 332, 334, 335, 336 e 337 do CE, 33, § 4º, 34,
§§ 2º e 3º, 39, § 5º, 40, da LE;
Crimes eleitorais relativos à votação – arts. 297 ao 312 e 316 do CE;
Crimes eleitorais relativos à garantia do resultado legítimo do pleito – arts. 313, 314, 317 e 318 do CE e art. 72 da LE;
Crimes eleitorais concernentes à organização e ao funcionamento dos serviços eleitorais – arts. 296, 339-345 e 347 do
CE;
Crimes contra a fé pública eleitoral – arts. 348-354 do CE.
Atenção
O Código Penal é aplicado subsidiariamente ao Código Eleitoral, veja o art. 287 do CE.
Vamos estudar agora a Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/2010), que é fruto da iniciativa da população brasileira. Em 1999,
diversos setores da sociedade brasileira se uniram para iniciar o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE),
que tinha por objetivo combater a corrupção eleitoral e promover um trabalho educativo de conscientização da
importância do voto, com o foco em eleições mais justas e transparentes.
Pela regra, conforme nos ensina José Jairo Gomes (2019), a regra geral é a elegibilidade dos candidatos, porém existem
casos em que os candidatos �cam impedidos de se candidatar a cargos políticos, são os casos de inelegibilidade.
/
A Lei da Ficha Limpa alterou a LC nº 64/90 e aumentou de 3 (três) para 8 (oito) anos a inelegibilidade dos políticos após o
cumprimento da pena, além de acrescentar novas hipóteses de inelegibilidade e de condenação por determinados crimes.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Art. 1º. São inelegíveis 
 Clique no botão acima.
Art. 1º. São inelegíveis
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a
condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; (Incluído pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
2. contra o patrimônio privado, o sistema �nanceiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a
falência; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
3. contra o meio ambiente e a saúde pública; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de
2010)
5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o
exercício de função pública; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; (Incluído pela Lei Complementarnº 135, de 2010)
7. de trá�co de entorpecentes e drogas a�ns, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; (Incluído pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
8. de redução à condição análoga à de escravo; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
9. contra a vida e a dignidade sexual; e (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
Atenção
A Lei da Ficha Limpa excluiu os crimes culposos, de menor potencial ofensivo, e os crimes de ação penal privada.
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Em 2015 foi aprovada a Lei 13.165, apelidada de Minirreforma Eleitoral de 2015, que promoveu importantes alterações nas
regras das eleições ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos
Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). A ideia principal dessa lei é simpli�car administração dos partidos políticos,
porém listamos abaixo as principais mudanças que impactam no ordenamento jurídico eleitoral, no que tange os crimes
eleitorais:
Proibição do �nanciamento eleitoral por PJ. Ficou proibido o �nanciamento eleitoral por pessoas jurídicas, con�rmando
o posicionamento anterior do Supremo Tribunal Federal (STF) de decidir pela inconstitucionalidade das doações de
empresas a partidos e candidatos.
Pré-candidatura. Permitiu que os pré-candidatos se apresentem sem con�gurar propaganda eleitoral antecipada.
Registro de candidatos. Aumentou o prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e pelas coligações nos
cartórios para até às 19 horas do dia 15 de agosto de 2016.
Saiba mais
Con�ra a íntegra dos artigos da Lei 13.165/2015:
Em 2017, foram promovidas novas alterações no ordenamento jurídico eleitoral, com a denominada Minirreforma de
2017 (Lei nº 13.487 e Lei nº 13.488/2017), que alterou a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), a Lei nº 9.096/95 (Lei dos
Partidos Políticos) e a Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral).
Destacamos abaixo os principais pontos que se correlacionam com os crimes eleitorais.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Clique nos botões para ver as informações.
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Parcelamento das multas eleitorais: as multas devem ser regularizadas, inclusive parceladas, até o registro da
candidatura; do contrário, a candidatura não poderá ser aceita;
Crowdfunding ou vaquinha virtual: ao contrário do que parece, as vaquinhas virtuais são permitidas pela lei, sendo
uma forma que o legislador encontrou para se adaptar às novas tecnologias, permitindo que partidos políticos e
candidatos arrecadem recursos �nanceiros a partir de websites;
Multa em caso de doações acima dos limites: a doação de quantia acima dos limites �xados neste artigo sujeita o
infrator ao pagamento de multa no valor de até 100% da quantia em excesso;
Campanha eleitoral por meio de posts impulsionados: entende-se por post impulsionado o anúncio pago para
divulgar uma candidatura, portanto, é possível que um candidato, um partido ou uma coligação pague determinado
valor ao Facebook, ao Instagram ou a outras redes sociais para que o post apareça em destaque. A violação desse
dispositivo legal pode sujeitar o responsável ao pagamento de multa;
Publicação na internet de novos conteúdos ou impulsionamento no dia da eleição: con�gura-se como crime, com
pena de multa, o impulsionamento de anúncio no dia da eleição. As propagandas já existentes antes do dia da
eleição não con�guram crime;
Outras regras sobre propaganda na internet: o impulsionamento de anúncios nas redes sociais só pode ser feito por
candidato, partido ou coligação; do contrário, o responsável �cará sujeito a multa.
Alterações na Lei 9.504/97 (Lei das Eleições 
Vedações ao recebimento de auxílio �nanceiro: proíbe o recebimento de auxílio �nanceiro direta ou indiretamente.
Alterações na Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) 
Apropriação indébita eleitoral: criou o crime de apropriação indébita, conforme abaixo:
Art. 354-A. Apropriar-se o candidato, o administrador �nanceiro da campanha, ou quem de fato exerça essa função,
de bens, recursos ou valores destinados ao �nanciamento eleitoral, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de
2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
Por tudo exposto, pode-se concluir que a Justiça Eleitoral vem cada vez mais exercendo importante papel no
ordenamento jurídico brasileiro.
Alterações no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65) 
Saiba mais
Veja matéria sobre as mudanças ocorridas nas eleições de 2018
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 Atividade
1 - (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - Tribunal de Justiça - BA (TJ/BA) - Juiz de Direito
Substituto) Com base na lei e na jurisprudência do TSE acerca dos processos judiciais e dos recursos eleitorais, assinale a
opção correta.
a) Em razão do princípio da inalterabilidade das decisões judiciais, o juízo de retratação realizado pelos juízes eleitorais, quando do
recebimento de recursos, exige pedido expresso da parte recorrente.
b) A partir das eleições municipais de 2016, nas ações de investigação judicial eleitoral, é facultativo o litisconsórcio passivo entre o
responsável pela prática de abuso de poder político e o candidato beneficiado pelo ato ilegal.
c) Para que uma ação que vise apurar abuso de poder seja julgada procedente, é necessário comprovar que o evento, além de afetar
o equilíbrio na disputa eleitoral, pode alterar o resultado das eleições.
d) A União é parte legítima para requerer a execução de multa por descumprimento de ordem judicial no âmbito da justiça eleitoral.
e) Em processo de cassação de mandato de governador e de vice-governador, há interesse jurídico dos respectivos deputados
estaduais para ingressar na demanda, autonomamente, como terceiros prejudicados
2 - (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - Tribunal de Justiça - BA (TJ/BA) - Juiz de Direito
Substituto) A respeito dos crimes eleitorais e do processo penal eleitoral, julgue os itens a seguir.
I - No crime de calúnia eleitoral, a prova da verdade do fato é admitida ainda que, sendo o fato imputado objeto de ação
penal privada, o ofendido tenha sido condenado por sentença recorrível.
II - A transação penal e a suspensão condicional do processo não são admitidas no processo penal eleitoral.
III - Constitui crime a contratação, direta ou indireta, de grupo de pessoas com a �nalidade de emitir mensagens ou
comentários na Internet para ofender a honra de candidato, partido ou coligação.
IV - De acordo com o Código Eleitoral, os TREs e o TSE possuem competência para julgar habeas corpus, quando houver
perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração.
Assinale a opção correta:
a) Estão certos apenas os itens I e II.
b) Estão certos apenas os itens I e IV.
c) Estão certos apenas os itens II e III.
d) Estão certos apenas os itens III e IV.
e) Todos os itens estão certos.
3 - (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Tribunal de Justiça - CE (TJCE/CE) - Juiz
Substituto) A apelação criminal eleitoral deverá ser:
a) Recebida exclusivamente no efeito devolutivo.
b) Recebida no efeito suspensivo quando interposta contra sentença condenatória.
c) Recebida no efeito suspensivo quando a sentença for absolutória e o réu estiver preso preventivamente.
d) Interposta no juízo a quo no prazo de três dias, contados da publicação da sentença.
e) Interposta diretamente no TRE, com comunicação ao juízo a quo no prazo de cinco dias, contados da publicação da sentença.
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4 - (Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2018 - Câmara Legislativa do DF - DF (CLDF/DF) - Procurador Legislativo) Das
decisões dos Tribunais Regionais cabe recurso especial para o Tribunal Superior Eleitoral quando:
a) houver negativa de vigência de normas partidárias.
b)o acórdão decidir sobre pedido de medida liminar.
c) houver violação do Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral.
d) o acórdão violar legislação municipal ou estadual.
e) forem proferidas contra expressa disposição de lei federal.
5 - (CONSULPLAN Consultoria - 2018 - Tribunal de Justiça - MG (TJMG/MG) - Juiz de Direito Substituto) Sobre os crimes
eleitorais, assinale a alternativa incorreta.
a) O crime de inscrição fraudulenta de eleitor não comporta cometimento por coautoria.
b) O erro de tipo, uma vez configurado, acarreta sempre a atipicidade da conduta imputada.
c) O pedido explícito de voto é requisito para a configuração do crime de corrupção eleitoral ativa.
d) O crime de falsidade ideológica eleitoral pode ser cometido mediante inserção de informação falsa em prestação de contas de
campanha ou omissão de informação que dela deveria constar.
6 - (Universidade Estadual de Goiás / Núcleo de Seleção (UEG) - 2018 - Polícia Civil - GO - Delegado de Polícia) Os crimes
eleitorais cometidos por juízes eleitorais serão processados e julgados:
a) por juiz eleitoral de outra zona eleitoral.
b) pelo Tribunal Superior Eleitoral, após instrução realizada pela Corregedoria Regional Eleitoral à qual esteja vinculado o magistrado
processado.
c) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que o magistrado processado exerce a sua jurisdição.
d) pelo Tribunal de Justiça, se o juiz eleitoral processado for juiz de Direito, e pelo Tribunal Regional Federal, se o juiz eleitoral
processado for juiz Federal.
e) pelo Conselho Nacional de Justiça, cabendo recurso ao Supremo Tribunal Federal.
7 - (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Polícia Civil - SP (PC/SP) (4ª edição) -
Delegado de Polícia) Considere o seguinte caso hipotético: X, administrador �nanceiro da campanha de Y à Prefeitura
Municipal, apropria-se de recursos ou valores destinados ao �nanciamento eleitoral, em proveito próprio. É correto a�rmar
que:
a) não cometeu crime eleitoral, pois sua conduta tipifica crime previsto no Código Penal.
b) cometeu um crime eleitoral apenado com reclusão e de ação penal pública.
c) não cometeu qualquer crime, pois exerce a função de administrador financeiro, cabendo apenas responsabilidade civil.
d) cometeu um crime eleitoral apenado com detenção e de ação penal pública.
e) cometeu um crime eleitoral apenado com detenção e de ação penal privada.
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8 - (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Polícia Civil - BA - Investigador de
Polícia) A respeito das disposições penais do Código Eleitoral, assinale a alternativa correta.
a) Constitui crime dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem,
para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, desde que a oferta seja aceita.
b) Constitui crime rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega desta ao eleitor.
c) Constitui crime diminuir os preços de utilidades e serviços necessários à realização de eleições, tais como transporte e alimentação
de eleitores, impressão, publicidade e divulgação de matéria eleitoral.
d) Constitui crime observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar.
e) Constitui contravenção penal perturbar ou impedir de qualquer forma o alistamento.
Notas
As condutas típicas penais 1
O servidor público deve informar à Justiça Eleitoral, 50 dias antes das eleições, informações sobre veículos ou embarcações
que �carão disponíveis para o transporte nos dias da eleição, sob pena de detenção de 60 a 100 dias-multa art. 11, I;
Caso não haja veículos disponíveis, o agente público responsável pelo órgão deverá providenciar os meios de locomoção,
sob pena de pagamento de 200 a 300 dias-multa;
Os veículos devem ser utilizados no dia da eleição e as refeições aos eleitores rurais só podem ser fornecidas pela Justiça
Eleitoral; se descumprir essa determinação legal, o agente público �cará sujeito a pena - reclusão de quatro a seis anos e
pagamento de 200 a 300 dias-multa (con�ra o previsto no art. 302 do Código Eleitoral);
Caso o agente público obste a utilização dos veículos ou di�culte de qualquer forma o fornecimento de alimentação aos
eleitores rurais, �cará sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos;
É proibido utilizar em campanha eleitoral, no decurso dos 90 dias que antecedem o pleito, meios de transportes públicos,
sob pena de cancelamento do registro do candidato ou de seu diploma, se já houver sido proclamado eleito.
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Referências
//www.anpr.org.br/leida�chalimpa. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei no 6.091, de 15 de agosto de 1974. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6091.htm. Acesso em: 10
set. 2019.
BRASIL. Lei nº 6.996, de 7 de junho de 1982. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L6996.htm.
Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 7.021, de 6 de setembro de 1982. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L7021.htm.
Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965. Institui o Código Eleitoral. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4737.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL Lei nº 9 096 de 19 de setembro de 1995 Lei dos Partidos Políticos Disponível em:
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BRASIL. Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995. Lei dos Partidos Políticos. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp64.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei complementar nº 135, de 4 de junho de 2010. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp135.htm.
Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 13.487, de 6 de outubro de 2017. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13487.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 13.488, de 6 de outubro de 2017. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13488.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
GOMES, J. J. Direito Eleitoral. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
ZÍLIO, R. L. Direito Eleitoral: noções preliminares, elegibilidade e inelegibilidade, processo eleitoral (da convenção à prestação de
contas), ações eleitorais. 3. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2012.
Próxima aula
Casos concretos referentes aos crimes eleitorais;
Principais decisões e jurisprudência sobre o Direito Eleitoral, acerca dos crimes eleitorais, relativas à manutenção da
ordem na Justiça Eleitoral.
Explore mais
Cartilha de crimes eleitorais de 2018;
STF decide que crimes ligados a caixa 2 devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.
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