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1ª versão material impresso de Língua Portuguesa - ensino remoto

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Prévia do material em texto

LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSORA ANA PAULA PEREIRA
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
	Em 2020 a Declaração Universal dos Direitos Humanos faz 72 anos. A DUDH foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos através de 30 artigos. Para entendermos as gerações (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª) e os Princípios (LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, TECNOLOGIA E PAZ), acompanhe o infográfico sobre ela:
	Assim como outros 192 países, o Brasil faz parte da ONU. De acordo com a DUDH toda pessoa humana tem direito a partir de três Princípios Basilares: Princípio da inviolabilidade da pessoa: não se pode impor sacrifícios a um indivíduo em razão de que tais sacrifícios resultarão em benefício a outra pessoa. Princípio da autonomia da pessoa: toda pessoa é livre para a realização de qualquer conduta, desde que seus atos não prejudiquem terceiros. Princípio da dignidade da pessoa: verdadeira núcleo-fonte de todos os demais direitos fundamentais do cidadão, por meio do qual "todas as pessoas devem ser tratadas e julgadas de acordo com os seus atos, e não em relação a outras propriedades suas não alcançáveis por eles". Segundo Guilherme Boulos, que escreveu o artigo a seguir em 2018, os Direitos Humanos não são totalmente respeitados no Brasil. Leia-o com atenção:
O Brasil fracassou em tornar realidade os princípios da Declaração Universal assinada 70 anos atrás
Há sete décadas, em 10 de dezembro de 1948, quase 50 nações vinculadas à ONU assinavam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Brasil, então presidido pelo militar Eurico Gaspar Dutra, foi um dos signatários. Nenhum país ousou votar contra o texto.
A declaração tornou-se um marco, especialmente por ter sido pioneira em englobar ao mesmo tempo direitos civis e políticos e direitos sociais e econômicos. E porque foi firmada logo depois de o mundo viver fenômenos como o fascismo, o nazismo e duas guerras mundiais. Se havia a necessidade de nomear quais deveriam ser os direitos humanos era porque houvera e seguia a haver uma série de violações contra diferentes populações, parte delas praticadas pelo próprio Estado.
Seus 30 artigos têm como objetivo salvaguardar a dignidade para todos os seres humanos, independentemente de sua origem ou posição social e em todos os momentos e lugares. Asseguram, por exemplo, a liberdade ao nascimento, direito a julgamento justo e às liberdades de expressão e de manifestação política. E afirmam que a todo indivíduo deve ser garantido bem-estar e saúde, incluindo o direito à alimentação, assistência médica, educação e aposentadoria.
Entre idas e vindas, fracassamos em fazer dos seus princípios uma realidade. É duro admitir que, 70 anos depois, ainda seja profundamente necessário relembrar e defender o Artigo 5º da declaração: “Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”.
Em pleno 2018, a chapa vencedora das eleições presidenciais no Brasil orgulha-se de estampar como herói nacional um dos mais cruéis torturadores da ditadura. Integrantes do Exército são investigados por acusações como “madeiradas na nuca” e “chicotadas com fios elétricos” em jovens de favelas cariocas durante a intervenção federal ainda em curso no Rio de Janeiro.
Recentemente, José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino, dois militantes do MST na Paraíba, foram brutalmente assassinados. O primeiro havia perdido seu irmão, também ativista, por uma execução em 2009, e fazia parte de um programa de proteção a defensores dos direitos humanos. Práticas como tortura e execução sumária fizeram parte do período sombrio da ditadura. Infelizmente, seguiram mesmo com o fim dela ‒ sobretudo para os jovens negros das periferias ‒ e correm o sério risco de aumentar no próximo período. 
Além disso, direitos básicos ainda são negados para milhões de brasileiros. O último relatório do IBGE é simplesmente vergonhoso. Em 2017, o número de cidadãos que passaram a viver com menos de 140 reais mensais aumentou em quase 2 milhões e o total abaixo da linha da extrema pobreza chegou a 15,2 milhões. Um terço são crianças e adolescentes com menos de 14 anos de idade.
A quantidade de gente com acesso “restrito” à educação chegou a 58 milhões. São crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos de idade que não frequentavam escola, de 15 anos ou mais analfabetas e de 16 anos ou mais que não possuíam Ensino Fundamental completo. Sem falar no drama urbano dos brasileiros. Quase 78 milhões não têm acesso a tratamento de esgoto. Outros 27 milhões vivem em moradia inadequada.
Na prática, ao compararmos a declaração da ONU com os dados coletados pelo IBGE ou ao andar por qualquer parte do País, vemos que grande parte dos artigos da declaração simplesmente não vale no Brasil. Mesmo no período com eleições livres, o modelo de desenvolvimento trilhado manteve o abismo entre uma parcela significativa da população e os direitos sociais.
Infelizmente, ainda ouvimos coisas como “direitos humanos é coisa de bandido” e “direitos humanos para humanos direitos”. Ao contrário desses berros surdos da ignorância nas redes sociais, quem é contra a tortura, o trabalho escravo e a favor da justiça e de políticas de segurança, saúde e educação concorda com a declaração da ONU. Setenta anos depois, ter de defender a existência de direitos humanos, em vez de debater como promovê-los, mostra o quanto o texto foi importante, mas insuficiente. Ainda falta muito para chegarmos lá. (Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/direitos-humanos-tudo-falta/ - acesso 22/05/2020)
Responda as questões a seguir em uma folha à parte e anexe à apostila:
1. Destaque os Princípios de cada Geração dos Direitos Humanos, relacionando com os cenários históricos no qual foram criados. Lembre-se de inserir outros fatos que conheça desses períodos.
2. Em sua opinião, por que o Direito a paz recebe tanto destaque a ponto de sugerir-se que seja uma 5ª Geração, mesmo sendo um direto da 3ª?
3. A DUDH foi aceita a partir de 1948, depois de um longo processo de construção em busca da dignidade e igualdade humanas. Porém, para a criação dos 30 artigos que vigoram na atualidade, existem Princípios Basilares. Quais são os Princípios Basilares? 
4. Sobre o artigo de opinião O Brasil fracassou em tornar realidade os princípios da Declaração Universal assinada 70 anos atrás:
a) Identifique a tese do autor que justifica o título:
b) Que acontecimentos o autor cita para embasar a seguinte afirmação: Entre idas e vindas, fracassamos em fazer dos seus princípios uma realidade. É duro admitir que, 70 anos depois, ainda seja profundamente necessário relembrar e defender o Artigo 5º da declaração: “Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”.
c) Qual tipos de argumentos o autor usou (de autoridade, senso comum, histórico, dados percentuais, causa e consequência)? Justifique sua resposta.
d) Em sua conclusão o autor apresenta duas frases comumente ouvidas na sociedade: “direitos humanos é coisa de bandido” e “direitos humanos para humanos direitos”. Você já ouviu esse tipo de afirmação? Concorda com elas? Justifique sua resposta.
5. Após a leitura dos textos e a resolução das questões anteriores, você acredita que o autor está correto ou não? Justifique sua resposta.
Pandemia e Meio Ambiente: Impactos momentâneos ou nova normalidade?
24 DE ABRIL DE 2020 / DISPONÍVEL EM: https://www2.ufjf.br/noticias/2020/04/24/pandemia-e-meio-ambiente-impactos-momentaneos-ou-nova-normalidade/
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de pandemia para a Covid-19, diversas tentativas de conter a disseminação do vírus foram propostas e implementadas, como, por exemplo, o isolamento social da população. A baixa atividade humana dos últimos meses gerou uma série de consequências e impactos, e, no tangente ao meioambiente, muitas das mudanças foram positivas. 
O professor do Programa de Pós-graduação em Ecologia, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fabrício Alvim Carvalho, afirma que as medidas de quarentena são positivas não só para a sociedade, mas para a fauna e flora silvestres. “É nítida a diminuição da exposição humana à poluição ambiental; consequentemente, diminui-se também os problemas respiratórios relacionados. De certa maneira, também é positivo para a fauna silvestre, igualmente exposta a essas elevadas concentrações de gases.”
O Conselho Central de Controle de Poluição da Índia (CPCB) verificou uma mudança significativa na qualidade do ar, que melhorou cerca de 33% entre os dias 16 e 27 de março. O país, com aproximadamente 1,4 bilhão de habitantes, segue a política de quarentena desde o dia 22 de março. Possíveis explicações para a queda da poluição são a considerável redução no tráfego de automóveis e a inatividade de indústrias. Uma das maiores consequências ocorreu no norte do país, onde moradores conseguem ver o Himalaia – a 200 quilômetros de distância – pela primeira vez em 30 anos, além de também relatarem mais estrelas visíveis.  
Queda nos níveis de NO2 e CO2
 O fenômeno, no entanto, não é exclusivo da Índia. Imagens de satélite mostram que a pandemia do coronavírus está temporariamente diminuindo níveis de poluição do ar ao redor do mundo. Especialistas apontam a quarentena como o evento de maior escala já registrado em termos de redução de emissões industriais. A Agência Espacial Europeia (ESA) detectou ainda uma redução de dióxido de nitrogênio (NO2), composto químico que contribui para a poluição atmosférica e para a chuva ácida. O NO2 é resultado de emissões de carros e outros processos industriais, podendo, entre outras coisas, causar problemas respiratórios. 
Já em Nova York, pesquisadores apontaram uma queda dos níveis de carbono em mais de 50% abaixo da média. Na China, o fechamento de lojas e indústrias resultou uma queda de 25% nas emissões de dióxido de carbono (CO2), o que equivale a uma redução global de 6%. Na Itália, país que sofre com o isolamento social há mais tempo, golfinhos foram filmados nadando no porto de Cagliari, capital da ilha de Sardenha. Os canais de Veneza também estão consideravelmente mais limpos e cristalinos após uma semana de quarentena, estado que não atingia há 60 anos. Pesquisadores explicam que o lodo do rio, que geralmente ficava na superfície graças à movimentação de barcos, afundou e foi transportado pelo fluxo da água, que também está mais intenso.
Ceticismo
Por outro lado, o professor de Engenharia da UFJF, Cézar Henrique Barra, salienta a existência também de impactos ambientais negativos. “O maior deve ser na produção de alimentos. As pessoas estão em casa, consequentemente consumindo mais comida, água, energia, serviços como comunicação, e gerando muitos resíduos. Creio que a geração de lixo seja o segundo impacto mais considerável. Em contrapartida, o ar está mais limpo e até a água dos rios pode melhorar; um freio necessário para uma sociedade imediatista e egocêntrica.” 
Essas mudanças ambientais, no entanto, são de teor temporário. São alterações de curto prazo, dependentes do que está acontecendo atualmente, sem uma garantia de durabilidade, conforme explica Carvalho. “Tenho uma visão muito cética e realista quanto aos problemas ambientais da humanidade. Eu não acredito, enquanto especialista, que essa pandemia será o suficiente para romper esse paradigma de consumo exagerado, que é a principal causa de degradação da natureza”, observa.
“É óbvio que uma pequena parte da sociedade, com mais informação e um pouco mais de consciência ambiental, vai diminuir seu padrão de consumo. Mas, para o geral, é algo momentâneo. Não há o que se comemorar em médio ou longo prazo, pois, ao contrário de uma possível paralisação por uma questão de conscientização ou uma súbita revolução da consciência ambiental e de políticas de sustentabilidade, essa quarentena é pura e simplesmente uma imposição forçada por um problema de saúde pública. Isso é muito momentâneo, e assim que a pandemia acabar, as coisas voltam ao normal.”
Nova “normalidade”
Por outro lado, Barra acredita que as alterações socioambientais podem resistir no período pós-pandemia. “Esses impactos perdurarão por muito tempo devido ao novo modelo de sociedade que teremos de aprender a viver. Não voltará a ser como antes; a palavra “normalidade” terá que ser relativizada. Teremos que nos adaptar a uma nova ordem, a novas formas de relacionamentos, sejam profissionais ou pessoais. Mais respeito ao planeta e ao próximo.”
Carvalho aponta ainda a maneira como políticas ambientais sempre são afetadas em momentos de crise econômica. “Só será possível traçar uma estratégia para frear a degradação ambiental se os governos, de maneira geral, não afrouxarem suas políticas de meio ambiente. O que temos acompanhado, entretanto, é que sempre que essas crises econômicas aparecem, essas políticas são impactadas e afrouxadas. Na última crise, em 2008, os programas de redução de CO2 foram fragilizados. Sempre que o mundo é acometido por uma crise econômica, há um grande apelo para que a economia seja restabelecida de forma muito acelerada, o que gera várias excepcionalidades, várias concessões para fragilizar as políticas de meio ambiente.”
Conforme a pandemia se alastra, medidas de quarentena vêm sendo prorrogadas em todo o mundo. Barra traça um possível cenário do que pode acontecer caso o isolamento social perdure por muito tempo: “O primeiro impacto socioambiental de um afastamento prolongado será na produção de alimentos, um fator chave para evitar conflitos sociais. O segundo serão os empregos. No caso do ensino, será necessário evoluir a educação das escolas públicas com o apoio de canais de televisão e celulares, desde que sejam comuns a todas as classes”, ressalta.
“Essas novas formas de relação a distância, sem tanta necessidade de transportes e de um crescimento exacerbado, vão favorecer a recuperação dos sistemas ambientais. Muitas extinções previstas terão alguma chance de ser revertidas em ecossistemas menos alterados e mais equilibrados. Creio que o impacto ambiental será positivo e trará alguma perspectiva para as futuras gerações. O ser humano tem sido o maior problema do planeta Terra; ele terá essa única chance de mudar o seu status para algo mais humano.”
Após a leitura atenta da matéria responda as questões em uma folha e anexe à apostila.
1. O texto usou informações de diversas fontes para sua matéria. Dentre elas o Conselho Central de Controle de Poluição da Índia (CPCB). Identifique a causa para essa consequência: "Uma das maiores consequências ocorreu no norte do país, onde moradores conseguem ver o Himalaia – a 200 quilômetros de distância – pela primeira vez em 30 anos, além de também relatarem mais estrelas visíveis. "
2. Consciência ambiental é o estado que o indivíduo alcança ao compreender sua parcela de responsabilidade com o meio ambiente e sua preservação. Fazendo uma autoanálise de suas atitudes, elenque suas atitudes benéficas e maléficas para o meio ambiente. Lembre-se de ser 100% sincero e, se preciso, pesquise sobre tipos de resíduo e tipos de poluição. (PESSOAL)
3. Leia o seguinte trecho: “Essas novas formas de relação a distância, sem tanta necessidade de transportes e de um crescimento exacerbado, vão favorecer a recuperação dos sistemas ambientais. Muitas extinções previstas terão alguma chance de ser revertidas em ecossistemas menos alterados e mais equilibrados. Creio que o impacto ambiental será positivo e trará alguma perspectiva para as futuras gerações. O ser humano tem sido o maior problema do planeta Terra; ele terá essa única chance de mudar o seu status para algo mais humano.” Em sua opinião na região que mora está ocorrendo essa recuperação ou no período de quarentena tem acontecido o oposto? Nossa espécie de fato tem sido a principal fonte de degradação dos ecossistemas? Justifique sua resposta. (PESSOAL)
4. Identifique e apresenteo contra-argumento apresentado por Cézar Henrique Barra, professor de Engenharia da UFJF, que apresenta uma colocação diferente, de certa forma oposta, do afirmado por Fabrício Alvim Carvalho, professor do Programa de Pós-graduação em Ecologia, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF):
5. A charge abaixo explora a fonética para fazer um trocadilho. Infelizmente, esse não possui cunho humorístico, como é comum se fazer. Qual a relação da construção civil como a degradação do meio ambiente?
 a) Com o aumento das zonas urbanas e do consumo de produtos com presença de metal, vidros e plásticos o descarte no meio ambiente faz com que aumente a poluição.
b) Nenhuma relação, pois as cidades se responsabilizam por seus dejetos sem poluir outras partes como matas e rios em regiões mais remotas.
c) Pelo aumento da zona urbana, a zona rural aumentou o consumo de recursos produzidos nas cidades. Elas responsabilizam os animais pelo descarte dos dejetos.
Da Grécia Antiga às redes sociais: como os algoritmos fazem parte da nossa vida?
Em entrevista, cientista da Computação explica o que são essas sequências de passos (por Autor: Diélen Borges / Disponível em: http://www.comunica.ufu.br/noticia/2019/11/da-grecia-antiga-redes-sociais-como-os-algoritmos-fazem-parte-da-nossa-vida)
Professor da Faculdade de Computação da Universidade Federal de Uberlândia (Facom/UFU) desde 2013, Paulo Henrique Ribeiro Gabriel é bacharel, mestre e doutor em Ciência da Computação. Ele trabalha em uma área chamada otimização, que envolve modelagem de problemas do mundo real para os quais você tem que encontrar métodos, em geral matemáticos, para resolvê-los. Em entrevista ao Comunica UFU, ele explica o que são os algoritmos e porque se tem falado mais neles ultimamente.
O que é um algoritmo? Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de passos que, executados em uma ordem, te dão uma solução para algum problema. Até brinquei numa disciplina que eu ministro. Perguntei para os meus alunos: qual o primeiro algoritmo que vocês fizeram? E vários começaram a pensar em algoritmos que viram durante a faculdade. Eu falei: vocês não aprenderam a fazer divisão na escola? Divisão nada mais é do que um algoritmo. Você pode reproduzir quantas vezes quiser, com os mesmos elementos, e o resultado tem que ser o mesmo. 
Por que, até pouco tempo atrás, a gente não ouvia falar em algoritmo e, de repente, eles estão fazendo parte das nossas vidas? Eles sempre estiveram aí ou realmente é uma novidade? Eles sempre estiveram. A noção de algoritmo vem da Grécia Antiga. O algoritmo de Euclides para cálculo de máximo divisor comum já tinha essa noção de uma sequência de passos para fazer matemática, numa época totalmente anterior aos computadores. O próprio termo algoritmo é em homenagem ao matemático persa Al-Khwarizmi, da Idade Média. A mídia acabou entrando um pouco nesse terreno por questões que andaram envolvendo mau uso de tecnologia nos últimos anos. Ficou comum você falar: o algoritmo do Facebook que permite que notícias incorretas se propaguem, esse tipo de coisa. O termo começou a ser usado. Provavelmente, em alguma entrevista com algum pesquisador, ele usou o termo e foi mantido. Mesma coisa da inteligência artificial, que também é um tema que não era muito falado, era aquela coisa de ficção científica e que está diretamente relacionada com algoritmos e, hoje, muita gente passou a ter atenção para isso. O grande público passou a ouvir falar desses termos.
 
Este fluxograma é utilizado, didaticamente, para ilustrar o que é um algoritmo, pois é uma sequência de passos para trocar uma lâmpada (Imagem: Wikimedia Commons/ Booyabazooka)
 
E a inteligência artificial, é o quê? Basicamente é tomada de decisão. É você programar um sistema computacional para tomar decisões. Só que, diferente do que a ficção científica nos mostra, não precisa ser necessariamente naquele nível. Por exemplo, quando você entra em um site de compras, uma Amazon, por exemplo, vão aparecer sugestões de livros para você comprar. Por quê? Você comprou recentemente algum livro, talvez daquele tema, talvez de um autor que tem relação com o autor daquele outro. O computador “tenta” tomar, com o algoritmo, uma decisão que “acha” que é a decisão certa pra você e mostra uma propaganda mais direcionada.
 
Então, os algoritmos estão tomando decisões por nós? De certo modo sim. Você começa a ver sugestões de amizades no Facebook. É um algoritmo que está te indicando quem são aquelas pessoas. Às vezes, é pela simples proximidade. Eu sou seu amigo no Facebook e você tem um outro amigo. Talvez esse seja um amigo em comum. Mas, às vezes, é por causa de likes que você dá numa determinada notícia e ele também. [...] Não vou dizer que o algoritmo está tomando decisões por nós, porque alguém programou esse algoritmo, mas sim, o trabalho deste alguém está influenciando as decisões.
  
Ordem de visualização de Stories no Instagram: os primeiros contatos que aparecem é quem a gente stalkeia ou quem stalkeia a gente? Eu já ouvi falar que aparecem aquelas pessoas que você costuma dar like com mais frequência. Talvez as que você esteja stalkeando. Qual é o objetivo da rede social? Por um lado é comunicação, mas por outro é: eu quero que você se sinta bem. Então, se você vive dando like em um tipo de conteúdo, eu não vou ficar enviando para você um conteúdo que você não gosta. Vamos fazer com que você veja mais desse conteúdo que você gosta. 
 
Os algoritmos, já que são programados por pessoas, podem refletir preconceitos? Por exemplo, combinações sugeridas em aplicativos de relacionamento, ou aqueles aplicativos que “embelezam” fotos com clareamento automático? Possível é. A partir do momento que o algoritmo é uma sequência de passos, é um modelo matemático basicamente, se você cria nessa equação alguns elementos que vão eventualmente ser discriminatórios, isso vai ser implementado, isso vai virar um problema de computador. Agora, envolve aí uma questão de saber até que ponto isso foi intencional por parte do desenvolvedor daquela técnica ou até que ponto a forma como foi usada foi equivocada. Por exemplo, o algoritmo por trás de um Tinder está levando muito em consideração alguns critérios que você está colocando lá e você acha que não tem tanto peso, e no fundo tem. Idade ou cor da pele: ele está usando isso com um peso muito grande na tomada de decisão. Isso é possível. Já a questão de clareamento talvez também envolva uma questão de uso histórico. Historicamente, a primeira etapa de uma edição de foto consiste em dar uma clareada nela, então, historicamente, se implementou algo que hoje não é mais aceito. Se manteve um erro que está sendo propagado. Envolve, sim, uma questão de ética também no sentido de, às vezes, o prazo [do desenvolvimento tecnológico] que a gente tem é tão pouco que deixamos passar coisas que consideramos irrelevantes, mas que são importantes. Uma questão muito comum na mídia é a dos robôs em redes sociais. Alguém programou aquilo, obviamente. Agora, a pessoa programou pensando em fazer algo ilegal? Às vezes, ela programou apenas para lançar propaganda, mas alguém comprou um sistema e adaptou.
  
Na política, é possível utilizar os algoritmos para fazer uma campanha direcionada, por exemplo, aos eleitores indecisos? Acredito que é possível sim. Não sei até que ponto tem sido feita. Mas, por exemplo, na tomada de decisões: se você costuma seguir um grupo de pessoas - é aquele comportamento que eles chamam de bolha - você vai ficar enviesado por aqueles pensamentos e eventualmente você não vai dar abertura para outros. Então, muitas vezes, um sistema que consegue usar aquele comportamento de bolha e influenciar um pequeno grupo pode, sim, influenciar toda uma decisão depois. Eu não acho que a gente esteja em um ponto de tecnologia tão alto assim de você usar um sistema computacional para influenciar uma decisão massiva, mas eu acho que é perfeitamente possível você usar isso para fazer alguma manipulação, pelo menos em um nível pequeno. Tiraruma pessoa da sua zona de conforto, fazer ela pensar em um assunto em que ela não estava interessada em um primeiro momento. Por exemplo, você pode tentar induzir uma pesquisa de opinião falsa. Uma pessoa pode falar: “ah, não quero perder meu voto, então, já que esse candidato, segundo essa pesquisa, está em primeiro lugar, eu vou votar nele”. Envolve muito a forma como a pessoa está analisando aquele conteúdo, o receptor daquele conteúdo. 
 
E na economia, já tem utilização de algoritmos para fazer investimentos? Sim, existem, inclusive, teses e artigos científicos em cima disso. Sistemas computacionais que fazem previsões. É possível prever o comportamento de uma bolsa de valores com base no seu histórico. Claro, existem questões aleatórias. Estamos prevendo um crescimento na bolsa de valores e, de repente, ocorre um atentado terrorista. Isso influencia totalmente aquele crescimento. Mas, em condições normais, várias coisas são previsíveis. Por exemplo, o preço do petróleo é uma questão histórica. Ele é influenciado por fatores externos, mas também é um fator que não muda. Se você consegue pegar essas variáveis e colocá-las no seu modelo, você consegue fazer previsões. Eu já vi muitos casos, inclusive, já vi teses que a pessoa consegue, com alguma exatidão, prever uma queda na bolsa. O programa sugere a você tirar um pouco dos seus investimentos dessa empresa e colocar em outra para tentar minimizar seu prejuízo ou até mesmo evitá-lo. 
 
A ciência desenvolvida na área de algoritmos leva em conta a ética? Muitas vezes, a gente ignora essa questão não por falta de caráter. Simplesmente não pensa nessa possibilidade. Eu duvido que os primeiros desenvolvedores do Facebook, o Zuckerberg e os colegas dele, tenham pensado em criar uma rede que possa eventualmente propagar notícias falsas a ponto de, quem sabe, até definir os rumos de uma eleição. Eles queriam fazer apenas uma rede de comunicação e de pessoas, seguindo a ideia daqueles facebooks que tinham nas universidades, o livro de fotos como perfil das pessoas, até para questão de relacionamento. Como isso foi deturpado depois, aí sim envolvem questões éticas, mas acho que num primeiro momento era fazer funcionar. Quando aqui, na faculdade, a gente faz pesquisas com algoritmos para tentar resolver determinado problema, a gente quer resolver aquele problema. Por exemplo, eu quero determinar se aquela mancha em uma foto é um tumor ou não. Mas aquele algoritmo de detecção de padrão em fotos vai estar publicado. Se uma pessoa usar aquilo para tentar identificar uma pessoa na rua depois, aí é a questão da forma como ela usa. Há questões éticas envolvidas em algumas áreas sim. Posso estar sendo um pouco ingênuo, mas eu gosto de acreditar que quando você tenta resolver um problema e publica um algoritmo para resolver aquele problema, seu objetivo era aquele. Não era algo que possa vir a ser mal usado no futuro. Mas sim, a partir do momento em que você publica sua pesquisa, ela pode ser usada para outros fins.
 
Tem alguma coisa que os usuários possam fazer para driblar as bolhas?
É ser aberto a outras coisas. Estar aberto a ir a um site de notícias e ver algo de um outro viés. Claro, tem a questão de você sempre ir a sites de notícias que são confiáveis, que tenham um time de jornalistas e especialistas na área trabalhando nisso. Talvez saber que exista essa bolha é o primeiro passo.
Após a leitura do texto, responda:
1. O texto tem um conjunto de perguntas feitas por Diélen Borges ao Professor Paulo Henrique Ribeiro Gabriel, que as responde com base em seus conhecimentos adquiridos em anos de estudo. Identifique o gênero textual da produção acima.
a) Entrevista
b) Reportagem
c) Artigo de opinião
d) Crônica
2. O texto fala muito sobre os códigos que movimentam a rede mundial de computadores e seu extenso banco de dados, conhecidos como algoritmos. Destaque o conceito do termo e sua origem.
3. De acordo com o exposto na entrevista, ainda tomamos decisões na internet e o algoritmo tenta ajudar ou tudo na rede é decidido pelos algoritmos? Justifique sua resposta.
Leia o texto a seguir:
Você sabe a diferença entre liberdade de pensamento e discurso de ódio?
 Por: Elaine Guimarães 14/07/2019 - 16:59 - Atualizado em: 12/07/2019 - 16:59
“Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos”. Essa é a ideia compartilhada em um trecho do Artigo 19º da Declaração dos Direitos Humanos e do Artigo 5º da Constituição Federal do Brasil. A liberdade de consciência, liberdade de opinião ou liberdade de ideia garante acesso e propagação do conhecimento humano, que corrobora a valorização da cultura e direitos individuais.
Neste domingo (12) é comemorado, em todo o mundo, o Dia da Liberdade de Pensamento. A data faz referência à tomada da Bastilha, que culminou com a queda do Antigo Regime na Europa do século XVIII. Termo filosoficamente estudado e socialmente defendido, a liberdade de opinião está no meio de um imbróglio liderado pelas redes sociais.
Em meio às bolhas sociais e polarização devido à instabilidade política, que vem desde 2014 após as eleições para presidente da República no Brasil, a liberdade de ideia adquire uma definição errônea, dando espaço para a propagação do discurso de ódio. Muitas pessoas defendem que são livres para falar o que querem e que não há limites para a liberdade de pensamento. Logo, a homofobia, racismo, intolerância religiosa e outras formas de preconceito aparecem ‘disfarçadas’ de opinião.
Portanto, é necessário salientar a diferença entre liberdade de pensamento e discurso de ódio. Previsto constitucionalmente, o primeiro está ligado a questões de igualdade e legalidade; é um direito fundamental. Entretanto, não deve ser entendido como direito absoluto. 
Incitação à discriminação, hostilidade e violência contra determinado grupo ou pessoa em razão de crença religiosa, raça, orientação sexual ou gênero constitui o discurso de ódio. No Brasil, mesmo com um contexto de escravidão, segregação e discriminação social, não há uma legislação específica que aborde o discurso de ódio. 
Desde 2006, foram contabilizados pela SaferNet, organização não governamental, sem fins lucrativos, 2.061.141 denúncias relacionadas a crimes de ódio. Desse levantamento, 28% dos casos correspondem a racismo. A organização orienta as vítimas de discurso de ódio a formalizarem uma denúncia e a não se calar diante do fato. (Disponível em: http://www.joaquimnabuco.edu.br/noticias/voce-sabe-diferenca-entre-liberdade-de-pensamento-e-discurso-de-odio)
4. Existem documentos oficiais que garantem a liberdade de expressão e o direito a privacidade e dignidade (Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Federal) que deveriam ser de conhecimento de todos os cidadãos brasileiros e respeitados por toda a sociedade. Segundo o texto esse respeito acontece? Utilize trechos do artigo para justificar sua resposta.
5. É destacado pela autora que há uma grande quantidade de discurso de ódio disfarçado de “opinião”. Destaque o que caracteriza uma fala como discurso de ódio.
6. Desde 2014 o termo “Fake News” foi popularizado. Ele consiste na divulgação e compartilhamento de notícias e informações falsas, antigas ou modificadas. É possível que os algoritmos, citados na entrevista, ajudem a divulgar os discursos de ódio citados no artigo de opinião? Justifique sua resposta.
Leve para a vida:
CONCEITOS INICIAIS DE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Vivenciamos, nos períodos mais recentes, duas revoluções: uma na tecnologia e outra nas comunicações; estas se juntaram, desencadeando uma força explosiva que mudou a própria natureza da inovação, realocando-a do que era percebido como centro (governos e grandes corporações) para a “periferia” (escolas, grupos de jovens estudantes, jovens da geraçãoZ). Desse modo, ideias e projetos inovadores não estão mais restritos a espaços fechados de laboratórios ou universo acadêmico.
Do exercício radical de colaboração entre estudantes, professores e trabalhadores do mercado produtivo podem nascer soluções para os mais variados problemas que afligem nosso cotidiano. Tudo começa com uma ideia. Criatividade é uma habilidade humana universal para gerar novas ideias, habilidade esta que pode ser influenciada por condições socioculturais e econômicas. O processo de gerar novas ideias pode ter um caráter romântico, mas nem sempre útil ou prático. Inovação, por sua vez, é um conceito mais amplo. Refere-se a todo processo pelo qual ideias são geradas, desenvolvidas e convertidas em valor. Inovação, então, seria o conceito “guarda-chuva”, que se associa à criatividade. Ela é necessária para gerar novas ideias, mas é importante perceber que para que uma ideia criativa atinja seu potencial,
é necessário que seja exequível e esteja vinculada a habilidades empreendedoras.
Sobre inovação, podemos afirmar que inovação é sempre a resposta para uma questão e, como tal, precisa ter um propósito. Assim, é necessário que haja questões significativas que guiem o processo inovativo, encorajando-o em um caminho eficaz. Estudantes, em geral, podem associar criatividade a uma série de preconcepções, desde que é inata a algumas pessoas ou a algo que surge como um fenômeno externo e independente da vontade, como uma lâmpada luminosa que aparece de maneira aleatória. Na verdade, a experiência mostra que criatividade é uma habilidade que pode ser aperfeiçoada, na medida em que é desenvolvida e praticada. Ela integra uma série de competências que podem ser direcionadas para a consecução de um objetivo, operando em diversos níveis:
• individual;
• interpessoal, ou seja, que ocorre entre pessoas, a exemplo da dinâmica entre equipes (teams) e organizações;
• e na sociedade como um todo.
Um dos pontos mais delicados e comuns diz respeito ao fato de muitos estudantes não se considerarem criativos. A boa notícia é: todos os seres humanos são criativos. Nós estamos constantemente gerando novas ideias na forma de brainstormings ou insights, pensamentos aleatórios que surgem em nossas cabeças enquanto tomamos banho ou sonhamos acordados.
Claro, isso não significa que toda ideia será de grande valor, mas essa perspectiva não desmerece ou desencoraja o processo criativo. É importante corrigir a percepção de que apenas algumas pessoas são criativas, assim como também é necessário distinguir as noções de criatividade e talento. Todas as pessoas são criativas, porém nem todas são extremamente talentosas, como Leonardo da Vinci ou os Beatles (e não há problema ou defeito nisso).
A criatividade realmente ganha vida quando serve a um propósito e, ao fazê-lo, torna-se verdadeiramente transformadora.
Processo Criativo
Um processo criativo envolve os seguintes passos:
1. Percepção do problema: Envolve sentir o problema ou desafio.
1. Teorização do problema: Abstração ou imaginação de um modelo teórico ou mental.
1. Descoberta da solução: É o momento de revelação da solução em que você recebe o insight, com impacto do tipo “eureka!”.
1. Produzir a solução: Conversão de uma ideia mental em ideia prática. É considerada a parte mais difícil, no estilo “1% de inspiração e 99% de transpiração”.
A realização da ideia é a parte mais trabalhosa do processo criativo. Nem sempre uma boa ideia traz um resultado satisfatório.
Como impulsionar a sua Criatividade?
1. Faça anotações.
1. Desenvolva sua curiosidade.
1. Procure escrever, ao menos, uma ideia por dia.
1. Armazene suas ideias.
1. Aprenda a escutar, ouvir e observar.
1. Preste um pouco mais de atenção às crianças e aos idosos.
1. Compreenda primeiro; depois, julgue.
1. Aprenda a gostar de problemas, eles são excelentes oportunidades para criar.
1. Perca o medo de perguntar.
1. Coloque as ideias em ação.
1. Evite situações que enfraqueçam o cérebro.
1. Use o seu tempo ocioso com sabedoria.
1. Divirta-se trabalhando e trabalhe divertindo-se.
1. Mantenha-se sempre de bom humor.
1. Trabalhe duro.
(Fonte: Professor Horácio Soares, em Desenvolvendo a Criatividade.)
DESIGN THINKING
Atenção ao mapa mental com a definição e o que é levado em consideração nessa metodologia de trabalho:
 
Responda às questões:
1. A criatividade é uma característica intrínseca à humanidade e muito visível nas crianças. Que ações cotidianas são fruto da criatividade?
2. na sua opinião, você é criativo? Cite fatos que comprovem isso.
3. A criatividade é o ponto de partida para a inovação. Por sua vez, o Desing Thinking engloba essas duas habilidades em trabalhos que envolvem grupos. É comum que sejam citadas várias ideias aleatoriamente para encontrarem uma que resolva o problema em questão. Todo esse processo tem o que como centro? 
4. Os mapas mentais são ferramentas que resumem conteúdos de forma criativa a partir de conexões de ideias, aproximando-se da forma que nosso cérebro compreende as informações. São muito utilizadas como método de estudo, facilitando a revisão posterior. Desenvolva um mapa mental como o apresentado acima com os pontos principais do texto CONCEITOS INICIAIS DE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO para exercitar sua criatividade e entendimento.
5. Que ideia você poderia apresentar para a resolução do problema “Estudar na quarentena”? Tome como ponto de partida sua realidade e dificuldades.

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