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IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA – IRPF Renata de Lima Costa Matrícula 0135295 Ciências Contábeis O Imposto de Renda, como o próprio nome diz, é um imposto e ele serve para cobrir os gastos público com segurança, saúde, escola... A finalidade do imposto de renda é para o fisco ter conhecimento dos teus bens, das tuas rendas, para entender se realmente tudo que você fez durante o ano anterior, foi de fato tributado. A RECEITA FEDERAL quer saber tudo aquilo que você tem e tudo aquilo que você ganhou no ano anterior. Fisco como dá para entender, deriva- se da palavra fiscalização, ele é o conjunto das três esferas que rege nosso país, federal, estadual e municipal, esses três poderes nos fiscalizam. Todas as nossas informações estão sendo centralizadas na RECEITA FEDERAL. A pessoa física faz seu imposto de renda e declara para a RECEITA FEDERAL, lá será feito todo o cruzamento das informações declaradas, do que você coloca como rendimento recebido da empresa em que é contratado ou de qualquer serviço que você preste e todos os bens que você possui, dentro desse cruzamento é efetuado a fiscalização verificando se você está em dias ou não, se você está declarando corretamente ou não. Quando se fala em fisco voltado a pessoa física, a RECEITA FEDERAL é um exemplo disso. Não basta entender, tem que memorizar. São apenas sete regras de quem está obrigado a declarar IRPF. Está obrigada a apresentar a D.A.A a PF que reside no Brasil e que no ano anterior encontrava-se em uma ou mais situações. Pessoa que aferiu renda tributável superior a R$28.559,70 (salário, aluguel, honorários, pró-labores, adicional noturno, periculosidade, insalubridade, horas extras, etc.); Pessoa que teve rendimento isento, não tributado ou rendimentos tributados exclusivamente na fonte superior a R$40.000,00; Pessoa que aferiu ganho de capital tributável (lucro na venda de bens e direitos) ou fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de mercados futuros e assemelhados), basta fazer uma compra ou venda no ano anterior que é obrigado a declarar; Pessoa física que teve receita bruta de atividade rural de valor superior a R$142.798,50 no ano anterior ou pretende compensar prejuízos de anos anteriores ou do próprio exercício; Pessoas que possuem até o dia 31 de dezembro do ano anterior de bens superiores a R$300.000,00 (se enquadra na classificação de bens: imóveis inclusive terra nua, veículos ou qualquer aplicação financeira); Pessoa que passou a ter à condição de residente no Brasil e nessa condição se encontrava até 31 de dezembro do ano anterior(exemplo: a pessoa é estrangeira e tirou o CPF e se encontrava no período exigido independente do rendimento ou a pessoa é brasileira e fez a declaração de saída definitiva do Brasil, depois de algum tempo retornou ao país e reativou o seu CPF deve declarar independente do rendimento); Pessoa optou pela isenção sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais (a lei tributária diz que a pessoa tem direito a residência e a mudar de residência sem ter que pagar de imposto de renda, mas possui regras a serem seguidas). Vamos supor que você é registrado, essa empresa vai lhe fornecer um informe de rendimentos (contra cheque, holerite), esse documento necessita ser guardado. O mesmo acontece com as instituições financeiras, elas disponibilizam o informe de rendimento das suas aplicações financeiras, dos seus investimentos, nos quais também terão que ser guardados. Aqueles que possuem funcionários em suas residências, existe um valor que você pode descontar do valor pago, então também deve-se guardar os comprovantes desses pagamentos. Deve-se ter uma atenção especial ao declarar dependentes, saber de fato se essa pessoa colocada como dependente, se ela pode ser, não se deve cometer o erro de colocar esse dependente em mais de uma declaração porque certamente você cairá na malha fina. Desde o ano de 2019 se tornou obrigatório informar o CPF de todos os dependentes. Quando você faz sua declaração informando seu cônjuge para compor essa declaração, você está dizendo que possui uma pessoa que está ali formalmente para compor a renda familiar. Com isso, se você possui um cônjuge que não trabalha em regime CTPS, que não tenha receita, que não possua recebimento. O cônjuge que não possui renda comprovada, inclui o cônjuge que possui renda, apenas para informar que aquela pessoa paga suas contas, e que sua vida financeira vem através do cônjuge, que acaba sendo a renda principal da casa, podendo utilizar esse documento como comprovação de renda. Isso se torna uma mão de duas vias, pois é provável que o casal esteja perdendo dinheiro. Veja bem, se o cônjuge que possui uma renda comprovada, possuir uma empresa MEI, muito comum na atualidade, ou se ela possui investimentos, subentende quê a renda do cônjuge que não possui renda comprovada pagará imposto em cima da renda do outro cônjuge. A declaração do IRPF é feita através de uma tabela progressiva, então quanto mais a pessoa ganha, maior é a tributação que essa pessoa será enquadrada, que começa de 7,5 % a 27,5 %. Conclusão, se você tem um cônjuge que possui renda comprovada e você também possui renda comprovada, dificilmente, a declaração de IRPF em conjunta será a melhor opção para você. Exemplo: Se você recebe em torno de R$2.000,00 (dois mil reais) e seu cônjuge também recebe em torno de R$2.000,00 (dois mil reais) e ambos declaram IRPF separadamente, ambos serão tributados na primeira alíquota de 7,5 %, já para fazer uma única declaração de IRPF, você vai subir a alíquota da tabela progressiva e acabar sendo tributado maior. E como não há uma obrigatoriedade de fazer essa declaração em conjunto, ela não se torna a melhor opção. Ela acontece quando você faz um recolhimento de imposto à maior no ano anterior, então o governo dá o direito de você restituir esse valor, geralmente as pessoas que entregam a declaração primeiro, irão receber a restituição primeiro. O contribuinte tem a organização do seu património. Quando a pessoa faz a declaração ela deve reunir as informações necessárias e isso faz com que a pessoa tenha o controle dos seus bens e ganhos, conseguindo de forma organizada registrar tudo aquilo que a pessoa possui de bens e ganhos. Como falado anteriormente existem regras para a obrigatoriedade da declaração do IR, isso não significa que as pessoas que não se enquadram nesses quesitos não podem declara IR, pelo contrário, é aconselhado a declaração, até mesmo que fornecer informações ao Fisco que o contribuinte não atingiu os limites de rendimentos tributáveis obrigatórios. Fontes: http://glo.bo/1SWTySL http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7713.htm http://www.portaltributario.com.br/tributario/irpf.htm http://www.receita.fazenda.gov.br Referências Bibliográficas: Pinto, João Roberto Domingues. Imposto de Renda, Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Editoria/Coordenação da edição: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. 21ª edição – revista, atualizada e ampliada, 2012 Mendes, Wadner. Dicionario do Imposto de Renda. Editora IOB, Editor Sant’Ana, Viviane Cardim Caravieri. 1ª Edição, 2015 Young, Lucia Helena Briski. Guia Prático do imposto de Renda: Coleção Prática Contabil – Pessoa Física. Editor Pacheco, José Ernani de Carvalho. Marca Juruá. 9ª Edição – Revisada e atualizada, 2008 Ceia, Nathalia. IRPF. Imposto de Renda Pessoa Física: Coleção Tributária. Editora Freitas Bastos. Coordenação Quintans, Luiz Cezar P. 2ª Edição, 2010 http://glo.bo/1SWTySL http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7713.htm http://www.portaltributario.com.br/tributario/irpf.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/ https://30porcento.com.br/lancamentos/editora/IOB