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filosofia da Educação

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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
AULA 1 – Apresentação; Filosofia Considerações Gerais; O ato de Educar; Filosofia e Educação
AULA 2 – Trabalho, Ideologia e Educação; Politica, Poder e Democracia
Enfa. Profa. Fatima Cristina Rodrigues Pereira
O que é Filosofia?
ENSINAR A PENSAR CORRENTAMENTE ACENDENDO O SENSO CRITICO, ALTERANDO A VISÃO DE MUNDO (Wladmyr Mendes).
É o campo do conhecimento que estuda a existência humana e o saber por meio da análise racional, Do Grego, o termo filosofia significa ‘Amor ao conhecimento’. Segundo o Filosofo Gildes Deleuze (1925-1995), a filosofia é a disciplina responsável pela criação de conceitos.
FILOSOFIA do gr. Philosophia, as ‘amor ao conhecimento’, do saber, do conhecimento’ – de philos ‘amigo, amante e sophia ‘conhecimento, saber’ (HOUAISS, 2009).
COSMOLOGICA: do gr. Kosmologia – Kósmos ‘Lei, ordem, mundo,universo’ + rad. gr. Logía ‘ tratado, ciência, discurso’ (HOUAISS, 2009).
ANTROPOLOGIA: é um ramo das ciências sociais que estuda o ser humano e a sua origem de maneira mais abrangente.
Como era a Filosofia?
FORMA MÍTICA: usavam da fantasia, intuição para explicar os fenômenos. O homem faz perguntas e precisa de respostas, porém não existia a ciência pautada na consciência mítica e religiosa. Com os MITOS não atendiam, surge entre o séc. XI e XII A.C. o período Pé Socrático, havia uma preocupação COSMOLOGICA.
PENSADORES PRÉ SOCRATICOS: Tales de Milleto, Anaxinandro, Anaximelis, Eraclito: (Acreditava que toda mudança é constante, atraves dos sentidos ).
Parmenis: (Acreditava que os sentidos enganam, e causam falsa impressão). 
Democrito. 
Preocupação com o Cosmos – Filosofos da Natureza: explicavam tudo pelas causas naturais: Filosofia e considerações gerais, buscando entender o homem e a natureza em um âmbito racional ou seja ciêntifico.
PERIODO CLASSICO: SOCRATICO: Realiza uma divisão, mostrara uma nova forma de pensar – Homem consigo mesmo e o homem em vida social
PREOCUPAÇÃO ANTROPOLOGICA: 
“Homem com o Homem - Homem com os outros Homens”
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
É o campo da filosofia que se ocupa da reflexão sobre os processos educativos, os sistemas educativos, a sistematização de métodos didáticos, entre outros temas relacionados com a pedagogia.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO?
O processo educacional depende de quatro aspectos fundamentais: a instituição de ensino, os professores, os currículos e os alunos.
Esses quatro aspectos se correlacionam fortemente e se integram ao processo educacional de uma instituição de ensino.
Alguns estudiosos da área acreditam que a educação é resultado de doutrinas filosóficas, e os educadores são, de fato, filósofos.
Sócrates
Platão 
Aristóles
Acreditavam que precisam encontrar a razão a partir deles mesmos, abandonando os antigos pensadores, pensamentos místicos
Razão da Realidade, pelo exercício do conhecimento, quando o homem aplica a razão na sua descoberta.
Platão, aluno de Sócrates, defendeu a afirmação de seu mestre, apoiando a idéia de que a tarefa fundamental da educação é ajudar os alunos a valorizar a razão.
Sendo assim, afirmava que a sabedoria deveria estar acima do prazer, da honra e de outras atividades consideradas menos dignas.
Ele estabeleceu uma visão da educação em que diferentes grupos de estudantes receberiam diferentes tipos de educação, dependendo de suas habilidades, interesses e posições na vida.
Sua visão utópica tem sido vista por muitos como um precursor do que veio a ser chamado de “ordenamento educacional”.
Séculos mais tarde, o filósofo americano John Dewey também sustentou a afirmação de que a educação deveria ser adaptada a cada criança de forma individual.
Aristóteles afirmou que o maior propósito da educação é promover a sabedoria e foi mais otimista do que seu mestre, o filósofo Platão, sobre as habilidades do estudante.
Ele também enfatizou que a virtude moral e o caráter do indivíduo podem se desenvolver no contexto prático, guiado pela comunidade, além do campo educacional.
Jean-Jacques Rousseau argumentou que a educação deveria permitir o desenvolvimento natural e livre das crianças, uma visão que levou ao movimento moderno conhecido como “educação aberta”.
 
Por isso, a filosofia da educação é importante na construção e desenvolvimento do processo educacional nos seguintes aspectos:
Ajuda a entender, manter ou modificar o processo educacional de uma instituição de ensino;
Identifica conflitos e contradições em qualquer teoria pedagógica que possa atrapalhar o processo educacional dos alunos;
Desenvolve a capacidade humana de levantar idéias e discutir sobre as diferentes teorias pedagógicas e como elas afetam a vida individual e social dos alunos;
Direciona a instituição de ensino a entender seu propósito na educação social dos alunos;
Auxilia e dá apoio no objetivo significativo de qualquer instituição educacional, que é o de qualificar uma pessoa para a vida pública e ser um membro efetivo da sociedade.
O surgimento da filosofia da educação e seus teóricos
Os principais filósofos gregos desenvolveram visões filosóficas da educação que foram incorporadas em suas teorias mais amplas e gerais.
Filosofia Clássica: Vários Objetos de Estudo, desenvolvimento da Filosofia da Educação...
*Mesmo onde não há escola a Educação ou o Processo Educativo Informal, ocorre difusamente em diversas atividades do grupo.
Ex. Quando o ser humano nasce o mundo cultural já existe...
E o homem passa a ser Educado de acordo com o conhecimento do Grupo...
CULTURAS....
Sabendo que o homem não se desenvolve sozinho vemos que a interação homem/homem geram a necessidade de aprender e ensinar
O EDUCAR NÃO SE RESTRINGE AO AMBITO ACADÊMICO
Origem da palavra Pedagogo: Paid = criança /gogos = Condutor-guia
Pedagogia= ciência da educação, é o campo da ciência sobre a problemática educativa, na sua totalidade e historicidade, é a orientadora da pratica educativa
Educação Intencional
Ação intencional, que visa fins desejáveis a serem atingidos, envolvem Valores, escolhas, concepção, realidade, etc
Os Paidagogos na Grécia eram pessoas que conduziam as crianças a educação.
2 Pensadores: 
Karl Marx (1818-1883): filósofo alemão idealizador e divulgador do comunismo. Estudioso e critico do sistema capitalista. Escreveu A guerra civil na França, O capital, entre outras obras. 
Friedrich Engels (1820-1903): pensador alemão e grande divulgador dos ideais comunistas. Escreveu Do Socialismo utópico ao científico e, em parceria com Marx: O manifesto do partido Comunista e A ideologia alemã.
Para Marx e Engels o grande diferencial do ser humano em relação aos outros seres vivos é a sua capacidade de produzir, ou seja, de realizar trabalho. Por meio do trabalho, o ser humano produz os meios necessários para manter-se vivo, ou seja, ele retira coisas da natureza, interfere nela, ele fabrica coisas a partir dela. Quando falamos em trabalho, não nos referimos apenas a aquele realizado na fábrica, por exemplo, mas a toda ação transformadora consciente de seu fim. Nesse sentido, mesmo quando os animais modificam a natureza, por exemplo o joão-de-barro quando faz sua moradia, ou um castor faz uma pequena represa, não estão realizando trabalho. É ilustrativa a comparação de Marx do mestre de obras com a abelha: “Mas há algo em que o pior mestre de obras é superior à melhor abelha, e é o fato de que, antes de executar a construção, ele a projeta em seu cérebro” (MARX apud ARANHA e MARTINS, 2003).
Apenas o ser humano realiza trabalho, pois apenas ele projeta sua ação antes de executá-la, e esta implica práxis. E o que vem a ser isso? Práxis é a união interdependente e recíproca entre a teoria e a prática. Dito de outro modo: [...] práxis [...] significa a união indissolúvel da teoria e da prática, porque não existe anterioridade nem superioridade entre uma e outra, mas sim reciprocidade. Ou seja, como práxis, qualquer ação humana é sempre carregada de teoria (explicações, justificativas, intenções, previsõesetc.). Também toda teoria, como expressão intelectual de ações humanas já realizadas ou por realizar, é fecundada pela prática (ARANHA, 2006, p. 76).
Para Marx e Engels: A necessidade de saber combinar os pensamentos com as atitudes
Os Pensamentos (teorias) são ações diretas na natureza que permite um conhecimento de quem somos
Pensamento Marxista: ação realizada na natureza que venha significar sobrevivência
Acumulo de consciência e linguagem
TRABALHO = LABOR = coisas penosas
Trabalho vem do latim tripalium = Tres paus – instrumento de tortura
Etimologia da palavra relaciona trabalho com o sofrimento
Ex. mito de Prometeu; Genesis 
Prometeu, ao roubar o fogo e dar ao humano, foi acorrentado e o fígado era comido diariamente pelas águias.
Genesis: Adão e Eva comeram o fruto proibido, gerando o castigo e expulsos do paraiso, Adão é castigado com o trabalho de sustentar a sua família.
Marx: Mostra a necessidade de nos humanizarmos e nos tornarmos menos alienados.
Filosofia da Educação
Renascimento: período que marca o inicio da Idade Moderna- Sec. XI e XII “Superação do Sistema Feudal (Idade Média)
Retorno a cultura Grega
Humanismo
Artes/Ciências
Classe Burguesa (Reis e Nobres), sociedade Européia , que causa uma reviravolta nas idéias, vai se aproximar do ideal de liberdade, teoria do liberalismo
* A Burguesia começa a se sentir incomodada e deseja mudar a situação, a partir da valorização do trabalho: Aquisição de riqueza por meio do trabalho, influenciado pela cultura protestante.
Então acontece um embate entre a Nobreza, Clero.
* Nobreza quer ganhar sem trabalhar, visão arcaicas
* Burguesia trás mudanças no cenário
Ai entramos no Iluminismo...
Com as teorias modernas, base da corrente Iluminista, a critica a nobreza, baseada em valores burgueses.
Acontece também criticas ao Clero, a burguesia tentando trabalhar.
O teocentrismo: Vontade divina - Nobreza
A idéia do Racionalismo é baseada nas respostas através da razão = O Antropocentrismo
VOLTARIE
(Idéia de liberalismo, Cada qual tem sua opinião e eu a respeito).
Escreveu uma obra: Cartas Inglesas (indiretamente ele critica a França, que o Rei tinha o poder absoluto).
Inglaterra: Parlamento: Freio as atitude inconvenientes do Rei.
Religião: Diversidade Religiosa, Protestantes, Cristãs
França: O Rei era absoluto
Religião: Apresenta disputas sangrentas
Mostra que a Inglaterra está muito mais a frente da modernidade, estava politicamente organizadas, tinham os mecanismos prontos para a evolução.
Escreve a obra de Candido, onde critica a nobreza: conta que o garoto é atendido por um Preceptor (professor particular), educação moral, preparando para a cultura, este garoto é atendido por dr. Panglós, recebe informações metafísicas , Meras divagações, tudo que está na natureza, ex. Deus, Ceu, Inferno, conceitos que não dá para provar), e Candido não satisfeito com as respostas, recorre a realidade as situações para compreender seus dilemas,
Logo, Volterie: nos mostra que a Educação da Nobreza está fora de uma Educação pratica, mais valores reais para os problemas da população
Jean Jack Rousseau
Ponto de partida: “Educação Aberta” – Deixar o Educando afastado e protegido até que possa ter compressão e não ser corrompido
Civilização: 
Antes o homem vive em contato com a Natureza ou estado Natural, ( Vive em harmonia e pureza).
Com a civilização, o homem já não está em contato com a natureza, está sendo influenciado pelas culturas de outros homens, adquire vícios, homem influenciado por sentimentos negativos (Inveja, maldade).
Ciências artes e politica promove a desigualdade entre os homens, eventos da cultura humana que fundamentam a cultura humana, tornando o homem vicioso.
Ex; a criança, nasce pura e acaba se influenciando com seu meio
O estado de natureza para Rousseau:
1) Proposta de ordem politica(Se o homem quando vive com outros homens se torna impuro), como ele consegue viver em sociedade? 
Quando a sociedade se forma, os homens estabelecem um contrato social:
As Leis, normas vigentes na sociedade e a autoridade, responsável por sanar as questões de natureza social, poder soberano dos que governam, porem não é o melhor dos mundos, pois a existência das propriedades privadas, surge a desigualdade social.
2) Proposta de Ordem Pedagógica: Obra Emilio... (Garoto com Preceptor), a proposta de Emilio que tem que ser atendido em seus interesses, logo a chance dela aprender é maior, tem que existir a liberdade e a valorização da infância.
Além da Proteção da criança; Rousseau é contra o castigo, a punição “ Criança enxerga o castigo como injustiça), causa vicio, postura dos adultos.
A partir do dialogo, consegue-se trazer a criança a compreender sobre as conseqüências desagradáveis, decorrentes suas ações.
Rousseau é liberdade...
Ele entende que a criança precisa do preceptor para ter autonomia
Virtude... (Afastar do vicio), Virtude também tem seu lado negativo a vaidade.
Religião: era oferecida a criança a partir da razão, compreensão de deus a partir da pura razão: evitando a visão metafisica ou ilusória ( Ex, Anjos)
Visão Utópica....
A história da filosofia da educação inclui outros grandes filósofos como:
•	Pedagogo brasileiro Paulo Freire;
•	Erasmo de Roterdão;
•	Tomás de Aquino;
•	Thomas Hobbes;
•	René Descartes.
A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
A história da Filosofia da Educação no Brasil iniciou no final do século XIX e início do século XX, com o intuito de ingressar o tema nas áreas de formação de professores, que seriam os propulsores de uma nova era na educação nacional.
Essa filosofia surgiu no Brasil com o objetivo de que os grandes educadores repensassem os caminhos já traçados para a educação nacional e explorassem outros novos.
Assim, a educação brasileira passou a se pautar em dois principais aspectos:
•	um modelo conservador e tradicional da educação, baseado em um ensino religioso e de transferência direta;
•	um modelo de educação moderno e liberal, que muito já se falava e praticava na Europa, com aspecto progressista e com o foco na formação do homem para a sua vida em sociedade.
É possível dizer que durante a Primeira República, o modelo tradicional e essencialista da educação predominou, até pensadores e filósofos, como Serrano, Paulo Freire e Cecília Meireles, passarem a modificar o movimento através da defesa da Escola Nova.
Alienação/Ideologia
Com todas as linhas de pensamentos os homens se distanciam dos seus valores essenciais e passam a se tornar servos do sistema capitalista, criando as injustiças sociais.
Burgueses : Os Proprietários -Proletários: Só possuíam seus próprios corpos
A alienação em Marx é Separação em 3 dimensões:
I) O Trabalho no Capitalismo é separado do trabalhador
O Trabalhador, não é dono daquilo que produz, ele trabalha para alguém que é dono de tudo, e recebe um salário no fim do mês, fazendo com que o trabalhador não se identifique com o trabalho, troca pelo Dinheiro.
II) O Trabalho serve apenas para sua sobrevivência, o homem não se realiza.
III) O processo de fragmentação: Os proletários, são obrigados a realizar trabalho fragmentado
Marx, fala que o trabalhador não está fora de nenhuma destas dimensões, porque existe o Idealismo...
Idealismo/Ideologia= Máscara da realidade, funciona para esconder como as coisas realmente são:
Musicas, filmes, hábitos alimentos... Nos iludem, a esconder como as coisas estão sendo feitas e que o que importa é o que o salario vai nos dar prazer.
Idéia da condição é o primeiro passo
Sintetizamos que o trabalho em nossos dias são criados o mito do sofrimento.
A Educação não está presa a um espaço restrito.
Ideologia e Educação
E o que vem a ser a alienação? “O verbo alienar vem do latim alienare, ‘afastar, distanciar, separar’. Alienus significa que pertence a outro, alheio, estranho. Alienar, portanto, é tornar alheio, é transferir para outrem o que é seu” (ARANHA, 2006, p. 76). 
Isso significa que o trabalhador que trabalha e produz, não fica com o fruto do seu trabalho. Os operários produzem,mas o fruto do trabalho não lhes pertence, porque, em troca, eles recebem um valor determinado, recebem um salário. Essa alienação do produto leva à alienação do próprio trabalhador que produz, porque com a “perda da posse do produto, o próprio indivíduo não mais se pertence: não escolhe o horário, o ritmo de trabalho, nem decide sobre o valor do salário; não projeta o que será feito, comandado de fora por forças estranhas a ele” (ARANHA, 2006, p. 76). Dessa forma, o trabalhador alienado não se reconhece no mundo que ele mesmo ajudou a construir.
E o que vem a ser ideologia? Se você olhar no dicionário irá verificar que o verbete ideologia possui muitos significados, por exemplo estes: conjunto articulado de idéias, valores, opiniões, crenças etc.; sistema de idéias dogmaticamente organizado como um instrumento de luta política; conjunto de idéias próprias de um grupo etc. Um sentido que se tornou clássico, e que será utilizado aqui, é aquele utilizado por Marx. Nessa perspectiva:
A ideologia “é uma representação ilusória da realidade, porque o conjunto de idéias e normas de conduta veiculado leva os indivíduos a pensarem, sentirem e agirem de acordo com os interesses da classe que detém o poder. Desse modo, a ideologia camufla o conflito existente dentro da sociedade dividida, apresentando-a como uma e harmônica, como se todos partilhassem dos mesmos interesses e ideais” (ARANHA, 2006, p. 80).
A beleza de ver que a vida é formada de visões diferenciadas, tanto aluno como professor tem sua razão se forem pautadas em argumentos, sólidos e todos se respeitam.
Politica Poder e Democracia
Os gregos inventaram a política, inventaram a democracia. Qual o significado desses termos?
Na Grécia antiga, os políticos, do grego politikós, eram aqueles que cuidavam das coisas da polis,ou seja, das coisas da cidade, do bem comum.
Na Grécia quem não era político, era chamado de idiotes, de onde se originam palavras como idiotas, idiotismo ou idiossincrasia. Aos idiotas cabia apenas preocupar-se consigo mesmo, com a manutenção de sua vida; somente muito tardiamente a palavra passou a designar alguém desligado da realidade, ou mesmo uma patologia. O futuro da polis era assunto para
os políticos (2000, p.19).
Cidadão ateniense: de uma população de cerca de meio milhão de habitantes, excluía-se: 50% de escravos, 25% de estrangeiros, 15% de mulheres e crianças, restando 10% de cidadãos atenienses, aproximadamente 50 mil homens.
E qual o significado de democracia? A palavra democracia vem do grego démokratía e é formada pela junção de duas palavras dêmos: povo, e kratía: poder (cf. Houaiss), portanto significa poder do povo. Significa que o povo, na democracia grega tinha poder de decidir,
poder de definir o destino da polis, da cidade, do bem comum. E quem era o povo na Grécia antiga? Conforme foi exposto anteriormente o povo era os considerados cidadãos. Portanto, na democracia grega, os cidadãos tomavam as decisões sobre os interesses coletivos. A democracia grega era uma democracia direta, e não representativa como a nossa. 
O que isso significa?
Significa que os cidadãos participavam diretamente das decisões, discutindo e votando sobre as
mesmas. Já na democracia representativa, elegemos representantes como vereadores, prefeitos,
deputados, para representar os nossos interesses.
Atualmente, nas democracias modernas, pelo menos em tese, todos os seus membros são considerados cidadãos. Embora elas não sejam mais diretas, mas representativas, os cidadãos são aqueles dotados de direitos e deveres, que devem cuidar do bem público. Pelo menos em tese, a cidadania não se encontra restrita a uma classe social com direitos e privilégios que outras classes não possuem. Não há base legal para isso, uma vez que as constituições dos diversos países incorporaram os direitos básicos do ser humano. Ainda que diferentes como pessoas, todos valem a mesma coisa pelo simples fato de pertencerem à espécie humana, são iguais como cidadãos, uma vez que são dotados de direitos e deveres. Aqui se encontra o plano simétrico da igualdade: no valor como pessoa e como cidadãos, uma vez que não é necessária nenhuma formação técnica especial para ser cidadão, ou para ter os direitos humanos. Para sê-lo, é necessário apenas pertencer juridicamente ao país, por nascimento ou naturalização.
FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
POLITICA, PODER E DEMOCRACIA
POLITICA E DEMOCRACIA
A POLITICA SEGUNDO MAQUIAVÉL
POLITICA, PODER E DEMOCRACIA
CONCEITO: POLITICA
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à Pólis, ou cidade-Estado grega. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Os gregos inventaram a política, inventaram a democracia. Qual o significado desses termos?
Na Grécia antiga, os políticos, do grego politikós, eram aqueles que cuidavam das coisas da polis,
ou seja, das coisas da cidade, do bem comum. Segundo Jean Pierre Vernant, em As origens do
pensamento grego, após a queda do poder micênico pela invasão das tribos dóricas, irá estruturar-se paulatinamente, na Grécia antiga, um novo tipo de organização social e política. A cidade deixa de ser organizada em torno de um palácio real e se volta para Ágora, o espaço público onde se debatem problemas de interesses comuns.
Ágora (ἀγορά; "assembleia", "lugar de reunião", derivada de ἀγείρω, "reunir") é um termo grego que significa a reunião de qualquer natureza, geralmente empregada por Homero como uma reunião geral de pessoas. A ágora parece ter sido uma parte essencial da constituição dos primeiros estados gregos.
Políticos eram os que cuidavam da polis, eram, portanto os cidadãos. 
Os cidadãos possuíam isonomia, ou seja, igualdade para participar do poder de decisão, embora apenas uma minoria fosse considerada como tal. Eram considerados cidadãos os nascidos em Atenas, do sexo masculino e que tivessem cumprido o serviço militar, ou seja, cerca de 10% da população, aproximadamente 50 mil homens.
Aqueles que não eram cidadãos, portanto, não tinham que se preocupar com o bem comum, eram os idiotes, conforme esclarece Machado:
Na Grécia quem não era político, era chamado de idiotes, de onde se originam palavras como idiotas, idiotismo ou idiossincrasia. Aos idiotas cabia apenas preocupar-se consigo mesmo, com a manutenção de sua vida; somente muito tardiamente a palavra passou a designar alguém desligado da realidade, ou mesmo uma patologia. O futuro da polis era assunto para os políticos (2000, p.19)
O QUE É CIDADÃO?
O QUE É DEMOCRACIA
A palavra democracia vem do grego démokratía e é formada pela junção de duas palavras dêmos: povo, e kratía: poder (cf. Houaiss), portanto
significa poder do povo. Significa que o povo, na democracia grega tinha poder de decidir, poder de definir o destino da polis, da cidade, do bem comum. E quem era o povo na Grécia antiga? Conforme foi exposto anteriormente o povo era os considerados cidadãos. Portanto, na
democracia grega, os cidadãos tomavam as decisões sobre os interesses coletivos. A democracia grega era uma democracia direta, e não representativa como a nossa. O que isso significa?
Significa que os cidadãos participavam diretamente das decisões, discutindo e votando sobre as mesmas. Já na democracia representativa, elegemos representantes como vereadores, prefeitos, deputados, para representar os nossos interesses.
Atualmente, nas democracias modernas, pelo menos em tese, todos os seus membros são considerados cidadãos. Embora elas não sejam mais diretas, mas representativas, os cidadãos são aqueles dotados de direitos e deveres, que devem cuidar do bem público. Pelo menos em tese, a cidadania não se encontra restrita a uma classe social com direitos e privilégios que outras classes não possuem. Não há base legal para isso, uma vez que as constituições dos diversos países incorporaram os direitos básicos do
ser humano.Ainda que diferentes como pessoas, todos valem a mesma coisa pelo simples fato de pertencerem à espécie humana, são iguais como cidadãos, uma vez que são dotados de direitos e deveres. Aqui se encontra o plano simétrico da igualdade: no valor como pessoa e como cidadãos, uma vez que não é necessária nenhuma formação técnica especial para ser cidadão, ou para ter os direitos humanos. Para sê-lo, é necessário apenas pertencer juridicamente ao país, por nascimento ou naturalização.
maquiavel
Maquiavel defende a tese de que para ser bem-sucedido, o governante deve equilibrar a Virtude e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. ... Com isso, Nicolau Maquiavel promoveu a cisão entre Moral e Política tecendo sua célebre frase, onde pregava a idéia de que “os fins justificam os meios”.
As principais idéias de Maquiavel: -A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios). ... -Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal.
Dessa forma, fez importantes contribuições para o período conhecido como Renascimento. Em síntese, Maquiavel é considerado o “pai do pensamento político moderno”. Além disso, publicou importantes obras no campo da política, ética e natureza humana. Também, escreveu para a arte fazendo peças de teatro e contos.
Nicolau Maquiavel (em italiano: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli; Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico de origem florentina do Renascimento.[ É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna,[1] pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são, e não como deveriam ser.
Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole,cunhou-se um entendimento equivocado da obra completa de Maquiavel. Com o choque de realidade causado pelas suas idéias sobre a dinâmica do poder, seus textos geraram uma ameaça aos valores cristãos vigentes, principalmente devido às análises do poder político da igreja católica contidas em "O Príncipe". Já na literatura e teatro ingleses do século 17, foi associado diretamente ao Diabo por meio das referências caricaturais e do apelido "Old Nick". Surgiu, aí, na visão do pensamento enganoso e da trapaça, o adjetivo maquiavélico nas línguas ocidentais.
Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici. Entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.
Como renascentista, Maquiavel utilizou-se de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele encontram-se o de virtù e o de fortuna.
Ostracismo: do gr. ostrakismós: afastamento (imposto ou voluntário) das funções políticas (cf. Dicionário eletrônico Aurélio da língua portuguesa).
Maquiavel não está preocupado com utopias. Observa a realidade “nua e crua” e explicita tudo aquilo que os homens fazem e não costumam dizer. Se todos os homens fossem bons, isso seria diferente, mas como a grande maioria é má e desonesta e deve o príncipe agir tendo em mente esse fato. Para garantir a eficácia da ação política, um príncipe deve considerar a lógica real do poder, deve considerar “como se vive” e não “como se deveria viver”, caso contrário, encontrará apenas ruína, segundo Maquiavel. Para Chauí(1997, p. 397),
Maquiavel inaugura a ideia de valores políticos medidos pela eficácia prática e pela utilidade social, afastados dos padrões que regulam a moralidade privada dos indivíduos. O ethos político e o ethos moral são diferentes e não há fraqueza política maior do que o moralismo que mascara a lógica real
do poder.
VIRTUDE E FORTUNA
No seu livro O príncipe, Maquiavel recorre a vários exemplos históricos e justifica tal procedimento afirmando que é prudente “escolher os caminhos já percorridos pelos grandes homens e imitá-los” (1979, p. 23). E mesmo que não seja inteiramente possível imitar os passos dos grandes homens sempre será muito produtivo tentar fazê-lo, uma vez que se tem um referencial real para tal intento. Contudo para que alguém se eleve à condição de governante, segundo Maquiavel, irá depender de ter valor ou de ter boa sorte.
A deusa Fortuna é símbolo do acaso, da sorte, da ocasião. Representa aquilo que foge ao nosso controle e não depende das nossas ações. Maquiavel entende que muitas pessoas pensam que tudo depende apenas da sorte (Fortuna), mas ele considera que a Fortuna governa cerca de metade das nossas obras, já a outra metade depende de nossas ações, de nosso livre-arbítrio. Dessa forma, é importante que um governante tenha virtude, mas aquela de que fala Maquiavel tem o sentido concebido pelos gregos, de excelência, força, virilidade, como possuía o bom guerreiro. Se o governante tiver virtude saberá aproveitar a ocasião (Fortuna), mas se não tiver poderá desperdiçar uma ocasião favorável para agir, ou seja:
Para agir bem, o príncipe não deve deixar escapar a fortuna, isto é, a ocasião
oportuna. De nada adiantaria o príncipe ser virtuoso, se não soubesse ser
precavido ou ousado e aguardar a ocasião propícia, aproveitando o acaso
ou a sorte das circunstâncias, como observador atento ao curso da história
(ARANHA e MARTINS, 2003, p. 235).
SER AMADO OU SER TEMIDO
Outra questão abordada por Maquiavel, em O príncipe, é: para um governante é melhor ser amado ou ser temido? Segundo o autor, o ideal seria ter ambas as coisas, ou seja, ser simultaneamente amado e temido. No entanto, é muito difícil conseguir as duas coisas ao mesmo tempo e, tendo que optar entre uma e outra, é melhor ser temido do que amado. Qual a justificativa de Maquiavel ao tomar posição nessa questão em favor do temor ao invés do amor?
Para responder a essa questão, é necessário responder a outra interrogação: o que é o ser humano para Maquiavel? Ou seja, como ele vê os homens? Segundo suas próprias palavras: “os homens geralmente são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ambiciosos de dinheiro[...]” (MAQUIAVEL, 1979, p. 70). Pode-se dizer que Maquiavel não tem uma visão otimista em relação ao ser humano, uma vez que entende, com base nas suas observações da vida social, que os homens geralmente agem fazendo o mal ao invés do bem. Mesmo que os seres humanos não atuem dessa forma o tempo todo, Maquiavel julga que eles são capazes de fazê-lo e geralmente o fazem. Desse modo, para o governante, “é muito mais seguro ser temido do que amado, quando se tenha que falhar numa das duas” (1979, p. 70), pois os homens magoam mais facilmente a quem amam do que àqueles a quem temem, uma vez que temor vem acompanhado do medo do castigo. Dessa forma, segundo o autor de O príncipe, o governante não podendo ser amado e temido ao mesmo tempo, se tiver de optar, é melhor ser apenas temido. No entanto, ele adverte que é importante que o governante, que não puder ser amado evite ser odiado, condição que conseguirá facilmente, desde que não se apodere dos bens e das mulheres dos seus súditos e cidadãos.
RELAÇÃO MEIOS E FINS
Costuma-se reduzir o pensamento de Maquiavel à sua máxima de que “os fins justificam os meios”, mas concepção esta que não deve ser vista de forma simplista e mecânica. Maquiavel defende uma nova moral fundada no julgamento do que é útil à comunidade, considerando que muitas vezes, para realizar o que é útil à sociedade, faz-se necessárioo uso da força e da violência. Maquiavel faz uma distinção entre o bom e o mau governante. O primeiro, isto é, o bom, só recorre à violência quando é forçado pela necessidade, tendo como objetivo o bem coletivo. Já o segundo, isto é, o mau governante, pratica a violência gratuitamente, visando a seus próprios interesses. No capitulo VIII de seu livro, diz que existem crueldades “mal e bem praticadas”, ou seja:
Bem usadas se pode chamar aquelas (se é que se pode dizer bem do mal) que são feitas, de uma só vez, pela necessidade de prover alguém à própria segurança, e depois são postas à margem, transformando-se o mais possível em vantagem para os súditos. Mal usadas são as que, ainda que a princípio sejam poucas, em vez de extinguirem-se, crescem com o tempo (1979, p. 38).
Mais à frente Maquiavel explica que enquanto as injúrias devem ser praticadas todas de uma só vez, a fim de ofender o menos possível, os benefícios “devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam mais bem saboreados” (1979, p. 38).
Desse modo, para Maquiavel “é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mal e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade” (1979, p. 63), para o bom governante, significa o bem da comunidade.

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