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BASES GENETICAS E MOLECULARES DO CÂNCER

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Farmácia Hospitalar e oncologica 
 
BASES GENETICAS E MOLECULARES DO CÂNCER
Realizar pesquisa e descrever sobre a importância das descobertas envolvendo os estudos das bases genéticas e moleculares do câncer. 
Atualmente, o câncer é a doença que mais causa mortes no mundo. Devido a isso, ele tem sido alvo de inúmeras pesquisas, entre as quais se descobriu sua relação com a hereditariedade. Sabe-se que o câncer decorre de alterações em oncogenes, em genes pertencentes ao grupo supressor tumoral ou em genes do grupo que repara o DNA. Muitos desses genes já foram descobertos, identificados e relacionados a certos tipos de câncer. Esses achados proporcionaram a utilização de novos métodos de diagnóstico e tratamento para diversos tipos de neoplasias. O aconselhamento genético para pacientes com suspeita de portar um gene mutante causador de algum tipo de câncer hereditário pode diminuir sua morbi-mortalidade e proporcionar uma melhoria em sua qualidade de vida.
A confirmação experimental deste conceito deves e integralmente à introdução das novas metodologias da Genética Molecular, em particular da tecnologia de DNA-recombinante, As novas técnicas trouxeram consigo a possibilidade de clonares equenciargens, de estudar a sua expressão in vitro e in vivo, de os introduzirem linhas celulares ou e mo em células germinais de animais , de deduzir facilmente os produtos que codifica meobteras respectivas proteínas emq uantidades virtualmente ilimitadas.
O câncer é considerado uma das maiores causas de morte no mundo e é definido como uma doença genômica, surgindo como consequência de alterações cumulativas no material genético (DNA) de células normais, as quais sofrem transformações até se tornarem malignas.A carcinogênese resulta de múltiplas etapas e pode envolver dezenas, até centenas, de genes, por meio de mutações gênicas, quebras e perdas cromossômicas, amplificações gênicas, instabilidade genômica e mecanismos epigenéticos, sendo os principais grupos de genes envolvidos nesse processo: proto-oncogenes, genes supressores de tumor e genes relacionados ao reparo do DNA. O gene celular estruturalmente homólogo ao oncogene do retrovírus do sarcoma do macaco(vsis). O outro é um factor de crescimento de fibroblastos, codificado pelo gene hst(humanstomachcarcinoma). A o contrário do anterior, este gene não tem contra partida conhecida em nenhum retrovírus, tendo sido identificado em experiências detransfecção de DNA tumor ao humano em linhas celulares imortalizadas.
 A identificação dos genes envolvidos no câncer proporciona uma melhor compreensão acerca da doença, bem como contribui para novas formas de diagnosticá-lo mais precocemente, facilitando assim o seu tratamento. As síndromes de câncer hereditário são afecções genéticas, nas quais neoplasias malignas tornam-se mais prevalentes em indivíduos de uma mesma família. Elas ocorrem por transmissão vertical (de uma geração para outra), por meio de um padrão de herança mendeliano bem definido, em geral do tipo autossômico dominante, ou seja, 50% de risco de transmissão para a prole em cada gestação, independentemente do sexo. Apresentam, também, elevada taxa de penetrância: o indivíduo portador da mutação tem um risco elevado de desenvolver lesões associadas à síndrome durante toda a vida. Algumas características estão associadas ao câncer hereditário, Como: idade precoce ao diagnóstico, mais de uma neoplasia em um mesmo indivíduo, vários membros de uma mesma família apresentando a mesma neoplasia ou neoplasias relacionadas e múltiplas gerações acometidas. Muitas das modalidade s terapêutica sactualmente disponíveis em Oncologia, baseiam-se nautilização de fármacos citor edutores os quais, de uma forma geral, ou interferem com vias enzimáticas essenciais para a célula, ou interactuam como DNA, impedindo a sua replicação, ou impede ma formação de um fusomitótico normal. O problema maior destas drogas é a sua falta de especificidade para o tecido neoplásico, sendo a destruição de células normais o factor limitativo mais importante na sua utilização. A transplantação da medula óssea, ao via bilizar a administração de dos esletais de radio ou quimioterapia, ultrapassou em grande parte esta limitação, o que se traduziu numa melhoria significativa do prognóstico devárias neoplasias humanas. No entanto, se o cancro é causado pela lesão ou expressão a berrante de genes celulares, uma terapêutica oncológica verdadeiramente específica, será aquela que permita corrigir ou normalizar o defeito genético.

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