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Teoria do Direito Penal ( caso de 1 à 10 )

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Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE AZEVEDO VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 1
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1- Resposta Correta: letra B
Justificativa da resposta objetiva: O Estado de Direito significou um expressivo avanço, pois representou o afastamento do autoritarismo estatal, a limitação do poder, a estruturação do Estado e a catalogação das leis, que passaram a ser passíveis de ser observadas por todos, cidadãos e governantes. Em outras palavras, o próprio chefe de Estado passou a se submeter às normas legais, não cabendo a ele criá-las, tampouco julgar aqueles que a elas infringem. As leis escritas estabeleceram de forma clara os comportamentos que se espera que todos devam seguir, e aqueles atos que todos devem se abster de cometer, definindo-os como crimes.
Jurisprudência:
STJ- Relatório e voto. HABEAS CORPUS: HC 378645 SP 2016/0298239-9
Jurisprudência: Data de publicação: 10/05/2017 
Decisão: qual se aponta como autoridade coautora o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento do penal no Estado Democrático de Direito, tem-se a responsabilização do Estado em virtude da tutela jurisdicional em seu Art. 5°, incs. 35 e 49 da CR/88 que preleciona que o Estado deve manter integridade física e moral do preso, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte de consulta – Obrigatório lançar: _ 
Superior Tribunal de Justiça Revista Eletrônica de Jurisprudência HABEAS CORPUS N 378.645-SP (2016/0298239-9)RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI_______________________________________________________
NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 2
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! _
1- A resposta INCORRETA é a letra B. 
Justificativa da resposta objetiva: Na tipificação das condutas os princípios Constitucionais também devem ser observados, a constituição é nossa lei maior. Os critérios formais são importantes, mas não podem ir contra a constituição, nem seus princípios.
A elaboração de novas leis penais propõe a instituição de novos crimes e, por conseguinte, cria um novo grupo de criminosos. Ressalta ainda que nessa primeira etapa. Assim, as normas criminalizantes são estabelecidas em forma de regramentos genéricos, programáticos, os quais, para sua aplicação, utilizam-se de um instrumental jurídico definido, de regras de aplicação, que serão viabilizadas pelas agências de criminalização secundária. A criminalização secundária, de acordo com Zaffaroni (2015) corresponde à ação punitiva do Estado aos crimes que são identificados. Neste processo o indivíduo já sofreu a criminalização primária e então passará a ser apreciada sua conduta pelas instituições do sistema penal. Desta forma, a análise pode começar com o inquérito policial ou com o próprio juiz, culminando num julgamento que poderá absolvê-lo, momento no qual estará esse indivíduo livre do sistema, ou condená-lo, levando o delinquente ao cárcere. O objetivo maior aqui é aplicar a lei penal ao acusado da prática do crime, e se for comprovado sua culpabilidade, aplicar-lhe a devida punição.
Neste diapasão, se explica que a criminalização secundária é exercida pelas agências do sistema penal tais como: “a polícia, a magistratura, órgãos de controle da delinquência juvenil” que serão os responsáveis pela execução da lei penal. Complementa tal entendimento, Zaffaroni (2015) ao analisar que a atuação das agências policiais também está condicionada ao trabalho de outras agências, como as políticas (que estão em busca de votos) e as de comunicação social (mídias).
Jurisprudência:
STJ- Decisão Monocrática. RECURSO EM HABEAS CORPUS: RHC 43063 MG 2013/0397516-3 
Jurisprudência: Data de publicação: 18/05/2018
Decisão: Instrumento de arbítrio estatal, mas como meio garantidor do indivíduo a ele submetido. Não por outro motivo, no sistema processual penal pátrio, há limitações ao exercício do direito á prova...Inxistência de violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS N 43.063- MG(2013/0397516-3) RELATOR: MINISTROROGERIO SCHIETTI CRUZ_________________________________________________________
NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 3
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1-A resposta correta é a letra C. 
Justificativa da resposta objetiva: Lúcio, atingiu a maioridade penal (dezoito anos) durante a execução do crime de sequestro. Logo, será imputável (responderá pelo crime), e não inimputável, porque se trata de um crime permanente. O crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como sequestro e cárcere privado. Segundo a súmula, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. continuado é uma ficção legal, pois não se trata de um crime, e sim de uma sucessão de crimes da mesma espécie, cada um devendo ser considerado isoladamente. Ressaltando, Lúcio, atingiu a maioridade penal (dezoito anos) durante a execução do crime de sequestro. Crime permanente. 
Nos sistemas penais é possível adotar a teoria da atividade na qual o que importa é o momento da conduta (omissiva ou comissiva) delituosa, pouco importando em que momento se deu o resultado. Há também a teoria do resultado na qual retira-se a importância do momento da conduta e o que importará é o momento em que se deu o resultado, ou seja, a consumação. Por fim, existe ainda a teoria mista ou da ubiquidade que adota as duas teorias anteriores ao mesmo tempo.
Jurisprudência:
STJ- HABEAS CORPUS HC 169510 SP 2010/0069908-7 (STJ)
Jurisprudência: Data da publicação: 23/04/2012
EMENTA
DIREITO PENAL HABEAS CORPUS, EXTORÇÃO MEDIANTE SEQUESTRO. QUADRILHOU BANDO. CRIMES PERMANENTES, PACIENTE QUE COMPLETOU 18 (DEZOITO) DURANTE A CONSUMAÇÃO DOS DELITOS. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL ORDEM DENEGADA. 1. Os crimes descritos no art.159, § 1º, e art. 288, parágrafo único do Código Penal, são permanentes. Em consequência, se o menor atingir a idade de 18 (dezoito) anos enquanto os delitos se encontrarem em plena consumação, será por eles responsabilizados. 2. No caso, não obstante os atos executórios tenham se iniciado em 22 de setembro de 2004, findaram-se apenas em 9 de novembro de 2004, quando o paciente já havia atingido a maior idade (3/10/2004), não havendo que se cogitar de inimputabilidade. 3. Habeas corpus denegados.
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Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Superior Tribunal de Justiça STJ - HABEAS CORPUS : HC 169510 SP 2010/0069908-7 RELATOR: MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE
_________________________________________________________
NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 4
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! ____________________________________________________________a) Os Desembargadores se utilizaram de um RECURSO INTERPRETATIVO. No que diz respeito a diferença entre INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA E ANALOGIA, devemos considerar que a interpretação analógica extensiva decorre da busca do sentido de um texto legal existente, enquanto a analogia é empregada justamente na ausência de texto legal especifico sobre o caso concreto.
A diferença entre interpretação analógica e analogia reside na voluntas legis: na primeira, pretende a vontade da norma abranger os casos semelhantes por ela regulados; na segunda, ocorre o inverso: não é pretensão da lei aplicar o seu conteúdo aos casos análogos, tanto que silencia a respeito, mas o intérprete assim o faz, suprindo a lacuna” (Damásio de Jesus)
A interpretação analógica é uma operação intelectual consistente em revelar o conteúdo da lei, quando esta utiliza expressões genéricas, vinculadas a especificações. Não há criação de norma, mas, exclusivamente, a pesquisa de sua extensão. Assim, no homicídio qualificado por motivo torpe: “Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe”. O legislador, depois de mencionar expressamente uma hipótese de torpeza (paga ou promessa de recompensa), utiliza expressão genérica, com o que fica abrangido, pela norma, qualquer caso estigmatizado pela torpeza. Por outro lado a analogia é basicamente fazer incidir uma lei em uma hipótese por ela não prevista.
Fonte: Damásio (Direito Penal. Parte Geral. S. Paulo: Saraiva, 2003, p. 46)Fonte: Alexandre Araripe Marinho e Andre Freitas – Manual de Direito Penal – Parte Geral, Lumen Juris, p. 79
b) Não. Segundo o Código Penal diz que os menores de 18 anos são INIIMPUTÁVEIS (art.27,CP). Não será possível imputar tal delito aos envolvidos que tenham completado 18 anos antes do falecimento da vítima, porque no momento da ação os sujeitos eram considerados inimputáveis. De acordo com o Art. 4° do CP, "considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado." O CRIME DE HOMICÍDIO é considerado INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES.
Além do mais vale a pena cuidar nesse campo da teoria da causalidade adequada por ser uma das formas de se estudar o nexo decausalidade no direito, e, segundo a qual se faz necessária a verificação do nexo de causalidade entre determinada conduta anterior e o resultado criminoso que ocorreu em momento posterior.
C) O resultado morte não poderia ser imputado aos adolescentes, pois a morte da vítima foi consequência da colisão da ambulância e não em decorrência das agressões sofridas.
Análise sobre causas absolutamente e relativamente independentes.
Para que certo resultado seja imputado a um agente é necessária a demonstração do nexo causal entre a conduta praticada e a consequência.
Nesse sentido, nexo causal pode ser considerado como um elemento integrante do fato típico, o qual – por sua vez – ao lado da antijuridicidade e da culpabilidade, constitui a teoria tripartida do delito (1). O artigo 13 do Código Penal define como causa a “ação ou a omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.
Nesse contexto, para identificar qual conduta deu causa a certo resultado, bastaria eliminar, mentalmente, certo fato do qual se suspeita. Se o resultado desaparecesse, as suspeitas estariam confirmadas e identificado estaria o acontecimento causador do resultado.
O método da supressão hipotética, como conhecida a técnica acima, é bastante efetivo, é verdade. Não se ignoram, no entanto, dois problemas que podem surgir em referido processo mental.
O primeiro deles ocorre quando duas causas suficientes atuam em conjunto na produção de um mesmo resultado. Aqui, eliminar uma delas não leva ao desaparecimento do resultado, conduzindo à falsa impressão de não se tratar, verdadeiramente, de uma causa (em que pese seja exatamente isso).
O exemplo praticamente unânime encontrado na doutrina é o do envenenamento de uma mesma refeição duas vezes, em doses fatais, por pessoas diferentes. A vítima, como esperado, vem a óbito. Contudo, a supressão da conduta de um agente não excluiria o resultado, por mais que ambas devam, sim, ser consideradas causas. (2)
O segundo é o perigo de uma regressão ao infinito. Isso porque é natural que haja uma “cadeia de causalidade” cujo fim não possa ser estabelecido. Em outras palavras, “uma coisa é causada por outra, que é causada por outra e por outra e por aí vai…”.
Em um crime de lesão corporal praticada a golpes de faca, certamente as facadas dão causa ao resultado. Porém, não se pode atribuir ao fabricante da arma o resultado produzido. Eis aí o perigo: a exclusão mental da fabricação da faca faria desaparecer a lesão; todavia, não há dúvida de que, aqui, não se imputa o resultado ao fabricante.
REFERÊNCIAS
Greco, Rogério. Curso de Direito Penal. 18 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2016. 980 p.
(1) Segundo referida teoria, crime é o fato típico, antijurídico e culpável. O primeiro é composto por uma conduta (comissiva ou omissiva), por seu resultado, pelo nexo causal a uni-los e pela tipicidade. 
(2) Greco, Rogério. Curso de Direito Penal. 18 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2016. p. 327.
D) Sim, a conduta pode ser considerada uma Omissão de socorro (CP, art. 135) ou uma Prevaricação (CP, art. 319), ou quem sabe, caso o agente pretenda aquele mesmo resultado na condição de agente garantidor, responderá pelo mesmo resultado do crime executado pelo sujeito ativo principal (omissão imprópria) – conduta comissiva por omissão.
Mostra-se imprescindível destacarmos o significado da omissão, em especial a omissão imprópria, e sua relevância no ordenamento jurídico pátrio, porquanto, é por meio dela que exsurge a responsabilização do agente de segurança pública, quando presencia e não intervém em ações delitivas, para evitar o resultado antijurídico, podendo fazê-lo.
Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas diversas.
Posto isso, deduz-se que a omissão própria é caracterizada pelo dever de agir, contudo, sem a obrigatoriedade do agente impedir o resultado, e relaciona-se, em regra, a delitos de mera conduta, ou seja, aqueles crimes que possuem resultado jurídico, porém, não naturalístico, no mundo real, como exemplo o crime de omissão de socorro (art. 135, do Código Penal).
Explicando que o citado crime de omissão de socorro encontra-se no título I, capítulo III, “da periclitação da vida e da saúde”, do Código Penal, e traz como imposição à sociedade o dever de dar assistência à criança abandonada ou extraviada, à pessoa inválida ou ferida, assim como ao desamparado ou em grave e eminente perigo de vida, quando isso for possível sem risco pessoal.
Aqui se pune o ato egoístico daquele que nem sequer se digna a pedir o socorro à autoridade pública, em favor das pessoas nas condições descritas na capitulação legal.
O crime de omissão de socorro, por estar na categoria dos crimes omissivos próprios, não permite a modalidade tentada, se configurando com a mera conduta de se omitir, podendo o agente agir.
Por sua vez, a omissão imprópria traz o dever legal de o agente evitar o resultado antijurídico, porque lhe é incumbido, pelo Estado, por intermédio da Lei (Vide art. 5, Inciso II, da Constituição Federal de 88), a condição de garantidor, em consonância ao artigo 13, e seus itens, do Código Penal. Respondendo, o agente, neste caso, pelo resultado que poderia ter evitado com a sua intervenção.
No caso da omissão imprópria, existe a exigência do nexo causal, diferentemente da omissão própria, porque, embora em ambos os casos o agente não tenha dado causa, aqui, depreende-se que tinha o dever legal de impedir o resultado, assim, equipare-se ao causador do ilícito penal, (art. 13, § 2º, e seus incisos c.c artigo 14, inciso I, ambos do Código Penal), com redação dada pela Lei 7.209/84.
A jurisprudência é uníssona no sentido de que o autor da omissão deve estar em condições de realizar a ação. Se não existir tal possibilidade de ação, por qualquer razão, não se pode falar em omissão.
De igual sorte, a omissão deve ter relevância no mundo jurídico, caso contrário, pode-se estar defronte a indiferente penal, ou, ainda, a depender do caso concreto e da qualidade funcional do autor, do crime de prevaricação (art. 319, do Código Penal), ou mesmo de crime descrito na Lei de improbidade administrativa. Sendo que o artigo 13, § 2º, do Código Penal, trouxe figuras omissivas, que possuem relevância jurídica, porém, para o que importa no presente resumo, é a alínea a, do citado artigo de Lei.
Passadas as considerações preliminares, adentraremos ao teor do artigo 13, § 2º, alínea a do Código Penal, com redação dada pela Lei 7.209/84, sendo oportuno trazer o seu teor à colação;
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
(...).
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
(...).
Por base isso, adentraremos ao tema proposto, qual seja, a responsabilidade do agente de segurança pública que se omite diante de ilícito penal, quando fora das suas atribuições funcionais.
Inicia-se aduzindo que existe celeuma doutrinária e jurisprudencial acerca da responsabilidade do agente de segurança pública que, não estando em horário de serviço, deixa de intervir em ocorrências delitivas, podendo agir. Todavia, é consabido, pelo teor do artigo 13, § 2º, alínea a, do Código Penal, que o agente de segurança pública, estando em serviço, deixa de intervir em ocorrência delitiva, visando evitar o resultado, a dependendo do grau da omissão, responde pelo crime imputado ao criminoso, em concurso de agentes (art. 29, do Código Penal). O Decreto-Lei 3.689/41, doravante denominado Código de Processo Penal, em seu artigo 301, de forma similar, apregoa a responsabilidade das autoridades policiais e seus agentes em prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Reafirmando a obrigatoriedadedo agente de segurança pública quando defronte a situações delitivas.
Ou seja, impõe às autoridades de Polícia, compreendido, nesse caso, os Delegados de Polícia Judiciária no âmbito de suas jurisdições e os comandantes/chefes das demais instituições, e por seus agentes, conforme o artigo 144, da Constituição Federal, prender quem se ache em flagrante delito.
Que o agente de segurança pública, quando do seu horário de serviço está obrigado a intervir em situações delitivas, isso é incontestável, entretanto, a grande questão é, quando o agente de segurança pública está em seu horário de folga, férias, ou afastado, se permaneceria o seu dever legal de agir.
Nesse ponto a doutrina e a jurisprudência divergem, contudo, o entendimento majoritário hoje é o de que o Policial fora do seu horário de serviço não está obrigado a intervir em situações delitivas, portanto, o “dever de agir”, trazido pelos artigos 13, § 2º, alínea a do Código Penal cumulado ao artigo 301, do Código de Processo Penal são relativos.
Referências BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil, disponível no seguinte link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm. BRASIL, Decreto-Lei 2.848, de Código Penal Brasileiro de 1940. Disponível no seguinte link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm. BRASIL, Decreto-Lei 3.689, de Código de Processo Penal Brasileiro de 1941. Disponível no seguinte link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm. BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Disponível no seguinte link. http://www.stj.jus.br/portal/site/STJ.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Disponível no seguinte link. http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp.
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Fonte de consulta – Obrigatório lançar: _________________________________________________________
NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
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	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
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	Período
3
	Turma:
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	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
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1-A resposta correta é a letra D. 
Justificativa da resposta objetiva: Não ocorreu desistência voluntária porque o agente não desistiu de prosseguir na execução do crime e foi até o final do iter criminis.
Trata-se de crime de ROUBO previsto no art. 157 do CP, dado à violência sacada contra a vítima visando assegurar o produto do crime. Cremos que houve uma progressão criminosa.
 O Crime progressivo é aquele realizado mediante um único ato ou atos que compõem único contexto. Em outras palavras, ocorre quando o agente, para alcançar um resultado mais grave, passa por uma conduta inicial que produz um evento menos grave.
 A progressão criminosa é aquela realizada mediante dois atos, dois movimentos, ou seja, quando o agente inicia um comportamento que configura um crime menos grave, porém, ainda dentro do mesmo iter criminis, resolve praticar uma infração mais grave, que pressupõe a primeira.
A diferença básica entre crime progressivo e progressão criminosa se relaciona diretamente com a questão de dolo. No crime progressivo o agente, desde o início, tem a intenção de praticar um crime mais grave, mas, para concretizá-lo, passa pelo menos grave. Na progressão criminosa o agente inicialmente queria o resultado menos grave, mas, no "meio do caminho" muda de ideia e passa a querer o resultado mais grave, como demonstra a proposta da questão.
Noutro giro, são espécies da chamada tentativa abandonada, vêm previstos no art. 15 do Código Penal. Aquele que, voluntariamente, desiste em prosseguir na execução do crime só responderá pelos atos anteriormente praticados.
É a denominada desistência voluntária. O agente inicia a execução do crime, mas não o leva a consumação porque desiste voluntariamente de prosseguir no intento criminoso.
Nesse caso, só são puníveis os atos até então praticados, sendo atípica a tentativa do crime anteriormente visado. Já o agente que, esgotando os atos executórios, toma a atitude e impede a consumação do crime, não responde pela tentativa do crime inicialmente visado, mas pelos atos já praticados. Aqui há o arrependimento eficaz¸ também chamado de resipiscência.Já o Arrependimento posterior é uma causa geral de diminuição de pena que ocorre após a consumação do delito, quando, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, o agente repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia.
Ao passo que o arrependimento eficaz se dá quando a agente desejando retroceder na atividade delituosa percorrida desenvolve conduta, após terminada a execução criminosa. É a chamada ponte de ouro, pela qual o agente não responde por tentativa, mas apenas pelos atos já praticados. Confira o conteúdo dos artigos 15 e 16, ambos do Código Penal.
 Jurisprudência: 
STJ – HABEAS CORPUS HC 559748 RS 2020/0024046-4 (STJ)
Jurisprudência: Data de publicação: 09/03/2020
Decisão: SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVAS DE DIREITOS REPARAÇÃO DOS DANOS. NÃO CABIMENTO. EXECUÇÃO IMEDIATA. 1....Afastada a alegação de erro de proibição indireto inevitável diante da demonstração de que a ré possuía... Está afastada a possibilidade de análise de ofensa á Lei 13.243/16, pois não indicado o dispositivo violado...
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NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 6
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1- A resposta correta é a letra D. 
Justificativa da resposta objetiva: O código penal Brasileiro se trata de uma lei que foi formada com o intuito de criar um conjunto de regras bem como de sistemas que possuem caráter punitivo.Com isso, ele tem como base a aplicação das sanções que atuam concomitantemente na desistimulação da prática dos delitos os quais tendem a atentar contra a sociedade.
Jurisprudência:
STJ-Decisão Monocrática. HABEAS CORPUS: HC 214139 MG 2011/0172422-1
Jurisprudência: Data de publicação: 29/09/2017
Decisão: Esclarece, outrossim, que o princípio em análise baseia-se na concepção material do tipo penal, por...como elemento integrante da estrutura do crime, em sua concepção tripartida, e não á culpabilidade em....DJe 29/10/2015, grifei)Entretanto, parece-me bastante a justificar o aumento da reprimenda básica a assertiva...________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Superior Tribunal de Justiça STJ - HABEAS CORPUS : HC 214139 MG 2011/0172422-1 - Decisão Monocrática - RELATOR: MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO
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NOTAS IMPORTANTES: JAMAIS PERCA O PRAZO DA ENTREGA. Você poderá estar anexando folha branca pautada para completar e/ou complementar sua resposta final. Favor correlacionar nas questões as JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES AO TEMA e/ou Súmulas trazidas à colação. OBEDEÇA O PRAZO PARA POSTAGEM NO E-MAIL DISPONIBILIZADO
	
	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 7
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
 Esforce-se e Boa pesquisa... 
RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1- A resposta correta é a letra C.
Justificativa da resposta objetiva: O agente supõe que sua atitude é lícita (prevista em lei) porém sua ação, na verdade, está proibida. É o que incide sobre a ilicitude de um comportamento. O agente supõe, por erro, ser lícita a sua conduta, quando na realidade ela é ilícita. 
Assim dispõe o art. 21, CP: “O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuir a pena de um sexto a um terço”.
É de suma importância que neste instante já tenhamos uma idéia exata da distinção entre a ignorância da lei e ausência de conhecimento da ilicitude, tema que já fora comentado quando da introdução e para onde remetemos o leitor. Faz-se nodal se ter em mente um premissa, qual seja, o que se exige não é uma consciência induvidosa da ilicitude, pôs se assim o fosse, somente os sábios operadores do direito a teriam, o que se exige é uma potencial consciência ( ou como afirmava Mezger: “Violação Paralela do Profano”), que decorre necessariamente do conjunto de valores éticos e morais de cada individuo.
O nosso CP, na primeira parte do art. 21 foi fiel a regra de que o desconhecimento da lei não é escusável, ou seja, se o agente desconhece a lei que proíbe abstratamente aquele comportamento, essa ignorância não o exime de responsabilidade. Regra essa que guarda total compatibilidade com o art. 3º LICC, que reza: a ninguém é dado descumprir a lei alegando que não à conhece. Até por quê, se se pudesse alegar o desconhecimento da lei, para alguém excusar-se da responsabilidade, não haveria possibilidade positiva de aplicação, tantas seriam as desculpas de desconhecimento.
O legislador determinou que o erro de proibição exclui a culpabilidade, por inexistência de potencial conhecimento de ilicitude.
É mister verificarmos que o agente atua com vontade, ou seja, dolo, portanto o primeiro requisito do fato típico punível encontra-se superado. A solução da questão se dará na culpabilidade. Esta não há, uma vez que se pratica o fato por erro quanto a antijuridicidade de sua conduta.
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Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Superior Tribunal Militar STM - Apelação : APL 7000124-41.2018.7.00.0000 RELATOR:LÚCIO MÁRIO DE BARROS GÓES
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	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
3
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 8
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
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RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1-
a)Conforme descritos nos fatos, além da subtração de alimentos, também foi subtraído um celular e uma quantia em dinheiro de R$ 50,00; diante do exposto a conduta dos agentes, não pode prosperar a exclusão de ilicitude.
b)Apesar da prisão em flagrante, ocorreu de fato toda a trajetória para que tal crime fosse cometido, como por exemplo, a cogitação, a preparação, a execução e a consumação. 
c)Considerando o princípio da lesividade, a defesa de Mauro pode realizar a alegação de que o réu não teve uma conduta que violasse bens jurídicos causando lesão ou ameaça a terceiros. 
d) Sim, pois aqui vigora a teoria unitária: quando mais de um agente concorre para o mesmo ato infracional penal, mas cada um praticando condutas diferentes, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal.
2-
A resposta correta é a letra C. 
Justificativa da resposta objetiva: Pedro não teve uma participação de menor importância, uma vez que ele auxiliou Paulo a entrar na creche, sendo essa conduta decisiva para o cometimento do delito de roubo. 
Jurisprudência: 
TG- MG- Apelação Criminal APR 10471120137099001 MG (TJ-MG) 
Jurisprudência: Data de publicação: 19/09/2014 
EMENTA
ROUBO CIRCUNSTANCIADO. COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA. INOCORRÊNCIA. 1- Não há como reconhecer a cooperação dolosamente distinta, agasalhada pelo art. 29, § 2º, do CP, se o envolvido na empreitada criminosa dela participou ativamente, possuindo pleno domínio dos fatos e assumindo o risco do resultado mais grave, mesmo que não tenha praticado não tenha efetuado os disparos de arma de fogo.
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Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Tribunal de Justiça de Minas Gerais TJ-MG - Apelação Criminal : APR 0137099-03.2012.8.13.0471 MG Relator:
ANTÔNIO ARMANDO DOS ANJOS
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	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 9
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
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RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! _
Resposta: letra B
Pena é a resposta estatal consistente na vedação ou restrição de um bem jurídico ao autor de um fato punível não atingido por causa extintiva da punibilidade. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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	Nome legível do (a) aluno(a): Daiane Priscila Honorato da Silva
	
	Disciplina
TEORIA DE DIREITO PENAL
	Curso
DIREITO
	
	Campus – UF
NOVA IGUAÇU – 5ª feira / NOITE
	Período
	Turma:
3061
	CADERNOS DIDÁTICOS
	Professor
 JORGE VIANA DORIA, MSc
	ÚLTIMA Data REAL da entrega virtual:
· 10/MAIO/2020
	 
 AULA APRESENTADA: 10
	No. DE ACERTOS:
	 
Visto do professor Jorge Viana Dória
	Atenção: Agregue valor às suas respostas complementares, anexando jurisprudências e referências doutrinárias! 
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RESPOSTAS – Utilize o verso desta folha se for necessário! 
1- A resposta correta é a letra D. 
Justificativa: De acordo com a Lei 12.433, de 29 de junho de 2011, que altera os artigos 126, 127,128 e 129 da Lei 7.210, de 11 de julho de 1984, a Lei de Execução Penal, cuidando da remição de pena pelo trabalho e pelo estudo; maneirade se proceder ao abatimento dos dias remidos e perda dos dias remidos em razão do cometimento de falta grave.
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Fonte de consulta – Obrigatório lançar: Superior Tribunal de Justiça STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS : AgRg no HC 542936 SP 2019/0326199-3 Relator
MINISTRO JORGE MUSSI
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Instruções gerais:
DIGITAR as respostas dos seus casos concretos nas folhas acima, obedecendo a ordem. TUDO JUSTIFICADAMENTE.
Fazer a postagem deste único BLOCO de folhas no aplicativo TEAMS
OBSERVE A DATA-LIMITE PARA A POSTAGEM: 10/MAIO/2020
NÃO SERÃO ACEITAS POSTAGENS EM ATRASO EM HIPÓTESE ALGUMA
DEVE SER POSTADO ESTE BLOCO ANEXADO EM ARQUIVO FORMATO PDF
AO POSTAR NO CAMPO “ASSUNTO” DIGITAR:
SEU NOMECOMPLETO/TEORIA DO DIREITO PENAL/NOVA IGUAÇU QUINTA NOITE
NÃO SERÃO ACEITOS TRABALHOS POSTADOS FORA DESTE PRAZO EM HIPÓTESE ALGUMA!

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