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Ebook sindrome pre menstrual

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1 
Síndrome Pré-Menstrual 
Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2016 
2 
ÍNDICE 
Introdução 3 
Epidemiologia 6 
Sinais e Sintomas 8 
Tipos/classificação da SPM 9 
SPM e consumo energético 13 
 
SPM e compulsão por doces 15 
Suplementação e fitoterapia na SPM 18 
Referências 94 
3 
INTRODUÇÃO 
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) trata-se do conjunto de queixas somáticas e/ou 
psicológicas recorrentes que ocorrem especificamente durante a fase lútea do 
ciclo menstrual (tipicamente nas 2 últimas semanas do ciclo menstrual) e que 
desaparecem logo após o surgimento da menstruação ou após o final desta, sendo 
as alterações suficientemente intensas para interferir com o normal 
funcionamento da mulher, com a sua qualidade de vida e as suas relações 
interpessoais. 
 
É considerada síndrome, pois engloba sintomas muito abrangentes, tanto psíquicos 
como físicos. Os principais são: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas 
mamas, distensão abdominal, dor de cabeça, edema, ganho de peso e acne 
discreta. 
 
 
(SAMPSON, 1989) 
4 
INTRODUÇÃO 
O sistema endócrino, o reprodutor e o serotoninérgico tendem a 
realizar a regulação do comportamento. As alterações nos níveis 
de estrógeno e de progesterona, durante o ciclo menstrual, 
agem sobre a função serotoninérgica e em mulheres mais 
sensíveis, podem ocorrer manifestações emocionais da síndrome 
pré-menstrual. 
(SILVA et al., 2006) 
5 
(NULUFER, et al., 2010) 
Síndrome pré-menstrual (SPM) é o termo 
usado para descrever sintomas físicos, 
cognitivos, afetivos, e comportamentais que 
ocorrem ciclicamente durante a fase lútea do 
ciclo menstrual os quais se resolvem dentro 
de poucos dias (7 e 14 dias) do início da 
menstruação. 
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL 
6 
EPIDEMIOLOGIA 
Cerca de 95% das mulheres 
em idade reprodutiva expe-
rienciam sintomas pré-
menstruais indesejáveis, 
sendo que 75% têm sinais e 
sintomas recorrentes. 
Estudo brasileiro de base 
populacional encontrou 
prevalência de 25,2% em 
mulheres com cinco ou 
mais sintomas de SPM 
com interferência na 
vida familiar ou social. 
Existe um pico de 
incidência entre a 
segunda e a terceira 
década de vida. 
1 2 3 
(MURAMATSU et al., 2013; EKE et al., 2011; DUEÑAS et al., 2011; BALAHA et al., 2010; DELL, 2009; SALAMAT et al., 2007; 
ISMAIL et al., 2005; ISMAIL et al., 2001) 
7 
EPIDEMIOLOGIA 
Amostra: 1.008 estudantes 
 ( média de 21 anos) 
A SPM foi maior nas estudantes com 
personalidade irritada/agressiva em 
comparação com outras estudantes (p <0,05). 
Esse tipo de personalidade aumenta 
frequência de SPM em 5.301 vezes (p 
<0,0001). 
A frequência de SPM foi de 
36,3%. 
(SAHIN et al.,2014) 
Amostra: 232 mulheres 
(idade acima de 18 
anos) 
As proporções de SPM e TDPM entre mulheres que tentam o suicídio eram 
50% e 23%, respectivamente. Foi encontrado um padrão impulsivo-agressivo 
da personalidade em mulheres com SPM ou TDPM, independentemente do 
momento do ciclo menstrual. 
ESTUDO 1: 
ESTUDO 2: 
(DUCASSE, D et al., 2016) 
8 
Os sintomas somáticos descritos referem-se à 
mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e 
inchaço de extremidades ou sensação de “inchaço 
geral”, oligúria, ganho de peso, dor pélvica, 
fadiga, dores nas costas e aumento das mamas. 
 Sinais e 
sintomas da SPM 
A SPM possui sintomas com grande duração, 
número e intensidade, podendo ser divididos em 
sintomas físicos ou somáticos e emocionais. 
Os sintomas emocionais relatados são depressão, 
fúria, irritabilidade, ansiedade, confusão, 
isolamento social, dificuldade de concentração, 
indecisão, transtornos de sono, sensibilidade e 
agressividade. 
(KUMARI, S.; ANKUR SACHDEVA, A. 2016; COFFEE et al., 2008 BARACAT e LIMA et al., 2005) 
9 
Tipos/classificação da 
SPM 
SPM Síndrome pré-menstrual 
Grande variação no número, duração 
e gravidade dos sintomas. 
TDPM 
Transtorno disfórico 
pré-menstrual 
Presença de sintomas físicos e/ou 
psíquicos severos no período pré-
menstrual promovendo prejuízos 
sociais, familiares ou profissionais. 
(SADLER et al., 2010) 
10 
Tipos/classificação da 
SPM 
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser 
definida em quatro grupos: 
 A Predominam ansiedade, irritabilidade ou tensão nervosa; 
 H Predominam edema, dores abdominais, mastalgia e ganho de peso; 
(NOGUEIRA E SILVA, 2000) 
11 
Tipos/classificação da 
SPM 
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser 
definida em quatro grupos: 
 C Com predominância de cefaleia, podendo ser acompanhada por aumento de apetite, desejo 
de doces, fadiga, palpitação e tremores; 
 D O quadro depressivo é preponderante, com insônia, choro fácil, esquecimento e confusão. 
Cada um estaria relacionado com fatores 
desencadeantes distintos. 
(NOGUEIRA E SILVA, 2000) 
12 
Não existe um teste, exame definitivo 
ou critério rigidamente estabelecido 
para o diagnóstico da SPM, sendo este 
obtido por meio de minuciosa anamnese 
e exame físico da paciente. Exames 
complementares podem ser solicitados 
com o intuito de descartar outras causas 
para os sintomas relatados. 
 DIAGNÓSTICO 
DA SPM 
13 
SPM e consumo 
energético 
O período menstrual influencia o tamanho das 
refeições e do apetite, o consumo de 
macronutrientes consumidos, modificações na 
escolha de produtos alimentícios e a compulsão por 
certos tipos de alimentos, especialmente os doces. 
(SAMPAIO, 2002) 
A ingestão aumentada de carboidratos, principalmente do tipo simples na 
fase lútea pode ser explicada pela diminuição dos mediadores de 
serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na dieta de modo que se 
priorizem alimentos ricos em carboidratos, faz com que aumente a 
produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a 
síntese de aminoácidos aromáticos como o triptofano. Este, por meio da 
da enzima triptofano hidroxilase, converte-se em serotonina, aumentando 
sua concentração. 
(COSTA, FAGUNDES E CARDOSO, 2007) 
14 SPM e ingestão energética 
O aumento da ingestão energética é devido à 
elevação do apetite e alteração nos 
neurotransmissores provocados pela oscilação 
hormonal. 
1 Fase lútea 
 Ingestão energética 
2 
Período imediatamente 
anterior ao sangramento 
 Ingestão energética 
(NKONDJOCK,2006; WAHNEFRIED,2008) 
15 SPM e compulsão por doces 
40% - 50% das 
mulheres 
Relatam compulsão por 
chocolates e doces no 
período perimenstrual. 
16 
Retenção hídrica 
SPM e retenção hídrica 
Estudos mostram que a alteração do 
nível de progesterona associada à 
fase lútea pode levar à retenção de 
líquidos e de sódio, ocasionando 
aumento do volume plasmático, logo 
após a ovulação, alcançando valor 
máximo dois dias antes do 
sangramento. 
(FRANKOVIT; LEBRUM, 2000; BÄCKSTRÖM et al., 2003) 
17 
Estudo 
Pode-se observar um grande número de 
voluntárias com percentual de água corporal 
acima do padrão (>500mL/kg) na fase lútea do 
ciclo. Cabe ressaltar que não foi observado 
efeito do uso de contraceptivo oral sobre o 
conteúdo de água corporal total nas mulheres 
estudadas, excluindo a ação do medicamento 
na retenção hídrica. 
Estudo com 45 mulheres jovens estudantes 
por 3 meses. 
(SANTOS et al., 2011) 
Sintomas como ganho de peso, dor 
articular e cefaleia estão vinculados à 
retenção de líquidos, o que pode levar 
ao ganho temporário de peso. 
(NOVOTNY, 1994 apud SANTOS 2011) 
SPM e retenção hídrica 
18 
SUPLEMENTAÇÃO E 
FITOTERAPIA NA SPM 
Nas últimas décadas, os métodos complementares e 
alternativos, como homeopatia e fitoterapia foram 
frequentemente utilizados no alívio da TPM. 
(CHEN et al., 2014) 
Desdeque SPM foi considerada uma condição 
crônica, tem se observado efeitos colaterais de 
alguns medicamentos utilizados para aliviar os 
sintomas. A Fitoterapia tem sido reconhecida 
como um tratamento aceitável porque 
normalmente provoca menos efeitos colaterais. 
(OZGOLI, 2009) Pesquisas feitas por telefone os EUA, 
evidenciaram que 80% das mulheres preferiram 
intervenções não-farmacológicas, como 
vitaminas e suplementos ou métodos 
alternativos de tratamentos. 
(CHOI, 2009; O’BRIEN, 1993) 
19 
CÁLCIO 
O cálcio atua na bomba Ca/Mg, sua deficiência pode apresentar sintomas como 
alterações do SNC (alteração de humor, irritabilidade, nervosismo, insônia e depressão). 
Atuando assim de forma positiva na atenuação dos sintomas relacionados a SPM. 
 
179 mulheres 
com diagnostico de SPM 
Foram divididas em 2 grupos: 88 estudantes do Grupo 
A (placebo) e 91 no Grupo B (cálcio). O grupo B 
(cegamente) recebeu 3 meses de tratamento com 500 
mg de carbonato de cálcio, duas vezes por dia, 
enquanto o outro grupo recebeu um placebo. 
(GHANBARI, et al. 2009) 
(PASCHOAL et al., 2015) 
20 
CÁLCIO 
 Os resultados mostraram que os suplementos de 
cálcio são capazes de reduzir a fadiga precoce (de 
72.2% antes para 36.0% depois do tratamento com 
Ca), alterações do apetite (de 77.0% antes para 52.7% 
depois do tratamento com Ca) e depressão (de 70.3% 
antes para 37.1% depois do tratamento com Ca) em 
mulheres com SPM. 
Os resultados indicam que as 
mulheres que consumiram, 
Ca 30% e 20 % Desenvolver SPM. 
(IKEMORI,2003) 
Pode-se associar com vitamina D - 
400 UI. 
(BERTONE-JOHNSON et al., 2005) 
(GHANBARI, et al. 2009) 
21 
CÁLCIO 
Outro estudo randomizado duplo cego 
controlado foi realizado em 76 estudantes 
da Universidade de Hamadan de Ciências 
Médicas. 
As alunas foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos 
(38 pessoas em cada grupo). 
Um grupo de intervenção recebeu 
tablet de cálcio (500 mg) e 
vitamina B6 (40 mg) 
Outro grupo recebeu apenas 
vitamina B6 duas vezes por dia. 
Entre os dias 16º dia do ciclo menstrual até o 5º 
dia do próximo período menstrual por dois 
meses consecutivos. 
(MASOUMI et al., 2016) 
22 
CÁLCIO 
Os resultados mostraram que embora a pontuação dos sintomas gerais de síndrome 
pré-menstrual nos dois grupos diminuiu, esta redução foi significativamente maior no 
grupo que recebeu o cálcio e a vitamina B6 combinado. 
A vitamina B6 e o cálcio desempenham um papel 
essencial na regulação do humor, desequilíbrios 
psicológicos, particularmente sintomas de depressão. 
Este efeito está relacionado com a produção de 
serotonina e metabolismo do triptofano. 
(MASOUMI et al., 2016) 
23 
CÁLCIO 
BIODISPONIBILIDADE 
Quando se avalia a fonte de cálcio, a quantidade de cálcio presente é mais importante que 
a biodisponibilidade em si. A eficiência da absorção do cálcio é praticamente similar na 
maioria dos alimentos, incluindo o leite e seus derivados. 
O cálcio pode ter baixa absorção em 
alimentos ricos em ácido oxálico, com o 
espinafre, batata doce e feijão. O ácido 
oxálico é o inibidor mais potente da 
absorção do cálcio. 
(COZZOLINO, 2016) 
Alimentos Peso (g) Cálcio (mg) 
Iogurte desnatado com baixo teor de 
gordura 
245 488 
Leite desnatado 245 300 
Leite integral 24 290 
Queijo suíço 28,4 272 
Queijo provolone 28,4 214 
FONTES ALIMENTARES 
24 
CÁLCIO 
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES 
Até 1.200 mg por dia não provoca efeitos 
colaterais. 
(LEVENSON; BOCKMAN, 1994) 
Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam 
em efeitos colaterais, como formação de 
litíase, insuficiência renal e síndrome da 
hipercalemia. 
Pacientes com hiperparatireoidismo, doença 
renal crônica ou litíase renal não devem 
exceder a suplementação de cálcio. Podem 
ocorrer relatos de obstipação e flatulência com 
o uso de suplementos de cálcio. 
(COZZOLINO, 2009) 
UL: 2.500mg/dia 
EAR: 800mg/dia 
RDA: 1.000mg/dia 
ANVISA *- 1.500 mg 
*dose máxima 
 
25 
MAGNÉSIO 
Micronutriente fundamental 
para a formação da serotonina. 
Neurotransmissor sintetizado a 
partir da conversão de triptofano 
por uma reação mediada pela 
enzima hidroxilase, dependente de 
alguns nutrientes como: vitamina 
B9, B6 e B12. 
Eficaz no tratamento de crises 
de abstinência, quando há 
restrição de cafeína; prevenção 
dos sintomas associados a SPM 
e dismenorreia. 
(PASCHOAL et al., 2015) 
26 
MAGNÉSIO 
Níveis deficientes de magnésio 
foram observados em mulheres 
com SPM. 
Estudo caso-controle, randomizado 
em 62 mulheres com diagnóstico de 
SPM. 
Foram registrados idade, altura, 
índice de massa corporal (IMC), 
os níveis séricos de Ca, Mg e 
vitamina D e um questionário 
recordatório alimentar de 24 
horas 
Um terço dos casos de SPM estavam deficientes 
em Mg (P <0,05). 
(KIA, A. S. et al.,2015) 
27 
MAGNÉSIO 
BIODISPONIBILIDADE 
O Mg é absorvido sobretudo no íleo e no cólon. 30 a 50% são absorvidos principalmente 
por um mecanismo paracelular passivo. Cerca de 25% do Mg absorvido é secretado 
novamente para o lúmen intestinal na forma de secreções digestivas, e parte significativa 
desse elemento pode ser reabsorvida. 
(COZZOLINO, 2016) 
Distribuição do Mg no organismo: 
60 – 65% no tecido ósseo 
27% no tecido muscular 
6% em outros tecidos 
28 
MAGNÉSIO 
EAR: 255 – 265mg/dia 
RDA: 310 – 320mg/dia 
UL: 350mg/dia 
Com a elevação dos níveis de magnésio no 
plasma, os efeitos adversos são náuseas, 
vômitos, hipotensão, bradicardia, sonolência, 
dupla visão e fraqueza. 
A toxicidade também pode ocorrer em 
pacientes com falência renal tratados com 
magnésio, os quais podem ter hipotensão, 
depressão do sistema nervoso central, 
diminuição dos reflexos do tendão e até mesmo 
paralisia. 
O excesso de magnésio pode causar diarreia, 
pois promove elevação do peristaltismo 
intestinal. 
(DOBSON, 2006) 
ANVISA – 700 mg/dia 
*dose máxima 
 
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES 
29 
PIRIDOXINA 
VITAMINA B6 - PIRIDOXINA 
Quando os níveis dessa vitamina estão baixos, 
pode ocorrer aumento dos níveis de prolactina, 
que podem acarretar edema e os sintomas 
psicológicos associados à SPM. 
Os níveis de vitamina B6 tem efeito significativo na 
produção central de serotonina e GABA 
(neurotransmissores de controlam depressão, 
percepção da dor e ansiedade). 
25 a 100 mg/ dia 
(PASCHOAL et al., 2015) 
30 
BIODISPONIBILIDADE 
PIRIDOXINA 
A maioria dos alimentos possuem vitamina B6 e a absorção geralmente é alta. Entretanto, 
muitos alimentos de origem vegetal contêm quantidade significativa de vitamina B6 na 
forma glicosilada, principalmente como piridoxina-5’-β-glicosídio, que se acredita ter 
metade da eficiência quando comparada às demais formas disponíveis. 
As perdas de vitamina B6 são altas no 
cozimento e no processamento 
(enlatados) de carnes e vegetais. A 
moagem do trigo para a fabricação da 
farinha pode resultar em perdas de 70 
a 90% e o congelamento de vegetais, 
de 35 a 55%. As carnes fornecem cerca 
de 40% das recomendações de B6. 
(COZZOLINO, 2016) 
Alimentos Peso (g) Vitamina 
B6 (mg) 
Bife de fígado 100 1,43 
Banana 118 0,70 
Salmão cozido 100 0,65 
Frango (carne magra) cozido 100 0,63 
Fígado de frango cozido 100 0,60 
FONTES ALIMENTARES 
31 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES 
Não há nenhuma toxicidade associada com 
vitamina B6. Entretanto, quando ingerida em 
altas doses, tem sido associada a efeitos que 
incluem formigamento de mãos e pés, redução 
da coordenação muscular e dificuldade de 
caminhar. 
Alguns estudos revelam que, em doses 
elevadas, a vitamina B6 pode causar 
sonolência, distúrbios neurológicos e 
entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada 
em pacientes parkinsonianos em tratamento 
com levodopa pura. 
(SCHACUMBURG et al., 1983; AMORIM; TIRAPEGUI, 2008) 
ANVISA- 200 mg/dia 
*dose máxima 
 
UL: 100mg/dia 
RDA: 1,3mg/dia 
EAR: 1,1mg/dia 
PIRIDOXINA 
32 
VITAMINA E 
ALFA TOCOFEROL 
 Em estudo randomizado, duplo-cego, controlado 
onde 86 mulheres foram diagnosticadas com SPM, e 
aleatoriamente dividida em 3 grupos. 
A vitamina E pode melhorar o humor e aliviar 
sintomas físicos, incluindo ansiedade e mastalgia 
por meio da síntese de prostaglandinas e 
equilíbrio hipotalâmico de neurotransmissores. 
E 
(DADKHAH et al., 2015) 
33 
VITAMINA E 
Grupo que recebeu 200 mg de vitamina D, 100 mg 
de vitamina E, ou um placebo por dia, 
respectivamente durante 2 meses. 
Os resultados mostraram que a vitamina E 
reduziu de forma mais eficaz os sintomas de 
depressão relacionados com a SPM. 
(DADKHAH et al., 2015) 
E 
34 
VITAMINA E 
BIODISPONIBILIDADE 
(COZZOLINO, 2016) 
Todas as formas de vitamina E 
podem ser absorvidas pelas células 
intestinais, sem discriminação pela 
forma química. Entretanto, estudos 
mais recentes têm demonstrado que 
pode haver uma seletividade. 
O principal local de absorção é na parte proximal do 
intestino delgado, no jejuno, sendo dependente de 
uma função pancreática adequada, da secreção de 
bile e formação de micelas – condição semelhantes 
às necessárias para a absorção de gorduras. Assim, 
qualquer dificuldade para tal atividade também terá 
influência na absorção da vitamina. 
E 
35 
VITAMINA E 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES: 
E 
Quando ingerida em excesso, pode eventualmente, 
competir na absorção e reduzir a disponibilidade das 
outras vitaminas lipossolúveis. Doses acima de 
1.000UI/dia podem estar relacionados com o aumento 
da pressão arterial. O consumo deve ser suspenso antes 
de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao 
associar com medicamentos anticoagulantes. 
EAR: 12mg/dia 
RDA: 15mg/dia UL: 1.000mg/dia 
(KAPPUS; DIPLOCK, 1992) 
ANVISA: 1200 UI/dia 
*dose máxima 
 
36 
TRIPTOFANO 
É um aminoácido precursor da serotonina. 
Quando há níveis reduzidos de triptofano, pode 
ocorrer um agravo nos sintomas de SPM. 
(SCHMITT; JORISSEN; DYE, 2005; DIAZ-MARSA et al., 2006) 
A serotonina auxilia na saciedade e 
seu déficit está, muitas vezes, 
associado com aumento do apetite e 
psicopatologias, como depressão, 
agressão e ansiedade. 
37 
TRIPTOFANO 
Para produção de serotonina no sistema 
nervoso central (SNC) é necessário que o 
triptofano ou 5-HTP ultrapasse a barreira 
hematoencefálica (BHE). 
O triptofano compete com outros 6 aminoácidos para atravessar a BHE, entre eles os 
aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina, valina), além da tirosina, 
fenilalanina e metionina. 
Um aspecto que melhora a captação de triptofano pelo SNC é o aumento de ácidos 
graxos libres (AGL), pois esses são transportados também pela albumina, o que desloca o 
triptofano, aumentando a concentração de triptofano livre. Um dos meios de aumento 
de AGL é a prática de exercícios. 
(MORITZ, B.; MANOSSO, L. M., 2006) 
38 
TRIPTOFANO 
Em ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema 
pulmonar e enfisema. Em virtude disso, surge preocupação quanto ao uso de 
triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal elevado. Há 
outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a 
ação de certos carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos 
metabólitos pode estar envolvida na formação de catarata, se houver exposição à luz 
ultravioleta. 
É importante destacar que esses 
relatos foram encontrados quando 
utilizadas altas doses além das 
recomendadas normalmente. 
(KAPCZINSKI, 1999) 
Dose recomendada: 200 – 
250mg 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES: 
39 
Crocus sativus 
Apresenta efeito ansiolítico e de melhora do humor, devido à 
modulação de vias neurológicas que apresentam efeitos 
antidepressivos e ansiolíticos 
(HOSSEINZADEH; NORAEI, 2009; LECHTENBERG et al., 2008; SCHMIDT et al., 2007; SARRIR et al., 2011) 
40 
É um excelente antioxidante, pois neutraliza a ação dos 
radicais livres, auxilia na redução da compulsão por 
doces e carboidratos. Além disso, ajuda no controle da 
saciedade, redução do estresse, diminuição da 
ansiedade e dos sintomas da depressão. 
Crocus sativus 
Crocus sativus (açafrão) alivia os sintomas da SPM, pois 
aumenta os níveis de serotonina. Este neurotransmissor 
é importante para redução da ansiedade (BELL et al., 
2002; ALLGULANDER, 2007). 
41 
Crocus sativus 
Partes utilizadas: estigmas secos 
Padronização/Marcador: princípios amargos 
(crocina e pricrocina) e óleo essencial. 
Estudos sugerem que o mecanismo serotonérgico está 
envolvido no efeito antidepressivo do açafrão, devido a 
sua atividade de inibir a recaptação de serotonina, 
aumentando seu nível para ligar-se ao receptor pós-
sináptico. 
(AGHA-HOSSEINI, M. et al. 2008) 
42 
Crocus sativus 
Após tomadas diárias durante dois ciclos menstruais, os 
participantes de um estudo, obtiveram redução significativa nos 
sintomas da Síndrome Pré Menstrual. 
(BRITISH JOURNAL OF OBSTETRICS AND GYNECOLOGY, 2008) 
Foi demonstrado que o açafrão foi significativamente 
eficaz em três de quatro ciclos menstruais avaliados no 
total de sintomas pré-menstruais segundo escala Hamilton 
Depression Rating. 
(JOURNAL OF AMERICAN SCIENCE, 2011) 
43 
O Saffrin® é o extrato verdadeiro do açafrão, 
padronizado em 0,3% em safranal, também conhecido 
como o “ouro vermelho”, extraído e obtido por 
secagem dos três estigmas vermelhos da flor de Crocus 
sativus L. 
Crocus sativus 
O Saffrin® age no sistema nervoso central (SNC) da 
seguinte maneira: 
↓ Estresse Oxidativo em hipocampo; 
↓ Frequência de beliscar; 
Crocina - inibe a recaptação de dopamina; 
Safranal - inibe recaptação de serotonina; 
Metabolitos do safranal - agem como inibidores da MAO 
Com isso reduz a compulsão alimentar e aumenta o prazer e o bom humor. 
(GHADRDOOST B. et al., 2011; WANG Y et al., 2010; AKHONDZADEH et al, 2005; 
AKHONDZADEH et al., 2004 apud GALENA). 
Concentração de uso: 
176,5 mg ao dia 
44 
Crocus sativus 
Estudo realizado em 60 mulheres sobrepesadas no 
período de oito semanas, utilizando 88,25 mg, 2 vezes ao 
dia de Saffrin® ou placebo, sendo avaliada a redução de 
peso e a frequência na ingestão de guloseimas. 
Saffrin® promoveu redução do peso, aumento da saciedade 
e diminuição da frequência no hábito de beliscar quando 
comparado ao placebo. 
Ajuda a diminuir o estresse, a ansiedade, os 
sintomas da depressão, contribuindo assim para 
o equilíbrio emocional 
(GHADRDOOST B. et al., 2011; WANG Y et al., 2010; AKHONDZADEH et al, 2005; 
AKHONDZADEH et al., 2004 apud GALENA). 
45 
Crocus sativus 
Dose usual: 30 mg / dia (15 mg duas vezes por dia - manhã e à noite) 
Em doses elevadas é considerado abortivo, hemorrágico e pode 
provocar vertigens. O seu uso como abortivo tem levado a intoxicações 
graves. A dose letal para o adulto é considerada entre 12 a 20g. 
Contraindicado para: 
gestantes e lactantes. 
(MODAGHEGH et al., 2008) 
46 
Oenothera biennis 
Óleo de Prímula 
É indicado no tratamento coadjuvante da SPM por ser rico em ácido linoleico, 
precursor do ácido gama linolênico (DGLA). Este, auxilia na redução de 
prostaglandinas inflamatórias e aumento de prostaglandinas anti-inflamatórias, 
as quais aliviam a cólica menstrual, mastalgias e retenção hídrica. Uma das 
causas da SPM ocorre devido à queda do estrogênio na fase lútea, o DGLA pode 
estimular a síntese de pequenas quantidades deste hormônio. 
(BENDICH, 2000; STONEMETZ, 2008) 
47 
Oenothera biennis 
Óleo de prímula (Oenothera biennis) 
padronizado a 7% de DGLA - 1g 
2 doses ao dia pela manhã a partir do 
14º dia do ciclo menstrual 
Não há evidências de efeitos colaterais 
descritos na literatura. 
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g 
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual 
descrita em publicações científicas. 
Parteutilizada: óleo essencial 
Contraindicado para: gestantes e lactantes. 
48 
Glycine max. 
Glycine max. (Soja) 
Fitoestrógenos podem ser eficazes na 
redução de alguns sintomas pré-
menstruais devido à capacidade de atuar 
como antioxidante, inibir a angiogênese, 
facilitar as ações neurocomportamentais 
e exibir reduzidos efeitos estrogênicos e 
antiestrogênicos. 
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: 
Sendo assim, podem reduzir os 
sintomas pré-menstruais, 
estabilizando a flutuação cíclica 
natural dos estrogênios, além de 
reduzir cefaleia e mastalgias. 
(MCFADYEN et al., 2000; BURKE; OLSON; CUSACK, 2002; INGRAM 
et al., 2002; LEPHART; GALINDO; BU, 2003; BRYANT et al., 2005) 
Padronização/Marcador: Isoflavonas totais. 
Parte utilizada: semente 
49 
Glycine max. 
Estudo duplo-cego, randomizado, controlado 
por placebo foi realizado em 70 mulheres com 
diagnóstico de SOP de acordo com os critérios 
de Rotterdam que estavam 18-40 anos de 
idade. 
Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: 
50 mg isoflavonas de 
soja (n = 35) 
Placebo (n = 35). 
Durante 12 semanas 
(JAMILIAN, M.; ASEMI, Z., 2016) 
50 
A administração isoflavona de soja diminuiu significativamente os níveis séricos de 
insulina, homeostase da resistência à insulina e aumentou o índice da sensibilidade 
à insulina. A suplementação com isoflavonas de soja resultou em reduções 
significativas no índice de andrógeno livre e triglicerídeos séricos em comparação 
com o grupo placebo. 
Glycine max. 
O estudo concluiu que a administração de 
isoflavonas de soja, durante 12 semanas em 
mulheres com a SOP, melhorou significativamente 
os marcadores de resistência à insulina, o estado 
hormonal, triglicerídeos séricos, e biomarcadores 
de estresse oxidativo. 
(JAMILIAN, M.; ASEMI, Z., 2016) 
51 
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: 
100 a 250 mg/ dia 
Quantidade de extrato seco que forneça 
de 40 a 100 mg de isoflavonas de soja por 
dia, divididas em 1-2 tomadas. 
Isoflavonas são consideradas medicamento, 
e por isto, não podem ser prescritas por 
nutricionistas. O nutricionista pode 
prescrever o extrato seco da soja (Glycine 
max.) a 40% de isoflavonas. 
Glycine max. 
52 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES 
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: 
Ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais 
pelo uso crônico de Isoflavonas de soja nas 
quantidades e tempo do estudo. A soja é 
contraindicada para mulheres com histórico de 
câncer de mama e em indivíduos com 
alterações tireoidianas. Há alguns estudos 
relatando que o consumo de doses elevadas 
pode causar crescimento de tecido anormal no 
útero. 
(RIBEIRO et al., 2011; VINAGRE; SOUZA, 2011) 
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Contraindicado para: 
gestantes e lactantes. 
Glycine max. 
53 
Griffonia simplicifolia 
O 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é o principal 
componente ativo da semente da Griffonia 
simplicifolia. 
 
 
Proveniente do triptofano, é essencial para a 
biossíntese de serotonina, sendo que em média 70% 
da substância consegue chegar à corrente sanguínea, 
atravessando a barreira hematoencefálica para atuar 
efetivamente na síntese do neurotransmissor no 
sistema nervoso central. 
Verificou-se que o 5-HTP está envolvido na regulação do humor, apetite, 
sono e estresse e vem sendo muito usado em virtude dos inúmeros efeitos 
positivos associados à Síndrome de Deficiência de Serotonina. Esta 
síndrome, muitas vezes está associada ao estresse e ansiedade, comuns 
na SPM. 
(AMER et al., 2004; MUSZYNSKA et al., 2015) 
Parte utilizada: semente 
54 
Griffonia simplicifolia 
Um estudo duplo-cego, randomizado, 
controlado por placebo foi realizado em 20 
mulheres com excesso de peso. 
Foram aleatoriamente divididos em dois grupos: 
Durante 4 semanas, em conjunto com 
uma dieta personalizada e com déficit 
calórico. 
Extrato de Griffonia 
simplicifolia (10 indivíduos) 
Placebo 
(10 indivíduos combinados) 
55 
Em conclusão, o presente estudo mostra que a presença de 5-hidroxitriptofano no 
extrato de Griffonia, administrada através de pulverização na cavidade oral, é 
absorvida adequadamente, como evidenciado pelo aumento na concentração urinária 
de 24h de 5-HIAA, e que a suplementação da dieta de mulheres com excesso de peso 
com 5-hidroxitriptofano aumenta a sensação de saciedade associadas com uma 
diminuição do IMC. 
Griffonia simplicifolia 
(RONDANELLI M. et al., 2012) 
56 
Griffonia simplicifolia 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES: 
Não utilizar associado a medicamentos 
inibidores da MAO (monoamina oxidase), 
antidepressivos, no caso de doenças 
cardiovasculares e na insuficiência renal grave. 
Pode gerar sonolência, náuseas, tontura e 
cefaleia. 
(LESCAR et al., 2002) 
Dose recomendada: 50 a 200 mg/dia. 
Contraindicado para: gestantes e lactantes. 
57 
Curcuma longa L. 
Efeitos protetores da curcumina foram 
avaliadas na última década. 
A curcumina é o principal curcuminoide da especiaria 
cúrcuma, que é um membro da família do gengibre 
(Zingiberaceae). 
Muitos estudos demonstraram que a curcumina tem efeitos benéficos em condições 
fisiológicas e patológicas (por exemplo, antidepressivos, anti-inflamatória, 
antioxidante, anti-cancerígena, antiartrítica, trombo supressora, anti-microbiano, 
e os efeitos hipoglicêmicos). 
(KULKARNI & DHIR, 2010; LOPRESTI et al., 2012; KULKARNI et al., 2009). 
58 
Curcuma longa L. 
A curcumina foi reconhecida como tendo 
uma atividade protetora em vários 
modelos animais de desordens 
neuropsiquiátricas. 
(LOPRESTI et al., 2012; KULKARNI & DHIR, 2010; KULKARNI et al., 2009; 
KULKARNI et al., 2008; HE et al., 2015; GHOSH et al., 2015; LIU et al., 2014; 
KULKARNI et al., 2009; FRANCO-ROBLES et al., 2014). 
Embora o mecanismo do efeito neuroprotetor da 
curcumina não é totalmente compreendido, 
observou-se que atua por meio da modulação da 
liberação de certos neurotransmissores, tais como o 
fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). 
59 
Curcuma longa L. 
Um estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado 
avaliou 70 estudantes do sexo feminino dos dormitórios da 
Universidade de Teerã de Ciências Médicas, no ano de 2013. 
As participantes registraram seus sintomas com 
questionários de registo diários durante dois ciclos 
menstruais antes da intervenção (uma tabela com 
19 sintomas de síndrome pré-menstrual com base 
no questionário DSM-IV, Self-Rating Scale). 
(FANAEI et al., 2015) 
60 
• Sintomas do humor (inquietação, irritabilidade, ansiedade, depressão ou 
tristeza, choro, sentimento de isolamento); 
• Sintomas físicos (dores de cabeça, sensibilidade mamária, dor nas costas, dor 
abdominal, ganho de peso, inchaço das extremidades, rigidez muscular, sintomas 
gastrointestinais e náusea); 
• Características comportamentais (fadiga, falta de energia, a insónia, dificuldade 
de concentração, o aumento ou diminuição do apetite). 
Curcuma longa L. 
(FANAEI et al., 2015) 
Este questionário determina a severidade 
da SPM usando 3 itens, incluindo: 
61 
Curcuma longa L. 
As participantes foram divididas em 2 
grupos: 
Grupo curcumina (n=35) Grupo placebo (n=35) 
(FANAEI et al., 2015) 
62 
Cápsulas de curcumina e de placebo foram dadas 
durante três ciclos menstruais consecutivos e 
cada ciclo correu 10 dias (em cada ciclo 
menstrual 7 dias antes e 3 dias após o início do 
sangramento menstrual). 
Curcuma longa L. 
As doses de curcumina e de placebo foram 
100 mg/12 h. 
(FANAEI et al., 2015) 
63 
Após a intervenção, a pontuação total da SPM, a gravidade do comportamento, 
humor e sintomas físicos no grupo curcumina foram significativamente menores 
do que no grupo placebo. 
Curcuma longa L. 
Embora sejam necessários mais estudos, 
este estudo demonstra que a curcumina 
pode ser considerada como uma opçãoterapêutica eficaz para SPM. 
O presente estudo mostrou que a curcumina aumentou os níveis séricos de BDNF 
e ao mesmo tempo reduz a gravidade dos sintomas da SPM durante três ciclos 
menstruais sucessivos. 
(FANAEI et al., 2015) 
64 
Curcuma longa L. 
Dose mínima: 100mg. 
Dose usual: 220mg – 450mg. 
Dose máxima: 600mg. 
Posologia: 
Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de 
curcuminoides. 
Contraindicado para: gestantes e lactantes. 
Não demonstra toxicidade em humanos até 
doses de 600mg ao dia por 3 meses. Doses 
muito elevadas podem provocar irritação 
gastrointestinal e reduzir a fertilidade 
(estudado em ratos machos em dose 
correspondente a 35 g ao dia), não produz 
alterações na fertilidade em doses regulares. 
Efeitos colaterais: 
65 
Phaseolus vulgaris 
Phaseolus vulgaris L. 
(CELLENO et al, 2007; GOUVEIA et al., 2014) 
Phaseolus vulgaris L. é rico em uma glicoproteína 
denominada faseolamina, que tem como ação inibir a 
atividade da enzima alfa-amilase (responsável pela hidrólise 
de carboidratos), reduz os níveis de glicose no sangue, 
diminui ou atenua alguns dos efeitos renais e hepáticos de 
diabetes em ratos induzida por estreptozotocina. 
Padronização de extrato seco não definido no Brasil 
Tem sido proposto em alguns estudos, que sua 
atividade está relacionada com a modulação da 
atividade da colecistoquinina e peptídeos análogos 
do glucagon, induzidas por fito-hemaglutinina, 
gerando assim, supressão do apetite. 
(UDANI; SINGH, 2007) 
Princípio ativo: faseolamina. 
66 
Faseolamina 
Faseolamina não é recomendada para indivíduos 
hipoglicêmicos. Pode ocorrer no primeiro dia de uso 
diarreia apenas em indivíduos com dieta 
concentrada em carboidratos. 
1,5 a 4,5g/dia do extrato seco 
de Phaseolus vulgaris. 
Posologia: 
Padronização de extrato seco não definido no Brasil 
Phaseolus vulgaris 
Contraindicado para: gestantes e lactantes. 
Parte utilizada: sementes. 
67 
Garcínia cambogia 
Garcínia Cambogia 
O extrato é obtido do pericarpo dos frutos de Garcínia 
cambogia e seu principal princípio ativo é o ácido 
hidroxicítrico. Adicionalmente, tem em sua composição a 
lactona hidroxicítrica, cambogina, camboginol, garcinol, 
isofarcinol e antocianinas. 
O ácido hidroxicítrico tem ação redutora de 
apetite e acredita-se que isso se deve à 
alteração do fluxo metabólico, resultante do 
desvio de carboidratos da dieta e seus 
metabólitos, da síntese lipídica. 
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de ácido 
hidroxicítrico (HCA) 
(BATISTUZZO, ITAYA, ETO, 2006) 
Parte utilizada: casca 
seca e polpa do fruto. 
68 
Garcínia cambogia 
Uma revisão da literatura de estudos que envolveram 
a administração de Garcínia cambogia. 
Observou que a Garcínia cambogia mostrou efeitos 
positivos sobre o processo de perda de peso, 
redução do apetite, percentual de gordura 
corporal, triglicerídeos, colesterol e glicemia, 
processo de lipogênese. 
(FASSINA, P. et al., 2015) 
69 
Garcínia cambogia 
Garcínia Cambogia 
O extrato de Garcínia é usado por via oral na 
dosagem de 1g, 3 vezes ao dia, na primeira 
semana e a seguir, 500mg, 3 vezes ao dia, 30 
minutos a 1 hora antes das refeições. 
Dose Usual 
1.200 a 2.400mg/dia do extrato seco de 
Garcínia cambogia padronizado a 50% de HCA. 
Interações e efeitos: 
 
Teoricamente a Garcínia pode 
interagir com insulina, agentes 
hipoglicemiantes, hipolipidêmicos, 
incluindo inibidores da lipase, 
exercendo efeito aditivo. Em doses 
altas, observou-se náuseas e 
vômitos. (FERREIRA, 2008) 
Posologia 
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de HCA 
Contraindicado para: 
gestantes e lactantes. 
70 
Gymnema sylvestris 
Ácido gimnêmico é o princípio ativo da Gymnema sylvestris responsável pela ação 
hipoglicemiante, antidiabética e adaptogênica da planta. A Gymnema sylvestris é, 
portanto, capaz de reduzir a concentração de glicose (glicemia), mediada por estímulos 
diretos à liberação de insulina, ou estímulos de um ou mais hormônios entéricos, 
responsáveis pelos sinais insulinogênicos, promovendo, assim, consequente liberação de 
insulina. 
(MURATA et al., 2003; ALONSO, 2005) 
Padronização de extrato seco, mínimo de 75% 
de ácido gimnêmico. 
Parte utilizada: folhas. 
71 
Gymnema sylvestris 
Ácidos gimnêmicos das folhas de G. sylvestre têm efeito antiobesidade e provoca atraso 
de absorção de glicose a partir do intestino para o sangue. 
A estrutura de moléculas do ácido gimnêmico é semelhante à 
de moléculas de glicose. Estas moléculas (ácido gimnêmico) 
ligam-se ao receptor que está localizado nas papilas 
gustativas da língua, impedindo assim a sua ativação por 
moléculas de açúcar, suprimindo a absorção de açúcar. 
Da mesma forma, um peptídeo isolado a partir da 
folha de G. sylvestre chamado gurmarina tem 
igualmente o mesmo efeito na prevenção de 
ingestão de alimentos que contêm açúcar. 
(apud POTHURAJU, R.et al., 2014) 
72 
Gymnema sylvestris 
As moléculas de ácido gimnêmicos também podem se ligar aos receptores (Na+ -
glucose symporter) presentes no intestino, evitando assim a absorção de glicose. 
Os mecanismos possíveis para os efeitos 
hipoglicemiantes de ácidos gimnêmicos das folhas de 
G. sylvestre pode ser a secreção de mais insulina 
pelo pâncreas, promover a regeneração das células 
das ilhotas, aumentar a utilização da glicose, 
aumentando a atividade da enzima, que é 
responsável pela utilização de glicose por uma via 
dependente de insulina. 
(apud POTHURAJU, R.et al., 2014) 
73 
Dose usual: 
50 a 100 mg duas vezes ao dia 30 minutos antes do 
almoço e jantar. 
A gurmarina, um componente desta planta, 
promove supressão da resposta à ingestão de 
alimentos doces, por preencher as papilas 
gustativas responsáveis pelo reconhecimento 
desse sabor. 
O ácido gimnênico demonstrou em mamíferos 
atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual 
aos hidratos de carbonos, glicerol e demais 
edulcorantes, reduzindo ou suprimindo a 
palatabilidade ao sabor doce. 
(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005) 
Gymnema sylvestris 
74 
Gymnema sylvestris 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES 
Não há evidências de efeitos colaterais 
descritos na literatura. Deve ser utilizado 
com cautela em pacientes que fazem uso 
de hipoglicemiantes. 
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg 
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. 
Dose usual descrita em publicações científicas. 
(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005) 
Contraindicado para: 
gestantes e lactantes. 
75 
Vitex agnus-castus 
Ao longo dos últimos anos, Vitex agnus-castus tem sido 
amplamente utilizado na Europa para condições ginecológicas, 
tais como TPM, mastalgia, irregularidades do ciclo menstrual e 
sangramento uterino disfuncional. 
(DANTE et al., 2011). 
76 
Mulheres com SPM: normalmente há uma excessiva produção de prolactina, 
associada com uma insuficiência de corpo lúteo, o que provoca uma deficiência relativa 
de progesterona. 
 
O Vitex, por se ligar em receptores opiáceos, é capaz de reduzir a secreção de prolactina 
e promover o aumento da produção de progesterona. 
 
Vitex agnus-castus 
Parte utilizada: frutos. 
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005) 
77 
Vitex agnus-castus 
Distúrbios menstruais como amenorreia secundária, sangramento 
frequente ou excessivo, oligomenorreia, dismenorreia e polimenorreia, o 
uso de Vitex tem mostrado ser eficaz em muitos casos, ao redefinir e 
reequilibrar ciclos ovulatórios. 
Padronização/Marcador: casticin 
(min.0,08% ext.seco); agnusid e aucubina. 
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005) 
78 
Vitex agnus-castus 
Vitex contêm compostos de flavonóides ativos 
(casticina, penduletina e isovitexina) 
monoterpeno iridóide glicosídeos (aucubina e 
agnúsido),terpenóides (rotundifurano) e óleos 
essenciais. 
 
 
O conjunto de compostos de ativos presentes no 
extrato tem maior atividade terapêutica. 
Nível elevado de controle hormonal: a glândula 
pituitária do cérebro, imita a ação do 
neurotransmissor dopamina, o que ajuda a 
normalizar a produção de gonadotrofinas que 
controlam a liberação de hormônios sexuais. 
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005) 
79 
O Vitex imita a ação da dopamina e se une ao receptor de 
ligação dopaminérgica D2, o que inibe a secreção de 
prolactina na hipófise, aumentando a produção de hormônio 
luteinizante (LH) e inibindo a liberação de hormônio folículo-
estimulante (FSH). 
Vitex agnus-castus 
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005) 
Alguns componentes do Vitex podem unir-se 
aos receptores opiáceos e ß estrogênicos, o que 
explica o incremento na produção de 
endorfinas endógenas e sua atividade 
fitoestrógena respectivamente. 
Isto favorece um aumento na secreção de progesterona 
durante a fase lútea do ciclo, que ajuda mulheres com 
baixos níveis de progesterona recuperarem o equilíbrio de 
estrogênio e progesterona. 
80 
Dose usual: 30 a 40mg dia 
Vitex agnus-castus 
Efeitos: 
 
Nas doses mencionadas, estudos mostram que extratos de Vitex são seguros sem 
efeitos adversos significativos. Houveram relatos de ligeira indisposição gástrica, 
dor de cabeça, cansaço, boca seca e pouca reação da pele. 
• Não deve ser associada à terapia de reposição hormonal; 
• Recomenda-se não associar com agonistas ou antagonistas de dopamina. 
Contraindicado para: 
gestantes e lactantes. 
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005) 
(SCHULTZ;HANSEL;TYLER,2002) 
81 
Citrus sinensis 
Serenzo™ é um ativo de origem natural que 
contém D-limoneno obtido a partir do Citrus 
sinensis. 
Contribui para reduzir os marcadores inflamatórios 
associado ao sobrepeso, como TNF-α (Fator de 
necrose tumoral), I-CAM (molécula intercelular de 
adesão) e V-CAM (molécula de adesão celular 
vascular). 
(ESCH T et al., 2002; PLANTE, G. 2002 apud GALENA) 
Dose usual: 500 mg 
82 
Citrus sinensis 
Ajuda a controlar as alterações 
comportamentais como irritabilidade, 
alterações de humor e sono. 
Auxilia na diminuição da compulsão alimentar 
associada à ansiedade. 
(ESCH T et al., 2002; PLANTE, G. 2002 apud GALENA) 
83 
SUGESTÕES DE FÓRMULAS 
REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES 
Spray oral 
Griffonia simplicifolia- 25mg 
Garcína Cambogia - 50mg 
Gymnena sylvestris - 25mg 
Aroma chocolate - 0,02% 
Veículo.......................1ml 
Frasco de 20ml 
Borrifar 4 x ao dia. 
84 
SUGESTÕES DE FÓRMULAS 
COMPULSÃO ALIMENTAR 
Saffrin®, Crocus sativus, extrato padronizado 0,3% de safranal, estigma – 90 mg 
Magnésio glicina — 250 mg 
Cálcio citrato — 600 mg 
Griffonia simplicifolia, extrato seco padronizado a 90% de 5-hidroxitriptofano — 
50 mg 
Piridoxina — 25 mg 
Riboflavina — 1,6 mg 
Manganês quelado — 1,5 mg 
Aviar X doses em cápsulas 
Consumir de manhã após café da 
manhã a partir do 14º dia do ciclo. 
85 
SUGESTÕES DE FÓRMULAS 
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL 
Vitex agnus-castus, extrato seco padronizado a 0,5% agnosídeos — 20 mg 
Piridoxina — 50 mg 
Vitamina D – 800 UI 
Griffonia simplicifolia, extrato seco padronizado a 90% de 5-hidroxitriptofano — 75 mg 
Gymnema silvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos — 250 mg 
Magnésio quelado — 250 mg 
Glycine max., Soja, extrato seco padronizado a 40% de isoflavonas – 100 mg 
Aviar X doses em cápsulas 
 
Cápsulas – 1 dose ao dia no final da tarde 
Consumir a partir do 14º dia do ciclo 
menstrual. 
86 
SUGESTÕES DE FÓRMULAS 
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL COM MASTALGIA 
Oenothera biennis, Óleo de prímula, extrato padronizado a 20% de ácido 
gamalinolênico — 1 g 
Posologia: 1 dose ao dia pela manhã. Consumir a partir do 14º dia do ciclo menstrual. 
 
Associar com: 
Mix de Tocoferois – 800 mg 
Piridoxina -20 mg 
Magnésio (quelado) -250 mg 
Vitex agnus-castus, extrato seco padronizado a 0,5% agnosídeos — 20 mg 
Aviar X doses em cápsulas. 
 
Posologia: 
Consumir 1 dose ao dia 
 
87 
 RECEITAS 
Shake Anti TPM 
Ingredientes: 
1 copo de leite vegetal 
1 colher (sopa) de gergelim 
1 colher (sopa) de semente de linhaça 
1 colher (café) de levedura de cerveja 
1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto) 
Modo de fazer: 
Bater todos os ingredientes no liquidificador. 
Consumir em seguida. 
Rendimento: 
2 porções 
88 
88 
Shake serotoninérgico 
 
 
Ingredientes: 
1 colher de chá de levedo de cerveja 
1 colher de sopa de semente de linhaça 
1 copo de leite vegetal 
1 banana 
 
Modo de preparo: 
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Tomar 
pela manhã. 
 RECEITAS 
89 
89 
Ingredientes: 
1 maço de couve-manteiga médio (sem talo) 
1 colher (sobremesa) de mel 
1 colher (sopa) de gérmen de trigo 
1 unidade de maracujá (polpa) 
1 xícara de chá de Melissa officinalis (erva cidreira) 
Água o quanto baste 
Suco antiansiedade 
 RECEITAS 
Modo de fazer: 
Preparar a infusão do chá de melissa; 
Higienizar a couve e retirar os talos; 
Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes; 
Colocar tudo no liquidificador e bater bem. 
Acrescentar a água à gosto. 
90 
90 
Suco verde diurético Ingredientes: 
1 copo médio de água de coco 
1 fatia grossa de melão 
1 folha de couve- manteiga 
1 colher (sopa) de hortelã 
1 colher (sopa) de salsa crua 
1 colher (sopa) de limão 
3 cubos de gelo 
 
Modo de fazer: 
Bater todos os ingredientes no liquidificador. 
 RECEITAS 
91 
91 
Ingredientes: 
10 unidades de banana-passa 
1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau 
 
Modo de fazer: 
Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar; 
Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por 
aproximadamente 2 minutos no micro-ondas, interrompendo na 
metade do tempo para mexer; 
Adicionar as bananas picadas; 
Mexer com uma colher; 
Modelar as bolinhas; 
Passar no cacau em pó; 
Acondicionar em forminhas de brigadeiro. 
Bolinhas de banana-passa 
cobertas com chocolate 
 RECEITAS 
92 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) sempre esteve no conhecimento do público 
feminino. Esta popularidade se deve aos inúmeros sintomas que a SPM pode 
ocasionar. Algumas dessas alterações são suficientes para modificar toda a 
rotina de uma mulher tanto no pessoal, profissional, social, emocional e 
psicológico. 
93 
Encontrar alternativas para lidar com essa fase é essencial, uma vez que o uso de 
medicamentos pode acarretar em efeitos colaterais. Formas mais naturais para o 
controle desta Síndrome tem sido aplicada, bem como fórmulas fitoterápicas e 
receitas para a ansiedade e o bem-estar. Faz-se necessário então, tomar 
conhecimento dessas alternativas para o melhor controle da Síndrome Pré-Menstrual 
e promoção da qualidade de vida de mulheres que sofrem com esta síndrome. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
94 
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