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Noções de filogenia, nomenclatura botânica e técnicas de herborização (3)

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Carlos Lineu
1707-1778
1519 - 1603 
Systema naturae (1735)
Species plantarum (1753)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Systema_naturae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Species_plantarum
Carlos Lineu
1707-1778
Classificação científica
Criou uma hierarquia 
pra classificação!
Espécie
Gênero
Família
Ordem
Classe
Filo/Divisão
Reino
Carlos Lineu
1707-1778
Classificação científica
Criou uma hierarquia 
pra classificação!
Espécie
Gênero
Família
Ordem
Classe
Filo/Divisão
Reino
SISTEMÁTICA!
Carlos Lineu
1707-1778
3 Reinos:
- Animalia
- Vegetalia
- Mineralia
Vegetalia
Classis 1. Monandria
Classis 2. Diandria
Classis 3. Triandria
Classis 4. Tetrandria
Classis 5. Pentandria
Classis 6. Hexandria
Classis 7. Heptandria
Classis 8. Octandria
Classis 9. Enneandria
Classis 10. Decandria
Classis 11. Dodecandria
Classis 12. Icosandria
Classis 13. Polyandra
Classis 14. Didynamia
Classis 15. Tetradynamia
Classis 16. Monadelphia
Classis 17. Diadelphia
Classis 18. Polyadelphia
Classis 19. Syngenesia
Classis 20. Gynandria
Classis 21. Monoecia
Classis 22. Dioecia
Classis 23. Polygamia
Classis 24. Cryptogamia
De acordo com o 
sistema de reprodução
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
1
2
3
4
Samambaias
Musgos
Algas
Fungos
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
Ainda é atual?
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
5 REINOS
Domínios e Supergrupos
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
Domínios
Procariotos Eucariontes
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
Domínios
Procariotos Eucariontes
Vegetalia
Ordem 1. Filices
Ordem 2. Musci
Ordem 3. Algae
Ordem 4. Fungi
Classis 24. Cryptogamia
E atualmente...
Supergrupos
Árvore da vida dos Eucariontes
E atualmente...
Supergrupos
Árvore da vida dos Eucariontes
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
Bacteria
Eukarya
E atualmente...
Supergrupos
Árvore da vida dos Eucariontes
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
E atualmente...
Supergrupos
Árvore da vida dos Eucariontes
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
E atualmente...
Supergrupos
Árvore da vida dos Eucariontes
Cianobactéria
Algas
Fungos
Samambaias
Licófitas
Musgos
Hepáticas
Antóceros
E atualmente...
E por que mudou??
A diversidade biológica era entendida como criação de Deus – Teologia Natural
Pesquisadores buscavam a Ordem Natural das coisas
Os organismos eram invariáveis – não havia formas intermediárias
Não existia a ideia de Evolução
Critérios para classificação eram subjetivos
No época de Lineu (1707-1778)
Charles Darwin (1809-1882)
A Origem das Espécies (1859)
Charles Darwin (1809-1882)
A Origem das Espécies (1859)
Seleção Natural
Populações heterogêneas – existem variações
Variações mais favoráveis – propagação
Formas intermediárias
Charles Darwin (1809-1882)
A Origem das Espécies (1859)
Seleção Natural
Populações heterogêneas – existem variações
Variações mais favoráveis – propagação
Formas intermediárias
Está correto?
Charles Darwin (1809-1882)
A Origem das Espécies (1859)
Seleção Natural
Populações heterogêneas – existem variações
Variações mais favoráveis – propagação
Formas intermediárias
Está correto?
Tudo faz parte da variabilidade dentro de 
cada população. O surgimento de barreiras 
reprodutivas e isolamento dessas 
populações é o que gera a especiação!
Charles Darwin (1809-1882)
Caderno de anotações – esboço de uma 
árvore com origem em um único ancestral
Gregor Mendel (1822-1884)
Ensaios com plantas híbridas
(1865)
Gregor Mendel (1822-1884)
Ensaios com plantas híbridas
(1865)
Hereditariedade – como os caracteres são herdados
Ancestralidade
Heredograma
Ernst Haeckel (1834-1919)
Morfologia Geral dos Organismos
(1866)
Ernst Haeckel (1834-1919)
Morfologia Geral dos Organismos
(1866)
Árvores filogenéticas
Ernst Haeckel (1834-1919)
Morfologia Geral dos Organismos
(1866)
Árvores filogenéticas
Basicamente morfologia
Willi Hennig (1913-1976) Robert R. Sokal (1926-2012)
Peter Sneath (1923-2011)
Cladística
Sistemática Filogenética
Fenética
Sistemática Numérica
Rosalind Franklin
(1920-1958)
James Watson (1928)
Francis Crick (1916-2004)
Descoberta do modelo 
dupla-hélice do DNA
1953 
Robert Whittaker
(1920-1980)
Whittaker, R. H. (1969). New Concepts of Kingdoms of 
Organisms. SCIENCE, VOL. 163. Iss 3863. Pp 150-160.
Lynn Margulis (1938-2011)
(2001)
Atualizações da classificação de Whittaker
1982
Lynn Margulis (1938-2011)
(2001)
Atualizações da classificação de Whittaker
Sequenciamento
Bioinformática
Filogenia Molecular
1983
Kary Mullis
(1944 - )
PCR – Polymerase Chain Reaction
Reação em cadeia da polimerase
Carl Woese (1928-2012)
Estudo do gene do RNA ribossômico – unidade 16S (rDNA 16S)
1977-1990
Presente em todos os seres vivos e, portanto, provavelmente 
no ancestral comum;
Função essencial para a vida dos organismos e que não mudou 
ao longo do tempo;
Mosaico de áreas conservadas e variáveis: pode ser usado para 
organismos mais distantes ou mais próximos;
Áreas conservadas permitem o alinhamento correto;
Este é um bom cronômetro molecular que acumulou as 
mudanças ao longo do tempo de uma forma aparentemente 
bastante regular (1% a cada 50 milhões de anos);
Existe um banco de dados considerável (mais de 100 mil 
sequências no Genbank)
Tipo de rRNA
Número 
aproximado de 
nucleotídeos
Localização da 
subunidade
16s 1542 30s
5s 120 50s
23s 2904 50s
50s
30s http://en.wikipedia.org/wiki/Ribosome
http://en.wikipedia.org/wiki/Ribosome
Árvore da vida dos Eucariontes
(2008)
Sandra L. Baldauf
(1951-)
Anagênese – novidades
evolutivas que surgem ao longo
do tempo. Por exemplo, aquelas
que surgem por mutação.
Cladogênese – população
que é dividida por barreiras e
suas partes impedidas de
contato reprodutivo (fluxo
gênico), ou seja, deixam de se
comunicar. Por exemplo,
inundação de uma área que isola
parte da população em uma ilha.
Apormofia: carácter derivado. É a novidade apresentado pela linhagem divergente
Autoapomorfia: 
1 linhagem
Sinapormofia:
2 ou mais linhagens
Descrição 
Identificação
Nomenclatura
Classificação
Princípios da Sistemática
Descrição 
Identificação
Nomenclatura
Classificação
Princípios da Sistemática
Códigos de Nomenclatura Biológica
Bacteriologia BotânicaZoologia
Códigos de Nomenclatura Biológica
Bacteriologia BotânicaZoologia
Código Internacional de Nomenclatura 
para algas, plantas e fungos (ICBN)A nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica e 
bacteriológica
O ICBN aplica-se sem distinção ao nome de todos os grupos taxonômicos 
tratados como plantas, mesmo que esses grupos não tenham originalmente 
sido assim tratados;
Os nomes de plantas não se repetem, mas podem ter homônimos em zoologia e bacteriologia
Por isso cianobactérias e fungos continuam sendo regidos por esse código
Código Internacional de Nomenclatura 
para algas, plantas e fungos (ICBN)
A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada de acordo com 
tipos nomenclaturais;
A nomenclatura de um grupo taxonômico é baseada na prioridade de 
publicação. 
Quem publica (validamente!) primeiro, permanece como nome correto 
O tipo é uma amostra (líquida ou seca – exsicata) depositada em Herbário
Código Internacional de Nomenclatura 
para algas, plantas e fungos (ICBN)
Os nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados como nomes 
latinos, independentemente da palavra ou palavras de que sejam derivados
Cada grupo taxonômico com uma particular delimitação, posição e nível 
pode ter apenas um e um só nome correto, sendo este o primeiro que tenha 
sido publicado de acordo com o Código, exceto em casos específicos 
previstos pelo próprio Código.
O nome deve ser sempre um binômino e em LATIM. A descrição pode ser em inglês
Não existe mais de um nome válido para uma mesma espécie. 
Nomes anteriores são sinônimos, mas não são válidos
Código Internacional de Nomenclatura 
para algas, plantas e fungos (ICBN)
As regras de nomenclatura são retroativas, exceto nos pontos em que tal 
retroatividade seja limitada pelo próprio código. — Para a generalidade dos 
casos, a retroatividade vai a 1 de Maio de 1753, referente à publicação 
da Species Plantarum de Linnaeus
Em geral, nada mais antigo que o livro de Lineu Species Plantarum é 
considerado como nomenclaturalmente válido.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_Maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/1753
https://pt.wikipedia.org/wiki/Species_Plantarum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolus_Linnaeus
Código Internacional de Nomenclatura 
para algas, plantas e fungos (ICBN)
Terminações
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Coleta
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Coleta
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Coleta
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Coleta
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Prensa
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Prensa
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Fixação
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Secagem
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Secagem
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Montagem
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Montagem
Exsicata
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Montagem
Exsicata
Herborização
Técnicas para preservação do Tipo
Montagem
Exsicata
Técnicas para preservação do Tipo
Armazenamento
Organização no 
herbário
Laminário
Vidros com amostras líquidas – álcool ou formol

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