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HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I (HPE I) Profª Lucilena Castanheira Considerado pai da escola austríaca, nasceu em Sandec, cidade que hoje pertence à Polonia. ⇓ Os escritos de Menger permaneceram, na época, pouco lidos e pouco compreendidos. ⇓ Em resposta ao movimento histórico da época, foi desenvolvida na Áustria, por Carl Menger e outros autores, a Teoria Marginalista. Menger publicou, em 1871, Princípios de Economia Política, dando nova análise ao valor de troca das mercadorias I ⇓ Princípios de Economia Política, de 1871, foi reimpresso somente 52 anos de seu lançamento e demorou 79 anos para ser traduzido para o inglês, sob o nome de Principles of Economics: first general part. Embora o nome de Menger, esteja associado à Revolução Marginalista, ao lado de Jevons e Walras, os historiadores das idéias reconhecem hoje a necessidade de separar a contribuição de cada um deles. ⇓ Procedimento conhecido na literatura como “desomogeneização” Um acervo pessoal de Menger, cerca de 25 mil exemplares, encontra-se atualmente na Universidade de Hitotsubashi, no Japão. ⇓ Menger, estudou direito na universidade de Viena em 1859 e 1860, e em Praga, de 1860 a 1863. Doutorou-se em Cracóvia, 1867, dedicando-se, em seguida, ao jornalismo, em que pôde escrever sobre Economia, entre outros assuntos. ⇓ Depois tornou-se servidor civil. Na condição de funcionário público , atuava como jornalista econômico, cabendo-lhe, entre outras coisas, a tarefa de escrever para um órgão oficial resenhas ou relatórios sobre a situação dos mercados. “ao estudar os relatórios de mercado, se deu conta do marcante contraste existente entre as teorias tradicionais sobre preços e os fatos que pessoas de experiência prática consideravam decisivos para a determinação dos preços” (F.A.Hayek, Carl Menger, Internacional Encyclopedia of the Social Sciences) A teoria defendida por Menger não considerou outros temas diretamente, tais como a teoria da distribuição, do capital, dos juros e a relação da teoria da moeda com a teoria do valor. ⇓ No entanto, não poupou esforços na construção dos fundamentos da teoria econômica; nesse sentido, dedicou-se com empenho para apresentar uma adequada teoria do valor ⇓ Para ele tarefa de vital importância a fim de que a Economia estimula o sucesso das ciências naturais. Menger preocupou-se com o problema da determinação dos preços a partir de 1867, tendo trabalhado em sua solução até a publicação de sua única obra em teoria econômica, Princípios de Economia Política. ⇓ Essa edição lidava com as condições gerais que originam a atividade econômica , o valor, as trocas, os preços e a moeda. ⇓ A doutrina de seu primeiro livro começou a despertar maior atenção, graças à clareza de seu estilo e a sua não-aceitação do método matemático, pouco compreendido entre os economistas da época. Menger, foi levado a desenvolver sua própria teoria baseado na crítica à obra de Karl Heirich Rau (1792-1870). ⇓ O livro de Rau, continha diagramas usando curvas, contudo, a teoria de Rau e as outras que prevaleceram nesse período ofereciam duas explicações diferentes para a determinação dos preços, dependendo de o bem ser produzido ou não. ⇓ No primeiro caso, ainda mantinha a explicação clássica do valor com base no custo de produção, sem explicar como os preços dos fatores seriam determinados. Carl Menger, herda o conceito da Escola Historicista (Alemã), o conceito de desejos e necessidades humanas, que ocupa um papel central em sua teoria, representando o ponto inicial da atividade econômica voltada à satisfação deles. ⇓ Se o atendimento de desejos e necessidades é o propósito da atividade econômica, um elemento externo se interpõe entre necessidades, desejo e sua satisfação: o bem econômico. ⇓ Nesse instante, Menger, procura estabelecer a origem e a natureza dos bens e de outras noções econômicas como riqueza, escassez, moeda e valor. Existe um princípio de causalidade subjacente a todas as coisas. ⇓ Para ele, uma lei de causa e efeito comanda todos os fenômenos econômicos e rege também nossa personalidade e a passagem da mente de um estado para outro. ⇓ No indivíduo, as causas operam na transformação de um estado de necessidade para outro de satisfação. ⇓ Os bens econômicos são: “Coisas capazes de serem colocadas no nexo causal com a satisfação de nossas necessidades humanas” (Princípios de Economia Política) Na concepção de Menger, o valor econômico, não expressa uma propriedade inerente dos bens, não é uma qualidade de objeto material. Mas, algo que os indivíduos atribuem-lhe subjetivamente. A importância atribuída aos bens confere-lhe o valor O que é importante não é o bem, mas a satisfação de nossas necessidades. ▼ O bem tem valor à medida que determinado contexto torna-o condição essencial para a consecução do fim a que se presta. ▼ Se o bem for escasso é bem econômico, nesse caso, os indivíduos almejam dispor de uma quantidade dele, num dado horizonte de tempo, e essa quantidade não se encontra prontamente ao alcance dele. ▼ São obrigadas a economizar, ou seja, a decidir que parte de suas necessidades ficará sem atendimento. O valor, na concepção de Menger, é simplesmente: “Um juízo que as pessoas envolvidas em atividades econômicas fazem sobre a importância dos bens de que dispõem para a conservação de sua vida e de seu bem-estar” ▼ “todos bens úteis e escassos são bens econômicos” A Utilidade é a “aptidão que uma coisa tem para servir à satisfação de necessidades humanas, constituindo, portanto (a utilidade reconhecida como tal), um pressuposto básico para que uma coisa seja um bem” ▼ Utilidade não é o valor de uso do bem, pois essa aptidão do bem para satisfazer as necessidades não coincide com o valor da mesma coisa. Valor é produto imaginário do homem, que reconhece que a manutenção do seu bem- estar só será assegurada pela posse e usufruto do bem econômico. ⇓ Os bens que possuem utilidade, ou capacidade de satisfazer a desejos, se tornam bens econômicos se estiverem sujeitos a alguma limitação externa nas quantidades disponíveis, o que implica a limitação sobre a quantidades totais. ▼ Necessidades insatisfeitas, provoca sentimento doloroso no bem-estar, nesse sentido estabelece uma relação de dependência entre as pessoas e coisas e disso emerge o valor. ▼ O centro do valor está no indivíduo e transfere-se o valor aos bens por associação UTILIDADE , PORTANTO, É SÓ A CAPACIDADE DE ELEVAR O BEM- ESTAR, EQUANTO O VALOR É A CONDIÇÃO POSITIVA QUE TORNA O BEM INDISPENSÁVEL PARA A SATISTAÇÃO DE NECESSIDADES CONCRETAS. Para Menger, a demanda de uma pessoa é definida como sendo: “a quantidade de bens necessárias para satisfazer às suas necessidades no período de tempo em que se estende a previdência (o futuro)”. ⇓ Bens econômicos são bens cuja demanda é maior que a quantidade disponível. ⇓ Tem-se, portanto, como resultado inevitável, que parte das necessidades existentes terá que permanecer desatendida. ⇓ Quando o bem é econômico, as pessoas procuram adquirir qualquer quantidade possível dos referidos bens, para dispor os mesmos. ⇓ Cuidam a fim de que esses bens não percam a qualidade de bens úteis; escolhem entre as necessidades mais importantes que serão atendidas e utilizam os bens de maneira mais adequada no atendimento de necessidades. Menger, com análise sob a base da demanda e oferta de mercado,formulou a teoria sobre a formação dos preços dos bens, sobre os bens, suas demandas e vendabilidades e sobre o valor de troca dos bens,no processo isolado dos contrantes e no monopólio ⇓ Ele relacionou o valor das mercadorias aos níveis de concorrências. Para ele, o dinheiro é uma mercadoria especiale necessária para fixar os preços. ⇓ Os preços e as quantidades estão inversamente relacionadas. A troca econômica,além de assegurar a importância das necessidades, garante o proveito econômico das partes. ⇓ O monopolista, ao fixar os preços, pode excluir um fragmento da demanda. ⇓ Os bens de consumo são os de ordem superior,enquanto que os de ordem inferior são os fatores de produção. Menger destacou-se em relação a Jevons na Teoria sobre os preços. ⇓ Foi além do entendimento dos preços como equivalência ou igualdade de valor entre duas quantidade de bens. ⇓ Analisou a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, tecendo críticas à estrutura empresarial monopolista, pelo não- incentivo desta aos meios de produção da oferta. ⇓ Analisou com relevância os efeitos dos graus de vendabilidade das mercadorias em relação aos níveis de organização dos mercados na determinação dos preços destas. A formação de preços foi determinada com base na oferta e na procura. ⇓ Quando a indústria estava em equilíbrio, o preço de mercado era igual ao preço de produção. ⇓ Os efeitos da utilidade marginal dos insumos sobre a produção não foram considerados. Não haveria excedente a ser expropriado por qualquer pessoa, ou classe. A troca econômica assegura a importância das necessidades e garante o proveito econômico das partes envolvidas. ⇓ As quantidades de mercadorias que os consumidores estão dispostos a comprar depende dos preços destas. ⇓ Preços e quantidades estão inversamente relacionados. Segundo a teoria mengeriana, não foi necessário o uso de equações matemáticas para expor suas doutrinas. ⇓ A análise entre a utilidade total e marginal foi semelhante à de Jevons. Os números e tabelas foram utilizados como método de análise. O preço é a expressão da equivalência relativa entre as vantagens e desvantagens da troca. ⇓ O empenho mútuo das forças dos dois permutadores, no caso da troca isolada, fixará o limite concreto e paritário, do qual deve resultar a formação de preços. A fixação de preços no comércio de monopólio ocorrerá entre os que tiverem maior disposição de permuta. ⇓ Quanto menor for a produção, mais indivíduos serão excluídos da compra. ⇓ A concorrência entre os mercados aumenta a oferta. A Teoria do Valor reconhece o conceito de utilidade dos bens. ⇓ As mercadorias que não têm valor de uso perdem o valor de troca. Não devem ser produzidas. ⇓ Nesse sentido, o valor econômico não expressa uma propriedade inerente dos bens, não é uma qualidade do objeto material, mas algo que os indivíduos atribuem-lhe subjetivamente. As coisas, quando destinadas ao consumo pessoal, são bens.Possuem valor de uso ⇒o indivíduo tem consciência de suas necessidades e de que precisa dos bens para atendê-las ⇒O que é importante não é o bem, mas a satisfação de nossas necessidades. ⇓ Quando entram em circulação entre seus proprietários, são mercadorias. Possuem valor de uso e de troca. ⇓ O dinheiro (moeda) é uma mercadoria especial usada nas trocas. ⇓ É o parâmetro das trocas. É o medidor dos preços. A doutrina sobre os bens e mercadorias foi melhor sustentada por Menger, ▼ porque associou este estudo aos bens de consumo e aos fatores de produção, necessários à satisfação das necessidades humanas. ▼ No conjunto, estes bens formam o patrimônio e geram o progresso da humanidade. PARA MENGER: Não foi necessário o uso de equações matemáticas para expor suas doutrinas. A análise entre a utilidade total e marginal foi semelhante à de Jevons. Os números e tabelas foram utilizados como método de análise. A formação de preços foi determinada com base na oferta e na procura. Quando a indústria estava em equilíbrio, o preço de mercado era igual ao preço de produção. Os efeitos da utilidade marginal dos insumos sobre a produção não foram considerados. Não haveria excedente a ser expropriado por qualquer pessoa, ou classe PARA MENGER: A troca econômica assegura a importância das necessidades e garante o proveito econômico das partes envolvidas. As quantidades de mercadorias que os consumidores estão dispostos a comprar depende dos preços destas. Preços e quantidades estão inversamente relacionados. O preço é a expressão da equivalência relativa entre as vantagens e desvantagens da troca. O empenho mútuo das forças dos dois permutadores, no caso da troca isolada, fixará o limite concreto e paritário, do qual deve resultar a formação de preços. PARA MENGER: A fixação de preços no comércio de monopólio ocorrerá entre os contraentes que tiverem maior disposição de permuta. Quanto menor for a produção, mais indivíduos serão excluídos da compra. A concorrência entre os mercados aumenta as ofertas. As mercadorias produzidas para o consumo são denominadas de bens de ordem superior, e os fatores de produção, de bens de ordem inferior. A Teoria do Valor reconhece o conceito de utilidade dos bens. As mercadorias que não têm valor de uso perdem o valor de troca. Não devem ser produzidas. PARA MENGER: As coisas, quando destinadas ao consumo pessoal, são bens. Possuem valor de uso. Quando entram em circulação entre seus proprietários, são mercadorias. Possuem valor de uso e de troca. O dinheiro (moeda) é uma mercadoria especial usada nas trocas. É o parâmetro das trocas. É o medidor dos preços
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