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Semiologia Anamnesse com o exame físico. - Exame clínicos: Coleta de sinais e sintomas para - Anamnesse: elaborar hipóteses de diagnostico e futuro tratamento. Como descrever? .Forma clara .Riqueza de detalhes .Objetiva - Exame físico; .Realizar inspeção visual e táctil .Com a sonda exploradora avaliar se há cavitação, tecido amolecido ou infiltração nas restaurações presentes. .Quando constatar a presença de mancha branca a sondagem é realizada com as “costas” do explorador e sem pressão. - Material e equipamento: . Equipo odontológico completo . EPI . Abaixador de língua . Algodão . Compressas de gaze . Sonda periodontal (não precisa) . kit clinico (Pinça, espelho clinico e sonda exploradora) . Fio dental , Esfigmomanômetro, estetoscópio e termômetro. . Prontuário e caneta. - Recursos semiotécnicos: . Inspeção (examinar com a visão): cavidade bucal de forma Iluminada, seca e visível. . Palpação: Infiltração, mobilidade, temperatura, expansões ósseas e crepitação. - Vitropressão (diascopia): Isquemia total, parcial ou persistência da coloração. . Aucultação: Exame complementar; Percussão. Indica a condição inflamatória da região periapical. . Olfato: cheiros da cavidade bucal do paciente como halitose e o cheiro da necrose em casos mais avançados de doenças. . Exame complementar: Transluminescência . Anatomia: Extraoral, assimetria, coloração e intraoral. . Paplação extraoral: Detectar e analisar as regiões que denotem: Aumento de volume, Alteração na consistência, Grau de fixação ou mobilidade ou sensibilidade. . Palpação ganglionar: Ao detectar um linfonodo, ou grupo de linfonodos, existem quatro características principais que devem ser obrigatoriamente descritas: 1) Tamanho 2) Consistência 3) Sensibilidade á dor 4) Adesão a outros linfonodos e aos planos corporais. - Em um individuo saudável não se deve encontrar nenhum linfonodo palpável. - Caso seja encontrado algum linfonodo há possibilidade de ser uma das três situações: Processo neoplástico ou residual. (Linfonodo metastático): linfonodo aumentado, endurecido, indolor em adultos deve ser considerado como metastático até que se prove o contrário. - Localização do linfonodo sugere o sitio do tumor primário. - Exame físico / nasolaringoscopia / PAAF / USG / TC . 10% - metástase de primário oculto. - Linfonodo neoplástico: indolor e fixo. - Linfonodo Inflamatório: dolorido, quente e móvel. - Linfonodos maiores que a falange distal do dedo mínimo do paciente são de importância clínica e devem ser avaliados com mais minúscula. - Linfonodos palpáveis em áreas atípicas (e.g pré- auriculares) devem ser investigados, mesmo se forem de pequenos tamanhos. - Dor (assim como outros sinais flogísticos, tais quais calor, rubor e tumor) é um indicativo de inflamação. - Linfonodos aderidos são encontrados com muito mais frequência em doenças malignas. (Drenagem) - Linfonodos: Linfonodos retroauriculares: Couro cabeludo. Linfonodos Cervicais: Laringe, língua, orofaringe e pescoço anteriores. Linfonodos occipitais: Couro cabeludo e pescoço. Linfonodos cervicais profundos: Drenam couro cabeludo e pescoço. Linfonodos pré-auriculares e parotídeos: Couro cabeludo, porção superior da face, região temporal, GL. Parótida e bochechas. Linfonodos submandibulares: Cavidade oral. - Ficha clinica; - Coleta de dados (nome, endereço etc) - Aferir pressão arterial - Pulso radial (Frequência, ritmo e estado da parede arterial) - Temperatura axilar - Biotipo (Longilíneo, Normolíneo e brevilíneo) - Tegumento visível (se chegou andando, cadeirante ou muleta etc) - Coloração (identificar se esta mais rosada, mais pálido) - Hidratação (identificar pele rachada como ressecada, caso contrario hidratada) - Lubrificação (identificar na pele mais ilumanada ou não) - Tipo psicológico (identificar pela interação do paciente com a gente) - Palpação ganglionar (occiptal, pró-auricular, sub mentoniana, sub-mandibular ou cervical) se esta (normal, alterada do tipo inflamação. alterada do tipo neoplástica, alterada do tipo residual ou fistulada) ou podemos descrever. - Lobo-regional extra bucal: - Fáceis (alguma alteração na face, como ex de alguém com síndrome de down). - Lábios (se tem o contorno, alteração), - Hábitos parafuncionais (como roer unha), - Dissimetrias (assimetria, lados da face igual ou desigual, se há ou não simetria de ambos os lados). - Área da ATM (normal, diminuída. Aumentada ou excursão assimétrica) ao abrir a boca (normal, dor, crepitação ou desvio “barulhos”). - Avaliação muscular (palpação com movimentos circulares nos músculos da mastigação para observar possíveis alterações). - Avaliação esquelética (procurar alterações ósseas). - Exame físico intra-oral: - Mucosa labial: Posição: Boca fechada sem fazer esforço. , Simetria .Textura . Higidez . Tamanho . Coloração Posição: Lábios entreabertos. Por palpação examinam-se os tecidos a procura de alterações de consistência, presença de nódulos, bolhas, sintomatologia á compressão suave. Exame visual e digital do fundo de sulco e porção vestibular dos dentes inferiores, gengiva e mucosa alveolar vestibular. - Mucosa jugal: . Direita . Esquerda . Terço anterior . Terço médio . Terço posterior Exame: por palpação bidigital, digito-palmar e tração antero- lateral. - Língua: (ventre, dorso, borda lateral). Apreensão da língua com compressa de gaze. Exame por inspeção: . Ápice . Ventre . Rebordo lateral (anterior, médio e posterior) . Dorso da língua (anterior, médio e posterior) - Assoalho bucal: Posição: Boca aberta, paciente levanta a língua. Analisar: . Movimentação . Freio Lingual . Alterações . Coloração . Consistência Exame: Inspeção e palpação digito-palmar. - Palato duro e Palato mole: Posição: Paciente com cabeça hiperestendida para trás. Terço anterior: Rugosidades palatinas. Linha mediana: Rafe palatinas. Terço posteriores: Fóveas palatinas. Exame: Inspeção e palpação. - Orofaringe: Examinar: . Úvula . Pilares tonsilares . Orofaringe Pode ser necessário abaixar a língua do paciente Adulto: Volume tonsila não ultrapassa os pilares tonsilares. Criança: Volume tonsilar maior (eritematosas). -Dente: - Dentes (descrever o que estamos vendo ex: dente ausente, restaurado, quebrado e a numeração do dente). - Periodonto (inflamatória, áreas com sangramento gengival, áreas com necrose). - Oclusão (se tem ou não uma má oclusão de forma mais nítida e uma identificação não tão aprofundada). - Aspectos da mucosa geral (descrever). - Radiografico: - Periapical (Região e interpretação) - Oclusal (maxila, mandíbula ou ambas) - Outros exames por imagem. - Outros exames (hematológicos, sorológicos, bioquímicos, anatomia patológica, microbiológica etc). - Plano geral de tratamento do pacientes.