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Questão 1: Juliana estava passeando no shopping com seu filho Rafael, de 4 anos de idade. O menino começou a insistir, ao passar na porta de uma loja, para que a mãe comprasse um brinquedo. Sem paciência, Juliana começou a arrastar o menino pelo braço e proferindo diversas ofensas. No momento, passou um Conselheiro pelo local. Qual seria a melhor conduta a ser praticada? GABARITO O Conselheiro, considerando sua atribuição pelo artigo 18 B do ECA, incluído pela Lei 13010/14 teria atribuição para aplicar uma das medidas ali previstas. Cabe destacar que a aplicação de medidas não afasta a possiblidade da existência da prática de crime Questão 2: Nos últimos anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente passou por diversas alterações. Dentre elas, a lei 13.010/14 promoveu alterações e incluiu os artigos 18 A e 18 B no Estatuto, vedando, na educação das crianças e adolescentes, a utilização: Apenas de castigo físico. De palmada na correção. Apenas de tratamento cruel ou degradante. De castigo físico e de tratamento cruel ou degradante. De castigo físico e de qualquer tipo de palmada. Questão 3: A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida: Pelo Sistema Único de Saúde. Apenas por hospitais especializados. Por qualquer hospital, com prioridade. Pelo dentista de confiança, conveniado ao plano de saúde. Pelo dentista de confiança, desde que de hospital público. Questão 1: Analise o caso a seguir: Claudio é avô de Marcelo, adolescente de 13 anos de idade. Sabendo que a mãe de Marcelo é muito ausente na criação do filho, Claudio procura um advogado com a intenção de adotar o neto. Como advogado, quais são as instruções que devem ser passadas a Claudio? GABARITO O Estatuto proíbe ascendentes e irmãos de adotarem. Claudio pode exercer a guarda do neto. Caso haja possibilidade de suspensão ou destituição do poder familiar, ele poderá também exercer a tutela. Questão 2: Paulo, com 8 anos de idade, foi colocado sob a guarda de seu tio Pedro, visto que seus pais foram presos pela prática de roubo. Cinco anos mais tarde, os pais, agora em liberdade, reaparecem e exigem de Pedro a imediata devolução do agora adolescente Paulo. Pedro, contudo, não deseja entregar seu sobrinho aos pais, pois entende que eles ainda estão envolvidos com crimes. Pedro, nessa situação: Deve devolver imediatamente o adolescente aos pais, que não chegaram a ser destituídos do poder familiar. Alega que os pais devem procurar o Conselho Tutelar, que pode revogar a guarda. Pode se opor à entrega do adolescente aos seus pais. Deve firmar um documento particular, revogando a guarda e devolvendo o adolescente aos pais. Alega que os pais devem procurar o Promotor de Justiça, que pode, mediante Portaria fundamentada, revogar a guarda. Questão 3: Conforme prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta. A guarda confere ao guardião o direito de opor-se a terceiros, salvo aos pais naturais da criança ou do adolescente. A guarda pode ser destinada a regularizar a posse de fato da criança ou adolescente. Apenas para fins previdenciários, a criança ou o adolescente é considerado dependente do guardião. A guarda só poderá ser retirada dos pais naturais em caso de destituição do poder familiar. O deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros, em qualquer caso, impede o exercício de direito de visitas pelos pais naturais. João é pai de Anita, de 10 anos e de Claudia, de 15 anos. Nas férias escolares, o pai decide permitir a viagem de ambas. Anita irá para Disney com a mãe, enquanto Claudia viajará com a tia para um resort na Bahia. ? A viagem da criança para território estrangeiro, na companhia da mãe, dependerá de autorização por meio de documento com firma reconhecida pelo pai. Já a viagem da filha adolescente dentro do território nacional, independe de qualquer autorização, seja judicial ou dos pais. Questão 1: Joana, mãe de Júlio, criança com deficiência, procura a Secretaria Municipal de Educação para obtenção de vaga para seu filho, no 1º ano do Ensino Fundamental, da rede pública municipal. Ao indagar sobre a existência de vagas, na rede regular de ensino, recebe imediatamente a resposta de que deverá matricular seu filho na única escola especial da cidade, que fica muito distante de sua residência. Considerando o desejo de Joana, a conduta adotada pelo município: Não está correta, pois Júlio possui preferencialmente o direito de receber atendimento especializado na rede regular de ensino, ainda que a escola seja distante de sua residência. Está correta, pois Júlio deverá se matricular na escola pública especial indicada, desde que o município lhe forneça o transporte. Não está correta, pois Júlio deverá ser matriculado em uma escola especial próxima de sua residência. Está correta, pois Júlio deverá se matricular na escola pública especial indicada, ainda que o município não lhe forneça o transporte. Não está correta, pois Júlio possui preferencialmente o direito de receber atendimento especializado na rede regular de ensino próxima de sua residência. Questão 2: Alice, de 10 anos de idade, moradora de Goiânia (GO), irá viajar para Salvador (BA) e, posteriormente, para o exterior. Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um: Dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador (BA) e para o exterior. Tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador (BA). Irmão maior de 18 anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. Primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador (BA), independentemente de qualquer tipo de autorização. Dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. Questão 3: De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a autorização judicial para criança viajar será exigida quando: Tratar-se de viagem para comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana. A criança viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável. A criança viajar acompanhada de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco. A criança viajar acompanhada de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. Questão 4: Um brasileiro com dez anos de idade pode viajar para: Comarca contígua a da sua residência, localizada em outra unidade da federação, sem a necessidade de autorização judicial ou do representante legal. Fora da comarca onde reside, sem a necessidade de autorização judicial, desde que acompanhado de colateral até o 3.º grau maior de idade, comprovando-se documentalmente o parentesco. Fora da comarca onde reside, desde que acompanhado de pessoa maior de idade, sendo necessária a autorização judicial. O exterior, desde que acompanhado de estrangeiro residente em outro país, sendo necessária apenas a autorização expressa do pai e da mãe. O exterior, na companhia de um dos pais, sendo necessária a autorização judicial. Atividades Questão 1: De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, são diretrizes da política de atendimento, EXCETO: Realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência. Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações, em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais. Municipalização do atendimento. Questão 2: Trata-sede exemplo de linha de ação da política de atendimento na área da infância e juventude: Municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto. Mobilização da sociedade civil para compor o sistema de garantia de direitos. Intersetorialização do atendimento da criança ou adolescente. Execução do programa de localização de crianças e adolescentes desaparecidos. Execução do programa de localização de crianças e adolescentes desaparecidos. Questão 3: São linhas de ação da política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente: Retomar práticas referentes à doutrina da situação irregular, protegendo crianças e adolescentes de sua condição de vulnerabilidade social. Realizar campanha de estímulo ao acompanhamento sob forma de guarda e adoção de crianças ou adolescentes com deficiência, afastados do convívio familiar. Adotar práticas higienistas, cuidando para que crianças e adolescentes não fiquem expostos a riscos, recolhendo-os da situação de rua, caso nessa condição se encontrem. Produzir cursos e organizar eventos que indiquem à opinião pública que o sistema de responsabilização do adolescente pela prática de ato infracional se coaduna com a doutrina da indiferença penal. Estimular o recrudescimento no trato com as famílias que foram incluídas em programas de transferência de renda, mas que não reverteram tal benefício em prol da educação de suas crianças e adolescentes. Questão 4: É diretriz da política de atendimento à criança e ao adolescente, estabelecida no Estatuto da Criança e do Adolescente, a: Participação das crianças e adolescentes na execução de políticas de atendimento voltadas para este público. Federalização do atendimento. Criação e manutenção de programas específicos calcados na centralização político-administrativa. Criação de fóruns setoriais de defesa de direitos das crianças e adolescentes, com maior peso dos executores da política de atendimento. Integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, segurança pública e assistência social, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional.