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dificuldades alimentares 
na infância
por que meu filho não come?
“Por que meu filho não come? Já 
procurei vários especialistas e ninguém 
sabe me explicar o motivo de ele não 
comer. Já fiz de tudo… Prato enfeitado 
com carinha, aviãozinho, coloquei na 
escola para ver se comia com os 
amiguinhos, troquei a babá, já deixei um 
dia inteiro sem comer (foi um doutor 
que disse que era “manha” e que, se eu o 
deixasse com fome, ele comeria tudo) e 
mais, já forcei muito, deixei de castigo, 
prometi brinquedos e doces…”
As dificuldades alimentares são mais comuns do que parecem. 
Dados indicam que cerca de 30% das crianças com desenvolvimento 
normal sofrem com alguma dificuldade alimentar, e 80% das 
crianças com algum prejuízo no desenvolvimento, sofrem com este 
mesmo problema!
- 2 aos 5 anos de idade: diminuição 
da taxa de crescimento e maior 
autonomia da criança em relação ao 
mundo → neofobia esperada. 
- Grande parte das crianças, com 
intervenção precoce e correta 
orientação, perderão essa neofobia. 
Porém, 35% não perderá. 
E se a alimentação é algo tão natural e instintivo, por que 
ainda existem crianças seletivas?
● A alimentação é instintiva apenas nas primeiras semanas de vida; 
depois comer é um ato aprendido através das interações sociais e 
sensoriais da criança.
● Para o corpo, é mais importante respirar e manter as atividades 
cerebrais, do que comer. Além disso, falar ou andar é muito mais fácil 
do que comer;
● O ato de engolir requer o trabalho em conjunto de 26 músculos e 6 
nervos cranianos;
● E por fim, o ato de comer é o único que exige uma integração entre 
todos os 7 sentidos do corpo, coordenando-se entre si com harmonia.
VISÃO
Tamanho, Cor e Forma
TATO 
Textura e umidade interna
 OLFATO
Cítrico e doce 
PALADAR
Sabor (doce, amargo)
AUDIÇÃO
Descascar, mordida
VESTIBULAR
Movimento da cabeça
PROPRIOCEPTOR
Mordida, mastigação, abertura 
das mãos
A culpa não é dos pais: Alimentar é complexo, entenda por quê
● Os pais que possuem filhos com 
dificuldades alimentares se sentem 
culpados e responsáveis por este 
problema. Não tem refeição em família e 
evitam momentos em público.
● Sentimentos de frustração medo, angústia, 
impotência e culpa.
● Nenhuma terapia será efetiva se não 
acolher, escutar e compreender esses pais.
Sinto dor quando como
- Mal funcionamento do TGI;
- Constipação, crescimento de dentes, otites, viroses;
- Fibrose cística, síndrome de down, prematuridade; 
- Alergias e intolerâncias alimentares;
- Problemas respiratórios
Sinto dificuldade ao comer 
- dificuldades na motricidade orofacial 
- dificuldades em mastigar, engolir, sugar, abrir a boca, 
movimentar a língua
Sinto desconforto ao comer
- Transtorno de processamento sensorial
- Tudo poderá influenciar a alimentação, seja um som, uma 
textura, uma cor, um sabor, um cheiro, temperatura e até a 
própria posição ao se sentar. 
Sinto medo ao comer
- Experiências ruins ligadas ao ato de se alimentar
- Engasgos, vômitos, internações hospitalares
Sinto necessidade de comer do meu jeito
- Temperamento: séries de características pessoais que moldam o 
nosso comportamento.
- Crianças tidas como mais “emocionais” (ou seja, que se aborrecem 
facilmente), tinham menor prazer ao comer, maior seletividade, rigidez 
na rotina, independentes, inflexíveis. 
NO CASO DO TEA
Todos estes fatores podem 
estar combinados:
Perturbação sensorial + 
Interesses restritos + Rigidez 
na Rotina + Sintomas TGI + 
Dificuldades na Motricidade + 
Prejuízo na interação social 
evitando refeições em família
Como identificar esses sinais?
● O primeiro passo é: estar atento aos 
sinais de comunicação que ele irá lhe 
demonstrar, como: chorar, nausear, 
vomitar, engasgar, afastar os 
utensílios, jogar a comida no chão, não 
querer tocar os alimentos, etc. 
● Todos esses comportamentos 
significam uma forma do seu filho lhe 
indicar que algo não vai bem!
diário alimentar
Estilos parentais
● Estilo protetor: na seletividade alimentar, eles ofertam o novo alimento 
de uma forma firme e gentil, encorajando-a a provar com a mente 
aberta.
● Estilo de risco: Os cuidadores são mais sensíveis e se estressam com 
mais facilidade à rejeição alimentar da criança. Evitam essas situações 
de confronto, desistindo facilmente de ofertar. Consequentemente, a 
criança se expõe cada vez menos, só reforçando sua seletividade.
Diferentes formas de pressão
1- Pressão verbal: “Coma tudo pra ficar forte!”; “Todos os seus 
amiguinhos comem, só você que não”; 
2 - Pressão emocional: “Só vai comer sobremesa se comer tudo”; “O 
papai só vai ficar feliz quando você comer”
3- Utilização de distrações: celular, tablets, tvs, brinquedos.
4 - Pressão corporal: forçar abrindo a boca da criança, imobilizando 
seus braços. 
Consequências:
1- Não irá comer por curiosidade, estímulos sensoriais adequados ou 
prazer. Mas sim por razões emocionais ou distração. Assim a alimentação 
vira um ato mecânico
2- Dificuldade em perceber os sinais internos de fome e saciedade, 
levando a comer uma quantidade muito maior que seu corpo precisa.
3 -Dificuldade em desenvolver autonomia e independência para se 
alimentar sozinha.
→ “Tá, mas se eu deixar por conta dele, ele não come”
E na prática? O que posso fazer?
Divisão de RESPONSABILIDADES
Filhos:
quanto e se desejam 
comer
 
 Pais: 
o que, quando e onde 
seus filhos devem 
comer
Terapia de exposição:
Introdução gradual de novos alimentos (textura, variedade, 
quantidade), sem pressão, sem agressão, sem expectativas e sem 
reações aversivas
+
Reforçar de forma adequada o sucesso da criança em tolerado e 
não necessariamente ter consumido novos alimentos 
 (Evelina London Children’s Hospital)
Reforços positivos adequados:
● Abraço / Cafuné / Beijo / Sorrir
● Passar a mão na cabeça ou no ombro da 
criança
● Envolver a criança nos braços
● Uma piscada
● Sinal positivo com o polegar
● Elogios
● Sinais verbais de aprovação: “Bom 
trabalho! Legal! Incrível! Eu gosto quando 
você…”
passo a passo da experiência sensorial 
olhar
 (na mesa e no prato)
tocar cheirar
passar nos 
lábios
lamber mordiscar 
morder engolir
Progressão das texturas
Exemplo:
Batata frita Tamanhos diferentes 
Marcas diferentes Batatas fritas feitas em casa 
Outros alimentos no mesmo formato 
Batata doce frita Batata em fatias 
Batata assada Purê de batata
 
Progressão do volume
Scrapbook: para registrar 
os novos alimentados 
experimentados
Painel de registro das 
experiências: Neste 
painel, você irá registrar, 
como forma de estímulo, 
quais passos da 
experiência sensorial ela 
conseguiu atingir
● Deixar a criança escolher o novo alimento a ser 
explorado, dentre um número de opções
● Envolvê-la em todas as etapas da alimentação, 
desde a compra até o preparo
refeições em família
Desenvolve habilidades sociais, 
cria vínculos e pertencimento. 
Devem ser momentos calmos de 
convivência, com 
compartilhamentos de histórias, 
músicas, brincadeiras;
Presenteie alguém
Ajude a criança na 
decoração de um bolo, 
uma salada, um 
sanduíche e peça para 
ela presentear alguém.
Comida também é sinônimo de brincadeira!!
A criança deve explorar sensorialmente o alimento 
utilizando suas mãos e corpo, diminuindo o desconforto 
sensorial e introduzindo o alimento de forma não agressiva. 
Você pode brincar com as texturas, com os cheiros e até 
com as cores dos alimentos, utilizando corantes, por 
exemplo. Pode-se usar alimentos de plástico, além de 
panelinhas de brinquedo para preparar uma refeição.
Nesta estratégia,é necessário 
que os pais diminuam as suas 
ansiedades em relação à 
sujeira que a criança irá fazer!
Faça arte com alimentos: fazer 
pintura a dedo ou pintar com 
pincéis com alimentos úmidos, 
como iogurte ou pudim. 
Migalhas coloridas para fazer 
uma imagem em uma páginado livro de colorir. Frutas e 
legumes podem ser usados 
como carimbo. 
Culinária criativa: Na 
apresentação do prato, 
faça carinhas, bichinhos, 
personagens que a criança 
mais gosta e a envolva na 
brincadeira e montagem, 
mesmo que ela não vá 
comer. 
Para finalizar, outras orientações:
- Como a criança ainda está aprendendo a reconhecer seus 
sinais de fome e saciedade, evite que ela belisque e estabeleça 
rotinas regulares e horários de refeições com intervalos de 3 a 4 
horas;
- Qualquer novo hábito para ser acostumado precisa de no 
mínimo duas semanas. Além disso, um novo alimento precisa 
ser provado de 5 a 15 vezes. Logo, não desista no primeiro sinal 
de recusa! Não assuma que ela desgosta daquele alimento; isso 
só irá impedi-la a de ter contato e ser exposta por mais tempo.
- A família precisa estar envolvida no processo de mudança! 
Não adianta querer que seu filho coma hortaliças, se o 
restante da família não come. 
- Tenha paciência e fique feliz com cada passo conquistado! 
Pode parecer pouco, mas não é!
- Enquanto a criança estiver comendo, não demonstre reações 
de ansiedade ou preocupação! Isso só irá piorar a aceitação. 
- Estimule os pequenos a se movimentarem, praticarem esportes e a 
brincarem ao ar livre! Atividades físicas auxiliam na saúde, redução 
do estresse e ansiedade, promove a socialização e colaboram na 
integração motora e sensorial. 
- Se a criança começar a ficar agitada, jogar comida no chão ou não 
se comportar à mesa, a repreenda calmamente. Se ela continuar, 
afaste-a por um tempo da mesa, para que assim, ela possa se 
tranquilizar. 
- Torne as frutas e hortaliças acessíveis, colocando-as ao alcance da 
criança na mesa ou na geladeira e ofereça em diversos momentos 
do dia, inclusive em finais de semana ou em momentos festivos. 
Obrigada!
● Nathália Bandeira
● Nutricionista graduada pela Universidade de Brasília / Residente do 
Programa Multiprofissional em Saúde Mental Infanto Juvenil da 
Secretaria de Saúde do DF
● CRN-1/13106
● E- mail: nathaliagheventer@gmail.com
REFERÊNCIAS:
[1] ALVARENGA, Marle et. al. Nutrição comportamental. Barueri, SP. Ed. Manole, 1ª ed. 2015. 
[2] BECKMAN, Debra; CLARK, Michele Cole. Diet Texture Progression for Individuals with Autism: When Just Take a Bite Doesn’t Work. 
Trabalho apresentado na American Speech Language Hearing Association, Denver, CO. 2015
[3] BRYANT-WAUGH, R. et. al.. Feeding and eating disorders in childhood. Int J Eat Disord. 2010;43(2):98-111 apud SAMPAIO, Ana Beatriz 
de Mello et.al. Seletividade alimentar: uma abordagem nutricional. J Bras Psiquiatr. 2013; 62(2):164-70. 
[4] CANO, S. Cardona; HOEK, Hans W; BRYANT- WAUGH, Rachel. Picky eating: the current state of research. Curr Opinion Psychiatry 
2015, 28:448-454.
[5] DR. CHATOOR. Feeding Guidelines - School age Children. Disponível em: <http://drchatoor.com/school-age-children/> . Acesso em 13 de 
junho de 2018.
[6] KENNEDY, Grace A; WICK, Madeline R.; KEEL, Pamela L. Eating disorders in children: is avoidant-restrictive food intake disorder a 
feeding disorder or an eating disorder an what are the implications for treatment? F1000 Research 2018, 7 (F1000Faculty Rev):88. Department 
of Psychology, Florida State University, USA.
[7] MAXIMINO, Priscila et. al. Como acompanhar a criança com dificuldade alimentar em escopo multidisciplinar? Protocolo de atendimento 
multiprofissional na infância e adolescência - estudo piloto. J Hum Growth Dev.2016; 26(3): 331-340. 
[8] MAIER, AS et. al.. Breastfeeding and experience with variety early in weaning increase infants’ acceptance of new foods for up to two 
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[9] LÁZARO, Cristiane Pinheiro Construção de escala para avaliar o comportamento alimentar de indivíduos com transtorno do espectro do 
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[10] LEUNG, Christy Y. Y. et. al. Surgency and Negative Affectivity, but not Effortful Control, are Uniquely Associated with Obesogenic 
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[11] SAMPAIO, Ana Beatriz de Mello et.al. Seletividade alimentar: uma abordagem nutricional. J Bras Psiquiatr. 2013; 62(2):164-70. 
[12] SARINHO, Emanuel S. Cavalcanti. et. al. Alergia Alimentar e Transtorno do espectro autista: existe relação? Departamento Científico de 
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[13] SHIPTON, Anna; STRUDWICK, Katy. Behavioural Feeding Problems - Interventions: Graded Exposure & Behavioural Strategies. 
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[14] STEINSBEKK, Silje. et. al. Child and parent predictors of picky eating from preschool to school age. International Journal of Behavioral 
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[17] THOMAS, Jennifer J. et. al. Avoidant/Restrictive Food Intake Disorder: a Three-Dimensional Model Of Neurobiology with Implications 
for Etiology and Treatment. Curr Psychiatry Rep (2017) 19:54.
[18] VAN TINE, Meredith L. et. al. Follow-up of selective eaters from childhood to adulthood. Eating Behaviors 26 (2017) 61-65. Department 
of Psychiatry & Behavioral Sciences, Stanford University School of Medicine, United States. 
[19] VERA, Regina Fonseca; SCHNEIDER, Alessandra. Temperamento. Enciclopédia sobre o desenvolvimento na primeira infância. 2011. 
[20] YANG, Hye Ran. How to approach feeding difficulties in young children. Korean J Pediatr 2017;60(12):379-384. 
[21] JUNQUEIRA, Patrícia. Por que meu filho não quer comer? Uma visão além da boca e do estômago. Idea Editora, 1ª edição, 2017. 
http://www.autism.org.uk/about/health/eating.aspx#

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