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Profa. Dra. Carine Viana 2 Síndrome metabólica caracterizada por uma deficiência de insulina absoluta ou relativa decorrente de: • Secreção deficiente de insulina pelo pâncreas e/ou • Ação deficiente da insulina nos tecidos (resistência insulínica) • Caracteriza-se por glicemia cronicamente elevada no sangue. Pâncreas INSULINA Vaso sanguíneo GLICOSE Células GLICOSE INSULINA Diabetes melito Diabetes melito 3 Brasil Mais de 16 milhões de brasileiros adultos (8,1%) sofrem de diabetes. Doença mata 72 mil pessoas por ano no Brasil (OMS, 2016) **15% em Ribeirão Preto (SP) MUNDO 4 % Vigilância De Fatores De Risco E Proteção Para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico. Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel_2016_jun17.pdf 5 Organização: Princípios básicos do DM. Rastreamento e prevenção Medidas de estilo de vida Tratamentos farmacológico, cirúrgico e associado a outras comorbidades. Avaliação e manejo do DM na gestação Manejo de DM em complicações crônicas. 6 Regulação Pancreática da Glicose Fonte da Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Glucagon 7 Hiperglicemia RESISTÊNCIA À INSULINA CAPTAÇÃO DE GLICOSE DIMINUÍDA Pâncreas SECREÇÃO DEFICIENTE DE INSULINA PRODUÇÃO HEPÁTICA DE GLICOSE AUMENTADA Fígado Tecido adiposo e muscular Defeitos metabólicos no DM tipo 2 8 FONTE Telessaude Unifesp: https://medium.com/@telessaudeunifesp/dia-internacional-do-diab%C3%A9tico-be17b59c60c Diagnóstico 9 Teste Normal Pré-diabetes Diabetes3 Glicose ao acaso (mg/dL) - - ≥200 Glicose de jejum (mg/dL) <100 ≥100 e ≤126* ≥126 TOTG1 (mg/dL) <140 ≥140 e <200** ≥200 HbA1c (%)2 <5,7 ≥5,7 e <6,5 ≥6,5 Critérios para diagnóstico de diabetes adotados pela Sociedade Brasileira de Diabetes. 1Teste oral de tolerância a glicose (Glicose após sobrecarga com 75g de glicose) 2Hemoglobinaglicada 3Na ausência de sintomas é necessário repetir os testes. *Categoria conhecida também como glicemia de jejum alterada. ** Categoria também conhecida como intolerância oral à glicose) 10 Diagnóstico DM gestacional 11 DIABETES TIPO 1 TIPO 2 Idade de início Infância ou puberdade (forma abrupta) Geralmente acima de 35a Estado nutricional início da doença Frequentemente subnutrido (magro) Geralmente obeso Prevalência 5 -10% 90 - 95% Predisposição genética Moderada Acentuada Deficiência Destruição imunológica das células B de indivíduos geneticamente suscetíveis – autoimune ou idiopática Produção insuficiente de insulina; resistência à insulina (ação da insulina) 12 • Similar ao DM2 – associada tanto a resistência à insulina quanto a redução da função das células beta DM gestacional Definido como qualquer intolerância à glicose, de intensidade variável, diagnosticado pela primeira vez durante a gestação • A placenta produz altos níveis de vários hormônios, quase todos eles prejudicam a ação da insulina nas células, aumentando o nível de açúcar no sangue. • Se desenvolve durante a segunda metade da gravidez. • Pode persistir após o parto, ou não 13 Consenso Brasileiro sobre a Diabetes Gestacional 14 MÃE FETO NEONATO CRIANÇA/ADULTO Aumento excessivo de peso. Grande para a idade gestacional Síndrome do desconforto respiratório. Insuficiência pulmonar. Obesidade Aumento na frequência de cesariana Cardiomiopatia Hipoglicemia DM II Pré-eclâmpsia/ hipertensão gestacional. Tocotraumatismo: Distorcia de ombro Fraturas Lesão de plexobraquial Hipocalcemia Hipomagnesemia Síndrome metabólica DM II Natimorto Anormalidades congênitas Síndrome metabólica. Macrossomia (feto grande) Proporção corporal: ↑circunferência dos ombros, ↓ razão cabeça/ombro, ↑ dobras cutâneas Policitemia (grande aumento de hemácias circulantes) Hiperbilirrubinemia Cardiomiopatia Fonte Apresentação Dra Leila Katz: DIABETES GESTACIONAL - Rastreamento e Diagnóstico Manejo Inicial http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diabetes_gestacional_-_diagnostico_e_manejo_inicial_2017.pdf RISCOS MATERNOS E FETAIS DO DIABETES GESTACIONAL 15 DM gestacional - Fatores de risco • Hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual. • Diabetes da família com parentesco em 1º grau. • Baixa estatura (<1,50). • Aumento de peso exagerado na gestação. • Idade igual ou superior a 35 anos • IMC >25 kg/m2 (sobrepeso e obesidade) • Antecedente pessoal de diabetes gestacional • Macrossomia ou polidrâmnio em gestação anterior • Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior • Malformação fetal em gestação anterior • Síndrome dos ovários policísticos • Hipertensão arterial crônica • Dieta ( ser realista) • Exercício físico • Tratamento medicamentoso Elementos principais • Manutenção dos níveis glicêmicos próximos a normalidade. • Objetivo de Controle Glicêmico: HbA1c < 7 %. • Evitar Crises de Curta Duração Hipoglicemia Hiperglicemia Cetoacidose Diabética • Controle do tabaco, peso, colesterol e hipertensão. • Prevenir o risco das complicações de Longo Prazo (consultas oftálmicas e neurológicas, cuidado com os pés). • Melhorar Qualidade de Vida Metas terapêuticas Tratamento do Diabetes 17 Tratamentos não farmacológicos Todas as pessoas com DM deverão ser orientados sobre a importância da adoção de medidas para Mudança no estilo de vida (MEV) Seus elementos fundamentais são: • Manter uma alimentação adequada • atividade física regular • evitar o fumo e o excesso de álcool • estabelecer metas de controle de peso - Manter os níveis de glicose no sangue dentro dos valores normais (ou o mais próximo possível destes). - Controlar os fatores de risco. - Identificar complicações a tempo. INDEPENDENTE DO TIPO DE TRATAMENTO OS OBJETIVOS SÃO: O B J E T IV O S Exercício físico 18 • Reduz hemoglobina glicosilada independente da redução do peso, reduz risco cardiovascular e melhora o bem estar. • Recomendação 150 min/semana exercícios moderados. • Não passar mais que 2 dias sem exercícios. • Período mínimo 10 minutos. • Exercícios de resistência reduzem a glicemia na mesma proporção que exercícios aeróbicos ATIVIDADE FÍSICA Deve ser prazerosa. Caminhadas boa sugestão de começar. Iniciar 10 min/dia. Até 30-40 min, 4-5 x/semana Antes de iniciar os exercícios, pacientes devem ser avaliados sobre riscos cardiovasculares e neuropatia periférica. Cuidados AERÓBICOS: •Condição cardiovascular •Controle da pressão arterial •Ocorrência de hipoglicemia ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA Dieta Perda de peso (5-10%) 1-2% na HbA1c • Ter horários regulares para as refeições • Fracionar a dieta em várias refeições ao dia. • Não PULAR refeições. Diabéticos devem cuidem a quantidade ingerida dos alimentos ricos em sal, gorduras e açúcares. Os alimentos RICOS EM FIBRAS são uma opção para substituí-los. Dieta pobre em gordura rica em fibras: ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA 20 – Baixo Índice Glicêmico (<55) – Moderado Índice Glicêmico (56 a 69) – Alto Índice Glicêmico (> 70) Indicador da velocidade com que os alimentos aumentam os níveis de açúcar no sangue. Índice Glicêmico dos Alimentos BATATA DOCE COZIDA: 45 BATATA DOCE ASSADA: 80 Forma de preparo influencia no IG: 21 O controle glicêmico intensificado pode prevenir e/ou retardar o aparecimento das complicações crônicas do diabetes melito (DM). O carboidrato da dieta é o principal determinante da glicemia pós-prandial, sendo o índice glicêmico (IG) e a carga glicêmica úteis para prever a resposta glicêmica aos alimentos. O objetivo deste manuscrito foi revisar criticamente o papel das dietas de baixo IG na prevenção e controle metabólico do diabetes melito tipo 2 (DMT2). O risco para desenvolvimento de DMT2 com dietas de alto IG variou de 1,21 a 1,59. A redução de 12 a 32 unidades no IG da dieta diminuiu em 0,39 a 0,50 pontos percentuais a HbA1c. Conclusão: as evidências atuais indicam que a incorporação do IG no planejamento dietético de pacientes com DMT2 contribui para a melhorado controle glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53:560-71. Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até 3 meses com as medidas não farmacológicas se inicia o TRATAMENTO FARMACOLÓGICO (metformina) 22 Tratamento farmacológico Retardam a absorção de CH Reduz Hiperglicemia Secretores de insulina Sulfoniluréias Reduzem a resistência periférica à insulina Glitazonas Bliguanidas Metaglinidas Reduzem a produção de glicose no fígado Inibidores da α-glucosidase Antagonistas da enzima DDP4 Aumentam a secreção de insulina e diminuem a secreção de glucagon Incretinomiméticos Reduz a REABSORÇÃO de glicose no rim Como agem os hipoglicemiantes orais? Impedem a degradação do GLP-1 (liberado após a refeição, estimula a produção de insulina) (Sodium-glucose cotransporter type 2) Gliptinas Agonistas do receptor de GLP-1 Análogos da GLP-1 Sensibilizadores de insulina Inibores da SGLT-2 CLASSES MECANISMOS DE AÇÃO EXEMPLOS: Secretores de insulina Estimulam as células beta do pâncreas a aumentar a produção de insulina Sulfonilureias: 1ª geração (acetohexamida, clorpropamida, tolazamida, tolbutamida) - 2ª geração (glimepiride, glipizide, gliburide) Meglitinidas: repaglinide, nateglinide. Sensibilizadores de insulina Atuam no fígado, diminuindo a produção hepática de glicose. Diminuem a resistência insulínica no músculo, tecido adiposo e fígado. Biguanidas: Metformina, fenformin Tiazolidinedionas (glitazonas): roziglitazona, pioglitazone Inibidores da absorção de CH Inibem as enzimas intestinais que digerem os CH, retardando sua absorção. Inibidores da alfa-glicosidase: acarbose, miglitol Antagonistas da DDP4 Aumentam a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia (inibidores da enzima dipeptidilpeptidase4 (DDP4) GLIPTINAS: sitagliptina, vildagliptina, saxagliptina, linagliptina. Incretinomiméticos Aumentam a secreção de insulina e diminui a secreção de glucagon, aumenta captação de glicose, diminui a produção de glicose. Agonista do receptor de GLP-1: Exenetida, lixisenatida, luraglutida Inibidor da SGLT-2 Reduz a reabsorção de glicose. Inibe a SGLT-2: Sodium-glucose cotransporter type 2 Dapagliflozina (Forxiga) Canagliflozina (Invokana) Empagliflozina (Jardiance) ANTIHIPERGLICEMIANTES D E S D E 2 0 07 Terapia combinada Combinação de dois agentes antidiabéticos orais com mecanismos de ação diferentes promove uma queda adicional na glicemia, com melhora do quadro metabólico confirmado pela dosagem de HbA1C. Associação de um 2° fármaco ocorre com a maioria das pessoas. CARÁTER PROGRESSIVO DA DOENÇA 2 anos: Metade das pessoas que atingiram o controle glicêmico com monoterapia requerem a associação de outro fármaco. 9 anos: 75% necessitam utilizar outra medicação O acréscimo do segundo fármaco também pode ser feito precocemente, de 4 a 8 semanas após o primeiro ter sido iniciado (metformina) e não se ter obtido uma resposta satisfatória. Exemplo: Metformina (SUS) fenformin •Inibe a absorção gastrintestinal de glicose. •Inibe a neoglicogênese hepática. •Aumenta a captação da glicose •Aumentam a utilização periférica da glicose (musculatura esquelética) • Reduz a resistência à insulina Biguanidas Atuam na presença de insulina endógena, só são eficazes em diabéticos com pâncreas ainda funcionante. 26 • Grande experiência Clínica • Sem risco de hipoglicemia. • Geralmente bem tolerados. • Reduz de 1 a 1,5% Hb1Ac. • Diminui os triglicerídeos, provoca pequena diminuição do LDL e aumento muito modesto no HDL. • Possível redução de eventos cardiovasculares. • Neutra sobre o peso (1ª escolha no diabético tipo II obeso) - Diarreia - Náusea, tontura, vômitos, dispepsia, flatulência. -São frequentes, mas podem melhorar com o tempo 27 Orientações • Inicia-se com doses única baixas ou 2x/dia. • INGERIR JUNTO OU APÓS AS REFEIÇÕES para prevenir sintomas gastrointestinais. • Após 5 a 7 dias, se não surgir efeitos adversos, a dose poderá ser aumentada. • Na presença de efeitos GI, a dose poderá ser diminuída e, em outro momento, uma nova tentativa de aumentá-la poderá ser feita. • Usar formulação com ação prolongada. Biguanidas P R M s PREVENÇÃO Exemplos: Pioglitazona e a Rosiglitazona* Tiazolidinedionas SENSIBILIZADOR DE INSULINA Aumenta de forma seletiva os efeitos da insulina no metabolismo dos CH e lipídios. *Proibida no Brasil. aumenta os riscos de infarto, insuficiência cardíaca e AVC e que seus riscos superam os benefícios 28 Orientações Farmacêuticas 15 MG 30 MG 45 MG Pode ser administrada com ou sem alimentos 28 -Insuficiência cardíaca -Hepatite colestática -Hepatotoxicidade -Edema -Ganho de peso. P R M s GE ST AÇ ÃO Glitazonas 29 Sulfanilureias Reduz a HbA1C entre 1% e 1,5%. 1ª escolha no DM II não obeso 25% controle com monoterapia Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por 24 horas. Primeira geração: meia vida longa e Risco altíssimo de hipoglicemia. • clorpropamida Segunda geração: • glibenclamida Meia vida mais curta: risco menor de hipoglicemia • Gliclazida • glipizida • glimepirida Sulfanilureias 30 Orientações Farmacêuticas • Não deve ser administrado durante a gravidez. • Não usar na amamentação ANTES DO DESJEJUM (CAFÉ DA MANHÃ) OU ANTES DA PRIMEIRA REFEIÇÃO PRINCIPAL. O USUÁRIO deve ser instruído sobre os SINTOMAS E O MANEJO DA HIPOGLICEMIA. • Risco de hipoglicemia (meta?) • Falência secundária DO EFEITO: Diminui o seu efeito com a evolução da doença. • Contra-indicados em IRC. • Cuidado em idosos. SULFANILURÉIAS X MEFORMINA Repaglinida (Prandin/Novonorm): 1,5-6mg/dia Nateglinida (Starlix): 120-540mg/dia Aumentam a secreção de insulina pelas células, mas em sítios de ligação distintos das sulfoniuréias. Mas a hipoglicemia é bem menor em relação à sulfonilureias. Usados ANTES DAS REFEIÇÕES para reduzir a glicemia pós-prandial. Glinidas Orientações Farmacêuticas Diminui a HbA1c – 1,7% Diminui a glicemia de jejum 31 Hipoglicemia Ganho de pesoP R M s Não deve ser administrado durante a gravidez e amamentação. Ex em p lo s d e a p re se n ta çõ e s: Exemplo: Acarbose Miglitol Retardam a digestão do amido e da sacarose de uma refeição que contenha CH, reduzindo a sua absorção. Redução nos níveis de glicemia pós-prandial. Inibidores da alfa-glicosidase Só é ativa se administrada por via oral e ingerida ANTES DAS REFEIÇÕES. 32 Apesar de permitir a redução das doses de outros hipoglicemiantes quando associados, não os substitui. Orientações Farmacêuticas - Dor abdominal - Diarreia, flatulência. - Sonolência, tonturas, cefaleias. P R M s 33 INIBIDORES DA DPP4 (VIA ORAL) GLIPTINAS • SITAGLIPTINA (JANUVIA®) • VILDAGLIPTINA (GALVUS®) • SAXAGLIPTINA – ONGLYZA® • LINAGLIPTINA - TRAYENTA® Inibidores da DPP4 e incretinomiméticos EM MINUTOS O GLP-1 É INATIVADO PELA DIPEPTIDIL PEPTIDASE-4 (DPP4) INCRETINAS: GIP E GLP-1 SÃO HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELO INTESTINO DELGADO QUE ESTIMULAM O PÂNCREAS A PRODUZIR INSULINA. AGONISTA DO RECEPTOR DE GLP-1 • LIXISENATIDA (LYXUMIA®) • LIRAGLUTIDA (Victoza®, Saxenda®) • SEMAGLUTIDA (Ozempic®) • DULAGLUTIDO (Trulicity®) • ALBIGLUTIDO (Eperzan®) • EXENETIDA (Byetta®) 34 INIBIDORES DA DPP4 GLIPTINAS SITAGLIPTINA (JANUVIA®) – 100 mg VILDAGLIPTINA (GALVUS®) – 50 mg SAXAGLIPTINA – ONGLYZA® - 5 mg LINAGLIPTINA - TRAYENTA® – 5 mg E xe m p lo s d e ap re se n ta çõ es c o m er c ia is : AGONISTAS DO RECEPTOR DE Glucagon-like peptide-1 (arGLP-1) arGLP-1 Nome comercial Homologia ao GLP-1 (%) LIRAGLUTIDO Victoza®, Saxenda® 97 SEMAGLUTIDA Ozempic® 94 DULAGLUTIDO Trulicity® 90 ALBIGLUTIDO Eperzan® LIXISENATIDA Lyxumia® 50 EXENETIDA Byetta® 53 Veja (edição 2233) em 2011 37 Inibidores do SGLT-2 (cotransportador sódio-glicose 2) Dapagliflozina (Forxiga®): Cpr 5 mg e 10 mg Canagliflozina (Invokana®): cpr rev 100 mg e300 mg Empagliflozina (Jardiance®): cpr rev 10 mg e 25 mg Ipragliflozina, remoglifozina ou serfgliflozina A Inibição do SGLT2: reduz a absorção de glicose do filtrado glomerular no túbulo renal proximal, com redução da reabsorção de sódio, levando à excreção urinária da glicose e diurese Osmótica. 38 Avaliar e observar barreiras ao uso correto das medicações: Déficit cognitivo Analfabetismo Redução da acuidade visual ou auditiva Problemas psicológicas, sintomas depressivos. 1) Você, alguma vez, se esquece de tomar os seu medicamentos do Diabetes?; 2) Você, às vezes, é descuidado quanto ao horário de tomar seu remédio?; 3) Quando você se sente bem, alguma vez deixa de tomar o remédio?; 4) Quando você se sente mal, alguma vez, você deixa de tomar o remédio? Questionar o paciente: **Se necessário, incluir familiares ou cuidadores no processo de cuidado. Adesão ao tratamento 39 Características epidêmicas. Associada a graves complicações micro e macrovasculares. Prevenção das complicações crônicas microvasculares e macrovasculares. Natureza progressiva Deterioração do controle metabólico requer insulinoterapia Controle glicêmico e o controle das complicações crônicas ainda não são os ideais. Diabetes • Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019- 2020. • Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2019. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/Con senso_Brasileiro_Manejo_DMG_2019.pdf • ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ATENÇÃO AO DIABÉTICO. Disponível em: https://www.anad.org.br/o- que-deve-saber-sobre-diabetes/. • VIGITEL BRASIL 2016 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel _2016_jun17.pdf 40 Referências • CARVALHO et al. Agonistas dos Receptores do GLP-1 no Tratamento da Diabetes Tipo 2. Revista Portuguesa de Diabetes. 2016; 11 (4): 154-166. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica: Diabetes Mellitus. Brasília, 2006. • WANNMACHER, L. Antidiabéticos Orais: comparação entre diferentes intervenções. Uso Racional de Medicamentos: Temas Relacionados. Brasília, v.11, out/2005. • GOLAN et al. PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA. A base fisiopatológica da farmacoterapia. Editora: GUANABARA KOOGAN. 2009. • Manual de Treinamento Jardiance. Disponível em: https://pointbi.com.br/docs/pdfs/pre_env/7779_jardia nce_mod_2_v5.pdf
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