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AULA 05 Revisão Final EBSERH 18/01, às 14:30h (YouTube) Hipertensão Arterial Professor Rômulo Passos Pressão Arterial (PA) medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular; condição clínica multifatorial → caracterizada por níveis ↑ e sustentados de PA (PA ≥140 x 90 mmHg). Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Hipertensão Arterial HAS essencial secundária sem causa definida, provocada pela desregulação do mecanismo de controle homeostático da pressão; provocada por causa bem definida, a exemplo da doença feocromocitoma. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. Preparo do paciente: 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA Certificar-se de que o paciente NÃO: está com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; fumou nos 30 minutos anteriores. 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. Posicionamento: Medição da PA no consultório Hipotensão ortostática deve ser suspeitada em pacientes idosos, diabéticos, disautonômicos e naqueles em uso de medicação anti- hipertensiva; Deve-se medir a PA com o paciente de pé, após 3 minutos, sendo a hipotensão ortostática definida como a redução da PAS > 20 mmHg ou da PAD > 10 mmHg. 7ª Diretriz de HAS da SBC 1. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) A aferição da pressão arterial exige alguns cuidados para garantir um resultado fidedigno, entre eles, a) certificar-se de que o paciente não fumou nos últimos 30 minutos. b) quando sentado, o paciente deve estar com o tronco recostado e as pernas cruzadas. c) o braço do paciente deve estar na linha abaixo do coração em extensão completa. d) providenciar para que o paciente esteja com a bexiga cheia. e) na dúvida, reavaliar a pressão sistólica antes de terminar a deflação do manguito. 2. (TJ-SP/VUNESP/2019) Constitui uma das causas da hipertensão arterial secundária relacionada ao trabalho, a exposição ocupacional a) ao ruído. b) à umidade. c) a campos eletromagnéticos. d) ao frio. e) ao calor/temperaturas elevadas. 3. (Pref. Campinas-SP/VUNESP/2019) Considere os aspectos relacionados à mensuração da pressão arterial e do tratamento não farmacológico da hipertensão arterial e analise as afirmações a seguir. I. A hipotensão ortostática deve ser suspeitada em pacientes idosos, diabéticos, disautonômicos e naqueles em uso de medicação anti- hipertensiva. Assim, particularmente nessas condições, deve-se medir a PA com o paciente de pe ́, após 3 minutos, sendo a hipotensão ortostática definida como a redução da pressão arterial sistólica (PAS) > 20 mmHg ou da pressão arterial diastólica (PAD) > 10 mmHg. 3. (Pref. Campinas-SP/VUNESP/2019) II. O aumento da gordura visceral também é considerado um fator de risco para hipertensão arterial. Reduções de peso e de circunferência abdominal correlacionam-se com reduções da pressão arterial e melhora metabólica. III. O treinamento aeróbico reduz a pressão arterial casual de pre ́-hipertensos e hipertensos, a de vigília de hipertensos, e diminui a PA em situações de estresse físico, mental e psicológico. O treinamento aeróbico é recomendado como forma preferencial de exercício para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial. 3. (Pref. Campinas-SP/VUNESP/2019) IV. O consumo habitual de álcool eleva a pressão arterial de forma linear e o consumo excessivo associa-se com aumento na incidência de hipertensão arterial. Recomenda-se moderação no consumo de álcool. Está correto o apresentado em a) IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. e) I e II, apenas. b) I, II, III e IV. d) III e IV, apenas. Hipertensão estágio 1 Hipertensão estágio 2 Hipertensão estágio 3 Normal Pré-hipertensão/ Elevada* PA entre 140 – 159 e/ou 90 - 99 mmHg PA entre 160 – 179 e/ou 100 – 109 mmHg PA ≥ 180 e/ou 110 mmHg PA ≤ 120 e 80 mmHg PA entre 121 - 139 e/ou 81 - 89 mmHg PA entre 130 – 139 e/ou 80 – 89 mmHg PA ≥ 140 e/ou 90 mmHg não existe. PA < 120 e 80 mmHg PA entre 120 – 129 e < 80 mmHg 7ª Diretriz Brasileira de HAS (SBC, 2016) Diretriz de preven., detecção, avalia. e gestão da HAS (AHA, 2017) C la ss if ic a çã o d a PA e m A d u lt o s CLASSIFICAÇÃO *Para a SBC (2016), referimos pré-hipertensão; para a AHA (2017), mencionamos elevada. R as tr ea m en to d a PA E mais 2 momentos, em um intervalo de 1 a 2 semanas A cada ano A cada 2 anos se PA < 120/80 mmHg (BRASIL, 2006); se PA a 140/90 mmHg ou PA entre 120- 139/80-89 mmHg na presença de outros fatores de risco para DCV. se PA entre 120-139/80-89 mmHg nas pessoas sem outros fatores de risco para doença cardiovascular (DCV); 4. (Pauliprev-SP/VUNESP/2018) Para o diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS recomenda-se a avaliação de pressão arterial em pelo menos três dias diferentes, com intervalo mínimo de uma semana entre as medidas. O diagnóstico da HAS consiste em a) considerar válido o menor valor obtido nas três medidas, desde que superiores a 130/85 mmHg. b) considerar valido o maior valor obtido nas três medidas, desde que igual ou maior a 140/90 mmHg. c) desprezar o maior e menor valor obtido nas três medidas. 4. (Pauliprev-SP/VUNESP/2018) d) considerar a diferença entre o maior e menor valor obtido nas três medidas. e) considerar a média aritmética da PA se for maior ou igual a 140/90 mmHg. Para responder às questões de números 5 e 6, considere o relato a seguir. R.S., 62 anos, masculino, sedentário, portador de diabete tipo 2 há oito anos, em uso de hipoglicemiantes orais, compareceu à unidade de saúde da família para consulta de enfermagem. Queixou-se ao enfermeiro que, eventualmente, ao se levantar da cama ou sofá, sentia tonturas. Informou ainda que, no que diz respeito à alimentação, vinha seguindo corretamente as orientações recebidas na última consulta. Analisando os resultados dos exames, o enfermeiro observou que estavam dentro da faixa da normalidade. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro constatou, entre outros itens: temperatura = 36,8 °C, pulso = 78 batimentos por minuto, respiração = 18 movimentos por minuto, PA = 128 x 82 mmHg, com aplicação da manobra de Osler; ausculta cardíaca e pulmonar normais, circunferência abdominal = 92 cm e índice de massa corporal (IMC) adequado para a idade. 5. (Pref. Buritizal-SP/VUNESP/2018) No que diz respeito à aferição da pressão arterial (PA), considerando o histórico de R.S., o enfermeiro deve colocar/manter o usuário a) sentado, com as pernas descruzadas, pés elevados, dorso recostado na cadeira e relaxado. b) de pe ́, e medir sua PA, imediatamente, após se levantar. c) deitado, e medir sua PA após dez minutos de repouso. d) de pe ́, e medir sua PA após 3 minutos. e) sentado, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, com o braço apoiado à altura da cicatriz umbilical. 6. (Pref. Buritizal-SP/VUNESP/2018) Considerando os valores obtidos na aferição da PA, a conduta do enfermeiro deve compreender, entre outros itens: a) encaminhar R.S. para avaliação médica e início de terapia farmacológica. b) prescrever diurético tiazídico, previsto em protocolo de tratamento para hipertensão, e encaminhar o usuário para avaliação com cardiologista. c) orientar a prática de atividade física moderada, no mínimo de 30 minutos, de cinco a sete dias por semana. 6. (Pref. Buritizal-SP/VUNESP/2018) d) prescrever diurético de alça, previsto em protocolo de tratamento para hipertensão, e encaminharo usuário para acompanhamento pelo núcleo de apoio à saúde da família - NASF. e) orientar a ingestão de dieta hipocalórica (1.800 calorias/dia) para redução do peso e a prática regular de atividade física moderada. 7. (Pref. Valinhos-SP/VUNESP/2019) M.A., sexo masculino, 58 anos de idade, com sobrepeso moderado, sedentário, nos últimos três contatos com o serviço de saúde, apresentou pressão sistólica entre 121 e 139 mmHg e pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg. Ele é conduzido à consulta de enfermagem, que tem o objetivo de orientar as modificações do estilo de vida – MEV, capazes de modificar o curso da hipertensão arterial nesse estágio. De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2017) e o Ministério da Saúde (2013), na consulta de enfermagem, pacientes nas condições de saúde de M.A. devem ser orientados a a) fazer, no mínimo, 30 min/dia de atividade física moderada, em 5 a 7 dias da semana. b) iniciar, exercícios físicos diários, com ênfase nos anaeróbicos de esforço. 7. (Pref. Valinhos-SP/VUNESP/2019) c) evitar qualquer atividade física, sob risco de agravar sua condição e lesar órgãos-alvo. d) reduzir o tabagismo e cessar o consumo de bebidas alcoólicas e energéticas. e) alterar o padrão alimentar, reduzindo o teor calórico e o número de refeições diárias. coletar informações sobre fatores de risco prévios; avaliar a idade, os exames de LDLc e HDLc, a PA e o tabagismo; estabelecer uma pontuação e, a partir dela, obter o risco percentual de evento cardiovascular em 10 anos para homens e mulheres. 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa Etapas do Escore de Framingham Baixo risco/intermediário Alto risco • Tabagismo; • Hipertensão; • Obesidade; • Sedentarismo; • Sexo masculino; • História familiar de evento cardiovascular prematuro (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos); • Idade > 65 anos. • Acidente vascular encefálico (AVE) prévio; • Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio; • Lesão periférica - lesão de órgão-alvo (LOA); • Ataque isquêmico transitório (AIT); • Hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE); • Nefropatia; • Retinopatia; • Aneurisma de aorta abdominal; • Estenose de carótida sintomática; • Diabetes mellitus. Escore de Framingham - Fatores de Risco Escore de Framingham Classificação Risco de Evento Cardiovascular Maior em 10 Anos SEGUIMENTO DOS INDIVÍDUOS COM PA LIMÍTROFE Baixo risco < 10% ANUAL, depois de orientá-los sobre estilo de vida saudável; Risco intermediário 10-20% SEMESTRAL, depois de orientá-los sobre estilo de vida saudável; TRIMESTRAL, depois de orientá- los sobre estilo de vida saudável. Alto risco > 20% Para responder a questão de número 8 , considere o relato a seguir. R. S., 61 anos, sexo masculino, portador de diabetes mellitus tipo 2 há sete anos, compareceu à UBS para consulta de enfermagem. Ao realizar a anamnese, o enfermeiro foi informado pelo usuário de que fazia uso regular da medicação hipoglicemiante e estava seguindo a orientação dietética “da melhor forma possível”, pois só utilizava adoçante, não comia doces comuns e controlava a ingestão de pães e massas. R. S. negou tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro obteve: peso 81.400 g; altura 186 cm; circunferência abdominal 88 cm; temperatura 36,6 °C; pulso 72 batimentos/minuto; 16 respirações/minuto; pressão arterial 132 x 86 mmHg. Entre outros procedimentos, realizou o exame dos pés de R. S., avaliando a sensibilidade tátil, dolorosa- térmica e vibratória. Ao analisar os resultados dos exames laboratoriais realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 105 mg/dL; HbA1c = 6,5 mg/dL; LDLc = 114 mg/dL; HDLc = 38 mg/dL. Em consonância com o preconizado pelo Ministério da Saúde, ao realizar a estratificação de risco cardiovascular, o enfermeiro obteve escore de Framingham = 12%. 8. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018- Adaptada) Os dados (D) necessários para o cálculo do escore de Framingham e o significado (S) do valor obtido para R. S. são, respectivamente, a) D = peso, altura, circunferência abdominal, pressão arterial e consumo de álcool; S = baixo risco. b) D = idade, resultados dos exames LDLc, HDLc, pressão arterial e tabagismo; S = risco Intermediário. c) D = idade, peso, altura, resultados dos exames LDLc e HbA1c; S = alto risco. d) D = circunferência abdominal, peso, altura e tabagismo; S = risco intermediário. e) D = peso e altura; S = baixo risco. Anti-hipertensivos disponíveis Vejamos agora as principais classes de anti-hipertensivos disponíveis, conforme disposições da 7ª Diretriz Brasileira de HAS (SBC, 2016). Fique atento(a) principalmente em relação ao mecanismo de ação dessas medicações, pois a banca VUNESP pode ser cobrar no concurso da EBSERH. 7ª Diretriz de HAS da SBC Princípios gerais no tratamento medicamentoso ter demonstrado a capacidade de reduzir a morbimortalidade CV; ser eficaz por via oral; ser bem tolerado; poder ser usado em um menor número de tomadas por dia; Princípios gerais no tratamento medicamentoso ser iniciado com as menores doses efetivas; poder ser usado em associação; ser utilizado por um período mínimo de quatro semanas, antes de modificações, salvo em situações especiais; ter controle de qualidade em sua produção. 9. (Pref. de Alumínio-SP/VUNESP/2016) R.L., 54 anos, feminino, menopausa há três anos, viúva há cinco anos, sem atividade sexual, compareceu à unidade de saúde da família (USF) para consulta de enfermagem para controle e acompanhamento do tratamento para hipertensão arterial. Ao analisar o prontuário da usuária, o enfermeiro observou que fazia uso de hidroclorotiazida e metildopa para o controle da hipertensão. A usuária deverá ser orientada quanto à ocorrência de efeitos colaterais decorrentes do uso da hidroclorotiazida que compreende, entre outros itens, a a) hipotensão postural, principalmente quando do uso de bebidas alcoólicas. b) flatulência, agravada por dieta pobre em fibras. 9. (Pref. de Alumínio-SP/VUNESP/2016) c) disúria, intensificada por baixa ingestão hídrica. d) visão borrada, principalmente à noite. e) alteração na cor da urina e do suor que pode apresentar tom alaranjado. 10. (Pref. Itapevi-SP/VUNESP/2019) Durante consulta de enfermagem de F. G., 42 anos, sexo masculino, em tratamento para hipertensão arterial há três meses com hidroclorotiazida, referiu estar tomando a medicação de forma irregular com medo dos seus efeitos indesejáveis. Frente a essa situação, o enfermeiro deve explicar que os principais efeitos colaterais desse medicamento compreendem, entre outros itens: a) taquicardia, hipertensão arterial de rebote e queda de cabelos. b) desidratação, tonturas e depressão. c) cefaleia, vertigens e desconforto gástrico. d) disfunção sexual, queda de pelos e sede. e) hipotensão, fome e insônia. Revisão Final (EBSERH/VUNESP/2020) Diabetes Mellitus Professor Rômulo Passos Diabetes Mellitus Transtorno metabólico de etiologias heterogêneas caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos; proteínas; gorduras. resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. • crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto, rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a destruição das células beta pancreáticas; Diabetes mellitus tipo 1 • em adultos com longa história de excesso de peso e hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais brandos; Diabetes mellitus tipo 2 • é um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Diabetes mellitus gestacional Complicações Agudas do DM Cetoacidose Diabética Deficiência absoluta ou relativa de insulina. -Principalmente no DM tipo 1 e LADA (Glicemia capilar >250mg/dl). Sintomas: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alteração do estado mental. Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não CetóticaHiperglicemia grave ( > 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre APENAS no DM tipo 2. Mortalidade mais ↑ do que a CAD. Hipoglicemia ↓ dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores ↓ de 70 mg/dL. Ocorre, principalmente, em paciente em uso de insulinoterapia. Sintomas: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão, sudorese*, taquicardia, apreensão, tremor. Complicações Crônicas da DM Microvasculares Macrovasculares retinopatia; nefropatia; neuropatia. doença coronariana; doença cerebrovascular; doença vascular periférica. Insulina A insulina → tratamento de 3ª linha Indicada → casos de difícil manejo e glicemia > 300mg/dl; O SUS distribui as formas NPH e regular, de forma ampla.* A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnológicos no SUS (CONITEC) aprovou, por meio da Portaria nº 10/2017, a incorporação da insulina análoga de ação rápida para o tratamento da DM tipo 1. Novas tecnologias estão em estudo pela CONITEC. INSULINA INÍCIO DE AÇÃO PICO DE AÇÃO DURAÇÃO DO EFEITO TERAPÊUTICO Longa duração glargina - 100 UI/ml (Lantus®) detemir - 100 UI/ml (Levemir®) 2 - 4 h 1 - 3 h Não apresenta 6 - 8 h 20 - 24 h 18 - 22 h Ação ultra-longa glargina - 300 UI/ml (Toujeo®) degludeca (Tresiba®) 6 h 21 - 41 min Não apresenta Não apresenta 36 h 42 h Fonte: Algoritmo da SBD (2017). Continua. Insulina Fonte: Algoritmo da SBD (2017). INSULINA INÍCIO DE AÇÃO PICO DE AÇÃO DURAÇÃO DO EFEITO TERAPÊUTICO Ação Intermediária Insulina NPH 2 - 4 h 4 - 10 h 10 - 18 h Ação rápida Insulina regular 0,5 - 1 h 2 - 3 h 5 - 8 h Ação ultrarrápida asparte (Novorapid®) lispro (Humalog®) glulisina (Apidra®) 5 - 15 min 5 - 15 min 5 - 15 min 0,5 - 2 h 0,5 - 2 h 0,5 - 2 h 3 - 5 h 3 - 5 h 3 - 5 h Continuação. 1. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) L.M., sexo feminino, 65 anos de idade, compareceu, acompanhada pela família, ao acolhimento da Unidade Básica de Saúde onde faz o acompanhamento da diabetes há cinco anos. Queixou-se que, ao amanhecer, apresentou sudorese. A família informou que no dia anterior, L.M. estava indisposta, com recusa do jantar, porém havia recebido a dose regular da insulina NPH, conforme prescrição médica. Considerando se tratar de um episódio de hipoglicemia, além dos cuidados com a paciente, a família deverá ser orientada sobre o reconhecimento dos sinais dessa intercorrência que também incluem: a) diarreia profusa e vômitos. b) aumento da sede e anúria. 1. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) c) sensação de apreensão e palpitação. d) mucosas secas e taquipneia. e) anorexia e verborragia. Locais de aplicação da Insulina Fonte: Algoritmo da SBD (2017) Deve-se realizar o rodízio dos locais de injeção de forma sistemática, de tal maneira que eles fiquem separados um do outro por, pelo menos, 1 cm, a fim de evitar repetição do local e trauma ao tecido. Alterações no tecido subcutâneo Fonte: Algoritmo da SBD (2017) Lipo-hipertrofia (LH) Lipoatrofia Segundo o Caderno de Atenção Básica - CAB 36 (Diabetes Mellitus), para evitar a lipodistrofia é importante mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção. O paciente deve ser orientado a organizar um esquema de administração que previna reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenção da ocorrência de lipodistrofia. Porém, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que esse tempo seja de 14 dias. Atenção! a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas. A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação, sendo mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e nádegas; para a correção da hiperglicemia de jejum ou a pré-prandial, escolhe-se uma insulina basal (intermediária ou lenta); enquanto que, para tratamento da hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma insulina de curta ação ou rápida; Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo com o CAB nº 36 (BRASIL, 2013): 2. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) A.P., 60 anos, sexo feminino, obesa, portadora de diabete tipo 2 há dez anos, iniciou, sob orientação médica, o uso de insulina para o controle da glicemia. Com dúvidas sobre os locais onde poderia aplicar a medicação procurou o ambulatório de saúde da instituição para orientação. Frente a essa situação, o técnico de enfermagem explicou os cuidados a serem observados e entregou para A.P. o desenho a seguir que, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, indica os locais onde a insulina pode ser aplicada. 2. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. Baseando-se no texto a seguir, responda às questões de números 3 e 4. O técnico de enfermagem está cuidando de um paciente diabético que faz uso de insulina. A internação do mesmo impõe que o profissional da assistência faça a administração da insulina por injeção diária, rodiziando os locais da sua aplicação. 3. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) Ao rodiziar os locais de aplicação, este cuidado de enfermagem visa evitar a ocorrência de a) isquemia. b) hemorragia. c) angiopatia. d) lipodistrofia. e) choque. 4. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) A administração da insulina, usada em pacientes diabéticos, é pela via a) intramuscular. b) endovenosa. c) subcutânea. d) intradérmica. e) intratecal. Úlceras nos pés - DM isquêmico claudicação intermitente pé frio ausência dos pulsos. neuropático sistema nervoso periférico ↑ temperatura alteração da sensibilidade. Pé diabético 1. avaliação clínica geral: anatomia do pé, hidratação, coloração, temperatura, distribuição dos pelos, integridade de unhas e pele; 2. avaliação de feridas: As úlceras podem ser classificadas em úlceras agudas (secundárias à abrasão dérmica) ou crônicas (consequência do aumento da pressão sobre pontos específicos), arteriais (resultante de um quadro de insuficiência arterial periférica) ou venosas (causadas por insuficiência venosa periférica). 3. avaliação vascular: palpação dos pulsos pedioso e tibial posterior; 4. avaliação neurológica: identificar a Perda da Sensibilidade Protetora (PSP) por meio de 4 testes (monofilamento de 10 g, diapasão de 128 Hz, percepção de picada e reflexo aquileu). Fonte: BRASIL,2016. Exame físico do pé diabético • Aplicação do monofilamento 10g • Exame sensorial com diapasão de 128 Hz • Aplicação Percepção de picada • Reflexo aquileu Testes para diagnóstico da Perda da Sensibilidade Protetora (PSP) 5. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) Ao realizar o exame dos pés, para a avaliação da perda da sensação de pressão, o enfermeiro deve utilizar: a) uma agulha ou palito. b) o monofilamento de Semmes-Weinstein 10 g. c) o monofilamento de Semmes-Weinstein 4 g d) o diapasão de 128 Hz. e) o diapasão de 64 Hz. 6. (UNIFESP-SP/VUNESP/2016) J.R., 64 anos, masculino, portador de diabetes mellitus há 11 anos, compareceu à unidade de saúde da família (USF) para consulta de enfermagem. Durante o exame físico, ao realizar o exame dos pés, a enfermeira utilizou um diapasão de 128 Hz para a avaliação da sensibilidade vibratória. O uso correto desse instrumento compreende o posicionamento a) do cabo do diapasão sobre a 1ª , 3ª e 5ª cabeças dos metatarsos. b) da ponta do diapasão sobre a superfície plantar da falange distal do hálux, 2° e 4° pododáctilos. c) da ponta do diapasão sobre a falange proximal do hálux. d) do cabo do diapasão sobre a falange distal do hálux. e) da ponta do diapasão perpendicularmente à pele, sobre o maléolo lateral. Anatomia Óssea do Pé 7. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018-Adaptada) Ao aplicar o método de avaliação da sensibilidade tátil utilizando o teste com monofilamento Semmes-Weinstem, o enfermeiro necessita observar, entre outros passos, a) pressionar o monofilamento de modo que ele deslize delicadamente sobre a pele. b) aplicaro monofilamento com força suficiente apenas para que ele se mantenha reto, sem se encurvar. c) posicionar o monofilamento sobre a pele de modo que o tempo total entre o toque e sua remoção varie entre 2 e 5 segundos. 7. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018-Adaptada) d) aplicar o monofilamento duas vezes no mesmo local, alternando com pelo menos uma vez simulada (não tocar), contabilizando no mínimo três perguntas por aplicação. e) aplicar o monofilamento adequado (5 gramas) perpendicular à superfície da pele, sem que a pessoa examinada veja o momento do toque. Categoria do risco Situação Clínica Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Neuropatia ausente. Neuropatia presente com ou sem deformidades (dedos em garra, dedos em martelo, proeminência em antepé Charcot). Doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente. História de úlcera e/ou amputação. Classificação de risco do pé diabético, proposta pelo Manual do Pé Diabético do Ministério da Saúde (BRASIL, 2016): 8. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019 -Adaptada) A. A., 62 anos, sexo feminino, portadora de diabete tipo 2 há 15 anos, compareceu à unidade básica de saúde para sua primeira consulta de enfermagem. Ao realizar o exame dos pés de A. A., o enfermeiro observou sinais de neuropatia com a presença de dedos em garra, sem achados sugestivos de doença arterial periférica. Com base nos sinais e sintomas observados no exame dos pés de A. A., o grau de risco do pé diabético (GR) e a conduta de cuidado (C) que o enfermeiro deve adotar são a) GR = 1; C = orientar sobre o uso calçados apropriados, preferencialmente do tipo “papete”, que permitem a exposição dos dedos afetados e agendar retorno anual para avaliação dos pés e controle. 8. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019-Adaptada) b) GR = 1; C = considerar o uso de calçados adaptados e agendar retorno para acompanhamento a cada 3 a 6 meses, com enfermeiro ou médico da Atenção Básica. c) GR = 2; C = encaminhar ao fisioterapeuta para avaliação e tratamento dos “dedos em garra” e agendar retorno a cada 1 a 2 meses para acompanhamento com enfermeiro e/ou médico da atenção básica. d) GR = 2; C = encaminhar ao ortopedista para avaliação e conduta e agendar retorno a cada 6 meses para acompanhamento com enfermeiro e/ou médico da atenção básica ou médico especialista. e) GR = 3; C = encaminhar ao ortopedista e cirurgião vascular para avaliação e conduta. Revisão Final (EBSERH/VUNESP/2020) Imunização Professor Rômulo Passos Equipamento distante de fonte de calor e raios solares; Temperatura interna preferencialmente de + 5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia; Usar tomada exclusiva para cada equipamento; Usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos. Sala de Vacina Refrigerador ‘duplex’ Limpeza do refrigerador Falta de energia elétrica Não é recomendado; Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm; na temperatura a partir de 7 °C, os imunobiológicos passam para uma caixa térmica. Sala de Vacina Organização dos imunobiológicos, no refrigerador (de uso doméstico), ainda utilizado em algumas salas de vacina. Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, Vacina inativada Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B, Vacina Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana. Vacinas bacterianas: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), Vacina Adsorvida Difteria e Tétano (dT), pneumocócica 23 valente (polissacarídica), meningocócica C (conjugada); diluente das vacinas. Sala de Vacina Fonte: Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (2017) 1. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) A conservação dos imunobiológicos nas diversas instâncias da Rede de Frio prevê o tempo de armazenamento (A) e temperatura (T), variáveis determinantes para a promoção de operações seguras na cadeia de frio. Para vacinas, soro e imunoglobulina antirrábicos, em nível local/sala de vacinação, devem ser de: a) A = 6 a 12 meses; T = -18 °C a -3 °C. b) A = 3 a 6 meses; T = - 2 °C a 0 °C. c) A = 1 mês; T = + 2°C a +8 °C. d) A = 3 a 6 meses; T = + 2 °C a + 8 °C. e) A = 1 mês; T = + 2 °C a 24 °C. Calendário Nacional de Imunização Ao nascer BCG e Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 3 meses Meningocócica C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 5 meses Meningocócica C 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP Calendário Nacional de Imunização 9 meses Febre amarela (em áreas com recomendação) 12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*) 15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela 4 anos VOP (R*), DTP (R*), 2ª dose da varicela (4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias) 9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) 11 a 14 anos HPV Meninos (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) Calendário Nacional de Imunização Gestantes a partir da 20ª s. 11 a 14 anos Meningocócica C (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) dTpa * R = Reforço Vacina BCG Contra as formas graves da tuberculose (miliar e miníngea) Ausência de cicatrização, não devem ser revacinadas - PNI 2019 Bactéria atenuada do Mycobacterium bovis Ao nascer até 4 anos, 11 meses e 29 dias 0,05 ou 0,1ml* Intradérmica (ID) RN ≥ 2 kg *A dose da vacina BCG depende do laboratório fabricante, podendo ser 0,05 ou 0,1 ml. Crianças que receberam a vacina BCG e não desenvolveram a cicatriz vacinal, não devem ser revacinadas, independentemente do tempo transcorrido após a vacinação. Fonte: Nota Informativa nº 10/2019 CGPNI/DEVIT/SVS/MS. O PNI reitera que as demais indicações da vacina da BCG estão mantidas de acordo com as normas estabelecidas nos documentos técnicos do programa. Vacina BCG Vacina BCG registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação; identificação da cicatriz vacinal; ou palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz. A comprovação da vacinação com BCG: Pneumocócica 10 valente 2, 4 e (R)* 12 meses; 0,5 ml, IM; Entre 12 meses a 4 anos, sem comprovação, dose única. Meningocócica C 3, 5 e (R)* 12 meses; 0,5 ml, IM; Entre 12 meses a 4 anos, sem comprovação, dose única. Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C sarampo, rubéola, caxumba e varicela; 0,5 ml, SC; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 2 doses entre 12 meses e 29 anos; preferencialmente: 1ª aos 12 meses e 2ª aos 15 meses (podendo ser na tetra viral); Varicela 2 doses: preferencialmente a 1ª aos 15 meses (tetraviral ou varicela atenuada) e 2ª (varicela atenuada) entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. Vacinas Tríplice Viral e Varicela Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 Vacinação contra a Poliomielite no Brasil VIP* - 1ª, 2ª e 3ª dose aos 2, 4 e 6 meses; VOP** - reforço aos 15 meses e 4 anos; VOP anualmente nas campanhas nacionais. * VIP - Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) ** VOP - Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) Vacina hepatite B 1ml ≥ 20 anos* intramuscular (IM) 0,5ml até 19 anos* ao nascer até 30 dias 3 doses na pentavalente *As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg. Crianças > 1 mês, < 7 anos Pessoas ≥ 7 anos Gestantes em qualquer faixa etária Grupos vulneráveis independentemente da idade V ac in a h e p at it e B 3 doses na pentavalente; 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses). P en ta va le n te , D TP e d T Pentavalente 2, 4, 6 meses < 7 anos inserida em 2012; Tetravalente + hepatite B. DTP 15 meses e4 anos < 7 anos no mínimo, 6 meses após a penta e 1º reforço; aos 4 anos; dT ≥ 7 anos cada 10 anos 3 doses entre 30 a 60 dias. 5 anos, ferimentos graves e comunicantes de difteria; Vacinas Pentavalente, DTP e dT proteger a criança contra a coqueluche; Objetivo 0,5 ml; IM; Dose preferencialmente ≥ da 20ª semana; pode até o puerpério; Gestantes profissionais de saúde e parteiras. Profissionais* * Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e de tétano. Vacina dTpa 2. (Prefeitura de Itapevi - SP/VUNESP/2019) A respeito da vacina pentavalente que integra o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, é correto afirmar que a) a imunidade produzida pela vacina ocorre de modo cumulativo, considerando-se protegida a criança que recebeu no mínimo até o primeiro reforço. b) sua conservação é sob refrigeração, +2 a +4 °C, porém suporta temperaturas mais baixas sem sofrer alterações. c) em menores de dois anos de idade, o sítio preferencial de aplicação é na região glútea, onde se localiza o maior grupo muscular do corpo humano. 2. (Prefeitura de Itapevi - SP/VUNESP/2019) d) por causar reações locais são recomendadas a administração imediata de analgésicos e a aplicação de compressas geladas no local em seguida à aplicação. e) a vacina imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B. Indicações da vacina influenza crianças entre 6 meses e 5 anos; gestantes e puérperas; professores; pessoas ≥ 60 anos; Trabalhadores da saúde; População privada de liberdade; indivíduos com comorbidades; povos indígenas ≥ 6 meses. Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 duas doses; 6 meses a 2 anos 0,25 ml. duas doses; 3 a 8 anos 0,5 ml. dose única ≥ 9 anos 0,5 ml. O intervalo mínimo de 30 dias entre as duas doses, quando indicado. Vacina Influenza 3. (Prefeitura de Valinhos - SP/VUNESP/2019) Z.K., sexo feminino, 70 anos de idade, se recusa a tomar a vacina anual contra influenza. Na argumentação a favor da vacinação, o técnico de enfermagem deve enfatizar que a vacina a) é produzida com vírus atenuados, o que garante reações frequentes, porém, de baixa intensidade. b) pode causar gripe leve, mas previne as pneumonias que são a causa de morte mais prevalente entre idosos. c) oferece 100% de proteção contra gripes, resfriados e é um potente protetor contra as crises de asma. 3. (Prefeitura de Valinhos - SP/VUNESP/2019) d) é segura e as reações pós-vacinação são restritas a pessoas que apresentam comorbidades como asma ou outras doenças respiratórias prévias. e) não contém vírus vivos, portanto, não causa gripe. Poucas pessoas apresentam manifestação pós-vacinal que são benignas e autolimitadas. As vacinas utilizadas pelo PNI contra influenza são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença (BRASIL, 2019). meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias; HPV meninos de 9 a 14 anos, em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias; Pessoas com HIV/Aids e imunodeprimidos, entre 9 a 26 anos. (3 doses/0, 2 e 6 meses). Quadrivalente (6, 11, 16 e 18); 0,5 ml, IM, 2 doses (0 e 6 meses); Vacina HPV 4. (UNIFESP/VUNESP/2019) De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação (MS, 2016), a partir de janeiro de 2016, a vacina papiloma vírus humano (HPV) deve ser administrada para: a) meninas e meninos de 9 a 15 anos, em duas doses com intervalo de seis meses entre elas. b) meninas de 9 a 13 anos, em duas doses com intervalo de seis meses entre elas. c) meninas de 11 a 13 anos, em três doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose e 60 meses entre a segunda e terceira doses. 4. (UNIFESP/VUNESP/2019) d) meninas e meninos de 11 a 13 anos, em três doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a segunda e terceira doses. e) meninas de 9 a 19 anos, em três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda doses e 6 meses entre a segunda e terceira doses. Contraindicações comuns a todo imunobiológico A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger. Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações: Fonte: Brasil, 2014. a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; e história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. Contraindicações comuns a todo imunobiológico Notas: Fonte: Brasil, 2014. A ocorrência de febre acima de 38,5 °C, após a administração de uma vacina, não constitui contraindicação à dose subsequente. Quando ocorrer febre, recomenda-se administrar antitérmico de acordo com a prescrição médica. Não se indica o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação para não interferir na imunogenicidade da vacina. 5. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) Constituem contraindicações comuns a todo imunobiológico: a) ter apresentado dor intensa, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção em dose anterior de uma vacina. b) apresentar quadro de desnutrição. c) apresentar história de reação anafilática confirmada a qualquer componente dos imunobiológicos. d) estar em tratamento com antibióticos. e) ter apresentado febre acima de 38,5°C, após a administração de dose anterior de uma vacina. áreas com recomendação da vacina; 0,5 mL, SC; pelo menos 10 dias antes de viagens para áreas com recomendação; não simultânea com a tríplice viral*. Vacina Febre Amarela Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 dose única avaliar, caso a caso, se há contraindicação para vacinação, considerando o risco da doença e possíveis eventos adversos pós-vacinação; o serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso, o risco/benefício da vacinação; desde que não apresente imunodeficiência grave. ≥ 9 meses a 59 anos ≥ 60 anos Gestantes e mulheres amamentando Pessoas vivendo com HIV/Aids Es q u em a d a va ci n a Fe b re A m ar e la ( FA ) 6. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) W.D., sexo masculino, 28 anos de idade, vai a trabalho para a Bolívia e recebeu, pela primeira vez, a vacina contra febre amarela, com a recomendação de que só poderá viajar dez dias após a vacinação. Esse período de espera é necessário para: a) afastar a possibilidade de ocorrência de reações adversas durante a viagem. b) aguardar a formação de anticorpos necessários à defesa do vacinado. c) permitir a reprodução dos antígenos vacinais para estímulo das defesas. d) eliminar os antígenos vacinais injetados mediante a vacinação. e) desaparecer por completo os eventuais efeitos locais da vacinação. Rumo à aprovação! A COLEÇÃO MAIS COMPLETA DO BRASIL
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