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Principais Alterações Radiograficas do Esqueleto Apendicular de Pequenos Animais

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Aula 5 – Diagnóstico por Imagem – 29/03/2021Nathália Gomes Bernardo
Principais Alterações Radiográficas do Esqueleto Apendicular de Pequenos Animais
Material complementar dessa aula: Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia - nº 93 - Radiologia dos ossos e das articulações 
Interpretações Radiográficas
· Dados do paciente são importantes para associar os achados radiográficos com a espécie, raça, idade. > fazer uma lista de diagnósticos diferencias.
Existem diferenças anatômicas em animais dependendo da idade por exemplo.
· Informações clínicas: histórico e principais sinais clínicos > na grande maioria das vezes essas informações não chegam até o radiologista, mas seriam muito importantes.
· Toda alteração observada na radiografia deve ser descrição.
· Algumas pessoas avaliam as radiografias de forma crânio-> caudal e depois ventro>dorsal; enquanto outras pessoas avaliam a partir do centro para a periferia.
· Avaliar as estruturas quanto ao: tamanho, forma, localização, número, contorno e radiopacidade.
· Partes do osso: Os ossos longos possuem epífise distal e proximal (epífise é extremidade > distal: longe do tronco > proximal: próximo ao tronco) ; linha epifisária (é radiopaca- branca); região de metástase; diáfise (meio do osso); na diáfise tem o centro que é a medular, e a borda mais radiopaca que a cortical; periósteo (não é visível em pacientes fisiologicamente normais); trabeculado ósseo (ranhuras na região de metáfise).
Respostas dos Ossos as Injúrias
Alterações de Radiopacidade
· Aumento de radiopacidade:
Esclerose> aumento de radiopacidade; por exemplo em canal medular ou superfície articular.
· Diminuição de radiopacidade:
Osteopenia: Diminuição de radiopacidade generalizada no esqueleto.
Oteólise: Redução da radiopacidade de forma local > indica lise óssea.
	Quando se utiliza um KV muito alto na radiografia, pode dar a falsa sensação que teve redução da radiopacidade. > problema na técnica.
Reação de Periósteo
Em situações fisiológicas não é possível visualizar o periósteo. 
A- Raios de sol ou explosiva ou bomba atômica. A seta na imagem A, mostra o triângulo de Codman.
B- Espiculada ou paliçada ou serrilhada.
C- Lamelar ou em ‘casca de cebola’
D- Reação regular ou sólida (exostose) na seta grande; e reação irregular (osteófitos) na seta pequena.
· É possível a visualização de várias linhas: na cabeça do fêmur, no acetábulo, na tíbia, etc. Isso não é linha de fratura, é linha de crescimento porque o animal é filhote. 
Fraturas
As fraturas são classificadas radiograficamente.
Classificação:
· Aberta ou fechada.
1ª atravessou os tecidos moles e, por isso, é aberta.
· Completa ou incompleta (fissura).
Fratura completa: de uma cortical a outra do osso.
· Quanto ao número de linhas.
Simples: uma única linha de fratura.
Dupla ou segmentar: duas linhas de fratura.
Cominutiva: várias linhas de fratura.
· Quanto a direção.
1ª Oblíqua: pode ser longa ou curta, dependendo do ângulo da fratura. Longa é aquela que tem mais de 45º e curta menos de 45º
2ª Transversal: perpendicular ao eixo longo do osso.
3ª Espiral ou helicoidal: ao redor do eixo do osso.
Fratura simples de fíbula
Fratura transversa de ulna
Fratura cominutiva
em tíbia
Fratura transversa de radio
· Quanto a localização (diáfise, epífise, etc).
Diafisária		proximal
Metafisária	média
Epifisária		distal
Classificação: fratura simples, fechada, transversa, diafisária (em terço média) de úmero esquerdo; com presença de esquírola óssea.
· Deslocamento.
· Salter-Harrris (epífise e metáfise de animais jovens).
Fratura em extremidade de osso> epífise, linha fisária ou metáfise > Salter Harris.
Classificação utilizada em filhotes.
Fratura de ulna do tipo Salter-Harris do tipo I.
Fratura aberta do tipo Salter Harris tipo I de epífise distal de ulna direita.
Tipo I: na linha de crescimento
Tipo II: na linha de crescimento e metáfise.
Tipo III: na linha de crescimento e epífise.
Tipo IV: na linha de crescimento, epífise e metáfise.
Tipo V: cominutiva de linha de crescimento > como se fosse uma compressão da linha de crescimento. 
Outros termos:
· Fratura patológica: quando tem uma doença do osso, como por exemplo em casos de um tumor do osso que leva a fratura > fratura do osso em decorrência de uma doença previa.
· Fratura em galho verde: osteopenia generalizada (diminuição de radiopacidade generalizada) que levou a certa flexibilidade do osso.
· Fratura em lasca: sai uma borda.
Fratura de corpo do íleo esquerdo.
Fratura do corpo do íleo direito > asa do íleo deslocada caudalmente.
· Fratura por avulsão: também sai uma borda; mas é usada para locais de inserção de ligamento ou tendão > tendão ou ligamento tem estiramento e puxa onde está inserido e causa fratura da bordinha onde estava inserido.
O tendão calcanear comum se insere no calcâneo.
· Fratura por compressão: mais visualizada em coluna > como se um corpo vertebral fosse esmagado pelos corpos vertebrais adjacentes. > o corpo do meio fica menor e irregular.
· Esquírola óssea: um pedaço de osso separado do foco de fratura.
Consolidação óssea das fraturas
1- A fratura recente tem a borda desregular; aumento de volume por conta de edema; 
2- De 5 a 10 dias depois, os fragmentos perdem as margens pontiagudas> fica mais lisinho. > reabsorção dos fragmentos.
3- Se tiver bom alinhamento ósseo, ocorre formação de um calo cartilaginoso na tentativa de segurar uma ponte óssea; nesse momento o canal medular fica fechado; ainda é possível ver a linha de fratura> é preciso avaliar na radiografia se a linha de fratura desaparece gradualmente.
4- Ocorre reação de periósteo; neoformação óssea; região da medular mais radiopaca.
5- Depois de 3 meses há remodelamento; liberação de canal medular.
A linha tem que desaparecer gradualmente a partir de 30 dias
Visualização da linha de fratura. Reação de periósteo – neoformação óssea. Não é possível ver canal medular.> essa fratura é de cerca de 30 dias.
Fêmur: Não tem alinhamento ósseo; para formação calo ósseo tem que ter alinhamento. 
Fêmur: está ocorrendo neoformação óssea e formação de periósteo, mas os fragmentos estão muito distantes e desalinhados e, por isso, não é possível ter formação de ponte óssea. Quadro de não união.
Luxação
É quando ocorre o deslocamento de duas superfícies articulares.
Luxação úmero radio ulnar
Luxação tíbio társica
Subluxação: é quando o deslocamento é incompleto > deslizamento parcial dos ossos da articulação.
Luxação coxofemoral direita.
Luxação sacro ilíaca bilateral
Luxação de Patela:
Acomete principalmente pequenas raças.> ex. cão que pula do sofá ou cama.
A- Projeção skyline: a patela fica mantida em cima do sulco troclear fisiologicamente. O diagnóstico é mais clinico; a radiografia é mais pra acompanha os sinais.
Luxação de patela tem classificação em 5 graus; as mais leves podem não ser percebidas em radiografia.
Luxação em patela pode ser bilateral.
Pode acometer raças grandes.
Ocorre, em raças pequenas, devido arrasamento do sulco troclear (Imagem B).
C- Projeção cranio caudal> patela deslocada medialmente. > da pra saber que é medial porque é fíbula é lateral.
Projeção skyline
Luxação de patela medial
O sulco troclear nem está tão raso
Projeção cranio caudal
Luxação de patela medial
Artrite
Ite: inflamação ou infecção.
Causas de artrite: infecciosa ou imunomediada.
Infecciosas
· Podem ser decorrentes de infecção sistêmica do paciente: Séptica: ex: por causa de discoespongilite, endocardite, onfaloflefite, etc. > No caso dessa inflamação séptica a artrite é poliarticular (em várias articulações).
· Micoplasma, Leishmania, Calicivirus, Coronavirus felino (PIF), fungos.
· Por evolução de Osteomielites> osteomielite é um processo infecioso de osso > em caso de osteomielite em ossos longos de canal medular a inflamação pode atingir a articulação, causando artrite.
· Feridas penetrantes. > monoarticular
· Causas iatrogênicas > ex. punção de liquido sinovial.
Imunomediadas
· Artrite reumatoide.
· Artrite porcausa de Lupos eritematoso sistêmico,
· Poliartrite felina.
Artrite – Sinais Radiográficos
· Efusão sinovial> aumento de volume articular.
· Edema de tecidos moles > distensão da cápsula articular.
· Alteração do espaço articular.
· Perda da superfície lisa da placa óssea subcondral.
· Destruição do osso subcondral.
· Aumento de radiopacidade da margem articular.
· Cistos.
· Luxação ou subluxação.
A- Ao visualizar uma articulação é importante observar o contorno dos ossos.
B- Em um processo infeccioso ou inflamatório da articulação, o contorno dos ossos que compõe a articulação fica irregular> pode ocorrer áreas de lise do osso subcondral (abaixo da cartilagem), pode ocorrer destruição desse osso, formação de cisto (contorno bem arredondado radiolucente) e até mesmo a formação de neoformações ósseas . Ocorre aumento do líquido do interior da articulação > aumento do volume da articulação > causa impressão de aumento do espaço articular.
C- -
D- Neoformações ósseas > tem esclerose (aumento de radiopacidade) e osteófitos (neoformação óssea espiculada > crescimento de osso ponteagudo).
* quando a neoformação óssea espiculada ocorre em região de inserção de ligamento, chama entesófito.
Depois de tudo isso, ainda pode acontecer luxação ou subluxação de articulação.
Muitas áreas de lise. Tem perda de todos os espaços articulares.
Aumento de volume ao redor da articulação com aumento de radiopacidade.
Afeccção poliarticular. Os ossos do tarso estão acometidos em ambos os membros. 
Como se a epífise da tíbia estivesse faltando um pedaço, em ambos os membros.
Poliartrite de causa imunomediada > no caso teria que diferenciar a reumatoide da lúpus eritematoso sistêmico > teria que fazer biópsia da membrana sinovial. A artrite reumatoide é mais osteolítica; que seria condizente com esse caso. O diagnóstico diferencial seria lupos.
Ruptura do ligamento cruzado cranial
· É uma doença de diagnóstico clínico; então o exame físico é muito importante. A radiografia é mais para acompanhar os sinais de doença articular degenerativa (DAD).
· No sinal clínico percebe-se mobilidade da tíbia em relação ao fêmur > teste de gaveta.
· O ligamento cruzado é intra articular.
· Tem o ligamento cruzado cranial e o ligamento cruzado caudal.
· Quando o ligamento cruzado cranial sofre injúria, ocorre a instabilidade da tíbia em relação do fêmur. > percebe movimento da tíbia no teste de gaveta
· Importante fazer com o animal sedado. 
· Sinais radiográficos:
-desalinhamento da tíbia em relação ao fêmur > tíbia desloca cranialmente.
- Ocorre artrose (doença articular degenerativa) secundária > devido a ruptura do ligamento > Sinais de artrose: aumento de radiopacidade dentro da articulação (coxim gorduroso e líquido sinovial aumentam a raidopacidade), formação de osteófito (neoformação óssea que pode estar em patela, superfície da tíbia, superfície dos sesamoides e/ou superfície do fêmur) ou pode ter entesófito (neoformação óssea em região de inserção de ligamento).
B- Joelho normal > alinhamento caudal de fêmur e tíbia
C- Joelho doente> 
- neoformação óssea em 
- entesófito em tíbia (as vezes tem em patela também, mas neste caso não tem).
- Diminuição do espaço articular
Algumas técnicas permitem ver o ligamento. Além disso também ocorre aumento de radiopacidade. A ruptura do ligamento pode ser total ou parcial. A radiografia é feita em posição de estresse articular.
Diagnóstico diferencial: artrite.
Osteocondrose/Osdeocondrite Dissecante
· Anormalidade da ossificação endocondral> ossificação da superfície articular; o local que mais ocorre é na cabeça do úmero > na parte caudal da cabeça do úmero tem tipo uma falha.
· Um fragmento ósseo calcificado dentro do espaço articular: flap.
· Presença de flap: osteocondrite dissecante
· Ausência de flap: osteocondrose
· É uma doença mais comum em raças grandes e equinos; e doença mais comum em animais jovens. 
· É comum em:
- caudal a cabeça do úmero;
- côndilo do úmero;
- côndilo do fêmur;
- tróclea femoral;
- tálus.
Importante não confundir um flap articular com uma fratura em lasca.
A- Área mais radiolucente: osteocondrose 
B- Além da área radiolucente que causa perda do contorno cabeça do úmero, tem uma linha radiopaca próximo a essa área que é o flap articular: pedacinho que se desprendeu da cartilagem e calcificou dentro do espalho articular.
Displasia do Cotovelo
· Quando a osteocondrose (ossificação de superfície articular) acomete o côndilo medial do úmero, ocorre má formação no cotovelo causando displasia do cotovelo.
· É uma doença muito sútil de uma região que tem muita sobreposição de estruturas. As posições mais indicadas são a cranio caudal, médio lateral em extrema flexão, e cranio medial e cranio lateral (pra tentar tirar estruturas de sobreposição).
Algumas doenças causam a displasia do cotovelo:
A- Não união do processo ancôneo.
B- Fragmentação do processo coronoide da ulna
C- Osteocondrose do côndilo medial do úmero.
Não união do epicôndilo medial do úmero.
Outra causa é a incongruência articular: quando tem alteração do espaço articular, que pode ser causada por diversos motivos.
> deformidades angulares
> fechamento precoce do disco epifisário
> retenção da cartilagem endocondral distal da ulna
> tempo diferente de crescimento entre o radio e a ulna
DISPLASIA DE COTOVELO
Essa linha é a não união do processo ancôneo da ulna.
Além disso tem esclerose (perda de radiopacidade) > sinal de doença articular degenerativa secundária.
O espaço articular está aumentado
Processo ancôneo da ulna
O espaço articular é pequeno, porém tem que ter uniformidade de tamanho em toda extensão.
Processo coronoide da ulna.
DISPLASIA DO COTOVELO
Não união do processo ancôneo.
Incongruência articular: não tem o mesmo diâmetro em toda extensão.
Osteocondrose > falha de preenchimento.
Fragmentação do processo coronoide medial
DISPLASIA DO COTOVELOCrescimento diferente entre radio e ulna.
A ulna não cresceu na mesma velocidade do rádio e por isso tem a não união do processo ancôneo.
Como o rádio não acompanhou o crescimento da ulna, tem fragmentação do processo coronoide.

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