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Planejamento Familiar Discentes: Norrainy Oliveira e Pedro Segatto Docente: Thaís Verly Curso de enfermagem São Mateus-ES 2020 Introdução A saúde reprodutiva implica que a pessoa possa “ter uma vida sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando e quantas vezes deve fazê-lo”. Devem, portanto, ser ofertados a homens e mulheres adultos, jovens e adolescentes informação, acesso e escolha a métodos eficientes, seguros, permissíveis, aceitáveis e não contrários à Lei nº 9.263/1996, além da oferta de outros métodos de regulação da fecundidade e o direito ao acesso a serviços apropriados de saúde para o pré-natal, o parto e o puerpério. Auxílio à concepção Acolhimento com escuta qualificada; Se após avaliação inicial na AB ocorrer alguma das situações a seguir: Mulher com menos de 30 anos, mais de dois anos de vida sexual ativa, sem anticoncepção. Mulher com 30 a 39 anos e mais de um ano de vida sexual ativa, sem anticoncepção. Mulher com 40 a 49 anos, mais de seis meses de vida sexual ativa, sem anticoncepção. Cônjuges em vida sexual ativa, sem uso de anticonceptivos, e que possuem fator impeditivo de concepção, independentemente do tempo de união. Auxílio à concepção Conduta em alguns dos casos: Encaminhar para serviço especializado em infertilidade (maior complexidade em reprodução humana) Enfermeiro(a)/ médico(a) Se houver dificuldade de acesso ao serviço de referência, iniciar abordagem do casal infértil na AB O auxílio à concepção pode ocorrer de diferentes formas. Uma delas é disponibilizar e incentivar a avaliação pré-concepcional, ou seja, a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação. Condutas Orientação nutricional, visando a adoção de práticas alimentares saudáveis; Orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso rotineiro de bebidas alcoólicas e outras drogas; Orientação quanto ao uso de medicamentos e, se necessário mantê-los, realizar substituição para drogas com menores efeitos sobre o feto; Avaliação das condições de trabalho, com orientação sobre os riscos nos casos de exposição a tóxicos ambientais; Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a prevenção de defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5 mg, VO/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção); Condutas Orientação para o registro sistemático das datas das menstruações e estímulo para que o intervalo entre as gestações seja de, no mínimo, dois anos; Investigação para rubéola e hepatite B, para o casal. Em casos negativos, providenciar a imunização prévia à gestação, tanto para a mulher quanto para o homem; Investigação para toxoplasmose; Oferecer a realização do teste anti-HIV, para o casal, com aconselhamento pré e pósteste. Em caso de teste negativo, orientar para os cuidados preventivos e, em casos positivos, prestar esclarecimentos sobre os tratamentos disponíveis e sobre as medidas para o controle da infecção materna e para a redução da transmissão vertical do HIV; Condutas Investigação para sífilis, para o casal; Para as outras DST, nos casos positivos, instituir diagnóstico e tratamento no momento da consulta (abordagem sindrômica das DST) e orientar para a sua prevenção; Realização de colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente. Fonte:https://www.vix.com/pt/bdm/saude-mulher/especialista-orienta-que-casal-va-junto-ao-medico Fonte: https://www.iespe.com.br/blog/o-que-faz-o-enfermeiro-na-esf-estrategia-saude-da-familia/ A avaliação pré-concepcional tem-se mostrado altamente eficaz quando existem doenças crônicas Diabetes mellitus: o controle estrito da glicemia prévio à gestação e durante esta, tanto no diabetes pré-gravídico como no gestacional, bem como a substituição do hipoglicemiante oral por insulina. Hipertensão arterial crônica: a adequação de drogas, o acompanhamento nutricional e dietético e a avaliação do comprometimento cardíaco e renal são medidas importantes para se estabelecer prognóstico em gestação futura Infecção pelo HIV: a assistência pré-concepcional para pessoas que vivem com o HIV pressupõe a recuperação dos níveis de linfócitos T-CD4+ (parâmetro de avaliação de imunidade) e a redução da carga viral de HIV circulante para níveis indetectáveis. Epilepsia: a orientação, conjunta com neurologista, para o uso de monoterapia e de droga com menor potencial teratogênico, por exemplo, a carbamazepina, tem mostrado melhores resultados perinatais. Métodos contraceptivos Tabelinha: É um método que se baseia na observação de vários ciclos menstruais, para determinar o período fértil do ciclo menstrual da mulher. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tabelinha.htm Indicações: Não possui contra indicações a não ser nos casos de alergia ao látex. Fonte: https://imirante.com/brasil/noticias/2020/02/22/previna-se-use-camisinha-e-evite-as-ists-no-carnaval.shtml Métodos de Barreira Fonte: https://natal.rn.gov.br/noticia/ntc-29094.html Anticoncepcional Oral Combinado Indicações: Idade < 40 anos; Idade > = 40 anos; Obesidade; Fumo < 35 anos. Amamentação com mais de 6 meses do parto; Contraindicação Amamentação com menos de 6 sem do parto; Fumo: >= 35 anos OU > 15 cigarros/dia; AVC; História prévia de TEP/TVP; Diabetes há mais de 20 anos OU com doença vascular (nefro, retino ou neuropatias) https://br.freepik.com/fotos-premium/pilula-anticoncepcional-oral-colorida-na-faixa-roxa_2662484.htm Anticoncepcional Injetável Combinado Indicações: Idade < 40 anos; Obesidade; Fumo < 35 anos. Amamentação com mais de 6 meses do parto; Contraindicação: Amamentação com menos de 6 sem do parto; Fumo: >= 35 anos OU > 15 cigarros/dia; AVC; História prévia de TEP/TVP; Diabetes há mais de 20 anos OU com doença vascular (nefro, retino ou neuropatias) Fonte:https://boaformaesaude.com.br/conheca-os-tipos-de-anticoncepcional-injetavel-aqui/ Anticoncepcional Injetável Progestágeno Indicação: Idade < 40 anos; Idade > = 40 anos; Obesidade; IST (exceto HIV e hepatite); Amamentação com 6 sem a 6 meses do parto; Amamentação com mais de 6 meses do parto. Contraindicação: Câncer (CA) de mama atual. Fonte: https://www.farma22.com.br/medicamentos/saude-da-mulher/anticoncepcional/bayer Minipílula Indicações: Idade < 40 anos; Idade > = 40 anos; Obesidade; IST (exceto HIV e hepatite); Amamentação com 6 sem a 6 meses do parto; Amamentação com mais de 6 meses do parto. Contraindicação: Câncer (CA) de mama atual Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/saude/sinal-amarelo-para-as-pilulas-af51xzbfzo1mkbk8iwfd1z70u/ DIU de Cobre Indicação: Idade < 40 anos; Idade > = 40 anos; Obesidade; IST (exceto HIV e hepatite); Amamentação com 6 sem a 6 meses do parto; Amamentação com mais de 6 meses do parto. Contraindicação: Sangramento vaginal prolongado e volumoso; Dor no baixo ventre que sugira DIP; IST’S em atividade ou nos últimos três meses; Gravidez. Fonte: https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/diu-de-cobre-qual-o-melhor-momento-para-colocar Considerações Finais Concluímos que o planejamento familiar é um direito de todos os cidadãos, garantido pela Constituição Federal do país pela Lei n.º 9.263/1996. Onde é garantido o acesso das pessoas aos tratamentos que visem ao auxílio concepção ou contracepção e ao suporte completo da gravidez até após o nascimento. Além disso, os pacientes devem receber apoio para as ações de prevenção e controle de ISTs. Referências bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.