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TODOS_CONTEUDO_WEB (1) Livro digitado Empreededorismo Digital Marketing

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/
Com a evolução das tecnologias digitais e sua crescente disseminação no dia a dia dos indivíduos, profundas
transformações têm ocorrido também no comportamento do consumidor.
Por isso, é papel das empresas – e, principalmente, do marketing – pensar e criar abordagens e estratégias para se
adaptar aos novos contextos. É preciso entender que o consumidor atual detém o poder e as marcas devem �car
atentas a isso.
Cientes disso, nesta webaula, objetivamos compreender a interação de consumidores e marcas nas redes sociais
on-line.
Estratégias nas redes sociais on-line
Para a obtenção do sucesso em suas estratégias nas redes sociais on-line, as empresas não devem perder de vista
a noção do “social”; por isso, a compreensão e análise do comportamento humano em seus relacionamentos
sociais são primordiais ( GABRIEL, 2010 ). É ideal e recomendado que você conheça seu cenário de atuação on-line,
saiba quem são as pessoas para as quais suas ações de marketing estão sendo direcionadas e como elas se
relacionam socialmente no meio digital.
É imprescindível compreendermos que um bom conteúdo, na visão da empresa, nem sempre é um bom
conteúdo sob a ótica do consumidor e, na realidade, é essa ótica que devemos sempre considerar. Logo, na
busca por um envolvimento mais profundo com seus consumidores, devemos “criar conteúdo que, embora
não contribua diretamente para seu valor de marca nem melhore o volume de vendas, seja valioso para
quem assiste” ( KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, p. 179 ).
Nesse sentido, Gabriel (2010) enfatiza que os gestores devem �car atentos ao que as pessoas pensam e aos
motivos que as levam a se tornarem fãs, curtirem ou seguirem determinadas marcas e/ou empresas, por
exemplo. Mas quais seriam esses motivos? 
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
O processo de compreensão desses e de outros possíveis motivos, de acordo com o per�l de seu consumidor, é
fundamental para direcionar suas estratégias nas redes sociais on-line.
Saiba mais
Você já ouviu falar em socialnomics? É um termo criado pelo autor Erik Qualmann que descreve a economia
na era das redes sociais digitais, em que os consumidores e as sociedades que eles criam on-line exercem
uma in�uência profunda na economia e nos negócios que nela operam. Isso signi�ca que, além de vivermos
em uma era da internet, vivemos também em uma era social on-line.
Empreendedorismo Digital
Consumidores digitais
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
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Integração entre as redes sociais e o e-mail marketing
As empresas que utilizam as redes sociais on-line para promoção de sua marca junto aos consumidores também
têm, na integração delas ao e-mail marketing, um importante ponto de apoio que oferece excelentes
oportunidades de atendimento ao seu público.
Nesse sentido, o e-mail marketing surge como uma “ferramenta de segmentação para relacionamento, indo além
da venda em si” (GABRIEL, 2010, p. 271).
A seguir apresentamos algumas dicas de como essa integração entre as redes sociais on-line e o e-mail marketing
pode ser realizada para que as empresas aproveitem e criem “[…] oportunidades de marketing de forma que uma
plataforma se alimente e, ao mesmo tempo, estimule a outra […]” (GABRIEL, 2010, p. 271).
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
Vamos a um exemplo prático? A �gura a seguir detalha um e-mail marketing enviado aos consumidores por uma
empresa que comercializa produtos de beleza nos ambientes on-line e o�-line.
E-mail marketing
Fonte: adaptada de The Beauty Box (2018 .
Neste exemplo de e-mail marketing, podemos identi�car que a forma empregada pela empresa na comunicação
com seu público se aproxima muito do estilo de linguagem praticado nas plataformas de redes sociais. Ainda, ao
�nal do e-mail, a empresa promove a integração entre as duas plataformas (e-mail marketing e redes sociais) a
partir dos ícones/links que direcionam os consumidores às suas páginas (Facebook, YouTube e Instagram),
conforme uma das dicas apresentadas.
https://cdn.unoparead.com.br/contents/445c0856-0c6c-4d32-80ce-3acc64c89711/assets/img/e-mail-mkt.png
/
Pesquise mais
De modo geral, como visto até aqui, as empresas precisam de conhecimento para uma gestão e�caz de
marketing. Os pro�ssionais devem de�nir suas estratégias e o modo como buscarão atingir seus objetivos de
marketing, em especial no ambiente on-line em que estão seus consumidores. Para que isso seja possível, o ideal
seria mapear o caminho que seu consumidor percorre até a compra, buscando compreender os pontos em que
ele faz contato com a marca e intervir, se necessário, nos mais cruciais.
A e�cácia do processo, portanto, decorre da concentração dos esforços organizacionais, quando as empresas
intensi�cam a comunicação, fortalecem sua presença nos canais escolhidos e melhoram a experiência do
consumidor, buscando a diferenciação.
Além disso, as empresas precisam alavancar o poder de conectividade e de defesa da marca pelo cliente.
— KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, p. 88
“
”
/
Na era digital, utilizar tecnologias poderia ser considerado um diferencial que gerava vantagem competitiva para a
empresa, mas na era pós-digital as tecnologias não são mais o diferencial: elas agora são obrigatórias para que as
empresas se mantenham competitivas. Os consumidores, empregados e parceiros demandarão que a empresa
ofereça respostas cada vez mais digitais. É importante saber como trabalhar com essas tecnologias que gerarão
diferencial, por isso as lideranças são tão importantes neste cenário. Mas quais tecnologias as empresas precisam
ter para que consigam navegar neste ambiente? Daugherty (2019)  listou as seguintes: tecnologias distribuídas;
inteligência arti�cial; realidade estendida; e computação quântica. A seguir, iremos conhecer cada uma delas e
saber em que áreas das empresas podem ser aplicadas.
Tecnologias distribuídas
De acordo com Daugherty (2019), essa categoria de tecnologia inclui o que conhecemos como blockchain e outras
tecnologias semelhantes. Elas usam um sistema de criptogra�a e protocolos de segurança de armazenagem
distribuídos, o que ajuda a aumentar a transparência e a segurança das informações.
Fonte: Shutterstock.
Essa tecnologia foi desenvolvida inicialmente para o mercado �nanceiro, mas sua agilidade e segurança fazem
com que esteja sendo utilizada nos mais diferentes tipos de negócios, para gestão de redes de fornecedores e de
logística, entre outras áreas de gestão.
Inteligência arti�cial
A inteligência arti�cial, também conhecida como IA, é um ramo da computação que pretende criar dispositivos
capazes de raciocinar, tomar decisões e resolver problemas. Atualmente ela está presente em vários produtos
como jogos, robôs, equipamentos de segurança, aparelhos de telefone celular, semáforos e equipamentos de
diagnóstico médicos, entre outros. 
Quanto às empresas, podemos pensar em usos da inteligência arti�cial em várias de suas áreas, como:
Empreendedorismo Digital
Gestão na era digital
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Área de produção, operações e logística
Na área de produção, operações e logística de uma empresa, a inteligência arti�cial pode ajudar, por
exemplo, a de�nir o local onde deveria ser construída uma nova fábrica ou instalado um novo centro de
distribuição. Indo além, essa tecnologia poderia ajudar na gestão de todo o estoque, tanto dentro do centro
de distribuição quanto junto aos fornecedores.
Por exemplo, na área de gestãode um centro de distribuição, muitas empresas estão utilizando robôs com
inteligência arti�cial que são capazes de identi�car um pedido, ir até o local exato onde o produto �ca
armazenado, coletar o produto, embalá-lo e prepará-lo para o envio. Ou seja, o pedido é todo processado
sem praticamente nenhuma intervenção humana, o que reduz custos e chances de erro.
Área de marketing
Na área de marketing, as aplicações da inteligência arti�cial também não param de crescer. Podemos pensar
nas aplicações dessa tecnologia no comércio digital. Todos os e-commerces bem estruturados apresentam
algum tipo de inteligência arti�cial. Eles são capazes de: indicar produtos para os clientes a partir de buscas
que eles fazem; identi�car clientes para os quais devem seguir fazendo propaganda; automatizar boa parte
do processo de identi�cação de prospects, formas de tornar esse prospect um cliente e até mesmo o pós-
venda.
Outro ambiente de marketing com forte presença da inteligência arti�cial é o relacionamento com os
clientes. Hoje em dia é comum vermos chatbots sendo utilizados em sites e até mesmo em telemarketing. Os
chatbots são capazes de imitar a voz humana, direcionar a pessoa para as opções que ela deseja em uma
interação e muitas vezes sanar suas dúvidas ou resolver os seus problemas, sem a necessidade de nenhuma
interação com um ser humano.
Nas lojas físicas, a inteligência arti�cial também pode estar presente auxiliando o marketing. Ela é capaz, por
exemplo, de sugerir a preci�cação de itens em um supermercado a partir de dados do preço de compra, da
demanda atual e projetada e de preços de concorrentes.
Área de recursos humanos
Na área de recursos humanos, a inteligência arti�cial já é utilizada em processos seletivos. Ela pode ajudar na
avaliação inicial de milhares de candidatos inscritos em um processo seletivo, por exemplo, comparando
suas características com aquelas que estão mais presentes nos melhores funcionários da empresa. Poderia,
ainda, ajudar a encontrar um funcionário estratégico que a empresa precise, procurando informações em
outras empresas e nas redes sociais, por exemplo, trabalho semelhante ao que bons headhunters são
capazes de fazer.
Realidade estendida
A realidade estendida é um conjunto de tecnologias que engloba realidade aumentada, realidade virtual e outras
tecnologias imersivas. Assim como a inteligência arti�cial, ela também pode gerar possibilidades em várias áreas
de uma empresa, sobre as quais falaremos a seguir:
Área de produção
Na área de produção, a realidade estendida já é presente, auxiliando trabalhadores que operam diretamente
algumas máquinas. Essa tecnologia permite que o trabalhador enxergue em um par de óculos, por exemplo,
as diretrizes que precisa para fazer o setup de uma máquina, os elementos para fazer um teste de qualidade
ou outras informações relevantes.
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Área de recursos humanos
Na área de recursos humanos, mais especi�camente em treinamentos, a realidade estendida também pode
prestar um grande serviço. Funcionários técnicos poderiam ter um treinamento na sua função sem precisar
estar necessariamente exercendo a função. Por exemplo, um piloto de avião é capaz de voar milhares de
horas em um simulador antes de assumir um voo de verdade, ou um operário em uma fábrica consegue
operar uma máquina virtualmente antes de ser colocado em sua função.
Área de marketing
Na área de marketing, a realidade estendida permite, por exemplo, que um cliente conheça um produto
antes mesmo de comprá-lo. Imagine que, com essa tecnologia, uma família pode montar o apartamento dos
seus sonhos e andar pelos seus cômodos sem que nenhuma parede tenha sido erguida, apenas usando uns
óculos dentro de um stand de vendas. Isso pode ajudar muito no poder de convencimento do corretor.
Computação quântica
A computação quântica é capaz de dar um salto na capacidade de processamento dos computadores, tornando-
os muito mais velozes, o que possibilitará uma nova gama de aplicações e usos.
Fonte: Shutterstock.
Essas são as tecnologias que deverão impactar de forma mais direta os negócios nos próximos anos; mas elas são
apenas o meio. Se não forem bem utilizadas, as tecnologias serão pouco e�cazes para melhorar a gestão das
empresas. Por isso, as pessoas que criam e implementam essas tecnologias precisam entender de negócios, saber
como a empresa precisa da tecnologia.
Para �nalizar, assista ao vídeo a seguir, que vai além do conteúdo apresentado nesta webaula ao tratar sobre o
trabalho colaborativo, uma realidade da gestão na era digital.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
/
Embora todas as pessoas sejam impactadas diariamente pelas consequências da globalização, pense em seus
re�exos para as organizações, para a tomada de decisão em geral. O relacionamento das empresas com seus
consumidores e até mesmo com outras empresas sofre interferências diversas, o que demanda dos gestores
envolvidos uma boa capacidade analítica frente às variáveis do macro e do microambiente. Apesar de autores de
diversas áreas utilizarem essas variáveis como referências para análise do ambiente geral e do ambiente interno,
Kotler e Keller (2012), autores bem conhecidos pelos pro�ssionais de marketing, entendem que essas variáveis são
componentes do ambiente de marketing. Nessa perspectiva, diferenciaremos microambiente de macroambiente.
Além disso, conheceremos duas ferramentas utilizadas para analisá-los, são elas: análise SWOT e Modelo das
Cinco Forças de Porter.
Microambiente versus macroambiente
A seguir, compreenda a distinção entre microambiente e macroambiente.
Microambiente
Os participantes do microambiente de marketing integram as áreas de produção, distribuição e promoção da
oferta. Aqui temos a própria empresa e todos os envolvidos internamente, seus fornecedores, distribuidores,
revendedores e os clientes em potencial.
Macroambiente
Os componentes que integram o macroambiente são: o demográ�co, o econômico, o natural, o político/legal,
o tecnológico e o sociocultural. Apesar de integrarem a empresa internamente, esses componentes devem
ser constantemente monitorados pelas organizações, uma vez que suas interações levam a novas
oportunidades e ameaças para as empresas.
Análise SWOT
Analisar os componentes do microambiente é crucial para a sustentabilidade de qualquer negócio, já que suas
relações são diretas e constantes. Com a análise do microambiente também é possível identi�car as forças
(ambiente interno) para explorar melhor suas oportunidades (ambiente externo), além de minimizar suas
fraquezas (ambiente interno) para fazer frente a possíveis ameaças (ambiente externo). Dessa forma, temos o que
chamamos de análise SWOT, acrônimo para strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities
(oportunidades) e threats (ameaças). Saiba mais a seguir.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
Modelo das Cinco Forças de Porter
Todo negócio (on-line ou o�-line) está inserido em um determinado setor atendendo a diferentes mercados.
Como proposta de análise de um setor, Michael Porter (1979) criou o Modelo das Cinco Forças, ferramenta
amplamente utilizada em diversos setores para analisar quais forças competitivas atuam com maior intensidade e
atratividade nesse mercado ou em um segmento de mercado: concorrentes do setor, possíveis entrantes,
substitutos, compradores e fornecedores. Entenda a seguir.
Empreendedorismo Digital
Um novo ambiente
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Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
O Modelo das Cinco Forças de Porter, assim como a análise SWOT, pode ser utilizado para análise do ambiente
externo/geral (macroambiente), mas com ênfase para o que chamamos de ambiente setorial. Com isso,torna-se
mais apurada a análise, dando-se ênfase a oportunidades e ameaças correlacionadas ao contexto do negócio.
Para se aprofundar nessa temática, continue buscando novos conhecimentos e se prepare para o mercado de
trabalho!
Pesquise mais
/
Nesta webaula, você aprenderá sobre como se comportam os empreendedores de sucesso. Saber quais são as
características das pessoas que optam por desenvolver um negócio próprio, especialmente quando desejam atuar
no ambiente digital, poderá ajudá-lo a identi�car quais características você já tem e quais ainda precisa aprimorar
para poder ser um empreendedor melhor.
Características do comportamento empreendedor
Atualmente há vários estudos que conseguiram identi�car comportamentos de empreendedores bem-sucedidos,
mostrando que pessoas “comuns” podem desenvolver algumas dessas competências e aumentar as suas chances
de empreender com sucesso.
Um dos estudiosos pioneiros e mais respeitados neste campo até hoje é o psicólogo e pesquisador de Harvard
David McClelland. Após vários estudos, McClelland (1987) conseguiu desenvolver uma metodologia que encontrou
as dez características de comportamento empreendedor mais presentes nos empreendedores de sucesso. Essas
características foram divididas em três grupos (realização, planejamento e poder).
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
As características comportamentais empreendedoras desenvolvidas por David McClelland passaram a integrar um
programa mundial de formação de empreendedores liderado pela UNCTAD, ligada à ONU. Esse programa existe
há mais de uma década e já formou milhares de empreendedores. No Brasil, o programa tem o nome de
Empretec e é desenvolvido pelo Sebrae.
Pesquise mais
Tenha sempre em mente a importância de desenvolver as características apresentadas para empreender no meio
digital. Portanto, procure se autoconhecer, a �m de conseguir identi�car no que você já é bom e no que precisa
evoluir.
Empreendedorismo Digital
Empreendedorismo digital e os novos desa�ios
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1 
 
Modelos de negócios digitais 
Você conhece os modelos de negócios digitais? A gente vai ver agora as 
características do e-commerce, do Saas, do streaming, do freemium, do marketplace, 
e, por fim, dos infoprodutos. 
O e-commerce é cada vez mais importante para todos os tipos de empresa. Os 
números mostram que as vendas por este canal crescem ano a ano. Mesmo 
empresas que por muitos anos venderam produtos no ambiente tradicional 
precisaram adotar também a opção de comércio eletrônico. Os consumidores estão 
adaptando seus hábitos a essa nova realidade e, muitas vezes, têm um 
comportamento de compras que passa pelo ambiente digital e pelo ambiente físico 
em diferentes momentos. 
Os modelos que veremos a seguir são alguns dos modelos de negócios mais 
tradicionais do e-commerce. 
O modelo SaaS propõe que os produtos no ambiente digital sejam comercializados 
como um serviço, ou seja, em vez de o cliente adquirir uma licença vitalícia para usar 
um software, ele paga uma mensalidade para ter acesso ao produto. 
A modalidade de streaming prevê que a empresa ofereça acesso a algum conteúdo 
digital, normalmente vídeo ou música, por meio de uma plataforma de streaming. 
Assim, o cliente terá acesso a todo conteúdo disponível na plataforma enquanto for 
um assinante ou usuário. As plataformas de streaming podem ser pagas ou 
gratuitas. 
O modelo freemium prevê que uma versão de um produto criado para o ambiente 
digital seja acessada de maneira gratuita (free), possibilitando que o cliente tenha 
uma experiência de uso e, a partir disso, seja incentivado a adquirir uma versão com 
mais recursos (premium). 
O modelo de marketplace prevê a criação de um ambiente que agrega diversos 
produtos ou serviços semelhantes comercializados por outras empresas. Pode ser 
2 
 
comparado a um shopping center, para onde o cliente se dirige com a certeza de 
que encontrará uma oferta de produtos maior do que se fosse a apenas uma loja. 
Os infoprodutos consistem em modelos que agregam conhecimento dentro de um 
curso on-line, e-book ou outras formas de divulgação do conhecimento. O criador 
do infoproduto pode ter nele a intenção de gerar lucro ou pode utilizá-lo como 
atrativo para outras ações que a empresa faz para gerar receita. 
Como você pode ver, existem várias possibilidades para se fazer dinheiro no 
mercado digital. Normalmente cada setor já tem seu modelo de negócios definido, 
mas você sempre poderá inovar. 
/
Muitas startups dão início aos processos de marketing e produção de uma ideia de negócio antes de validá-la. Mas
a única maneira de garantir a utilização desses recursos limitados com e�ciência é validar suas ideias de negócios
antes da implementação. A seguir, compreenderemos como fazer isso.
Validação de ideia de negócio: o que é?
Para Andrew (2020) , a validação da ideia de negócio é o procedimento para testar seu conceito antes de lançar o
produto real. A validação da sua ideia de negócio leva em consideração tudo, desde o seu mercado atual, as
necessidades de seus clientes e a posição que sua concorrência ocupa no mercado ao qual você deseja atender.
Fonte: Shutterstock.
A �m de encontrar as respostas, você precisa validar suas ideias de negócios e executar uma ampla gama de
atividades, pesquisando seus concorrentes no Google, realizando pesquisas de palavras-chave e solicitando
feedback honesto ao seu público-alvo em potencial. 
O objetivo �nal dos intensos esforços necessários para validar sua ideia de inicialização é garantir que você
esteja usando seu tempo e recursos adequadamente e se posicionando de acordo com seus pontos fortes no
mercado (ANDREW, 2020).
De acordo com o autor, muitos empreendedores pulam essa etapa se empolgando com sua autocon�ança,
pensando que sua ideia é exatamente o que o mundo estava esperando. Cada vez mais essas startups
desperdiçam muita energia, esforço e dinheiro. Por �m, mais do que nunca, as startups que deixam de validar
suas ideias porque “sabem que os clientes querem seu produto” acabam fechando seus negócios e perdendo seu
sonho. Tudo isso porque elas pularam a etapa de validação da ideia de inicialização e descoberta do cliente.
Empreendedorismo Digital
Modelagem de negócios
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Estratégias para validação de ideias de negócios
Conheça seus consumidores: o que é descoberta do cliente?
Seus clientes têm problemas e estão procurando soluções para seus problemas. É isso que os clientes fazem. Você
é uma startup e acredita que pode fornecer um produto ou serviço superior aos seus clientes. É por isso que você
está começando seu próprio negócio (ANDREW, 2020).
Fonte: Shutterstock.
A descoberta de clientes é um processo no qual você pesquisa seu cliente ideal, entende porque ele não está
usando alternativas no mercado (ou porque ele deixou de usar alternativas para suas soluções) e aproveita seus
pontos fortes para atrair mais clientes. Esse é um processo iterativo (cíclico), em que você conversa com seus
clientes para entender o que eles estão procurando e quais são seus problemas. Sua empresa não existe se você
não tiver clientes; portanto, você precisa encontrar um público-alvo com problemas para corrigir e desejar seus
produtos e serviços, explica o autor.
Sua inicialização pode estar correndo sérios riscos desde o início se você não conseguir identi�car oseu cliente
ideal. Seu negócio, desde o começo, precisa determinar detalhes especí�cos a respeito dos seus clientes, incluindo
idade, localização geográ�ca, renda, preferências e outros. 
O propósito da descoberta do cliente é obter um entendimento de�nitivo e detalhado das necessidades e
objetivos dele. Muitas startups querem “sentar-se em suas mesas” para conseguir isso, mas a verdade é que
você precisa sair e conversar com seus clientes. Não há como automatizar as informações pessoais e íntimas
que você precisa descobrir neste estágio de inicialização (ANDREW, 2020).
Converse com 100 pessoas para avaliar se há uma oportunidade de mercado
A inicialização não existe se não houver um problema que você possa atender. Muitas startups acabam falhando
porque não avaliaram com precisão a necessidade de seus serviços no mercado. Se a necessidade já foi atendida
ou a barreira de entrada é muito alta, algumas startups tentam apenas um nicho de mercado que não precisa de
outra solução. Esse é o motivo mais comum pelo qual as startups falham. Não é a falta de dinheiro de marketing,
nem a escassez de curtidas e e-mails do Facebook. Muitas startups falham porque não identi�cam primeiro a
necessidade de seus produtos ou serviços (ANDREW, 2020).
/
Para o autor, se você deseja aumentar as chances de sua inicialização ser bem-sucedida, é necessário entrevistar
pelo menos 100 pessoas e perguntar-lhes sobre os problemas delas relacionados à sua ideia de inicialização. 
Fonte: Shutterstock.
No �nal de cada entrevista, você deve pedir ao seu público que nomeie duas pessoas que eles conhecem que
estariam abertas a conversar com você. Isso não apenas fornecerá contatos adicionais, mas também informará se
existe um mercado maior para seus produtos e serviços.
Segundo Andrew (2020), nem todos os seus usuários em potencial são igualmente importantes. É preciso que
você se concentre naqueles que potencialmente gerarão mais receita, sejam mais fáceis de obter, exijam menos
serviços ou encaminhem sua solução para amigos (ajudando você a crescer de forma exponencial através da
viralização). Se você deseja oferecer um modelo freemium, preste atenção especial para não negligenciar outras
pessoas e usuários que você acha que pagarão.
Desenvolva um produto mínimo viável (MVP)
Com base nos resultados de suas entrevistas, sua startup deve começar a investir em um produto mínimo viável
(MVP). Essa é uma iteração inicial do seu produto, mas você produz essa versão inicial de uma maneira que não
gasta muito tempo ou dinheiro.
Um MVP é uma representação de qual será o seu
produto, mas produzido com e�ciência, porque você
deve esperar que as versões mais antigas não
cheguem à produção �nal. Um MVP não é uma versão
barata e diluída do seu produto, mas uma
representação precisa do que seus clientes podem
esperar (ANDREW, 2020).
Fonte: Shutterstock.
Para o autor, ao criar seu MVP, você precisa testar essa ideia com as pessoas que entrevistar. Envie seu MVP para
as pessoas com quem você conversou no passado, porque sua equipe de teste é um dos clientes mais envolvidos
que você já teve. Cada vez que você recebe feedback do seu público de teste, deve procurar tendências gerais que
você possa abordar e melhorar seu MVP. Esse é um ciclo de loop iterativo, com o objetivo de entregar um produto
polido sem a necessidade de investir uma quantidade signi�cativa de tempo ou dinheiro. Esse ciclo de teste
permite melhorar com base na validação real de seus clientes.
/
Pesquise mais
Merryweather (2020, [s.p.], tradução nossa)  apresenta um exemplo real em que testes com MVP foram aplicados:
Quando o Spotify lançou seu MVP pela primeira vez no mundo, ele pretendia fazer uma coisa: transmitir música. Foi criado
um MVP que transmitia apenas músicas, sem todos os recursos extras (playlists, podcasts, vídeo, aplicativo para
dispositivos móveis e outros) e lançada uma versão beta fechada para testar sua ideia. Todo mundo adorou, e o modelo
freemium era popular entre os usuários. 
Sabendo que seu MVP foi um sucesso e seu modelo de negócios foi comprovado, houve um lançamento completo, e os
idealizadores experimentaram um crescimento ano a ano desde então. No �nal do primeiro trimestre de 2020, o Spotify
tinha 130 milhões de assinantes premium.
“
”
Teste seu MVP com o Google Ads e uma landing page
Ao testar seu MVP durante suas entrevistas, você também pode nivelar o Google Ads e uma landing page para
veri�car a necessidade do seu produto ou serviço entre um público maior. O melhor do PPC (pagamento por
clique) é que você pode gerar uma quantidade signi�cativa de tráfego direcionado com um pequeno orçamento
(ANDREW, 2020).
Por meio desta webaula, objetivamos entender a importância da validação de ideias de negócios para
startups e destacamos algumas estratégias. Aprofunde-se nessa temática, buscando novos conhecimentos.
/
Sabemos que existem os quatro pilares da comunicação digital: engajamento, relacionamento, conteúdo e
presença (MORAIS, 2018) . Nesta webaula, iremos nos concentrar no pilar denominado “conteúdo”.
Conteúdo
Conteúdo é o foco no qual muitas marcas concentram sua atenção quando desenvolvem suas campanhas de
marketing. Ele de�ne como a empresa apresenta conceitos, desa�os e benefícios aos clientes, portanto, deve ser
criado com cuidado.
Publicar e distribuir o conteúdo certo nas plataformas digitais, além de diferenciar um site, chama atenção do
público-alvo, entregando a mensagem certa e visando à melhor experiência possível. Além disso, um bom
conteúdo também ajuda a conquistar a lealdade e a con�ança dos clientes com maior facilidade.
Aproveitar o potencial do conteúdo digital signi�ca utilizar uma variedade de conteúdos de maneiras diferentes,
para que produza o máximo de retorno do investimento. Mas gerar o conteúdo certo não é su�ciente. É preciso
distribuí-lo de maneiras novas e interativas e em plataformas e canais e�cazes, para que o conteúdo permaneça
em movimento e alcance o público certo. Portanto, é importante se atentar aos fatores indicados a seguir.
Conteúdo visual
A junção de imagens com o conteúdo pode envolver mais o público-alvo para explorá-lo. As pessoas respondem
mais positivamente aos elementos visuais do que meras palavras. A criação de vídeos apropriados para o
conteúdo atrairá mais pessoas ao conteúdo de um site, e a chance de ele se tornar viral acaba sendo maior.
Fonte: Shutterstock.
Empreendedorismo Digital
Pilares da comunicação digital
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
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Uma das primeiras coisas que precisamos ter em mente ao adicionar vídeos ao conteúdo é que os vídeos não
devem ser muito curtos, para que o cliente possa entender facilmente o conteúdo e o produto. Por outro lado, os
vídeos não devem ser tão longos, a ponto de o cliente �car entediado. A transmissão ao vivo (lives) também é uma
opção popular atualmente.
Plataformas de redes sociais on-line
A mídia social (conteúdo digital para plataforma de redes sociais on-line) frustra muitos empresários, porque pode
ser difícil para iniciantes criar uma audiência. Essa frustração é realmente a chave para uma solução. Um
conteúdo inteligente nas redes sociais on-line com links internos pode transformar um seguidor em um cliente em
potencial.
Fonte: Shutterstock.
A empresa deve garantir que o conteúdo não seja
ofensivo, não prejudique os sentimentos de alguém ou
menospreze uma pessoa ou tópico. O uso correto das
mídias sociais para divulgar conteúdo de qualidade
pode melhorar a reputação e as vendas de uma
empresa exponencialmente. Cada vez mais empresas
que sabem aproveitar o timing a seu favor têm
alcançado êxito na geração de conteúdo.
Botão “Compre agora”
Qualquer empresa on-line que publica seu conteúdo deve ter um botão “Compreagora", para que o cliente seja
redirecionado ao gateway de pagamento, antes de poder ir ao produto similar de outra empresa.
Imagine que o cliente esteja navegando em restaurantes em um aplicativo de entrega de comida e possa fazer o
pedido pelo próprio aplicativo, em vez de precisar ligar e fazer um pedido. Se o restaurante seguir a última
abordagem (da ligação), é bem possível que o cliente faça o pedido por outro aplicativo ou opte por outro
restaurante.
Fonte: Shutterstock.
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Público certo
Neste momento é importante lembrar de uma frase que tem sido muito abordada nesta disciplina: a empresa
deve adaptar a solução aos problemas dos clientes.
Ao comercializar um produto, o conteúdo deve ser escrito de acordo com a mentalidade do público-alvo. Ele deve
incluir todos os detalhes dos produtos e ser apresentado de forma que o público-alvo possa se relacionar com ele
e entender a necessidade do produto em sua vida, sentindo-se motivado a comprá-lo.
Saiba mais
Quando você cria e distribui o conteúdo para um público claramente de�nido, sua autoridade aumenta. À
medida que sua autoridade cresce, as pessoas começam a con�ar em sua empresa. Talvez isso seja até mais
importante que as vendas, porque a con�ança leva ao engajamento e o engajamento leva a:
Taxas de conversão mais altas.
Leads mais quali�cados.
Maior e�ciência de vendas.
Fidelidade à marca.
Além disso, o engajamento também ajuda a atrair novos clientes.
Ao publicar o conteúdo, a empresa precisa ser �exível, pois pessoas diferentes podem ter reações diferentes aos
produtos da empresa. Os pontos relacionados ao feedback positivo devem ser potencializados e os pontos
referentes ao feedback negativo devem ser aprimorados, para tornar o conteúdo da marca um grande sucesso.
Lembre-se de que o pilar conteúdo, assim como o engajamento, relacionamento e presença, auxilia na
implantação de estratégias que atendam a objetivos especí�cos de marketing no ambiente digital. Por isso,
busque aprofundar seus conhecimentos sobre essa temática a �m de se diferenciar no mercado de trabalho!
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Na era digital, utilizar tecnologias poderia ser considerado um diferencial que gerava vantagem competitiva para a
empresa, mas na era pós-digital as tecnologias não são mais o diferencial: elas agora são obrigatórias para que as
empresas se mantenham competitivas. Os consumidores, empregados e parceiros demandarão que a empresa
ofereça respostas cada vez mais digitais. É importante saber como trabalhar com essas tecnologias que gerarão
diferencial, por isso as lideranças são tão importantes neste cenário. Mas quais tecnologias as empresas precisam
ter para que consigam navegar neste ambiente? Daugherty (2019)  listou as seguintes: tecnologias distribuídas;
inteligência arti�cial; realidade estendida; e computação quântica. A seguir, iremos conhecer cada uma delas e
saber em que áreas das empresas podem ser aplicadas.
Tecnologias distribuídas
De acordo com Daugherty (2019), essa categoria de tecnologia inclui o que conhecemos como blockchain e outras
tecnologias semelhantes. Elas usam um sistema de criptogra�a e protocolos de segurança de armazenagem
distribuídos, o que ajuda a aumentar a transparência e a segurança das informações.
Fonte: Shutterstock.
Essa tecnologia foi desenvolvida inicialmente para o mercado �nanceiro, mas sua agilidade e segurança fazem
com que esteja sendo utilizada nos mais diferentes tipos de negócios, para gestão de redes de fornecedores e de
logística, entre outras áreas de gestão.
Inteligência arti�cial
A inteligência arti�cial, também conhecida como IA, é um ramo da computação que pretende criar dispositivos
capazes de raciocinar, tomar decisões e resolver problemas. Atualmente ela está presente em vários produtos
como jogos, robôs, equipamentos de segurança, aparelhos de telefone celular, semáforos e equipamentos de
diagnóstico médicos, entre outros. 
Quanto às empresas, podemos pensar em usos da inteligência arti�cial em várias de suas áreas, como:
Empreendedorismo Digital
Gestão na era digital
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
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Área de produção, operações e logística
Na área de produção, operações e logística de uma empresa, a inteligência arti�cial pode ajudar, por
exemplo, a de�nir o local onde deveria ser construída uma nova fábrica ou instalado um novo centro de
distribuição. Indo além, essa tecnologia poderia ajudar na gestão de todo o estoque, tanto dentro do centro
de distribuição quanto junto aos fornecedores.
Por exemplo, na área de gestão de um centro de distribuição, muitas empresas estão utilizando robôs com
inteligência arti�cial que são capazes de identi�car um pedido, ir até o local exato onde o produto �ca
armazenado, coletar o produto, embalá-lo e prepará-lo para o envio. Ou seja, o pedido é todo processado
sem praticamente nenhuma intervenção humana, o que reduz custos e chances de erro.
Área de marketing
Na área de marketing, as aplicações da inteligência arti�cial também não param de crescer. Podemos pensar
nas aplicações dessa tecnologia no comércio digital. Todos os e-commerces bem estruturados apresentam
algum tipo de inteligência arti�cial. Eles são capazes de: indicar produtos para os clientes a partir de buscas
que eles fazem; identi�car clientes para os quais devem seguir fazendo propaganda; automatizar boa parte
do processo de identi�cação de prospects, formas de tornar esse prospect um cliente e até mesmo o pós-
venda.
Outro ambiente de marketing com forte presença da inteligência arti�cial é o relacionamento com os
clientes. Hoje em dia é comum vermos chatbots sendo utilizados em sites e até mesmo em telemarketing. Os
chatbots são capazes de imitar a voz humana, direcionar a pessoa para as opções que ela deseja em uma
interação e muitas vezes sanar suas dúvidas ou resolver os seus problemas, sem a necessidade de nenhuma
interação com um ser humano.
Nas lojas físicas, a inteligência arti�cial também pode estar presente auxiliando o marketing. Ela é capaz, por
exemplo, de sugerir a preci�cação de itens em um supermercado a partir de dados do preço de compra, da
demanda atual e projetada e de preços de concorrentes.
Área de recursos humanos
Na área de recursos humanos, a inteligência arti�cial já é utilizada em processos seletivos. Ela pode ajudar na
avaliação inicial de milhares de candidatos inscritos em um processo seletivo, por exemplo, comparando
suas características com aquelas que estão mais presentes nos melhores funcionários da empresa. Poderia,
ainda, ajudar a encontrar um funcionário estratégico que a empresa precise, procurando informações em
outras empresas e nas redes sociais, por exemplo, trabalho semelhante ao que bons headhunters são
capazes de fazer.
Realidade estendida
A realidade estendida é um conjunto de tecnologias que engloba realidade aumentada, realidade virtual e outras
tecnologias imersivas. Assim como a inteligência arti�cial, ela também pode gerar possibilidades em várias áreas
de uma empresa, sobre as quais falaremos a seguir:
Área de produção
Na área de produção, a realidade estendida já é presente, auxiliando trabalhadores que operam diretamente
algumas máquinas. Essa tecnologia permite que o trabalhador enxergue em um par de óculos, por exemplo,
as diretrizes que precisa para fazer o setup de uma máquina, os elementos para fazer um teste de qualidade
ou outras informações relevantes.
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Área de recursos humanos
Na área de recursos humanos, mais especi�camente em treinamentos, a realidade estendida também pode
prestar um grande serviço. Funcionários técnicos poderiam ter um treinamento na sua função sem precisar
estar necessariamente exercendo a função. Por exemplo, um piloto de avião é capaz de voar milhares de
horas em umsimulador antes de assumir um voo de verdade, ou um operário em uma fábrica consegue
operar uma máquina virtualmente antes de ser colocado em sua função.
Área de marketing
Na área de marketing, a realidade estendida permite, por exemplo, que um cliente conheça um produto
antes mesmo de comprá-lo. Imagine que, com essa tecnologia, uma família pode montar o apartamento dos
seus sonhos e andar pelos seus cômodos sem que nenhuma parede tenha sido erguida, apenas usando uns
óculos dentro de um stand de vendas. Isso pode ajudar muito no poder de convencimento do corretor.
Computação quântica
A computação quântica é capaz de dar um salto na capacidade de processamento dos computadores, tornando-
os muito mais velozes, o que possibilitará uma nova gama de aplicações e usos.
Fonte: Shutterstock.
Essas são as tecnologias que deverão impactar de forma mais direta os negócios nos próximos anos; mas elas são
apenas o meio. Se não forem bem utilizadas, as tecnologias serão pouco e�cazes para melhorar a gestão das
empresas. Por isso, as pessoas que criam e implementam essas tecnologias precisam entender de negócios, saber
como a empresa precisa da tecnologia.
Para �nalizar, assista ao vídeo a seguir, que vai além do conteúdo apresentado nesta webaula ao tratar sobre o
trabalho colaborativo, uma realidade da gestão na era digital.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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O planejamento estratégico pode ser considerado um assunto que abarca várias ferramentas de gestão,
desenvolvidas ao longo dos anos para auxiliar administradores e para permitir a construção de planos mais
e�cientes e coesos. Nesta webaula, além de conhecermos essas ferramentas, destacaremos as etapas desse tipo
de planejamento.
Etapa 1: análise de variáveis do ambiente externo
A análise do ambiente consiste em observar alguns fatores do ambiente de negócios que afetam todas as
empresas de um setor. As variáveis que devemos observar no ambiente externo podem ser divididas em:
Sociocultural
O ambiente sociocultural re�ete as mudanças de comportamento que estão ocorrendo na sociedade.
Global
Esse ambiente diz respeito às mudanças que podem ser causadas no mundo pela globalização.
Tecnológico
No ambiente tecnológico podemos identi�car um crescente aumento da velocidade com que as inovações
são colocadas no mercado e passam a ser utilizadas por uma grande quantidade de pessoas.
Político/jurídico
Trata-se do ponto da análise em que se veri�cam possíveis mudanças no contexto político ou criação e/ou
revogação de leis que podem gerar oportunidades ou ameaças.
Demográ�co
No ambiente demográ�co serão analisadas mudanças na demogra�a dos potenciais clientes do produto.
Veri�ca-se se a população está ou não crescendo, sua distribuição geográ�ca e etária e sua renda, entre
outros pontos que podem in�uenciar o ambiente de negócios.
Econômico
Deve ser analisado o ambiente econômico de maneira geral, mas também como ele afeta aquele segmento
de negócio.
Etapa 2: análise das Cinco Forças de Porter
O segundo passo é fazer a análise das Cinco Forças de Porter.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Empreendedorismo Digital
Planejamento estratégico
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
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Saiba mais
Michael Porter é um dos autores mais importantes quando se trata de estratégia. Professor de Harvard há
muitos anos, ele desenvolveu diversos conceitos, dentre eles o Modelo das Cinco Forças de Porter que
apresentamos aqui. Esse modelo foi publicado inicialmente em um artigo de 1979, na Harvard Business
Review, e foi republicado novamente em outros artigos e livros diversos (PORTER, 1979) .
Etapa 3: análise das competências essenciais
Feitas as etapas anteriores, a empresa conclui a análise do ambiente externo a ela e precisa fazer uma análise
interna, que pode envolver a análise das competências essenciais, que precisam ser:
Valiosas Raras
Difíceis de imitar Insubstituíveis
Etapa 4: Análise SWOT
Com informações acerca dos ambientes interno e externo, é o momento de analisá-los por meio da Análise SWOT.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Etapa 5: de�nição da missão e visão
Após a análise SWOT devem ser de�nidas a missão e a visão da empresa. Entenda a diferença entre elas a seguir:
Missão
Descreve a razão de ser da empresa e seus
princípios. Ela deve explicar o porquê de a
empresa existir e seu papel no mundo e na
sociedade.
Visão
De�ne o que a empresa deseja ser no futuro,
re�etindo as suas aspirações e oferecendo uma
direção geral.
Etapa 6: de�nição de metas SMART
Após de�nidas, a missão e a visão são destrinchadas em metas, que devem ser SMART.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Etapa 7: elaboração do plano de ação
Por �m, as metas deverão ser divididas em ações que precisam ser realizadas para atingi-las. Essas ações deverão
estar apresentadas em um plano de ação.
Diante do exposto, podemos concluir que o planejamento estratégico ajuda a de�nir um objetivo e traçar rotas
até atingi-lo, considerando tanto o ambiente externo quanto o ambiente interno à empresa. Para se diferenciar no
mercado de trabalho, procure se aprofundar nesta temática!
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Entender a história de empreendimentos digitais e como funcionam pode ser útil para você �xar os conceitos
aprendidos. Observar esses conceitos na prática, em casos reais, ajudará a esclarecê-los, e você poderá aplicá-los
nas empresas que futuramente analisar ou nas quais for trabalhar. Nesta webaula, apresentaremos o caso da
Amazon, uma das empresas mais valiosas do mundo.
História
A seguir, destacamos os principais marcos da história da Amazon.
1994
Je� Bezos fundou a empresa como uma livraria, quando o comércio eletrônico ainda era incipiente.
1997
Pela primeira vez, a empresa vendeu suas ações na Bolsa de Valores, fazendo o seu IPO (Initial Public
O�ering).
1998
Apenas quatro anos após ter sido criada, a Amazon passou a comercializar CDs e DVDs.
1999
A empresa acrescentou em seu catálogo brinquedos e eletrônicos em geral.
2000
A Amazon deu um grande salto com o lançamento do marketplace para vender produtos de
terceiros  (KLEINA, 2017) .
2001
Pela primeira vez, a empresa obteve saldo positivo (KLEINA, 2017).
Empreendedorismo Digital
Casos reais do mundo digital
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
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2018
A Amazon teve receitas de US$ 232.787 milhões, o que representou crescimento de 30% em relação a
2017.
De acordo com o relatório da Marketline (2019) , a Amazon.com é atualmente uma empresa de varejo que
oferece produtos em lojas on-line e físicas. A gama de produtos oferecidos é bem grande e inclui livros, aparelhos
eletrônicos, objetos para casa e jardim, brinquedos e produtos esportivos e automotivos, entre outros itens. A
empresa, hoje em dia, também vende serviços para web (principalmente armazenagem na nuvem) e comercializa
seus próprios produtos eletrônicos (Kindle e Echo, por exemplo). Podemos dizer, ainda, que a empresa dispõe de
soluções que usam as tecnologias mais modernas de negócios digitais.
Saiba mais
Você sabia que o nome Amazon é inspirado em um dos maiores rios do mundo cuja grande parte da
extensão está no território brasileiro? Isso mesmo: o nome Amazon é inspirado no Rio Amazonas, que corta
parte da Região Norte do Brasil. Je� Bezos buscava um nome para sua empresa. Achava que deveria começar
com “A”, pois facilitaria seu aparecimento nos mecanismos de busca àépoca. Quando se deparou com o
nome do rio, teve certeza de que aquele seria o nome de sua empresa. O maior e-commerce do mundo
deveria ter o mesmo nome que o maior rio do planeta.
Análise
Agora, vamos relacionar alguns conceitos aprendidos com a realidade dessa empresa:
Escalabilidade
A Amazon se aproveita muito de sua escalabilidade. Por ser uma das pioneiras, a empresa conseguiu criar
uma grande base de consumidores, o que traz ganhos de escala perante os concorrentes. Além disso, sua
grande variedade de consumidores e fornecedores inibe outras empresas de se arriscarem a competir com
ela. O modelo marketplace adotado mais recentemente também depende muito da escalabilidade, pois
precisa atrair muitos clientes para funcionar.
Produto mínimo viável (MVP)
Podemos dizer que no início da Amazon, a venda de livros pode ser considerada um MVP. A empresa usou
essa experiência para conhecer melhor seus consumidores e testar o mercado. Quando teve con�ança que
estava no caminho certo, expandiu a linha de atuação.
Modelo de negócios
A Amazon começou como um e-commerce tradicional e posteriormente evoluiu para o marketplace. Além
disso, ela é dona da Amazon Prime Video, que usa o modelo de negócios streaming.
Por �m, gostaríamos de convidá-lo a observar os conceitos que você já aprendeu sobre empreendedorismo digital
em outras empresas. Isso o ajudará a se preparar para o mercado de trabalho!
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