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Couro Cabeludo e Face Couro Cabeludo: Local que possui muitos pelos longos que protegem a pele do couro cabeludo que é mais fina comparada com a pele da face e altamente vascularizada. Deve-se lembrar que sangra mais no couro cabeludo que na face e que estancar o sangue dessa região ocorre mais lentamente que na face em razão das fibras colágenas O couro cabeludo consiste em 5 camadas cuja 3 primeiras estão intimamente conectadas. Para memorizar as letras da palavra SCALP são as iniciais de cada camada. 1-PELE (SKIN): geralmente apresenta numerosos pelos longos. 2-TELA SUBCUTÂNEA (CLOSE SUBCUTANEOUS TISSUE): Estrato ADIPOSO, AVASCULAR e de um estrato mais profundo, membranáceo e vascular; esse segundo estrato contém grandes vasos sanguíneos e nervos. OBS: o couro cabeludo quando seccionado não apresenta uma contração dos vasos sanguíneos que foram expostos o que resulta em um sangramento que deve ser estancado por pressão na região. 3-APNEUROSE EPICRÂNICA (GÁLEA APNEURÓTICA) E MÚSCULO OCCIPTOFRONTAL: a gálea apneurótica é uma camada de tecido fibroso que cobre a calvária entre o occipital, o auricular superior e o frontal dos dois lados. Ela está presa a protuberância occipital externa e à linha suprema da nuca e estende-se sobre a fáscia temporal para alcançar o arco zigomático. Ela é sensível à dor. 4-TECIDO SUBAPNEURÓTICO FROUXO (LOOSE SUBAPNEUROTIC TISSUE): contém as VEIAS EMISSÁRIAS. Esta camada permite a movimentação livre das três primeiras camadas e é facilmente rompida em feridas profundas do couro cabeludo. OBS: a camada de tecido subapneurótico frouxo foi denominada uma área perigosa, pois a infecção pode se difundir facilmente neste tecido e também devido à possibilidade de propagação da infecção a partir do couro cabeludo por meio das veias emissárias para as estruturas intracranianas. 5-PERICRÂNIO: é o periósteo externo do crânio. Apresenta poucas qualidades osteogenéticas de tal forma ocorre uma regeneração muito escassa caso não ocorra uma reposição do pedaço do osso. O crânio é insensível e o pericrânio também é relativamente. OBS: observe que na região da fossa temporal existem outras duas camadas: a fascia do músculo temporal e o músculo temporal, situadas entre o tecido subapneurótico frouxo e o pericrânio. OBS: também na região temporal atente-se que a apneurose epicrânica é aí denominada de fáscia temporoparietal, devido existir, também nesse local, fibras de um músculo muito delgado e sem importância clínica, o m.temporoparietal. Inervação e irrigação sanguínea do couro cabeludo: os nervos e vasos sanguíneos dessa região chegam ao couro cabeludo a partir de regiões inferiores e ascendem até a sua segunda camada. Por essa razão que os retalhos cirúrgicos do couro cabeludo devem ser seccionados de tal forma que permaneçam ligados na profundidade. Suprimento arterial: É dado PRINCIPALMENTE pelas carótidas externas artérias temporal superficial, auricular posterior e occipital. E também tem contribuição das carótidas internas artérias supratrocleares e supraorbitais. Músculos do couro cabeludo: o epicrânio consiste principalmente do músculo occipitofrontal, possui um ventre frontal e outro occipital que estão ligados pela apneurose epicrânica. O ventre occipital tem origem cerca de dos dois terços laterias tanto na linha superior da nuca quanto da linha suprema da nuca sobre o osso occipital, e da parte mastoide do o.temporal, esse ventre termina na margem posterior da gálea. O ventre frontal não apresenta inserções ósseas. Ele se rigina da gálea apneurótica (margem anterior) e termina em músculos adjacentes, na pele da raiz do nariz e ao longo do supercílio. Esse músculo é inervado pelo nervo facial Os dois músculos frontais elevam os supercílios como na surpresa. Eles são antagonistas dos músculos orbiculares do olho. OBS: Vias de disseminação de processos sépticos dos dentes superiores O mesmo pode acontecer com o primeiro premolar, devido a sua posição semelhante à do canino. Mas como sua raiz é mais curta, os abscessos provenientes dele (e do segundo premolar também) ficam intrabucais. A raiz lingual do primeiro premolar pode provocar abscessos palatinos, que geralmente ficam confinados pela mucosa do palato. Se os processos inflamatórios dos premolares evoluem acima do músculo bucinador, dão origem a fleimões genianos e, quando se localizam abaixo, formam o abscesso vestibular. Essa relação entre os ápices dentais e a origem do músculo bucinador, fator que determina a localização intra ou extrabucal do abscesso, é mais própria dos molares. Quando for extrabucal, alcança o espaço bucal (bucinador), entre os músculos bucinador e masseter, tendo como limites superior e inferior o arco zigomático e a base da mandíbula. A fáscia confina o pus abaixo do arco zigomático e anteriormente ao músculo masseter. Não há trismo quando este espaço é envolvido. Assim que o processo inflamatório continua, o pus acumulado pode ocasionar necrose da fáscia e da pele e drenar na superfície da face. Pode evoluir ao longo do ducto parotídeo em direção ao espaço infratemporal ou por sob o músculo masseter em direção ao espaço submassetérico, o que felizmente é mais raro. Os abscessos dos molares superiores podem difundir-se em direção a estruturas mais profundas na cabeça e no pescoço e trazer sérias complicações. Podem alcançar outros espaços ou regiões, a começar pelo infratemporal, logo atrás da tuberosidade da maxila. A infecção deste espaço pode levar ao envolvi mento secundário do espaço temporal, entre a fáscia e o osso temporal. A infecção pode caminhar também em direção aos espaços submassetérico, subparotídeo e mastigador. Propagação ao músculo masseter e à glândula parótida é rara, por causa da fáscia que cobre essas estruturas.
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