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Maria Beatriz @biawtiful Farmácia Hospitalar • 3 formas: SUS, atendimento de forma privada, operadoras de plano de saúde. *O farmacêutico pode se encontrar nas três situações. Hospital “Todo estabelecimento dedicado à assistência médica, de caráter estatal ou privado, de alta ou baixa complexidade, com ou sem fins lucrativos.” OMS: “São todos os estabelecimentos com pelo menos 5 leitos, para internação de pacientes, que garantem um atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos. Além disso considera-se a existência de serviço de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24hrs, com a disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviço de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para rápida observação e acompanhamento dos casos.” Estrutura organizacional do hospital 1. Classificação dos hospitais: • Hospital geral – atende a maioria; • Hospital especializado – atende uma determinada área; • Hospital oficial – forças armadas; • Hospital particular – particular; • Hospital não lucrativo – tudo o que ganha é reinvestido na instituição; • Hospital filantrópico – recebe isenção de alguns impostos pois oferece serviços gratuitos. 2. Classificação quanto a finalidade: • Hospital de crônicos; • Hospital de longa permanência; • Hospital de agudos; • Hospital dia; • Hospital noite. 3. Classificação quanto a estrutura: • Pavilhonar; • Monobloco; • Multibloco; • Horizontal; • Vertical. 4. Classificação quanto ao corpo clínico: Maria Beatriz @biawtiful • Aberto • Fechado 5. Classificação quanto ao porte • Pequeno porte (capacidade até 50 leitos); • Médio porte (de 52 a 150 leitos); • Grande porte (de 151 a 500 leitos); • Porte especial (superior a 500 leitos). Elementos do Hospital ▪ Isolamento; ▪ Posto de enfermagem; ▪ Expurgo; ▪ Central de material e esterilização; ▪ SAME; ▪ Almoxarifado; ▪ Centro cirúrgico; ▪ UTI ou CTI; ▪ Ambulatório; ▪ Serviço de emergência – pronto socorro; ▪ Serviço de farmácia. Farmácia Hospitalar Definição Unidade Clínica, administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades assistências ao paciente. ➢ Gestão de Estoques ➢ Sistemas de Distribuição ➢ Serviço de Informações de Medicamentos ➢ Aconselhamento ao Paciente ➢ Manipulação de Fórmulas Magistrais ➢ Nutrição Parenteral ➢ Antineoplásicos ➢ Controle de Infeção Hospitalar I - Assumir a coordenação da Farmácia Técnica nas discussões de seleção e aquisição de produtos farmacêuticos garantindo a sua qualidade e otimizando a terapia medicamentosa; II - Cumprir normas e disposições relativas ao armazenamento, controle de estoques e distribuição de medicamentos, correlatos, germicidas e materiais- médico-hospitalares; III - Estabelecer um sistema eficiente, eficaz e seguro de dispensação e controle de estoques de produtos farmacêuticos; IV - Quando possuir um setor de farmacotécnica dotá-lo de todos os meios para garantir a qualidade dos produtos manipulados sejam eles estéreis ou não; V - Participar como membro permanente das diversas comissões do Hospital principalmente: Comissão de Padronização de Medicamentos; Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; Comissão de Licitação e Parecer Técnico; Comissão de Suporte Nutricional. Infraestrutura A Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve ser localizada em área que facilite a provisão de serviços a pacientes e às unidades hospitalares. Ela deve contar com recursos de comunicação e transporte eficientes. Para o funcionamento de uma unidade de Farmácia Hospitalar devem existir, no mínimo, os seguintes ambientes: 1. Área para administração; 2. Área para armazenamento; 3. Área de dispensação e orientação farmacêutica. Maria Beatriz @biawtiful Gestão e gerenciamento ➢ Estabelecer as metas de curto e longo prazo da farmácia, baseando-se nas necessidades do paciente e do hospital; ➢ Desenvolver planos e esquemas para atingir estes objetivos; ➢ Direcionar as implementação destes planos e as atividades do dia-a-dia associadas a ela; ➢ Acompanhar o cumprimento das metas; ➢ Instituir ações corretivas para o cumprimento das metas quando necessário. Etapas: 1. Planejamento; 2. Organização; 3. Direção; 4. Controle. Habilidades do administrador: 1. Planejamento; 2. Organização; 3. Direção; 4. Controle. Filosofias administrativas Taylorismo –início século XX Divisão do trabalho; Disciplina; Racionalização das tarefas; Especialização e padronização da produção, da tecnologia e processos de trabalho. Fordismo –pós guerra Questionamneto do Taylorismo; Incorporação de produtividade aos salários, maior preocupação com o trabalhador e uma forma de gestão mais participativa; Ainda a inexistência de uma transformação efetiva no modelo de produção. Administração flexível –em virtude da crise econômica mundial na década de 70 –necessidade de novos estilos e práticas de gestão. Trabalhador deve ser visto com ente criativo e inteligente; Capacitação e aperfeiçoamento contínuos; Salários e condições de trabalho negociados de forma flexível; Chefia passa a participar do cotidiano; Empresa mais sensível às exigências do mercado, buscando e captando “as tendências”; Controle de qualidade em cada processo; Comunicação passa a ser essencial; Maria Beatriz @biawtiful Estímulo à produtividade passa a ser uma filosofia. Gerenciamento A farmácia hospitalar vem passando por mudanças significativas nos últimos anos. Coexistem várias realidades em nosso país, desde farmácias extremamente modernas prestando toda a gama de serviços e no outro extremo hospitais sem farmacêutico. Informatização das farmácia hospitalares propiciou melhor controle administrativos dos estoques. Novas legislações aumentaram a exigência de cumprimento de boas práticas de dispensação e manipulação farmacêutica. Elementos principais para a farmácia hospitalar I - Liderança e prática de gerenciamento; II - Informação sobre medicamentos e educação; III - Otimização da terapia medicamentosa; IV - Dispensação de medicamentos e controles; V – Estrutura, equipamentos e fontes de informação. Gestão de estoque Existe um tripé a ser respeitado quando se trabalha com controle de estoques de medicamentos e materiais médicos, a saber (não pode faltar produtos de extrema importância, como anestesia, medicamentos para reverter alguma situação). Caso falte algum medicamento, o hospital não pode parar, portanto, as coisas não podem faltar. Aspecto logístico: Gerenciamento de compras, armazenamento e distribuição fornecendo mecanismos de controle sobre esta demanda. Aspecto técnico: Gerenciamento sobre característica de uso e a análise deste consumo junto à equipe multiprofissional. Aspecto contábil: Controla financeiramente o estoque. A sua valorização e a sua apropriação nas contas dos pacientes (quer sejam particulares ou não) devem ocorrer automaticamente. Tempo de estoques Dias de estoque (D.E): É a quantidade que se deseja ter em estoque na instituição expressa em dias. Estoque Mínimo (E. min.): É a quantidade de um determinado produto que desencadeia um processo de compras de tal forma que este chegue antes de se atingir o estoque de segurança. Estoque de Segurança (E.S): É a quantidade que desencadeia uma compra de urgência, para evitar a ruptura de estoque. E.S = CMM/30 x N.Dias E.S = CM x N. Dias Estoque Zero (E.Z): É quando ocorre a ruptura do estoque. Estoque Máximo (E.máx.): É a máxima quantidade de estoque permitida. Pode ser definida administrativa ou fisicamente.