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2 Fichamento - Reciclagem de Resíduos de Construção

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FICHAMENTO 01
	Aluno(a)
	Rodolpho Brazileiro Emrich
	R.A:
	1139981
	Tema:
	Reciclagem de Resíduos da Construção Civil
	Título:
	RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD): UM ESTUDO DE CASO NA USINA DE BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS DE PETROLINA-PE
	Autor(es):
	Carolina Larissa Vasconcelos e Freita, Graduada em Engenharia de Produção pela UNIVASF; Vivianni Marques Leite dos Santos, Doutora em Química pela UNIVASF; José Edilson dos Santos Júnior, Especialista em Saneamento e Gestão Ambiental pela UNIVASF; Thaiane Carla Carvalho da Silva, Bióloga (Centro de Tratamento de Resíduos de Petrolina).
	Endereço:
	Revista de Gestão Social e Ambiental
RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD): UM ESTUDO DE CASO NA USINA DE BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS DE PETROLINA-PE
	Data de Publicação:
	30/04/2016
	Qualis:
	B1
	Síntese do Artigo:
	
Este artigo engloba estudos acerca da criação, desenvolvimento e execução da ideia de construir um centro de tratamento de resíduos de constrição civil, a Unidade de Beneficiamento de Entulho (UBE).
O não planejado crescimento recente da construção civil no Brasil tem aumentado consideravelmente os números de RCD, Resíduos de Construção e Demolição. Partindo da Resolução No. 307/2002 do Conama e da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o poder público municipal passou a assumir a responsabilidade por estabelecer ações para o gerenciamento correto destes resíduos, ou “entulhos”, de obra e as empresas de construção civil para o devido encaminhamento dos mesmos, esperando reduzir impactos ambientais, sociais e financeiros causados pela seu descarte irregular. Diante deste cenário, a prefeitura de Petrolina/PE, junto a CTRP, implantou, no ano de 2008, uma UBE, Usina de Beneficiamento de Entulho. Com a intenção principal de identificar as potencialidades e fragilidades do processo de reciclagem de RCDs, também propondo melhorias para seu gerenciamento. Foi realizado um estudo de caso, com acompanhamento do processo, pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com responsáveis pela UBE. As principais fragilidades estão na falta de segregação na fonte, na ineficiência da coleta e transporte dos resíduos, na presença de contaminantes, nos impactos ambientais da operação de reciclagem e na baixa resistência dos blocos produzidos. Como potencialidade, destaca-se a capacidade de processamento da UBE, a qual pode processar até 2600 toneladas de RCD por mês. Entre as proposições de melhorias, sugere-se o desenvolvimento de programas para segregação na fonte e para coleta de RCDs, além de parceria com a Universidade para melhoria da qualidade do produto.
Foi observado e o funcionamento da UBE está muito aquém das expectativas iniciais e da sua capacidade de produção devido, principalmente, à falta de material adequado para utilização na unidade, ao encerramento das atividades do Programa Tudo Limpo e à ausência de gestão de resíduos nas fontes geradoras. No período analisado, houve redução da quantidade de material processado, prevendo que, caso não seja tomada alguma atitude, a UBE permanecerá subutilizada ou, até mesmo, o seu funcionamento se torne inviável. As maiores fraquezas do processo de reciclagem RCD na UBE estão na receptação dos resíduos para a operação na UBE: dificuldade na coleta e no transporte do material e sua alta heterogeneidade, o que acaba por fazer com que somente 10% dos RCDs possam ser utilizados; os impactos ambientais ocasionados pelo funcionamento da unidade: ruído, poeira; e na qualidade do produto: baixa resistência.

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