1 Fichamento - Reciclagem de Resíduos de Construção

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FICHAMENTO 01
	Aluno(a)
	Rodolpho Brazileiro Emrich
	R.A:
	1139981
	Tema:
	Reciclagem de Resíduos da Construção Civil
	Título:
	Reciclagem de Resíduos de Construção
	Autor(es):
	Prof. Dr. Vanderley M. John; Prof. Titular Vahan Agopyan
	Endereço:
	Seminário de Reciclagem de Resíduos Domiciliares: Reciclagem de Resíduos de Construção
	Data de Publicação:
	2001
	Qualis:
	Não identificado
	Síntese do Artigo:
	
O seguinte artigo apresenta um panorama sobre a reciclagem dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) no Brasil. Os dados deste material são apresentados de forma bem suscinta e direta, fazendo comparações em diversos pontos-de-vista, como massa de resíduos gerados, composição típica, tamanho de mercado e custo anual por habitante. Há um resumo acerca da experiência brasileira na reciclagem do resíduo a ser utilizado como agregado, discussões sobre as aplicações para estes agregados e, finalmente, é realizado uma discussão das vantagens que este procedimento pode implantar na rotina da construção civil tais como os problemas a serem enfrentados para a generalização da prática de reciclagem destes resíduos no Brasil.
A massa de Resíduos de Constrição e Demolição (RCD) gerada nas regiões urbanas pode ser, muitas vezes, superior à quantidade produzida nos resíduos domiciliares. Os números das estatísticas brasileiras são difíceis de encontrar e apontam para uma produção anual que varia entre 220 kg/hab a 670 kg/hab, com uma mediana de 510 kg/hab. Devido à considerável quantidade desses resíduos e a sua deposição ilegal, que pode estar entre 20% e 50% do gerado nas cidades em que não há uma política adequada para o descarte do mesmo, eles são um problema sério nas médias e grandes cidades brasileiras. A coleta do RCD é um negócio estabelecido com um grande número de empresas particulares, trabalhando tanto para as prefeituras quanto para a iniciativa privada. É possível apontar um gasto médio de R$10/hab.ano com o transporte e deposição destes resíduos, parcela significativa deste valor onera os cofres municipais. A redução da geração deste resíduo é complexa, e somente pode ser atingida no médio ou longo prazo. A reciclagem dos resíduos de construção e demolição é viável do ponto de vista técnico e ambiental. O risco de contaminação ambiental por este tipo de reciclagem pode ser considerado baixo, embora um controle mínimo seja desejável especialmente quando se trata de RCD oriundos de instalações industriais. Várias prefeituras brasileiras já operam centrais de reciclagem de RCD, produzindo agregados utilizados basicamente em obras de pavimentação. O desafio do próximo período é generalizar a prática, inclusive através da viabilização da atividade privada. Para que esta meta seja atingida, são necessárias políticas públicas consistentes, abrangendo as áreas de legislação, pesquisa e desenvolvimento, legislação tributária e educação ambiental.