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Direitos Humanos - Atividade Unidade 2

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1) O Pacto de São José de Costa Rica foi celebrado em que ano, e em que localidade? 
Em 22 de novembro de 1969, em San José da Costa Rica,  durante a Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos.
2) Qual é a denominação formal do Pacto de São José da Costa Rica? 
A denominação formal é Convenção Americana de Direitos Humanos
3) O Pacto de São José de Costa Rico foi aderido pelo Brasil oficialmente? 
Sim, tendo sido ratificado pelo Brasil em 25 de setembro de 1992.
4) O Pacto de São José da Costa Rica, no ordenamento brasileiro, equivale a que tipo de norma de espécie jurídica, norma constitucional, supralegal ou infraconstitucional? Explique qual foi o processo legislativo desse tratado para ter validade no Brasil. 
O Pacto de São José da Costa Rica ingressou no ordenamento brasileiro na qualidade de norma infraconstitucional.
Após a Emenda Constitucional 45, de 2004 — que acrescentou o parágrafo 3° ao inciso LXXVIII do artigo 5º —, foi conferida aos tratados e às convenções de direitos humanos dos quais o Brasil seja signatário e que forem aprovados pelo Congresso Nacional, em votação de dois turnos, por três quintos de seus membros, a equivalência às emendas constitucionais.
Em razão disso, a orientação quanto aos tratados internacionais precisou ser alterada, em especial sobre aqueles que, anteriores à emenda, haviam sido aprovados por maioria simples, como ocorreu com o Pacto de San José.
No julgamento do RE 466.343, com repercussão geral (Tema 60), os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram que os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos, se não incorporados como emenda constitucional, têm natureza de normas supralegais, paralisando, assim, a eficácia de todo o ordenamento infraconstitucional em sentido contrário.
5) Com base no conteúdo estudado e na notícia disponibilizada, em sua opinião, o posicionamento do STF deve ser pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade do artigo 165-A do CTB?
Acredito que deve se posicionar pela inconstitucionalidade do artigo 165-A do CTB, tendo em vista posicionamento do ministro Luiz Fuxl anteriormente, no sentido de que só é possível autuar o condutor que se recuse a realizar os testes caso ele apresente sinais externos de influência de álcool, com todas as características de embriaguez devidamente descritas e na presença de testemunha idônea. Assim, a autuação de condutor que não apresente ameaça à segurança no trânsito pela mera recusa em realizar os testes oferecidos pelos agentes de trânsito configuraria arbitrariedade. O acórdão considera que a regra do CTB é inconstitucional, pois viola os princípios da liberdade (direito de ir e vir), da presunção de inocência, da não autoincriminação e da individualização da pena.

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