Buscar

metal serralheria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

0 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arranjo Produtivo Local – Metal Mecânico Pós-Colheita 
Plano de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos - PGRS 
Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do 
Investimento 
Centro Nacional de Tecnologias Limpas – SENAI 
 
 
Porto Alegre, dezembro de 2014. 
 
1 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Sumário 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 5 
2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5 
3. DADOS GERAIS ...................................................................................................................... 5 
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................... 5 
3.2. EXECUÇÃO...................................................................................................................... 6 
3.2.1. EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO ............................................................................. 6 
3.2.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO ............................................................ 6 
4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL ...................................................... 6 
4.1. LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................. 6 
4.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 7 
4.3. FLUXOGRAMA GLOBAL DAS INDÚSTRIAS DO APL METAL MECÂNICO PÓS-
COLHEITA PANAMBI E CONDOR ............................................................................................. 8 
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................. 9 
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................... 12 
6.1. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................. 12 
6.2. NORMAS TÉCNICAS ..................................................................................................... 14 
7. DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 15 
7.1. IDENTIFICAÇÃO, ORIGEM, CARACTERIZAÇÃO E VOLUME ...................................... 15 
7.2. PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS ...................................... 25 
8. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................ 26 
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................................... 26 
9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS ........................................ 27 
9.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................................. 29 
9.3. SEGREGAÇÃO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS 
GERADOS ................................................................................................................................ 29 
9.4. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS ............................................................ 33 
9.5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E CENTRAL DE 
RESÍDUOS ............................................................................................................................... 34 
9.6. TRANSPORTE DOS RESÍDUOS ................................................................................... 35 
9.6.1. TRANSPORTE INTERNO ........................................................................................... 35 
9.6.2. TRANSPORTE EXTERNO .......................................................................................... 35 
9.7. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS ......................................................................... 37 
9.8. PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ..................................................... 38 
9.9. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÂO ....................................................................... 39 
 
2 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
9.10. REVISÃO DO PGRS ................................................................................................... 40 
9.11. PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ................................................... 40 
10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS .......................................................................................... 46 
11. RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA ........................................................................ 46 
12. MEDIDAS SANEADORAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS .................................................. 47 
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 47 
14. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Lista de Quadros 
Quadro 1: Atividades industriais ...................................................................................................... 8 
Quadro 2: Diagnóstico de resíduos gerados APL Metal Mecânico Pós-colheita............................ 19 
Quadro 3: Responsabilidades do PGRS ....................................................................................... 26 
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva ............................................................................ 30 
Quadro 5: Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela FEPAM .......................................... 31 
Quadro 6: Modelo de Registro de Resíduos Sólidos ..................................................................... 33 
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST) ................................................................................ 38 
Quadro 8: Gerenciamento de Resíduos Sólidos ........................................................................... 45 
 
Lista de Fotos 
Foto 1: Resíduo (1) de sucata metálica ......................................................................................... 21 
Foto 2: Resíduo (2) de sucata metálica ......................................................................................... 21 
Foto 3: Coletores seletivos para plástico, papel e papelão ............................................................ 21 
Foto 4: Resíduo classe I ...............................................................................................................21 
Foto 5: Resíduo de lodo ETE ........................................................................................................ 22 
Foto 6: Coletores seletivos ............................................................................................................ 22 
Foto 7: Resíduo têxtil contaminado (classe I) ................................................................................ 22 
Foto 8: Resíduo de cavaco plástico .............................................................................................. 22 
Foto 9: Resíduo de pó metálico .................................................................................................... 22 
Foto 10: Resíduo de varrição contaminado ................................................................................... 22 
Foto 11: Resíduo (3) de sucata metálica ....................................................................................... 23 
Foto 12: Resíduo de embalagens de tinta ..................................................................................... 23 
Foto 13: Resíduo de madeira ........................................................................................................ 23 
Foto 14: Resíduos de embalagens de tinta com logística reversa ................................................. 23 
Foto 15: Coletores seletivos para resíduos elétricos (cobre e fios)................................................ 23 
Foto 16: Coletores seletivos internos ............................................................................................ 23 
Foto 17: Resíduo de espuma ........................................................................................................ 24 
Foto 18: Resíduo de isopor ........................................................................................................... 24 
Foto 19: Resíduo de plástico ......................................................................................................... 24 
Foto 20: Resíduo de papelão ........................................................................................................ 24 
 
Lista de Figuras 
Figura 1: Mapa do APL metal mecânico pós-colheita Panambi-Condor .......................................... 7 
Figura 2: Fluxograma global das indústrias do APL metal mecânico pós-colheita Panambi e 
Condor ............................................................................................................................................ 9 
Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004 ....................................... 25 
Figura 4: Metodologia para redução na geração de resíduos ........................................................ 27 
Figura 5: Ferramentas da Ecologia Industrial ................................................................................ 28 
Figura 6: Princípios orientadores para o gerenciamento de resíduos ............................................ 29 
Figura 7: Exemplo de etiquetas para coletores de resíduos .......................................................... 30 
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de 
inflamabilidade .............................................................................................................................. 31 
 
4 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com tampa ................................................................ 32 
Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas............................................................................. 32 
Figura 11: Modelo de tambores com tampa fixa 200/100 L ........................................................... 32 
Figura 12: Modelo de bombonas com tampa removível 200/100/50/20 L...................................... 32 
Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas fluorescentes usadas ................................... 33 
Figura 14: Modelo de coletores seletivos ...................................................................................... 33 
Figura 15: Modelo de balança de piso para quantificação de resíduos ......................................... 34 
Figura 16: Modelo de balança suspensa para quantificação de resíduos...................................... 34 
Figura 17: Modelo de balança plataforma bancada para quantificação de resíduos ..................... 34 
Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental ................................................................................. 39 
Figura 19: Modelo de palete de contenção para tambores e bombonas ....................................... 39 
Figura 20: Modelo de extintor ........................................................................................................ 39 
Figura 21: Modelo de armário corta fogo ....................................................................................... 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885335
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885336
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885340
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885341
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885342
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885344
file://cltfiergs03/cntl/Projetos_4.92%20GB/AB-Aprovados/2013/P01_Simbiose%20Industrial%20_BIRD/Versão%20final/APLs/Pós%20colheita/PGRS/PGRS_METAL_MECPCOLHEITA.docx%23_Toc405885345
 
5 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
O Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e 
Promoção do Investimento (AGDI) contratou, em dezembro de 2013, o Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial (SENAI/RS), através do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL) 
SENAI, para executar o Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos para os Arranjos Produtivos Locais do RS. 
2. APRESENTAÇÃO 
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos estabelece, descreve e sugere as 
ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos gerados nas atividades desenvolvidas no âmbito 
industrial metal mecânico pós-colheita, compreendido nos limites do Arranjo Produtivo Local Metal 
Mecânico Pós-Colheita de Panambi e Condor, cidade Polo Panambi/RS. Este documento abrange 
os procedimentos necessários e responsabilidades para a coleta, a segregação, a classificação, o 
armazenamento temporário na área do empreendimento, o transporte e a destinação final dos 
resíduos sólidos gerados e visa atender as exigências previstaspela Política Nacional de 
Resíduos Sólidos - Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010 e Politica Estadual De 
Resíduos Sólidos - Lei n° 14.528, de 16 abril de 2014, atendendo aos requisitos legais aplicáveis, 
do estado do Rio Grande do Sul. 
3. DADOS GERAIS 
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
Razão Social: Associação Centro de Inovação Tecnológica – ACITEC. 
Nome Fantasia: APL Metal Mecânico Pós-colheita Panambi e Condor. 
CNPJ: 07.024.164/0001-06 
Tipo de Atividade: Conforme exibido no Quadro 1, Atividades Industriais. 
Representante Legal: Hardi Reinke 
Endereço Completo: Rua Gaspar Martins, 933 – Panambi/RS. 
Telefone: (55) 3375.9350 
Pessoa de contato: Hugo Hartemink 
E-mail: <hugo.hartemink@terra.com.br> 
mailto:hugo.hartemink@terra.com.br
 
6 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
3.2. EXECUÇÃO 
Identificação: Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/UNIDO/UNEP 
Endereço: Avenida Assis Brasil, 8450 – Sarandi. CEP: 91140 001 – Porto Alegre/RS 
Telefone: (51) 3347.8400 
E-mail: <cntl.tecnologias@senairs.org.br> 
Site: <www.senairs.org.br/cntl> 
3.2.1. EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO 
Felipe Francisco Saviczki - Engenheiro Ambiental 
Gabriela Malgarin de Lima - Tecnóloga em Gestão Ambiental 
Joseane Machado de Oliveira - Engenheira Química 
Lara de Oliveira Bierei - Engenheira Ambiental 
Paula Teixeira de Teixeira - Tecnóloga em Gestão Ambiental 
3.2.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO 
 
________________________ 
Felipe Francisco Saviczki 
CREA/RS: 159606 
ART: 
Nota: A responsabilidade técnica deste profissional se limita a elaboração do plano de gerenciamento de 
resíduos sólidos, sendo a implementação e a manutenção de responsabilidade das empresas participantes 
do APL. 
4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL 
4.1. LOCALIZAÇÃO 
O APL Pós-colheita é o conjunto de empresas dos diversos segmentos do setor metal mecânico 
pós-colheita, suas ações são concentradas na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Os 
Municípios de Panambi, Condor e Santa Bárbara do Sul formam a maior concentração de 
mailto:cntl.tecnologias@senairs.org.br
http://www.senairs.org.br/cntl
 
7 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
indústrias fabricantes de equipamentos para recebimento, beneficiamento e armazenagem de 
grãos do Brasil. A Figura 1 apresenta o mapa do APL Metal Mecânico Pós-colheita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Mapa do APL metal mecânico pós-colheita Panambi-Condor 
 
4.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAES 2.0) citadas no Quadro 1, abrangem 
o APL do setor Metal Mecânico Pós-colheita Panambi e Condor, estas envolvem diversos 
processos produtivos da indústria de transformação. 
 
8 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
CNAE 
2.0 
Denominação 
2229-3 Fabricação de artefatos de material plástico, não especificados anteriormente. 
2511-0 Fabricação de estruturas metálicas. 
2512-8 Fabricação de esquadrias de metal. 
2513-6 Fabricação de obras de caldeiraria pesada. 
2532-2 Produção de Artefatos de Metal. 
2539-0 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais. 
2542-0 Fabricação de artigos e serralheria, exceto esquadrias. 
2543-8 Fabricação de ferramentas. 
2591-8 Fabricação de embalagens metálicas. 
2599-3 Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente. 
2610-8 Fabricação de componentes eletrônicos. 
2651-5 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle. 
2731-7 Fabricação de aparelhos, equipamentos para a distribuição e controle de energia elétrica. 
2822-4 
Fabricação de máquinas e equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e 
pessoas. 
2829-1 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral, não especificados anteriormente. 
2833-0 Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, pecuária, exceto para irrigação. 
2840-2 Fabricação de máquinas-ferramentas. 
2861-5 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramentas. 
2869-1 
Fabricação de máquinas e equipamentos para o uso industrial e específico não especificado 
anteriormente. 
3314-7 Manutenção e Reparo de Máquinas e Equipamentos. 
3321-0 Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais. 
4120-4 Construção de Edifícios. 
Quadro 1: Atividades industriais 
Fonte: (AGDI, 2014) 
4.3. FLUXOGRAMA GLOBAL DAS INDÚSTRIAS DO APL METAL MECÂNICO PÓS-COLHEITA 
PANAMBI E CONDOR 
Analisando a multiplicidade de atividades desenvolvidas no ramo industrial metal mecânico pós-
colheita, os fluxogramas por processos específicos deste setor, abrangem particularidades que 
devem ser consideradas para a excelência da gestão ambiental na microrregião. A Figura 2 
elucida um fluxograma dos recursos envolvidos, de forma global, para o APL. 
 
9 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Figura 2: Fluxograma global das indústrias do APL metal mecânico pós-colheita Panambi e Condor 
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Documento que contempla um conjunto 
de procedimentos a serem usados visando a minimização de geração, a reutilização e reciclagem, 
o acondicionamento, o armazenamento temporário, o transporte, o tratamento e a destinação final 
adequada dos resíduos sólidos, observando os requisitos legais ambientais aplicáveis. 
Resíduos Sólidos - Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da 
empresa. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de 
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como 
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento em redes de esgotos 
ou corpos de água. 
Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como 
matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros. 
Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS, 
que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas pode representar 
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os 
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes 
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. 
INSUMOS E 
MATÉRIAS-PRIMAS 
INDÚSTRIA DE 
TRANSFORMAÇÃO 
METAL MECÂNICO 
PÓS-COLHEITA 
PRODUTOS E 
RESÍDUOS 
 
10 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014.SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NÃO PERIGOSOS e NÃO INERTES. De acordo 
com a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos 
classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como 
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 
Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NÃO 
PERIGOSOS e INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos à solubilização com 
água, conforme a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a 
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, 
turbidez, dureza e sabor, como também não proporcionam combustibilidade. 
Resíduos da Construção Civil - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 são os 
resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção 
civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos; blocos 
cerâmicos; concreto em geral; solos; rochas; metais; resinas; colas; tintas; madeiras e 
compensados; forros; argamassa; gesso; telhas; pavimento asfáltico; vidros; plásticos; tubulações; 
fiação elétrica e etc.; comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. 
Resíduos da Construção Civil Classe A - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 
são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, como por exemplo: os resíduos de 
origem de construção, demolição, reformas e reparos de edificações (componentes cerâmicos 
(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento e etc.), argamassa e concreto) e/ou, os resíduos de 
origem de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, 
tubos, meio-fio e etc.) produzidas nos canteiros de obras. 
Resíduos da construção Civil Classe B - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011 
são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, 
vidros, madeiras e gesso. 
Resíduos da construção Civil Classe C - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011 
são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações 
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. 
Resíduos da Construção Civil Classe D - De acordo com a resolução CONAMA n° 348/2004 
são os resíduos perigosos, por exemplo, as tintas, solventes, óleos e/ou aqueles contaminados e 
prejudicais ou nocivos à saúde. 
Rejeitos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 são os resíduos sólidos que 
depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos 
 
11 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não 
a disposição final ambientalmente adequada. 
Coleta Seletiva de Resíduos - Sistema de recolhimento dos resíduos segregados na fonte 
geradora. 
Destinação final ambientalmente adequada - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 
2010 é a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a 
recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos 
competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas 
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos. 
Ciclo de vida do produto - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a série de etapas 
que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de materiais primas e insumos, o 
processo produtivo, o consumo e a disposição final. 
Disposição final ambientalmente adequada - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 
2010 é a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais 
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os 
impactos ambientais adversos. 
Logística reversa - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é o instrumento de 
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e 
meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, 
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada, 
Gerenciamento de resíduos sólidos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é o 
conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, 
transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e 
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão 
integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na 
forma desta Lei. 
Licença de Operação - Documento expedido pelo órgão ambiental estadual ou municipal 
autorizando o funcionamento das atividades. 
 
12 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Passivo Ambiental - De acordo com Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz 
Roessler – RS, é o resíduo armazenado na área da empresa, sem destinação definida. 
Compostagem - Processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos não 
patogênicos ou contaminados, de origem animal e vegetal, pela ação de micro-organismos. 
Central de Resíduos - Local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos. 
Destinatário - Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou destinação final dos 
resíduos gerados na empresa. 
APL - Arranjo Produtivo Local. 
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. 
CONSEMA - Conselho Estadual de Meio Ambiente. 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
ARIPE - Aterro de Resíduos Industriais Perigosos. 
MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos. 
FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS. 
SEMA - Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul 
CODACOND - Código de Acondicionamento do Resíduo. 
CODRES - Código do Resíduo. 
CODEST - Código do Destino do Resíduo. 
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
6.1. LEGISLAÇÃO 
 Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS). 
 Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências. 
 
13 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e 
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à 
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem 
dependência física ou psíquica. 
 Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutase atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
providências. 
 Lei Estadual n° 14.528, de 16 abril de 2014, que institui a Política Estadual de Resíduos 
Sólidos. 
 Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de 
gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos 
específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem 
licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade 
de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”. 
 Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do 
Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância 
social e de interesse público. 
 Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e 
destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes, 
baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado 
do Rio Grande do Sul. 
 Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas 
de gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos 
básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e 
destinação final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da 
quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”. 
 Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para 
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e 
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. 
 Resolução CONAMA n° 362, de 23 de junho de 2005 – Estabelece novas diretrizes para o 
recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado e sua respectiva 
alteração, a resolução de n° 450/2012. 
 Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e 
procedimentos para gestão de resíduos da construção civil e suas respectivas alterações, 
as resoluções de n° 348/2004; 431/2011; 448/2012. 
 
14 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 Resolução CONAMA n° 257, de 22 de julho de 1999 – Dispõe sobre o descarte e o 
gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à 
coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final. 
 Resolução CONAMA n° 420, de 30 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre critérios e valores 
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e 
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas 
substâncias em decorrência de atividades antrópicas e sua respectiva correlação com a 
resolução de n° 460/2013. 
 Resolução CONSEMA n° 73, de 26 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a co-disposição de 
resíduos sólidos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio 
Grande do Sul. 
 Portaria FEPAM n° 93, de 26 de outubro de 2011 que prorroga pelo período de 09 (nove) 
meses, a partir o prazo fixado no Art. 1.º da Portaria nº 016/2010 - FEPAM de 20 de abril 
de 2010. 
 Portaria FEPAM n° 016, de 20 de abril de 2010 que Dispõe sobre o controle da disposição 
final de resíduos classe I com características de inflamabilidade no solo, em sistemas de 
destinação final de resíduos denominados “aterro de resíduos classe I” e “central de 
recebimento e destinação de resíduos classe I”, no âmbito do Estado do Rio Grande do 
Sul. 
 Portaria FEPAM n° 009, de 08 de fevereiro de 2012 que Dispõe sobre o regramento para o 
uso de derivados de madeira, em especial MDP e MDF (Medium Density Fiberboard e 
Medium Density Particleboard), não contaminados, como combustível alternativo/principal. 
 Portaria FEPAM n° 034, de 03 de agosto de 2009 - Aprova o MANIFESTO DE 
TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR e dá outras providências. 
 Portaria MINTER 53, de 1º de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos 
específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de 
sua implantação, operação e manutenção. 
6.2. NORMAS TÉCNICAS 
 Norma ABNT - NBR 10.004:2004 – Resíduos sólidos - Classificação. 
 Norma ABNT – NBR 10.005:2004 – Lixiviação de Resíduos – Procedimentos. 
 Norma ABNT - NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e 
III – inertes. 
 Norma ABNT - NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. 
 Norma ABNT - NBR 13.221:2005 – Transporte terrestre de resíduos. 
 
15 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 Norma ABNT - NBR 7.503:2005 – Ficha de emergência e envelope para o transporte 
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento. 
 Norma ABNT – NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e 
combustíveis. 
 Norma ABNT – NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem 
– Diretrizes para projeto, implantação e operação. 
 Norma ABNT – NBR 16.725 – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos. 
 Norma ABNT – NBR 14.619 - Transporte terrestre de produtos perigosos. 
7. DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico representa a situação atual da geração de resíduos nas empresas integrantes do 
APL Metal Mecânico Pós-colheita, antes da implementação de um Plano de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos. Este documento foi formulado com base nas informações cedidas pelas 
empresas visitadas, compreendidas no APL, e as constatações registradas nas áreas industriais 
destas. 
7.1. IDENTIFICAÇÃO, ORIGEM, CARACTERIZAÇÃO E VOLUME 
Os resíduos foram mapeados conforme as atividades exercidas nas dependências das empresas 
visitadas, sendo uma amostragem mínima de 20 empreendimentos, pertencentes ao APL metal 
mecânico pós-colheita Panambi e Condor, levando em consideração os seguintes aspectos: 
 Resíduo Gerado; 
 Caracterização; 
 Classificação (NBR ABNT 10.004); 
 Origem; 
 Volume. 
O resultado desta identificação e caracterização, realizado através de visitas técnicas e consulta a 
documentos internos das empresas, pode ser verificado no Quadro 2 e está ilustrado no 
inventário fotográfico (1 a 20). 
Os resíduos apresentados a seguir foram enquadrados conforme os códigos e títulos 
estabelecidos pelo órgão ambiental estadual, a FEPAM, bem como classificados segundo a NBR 
10.004:2004. 
 
 
16 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
C
O
D
R
E
S
 
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO 
ESTADO 
FÍSICO 
C
L
A
S
S
E
 
N
B
R
 1
0
.0
0
4
 
ORIGEM (CNAE) 
VOLUME 
ANUAL 
U
N
IA
D
E
 D
E
 
M
E
D
ID
A
 
A0010 
Resíduo de restaurante (restos de 
alimentos) 
Restos de alimentos, resíduos orgânicos. Sólido IIA 
2539-0/01, 2543-8/00, 
2731-7/00, 2822-4/02, 
2829-1/99, 2833-0/00 
55,77 m³ 
A0020 
Resíduo gerado fora do processo 
industrial (escritório, embalagens, etc) 
Resíduo de escritório, embalagens, caixas, papel de 
escritório, papleão, plásticos. 
Sólido IIA 
2539-0/01, 2731-7/00,2829-1/99, 2833-0/00 
62,88 m³ 
A0030 
Resíduo de varrição não 
perigoso.Especificar: 
Resíduo de varrição. Sólido IIA 2539-0/01 0,56 m³ 
A0040 Sucata de metais ferrosos 
Retalhos de sucata, cavaco, retalhos e estamparia de 
chapas, sucata de chapa de ferro (gerada em anodos do 
banho), tiras, cantoneiras e ferro redondo, cavacos 
galvanizados, sliter, limalha, lata aerosol, ferramenta 
danificada, cavaco de tecnil e plastirene, sobras de calha 
e tubulação, tambores, latas d etinta e solvente, chapas 
de aço, sucata de aço pintada. 
Sólido IIA 
2229-3/01, 2229-3/99, 
2539-0/01, 2543-8/00, 
2592-6/02, 2731-7/00, 
2822-4/02, 2829-1/99, 
2833-0/00, 2869-1/00 
8.263,59 T 
A0050 Sucata de metais não ferrosos (latão) 
Cobre limpo (sobra de barramento), limalha de cobre, 
sobras de fios e cabos elétricos, retalhos de barras de 
alumínio. 
Sólido IIA 2731-7/00, 2822-4/02 30 T 
A0060 Resíduo de papel e papelão Embalagens, caixas, papel de escritório. Sólido IIA 
2229-3/99, 2543-8/00, 
2592-6/02, 2731-7/00, 
2822-4/02, 2833-0/00, 
2869-1/00 
47 T 
A0070 Resíduo plástico (bombonas) Bombonas plásticas de água deionizada (20 L). Sólido IIA 2833-0/00 300 un. 
A0071 
Resíduo plástico (filmes e pequenas 
embalagens) 
Embalagens de escritório, cintas plásticas, sacaria, 
plástico metalizado, saco plástico (PEBD), CHMW, 
sucata de polietileno e ou moida para injeção. 
Sólido IIA 
2229-3/01, 2229-3/99, 
2539-0/01, 2543-8/00, 
2731-7/00, 2822-4/02, 
2833-0/00, 2869-1/00 
12 T 
 
17 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
C
O
D
R
E
S
 
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO 
ESTADO 
FÍSICO 
C
L
A
S
S
E
 
N
B
R
 1
0
.0
0
4
 
ORIGEM (CNAE) 
VOLUME 
ANUAL 
U
N
IA
D
E
 D
E
 
M
E
D
ID
A
 
A0080 Resíduo de borracha Sobras de correias. Sólido IIA 2833-0/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
m³ 
A0082 Resíduo de PU Retalhos de PU. Sólido IIA 2731-7/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
m³ 
A0090 
Resíduo de madeira (restos de 
embalagens,pallets) 
Caixas, pallets, retalhos e serragem de madeira de 
eucalipto, pallets quebrados, retalhos de MDF limpo e 
pintado, bobinas. 
Sólido IIA 
2229-3/99, 2731-7/00, 
2829-1/99, 2833-0/00, 
2869-1/00 
72 T 
A0171 Resíduo de vidros Vidro quebrado, cacos de vidro. Sólido IIB 2829-1/99, 2833-0/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
un. 
A0990 
Outros resíduos não 
perigosos.Especificar: 
Resíduos recicláveis misturados, retalhos de correias, 
embalagens de papel, papelão e plástico, máscara de 
solda, copos plásticos, vermiculita (granulado de 
composto de areia) 
Sólido IIA 
2229-3/99, 2539-0/01, 
2731-7/00, 2822-4/02, 
2829-1/99, 2833-0/00 
309 T 
D0040 
Res.de Serviços de Saúde 
(mat.infectado, agulhas, 
medicamentos). Especificar: 
Resíduo de ambulatório de odontologia, agulhas, 
material infectado, medicamentos. 
Sólido I 2833-0/00 2 m³ 
D0096 Resíduo perigoso de varrição 
Terra contaminada com óleo e ou graxa, poeira 
contaminada com plásticos, pó de ferro. 
Sólido I 2229-3/01, 2833-0/00 10 m³ 
F0006 Lodo de ETE de galvanoplastia 
Lodo da estação de tratamento de efluentes de 
galvanoplastia (contaminantes cromo trivalente, cianeto). 
Sólido I 2539-0/01, 2833-0/00 112 m³ 
F0030 Óleo lubrificante usado Óleo lubrificante usado contaminado. Líquido I 
2229-3/99, 2731-7/00, 
2833-0/00 
13 m³ 
 
18 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
C
O
D
R
E
S
 
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO 
ESTADO 
FÍSICO 
C
L
A
S
S
E
 
N
B
R
 1
0
.0
0
4
 
ORIGEM (CNAE) 
VOLUME 
ANUAL 
U
N
IA
D
E
 D
E
 
M
E
D
ID
A
 
F0031 Material contaminado com óleo 
Equipamentos de proteção individual, panos de limpeza 
contaminados com tinta e ou óleo, filtro de pintura, 
resíduo de varrição, latas de tinta e ou solvente, 
resíduos e borra de tinta, estopas, papel, pó de lixação. 
Sólido I 
 2229-3/01, 2543-8/00, 
2731-7/00, 2829-1/99, 
2833-0/00, 2869-1/00 
140,8 m3 
F0042 
Resíduo têxtil contaminado (panos, 
estopas) 
Estopas, panos de limpeza contaminados, luvas 
contaminados com óleo e ou graxa. 
Sólido I 
2229-3/99, 2592-6/02, 
2731-7/00, 2833-0/00 
3,2 T 
F0044 Solventes contaminados.Especificar Solvente usado contaminado, thiner diluente. Líquido I 2822-4/02, 2833-0/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
m³ 
F0050 Outros resíduos perigosos.Especificar: 
Estopas, latas e borra de tinta, equipamentos de 
proteção individual, papel e papelão contaminados, óleo 
CNC, lâmpadas, filtros de pintura, galões de óleo, sobras 
de tinta, pó de varrição, pó oriundo do jato de granalha 
contaminado. 
Sólido I 
2539-0/01, 2731-7/00, 
2822-4/02, 2833-0/00 
342,96 m³ 
K0070 Pós metálicos 
Resíduo de pó metálico úmido e ou seco dos processos 
de oxicorte, laser e ou plasma. 
Sólido I 2822-4/02, 2833-0/00 0,044 T 
K0072 
Acumuladores de energia (baterias, 
pilhas, assemelhados) 
Baterias de nobreak Sólido I 2833-0/00 10 un. 
K0106 
Lâmpadas fluorescentes (vapor de 
mercúrio ou sódio) 
Lâmpadas fluoresecentes, reator Sólido I 
2539-0/01, 2731-7/00, 
2822-4/02, 2833-0/00 
916 un. 
K0212 Embalagens vazias contaminadas 
Latas metálicas contaminadas com tinta e solvente, 
bombonas, embalagens plásticas contaminadas com 
cianeto 
Sólido I 
2539-0/01, 2543-8/00, 
2731-7/00, 2833-0/00 
3,07 T 
K0780 Resíduo de tintas e pigmentos Resíduo de tinta e pigmentos, tinta em pó vencida Sólido I 2731-7/00, 2833-0/00 6,03 m³ 
 
19 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
C
O
D
R
E
S
 
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO 
ESTADO 
FÍSICO 
C
L
A
S
S
E
 
N
B
R
 1
0
.0
0
4
 
ORIGEM (CNAE) 
VOLUME 
ANUAL 
U
N
IA
D
E
 D
E
 
M
E
D
ID
A
 
X014 Equipamentos De Protecao Individual 
Óculos, luvas latex, luvas PVC, luvas de algodão, 
avental PVC, bota de borracha, jaleco 
Sólido I 2539-0/01, 2833-0/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
T 
X015 Cartucho De Impressora Tonner de impressora Sólido I 2833-0/00 50 un. 
X018 Discos De Corte Lixas, disco flep, disco de corte e desbaste Sólido IIA 2539-0/01, 2869-1/00 0,012 T 
X020 
Residuo De Papel E Papelao 
Contaminados 
Papel e papelão contaminado Sólido I 2539-0/01 
Não mensurado 
pelas empresas 
T 
X025 Residuo De Plastico Contaminado Bombonas plásticas de óleo e ou graxa Sólido I 2229-3/01, 2731-7/00 0,2 T 
X026 
Equipamentos De Protecao Individual - 
Epi Contaminado 
Equipamentos de proteção individual contaminados com 
óleo, graxa, tinta 
Sólido I 
2539-0/01, 2592-6/02, 
2731-7/00, 2833-0/00 
5,63 T 
X032 Papel Higienico Resíduo sanitário Sólido IIA 2731-7/00 
Não mensurado 
pelas empresas 
T 
X042 
Lodo De Fossa Septica E Filtro 
Anaerobio 
Lodo de fossa séptica Sólido I 2731-7/00, 2822-4/02 887 m³ 
Quadro 2: Diagnóstico de resíduos gerados APL Metal Mecânico Pós-colheita 
 
20 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014.SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
 
 
 
 
LEGENDA: ORIGEM (CNAE 2.0) 
2229-3/01 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico 
2229-3/99 Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente 
2539-0/01 Serviços de usinagem 
2543-8/00 Fabricação de ferramentas 
2592-6/02 Fabricação de produtos de trefilados de metal 
2731-7/00 Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica 
2822-4/02 Fabricação de máquinas 
2829-1/99 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificado anteriormente 
2833-0/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária 
2869-1/00 
Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificado 
anteriormente 
 
21 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Durante as visitas, foi realizada a constatação física dos resíduos gerados pelas empresas em 
suas atividades produtivas. O inventário fotográfico (Fotos 1 a 20) evidencia, de forma amostral, 
os tipos de resíduos gerados, assim como, as práticas para o acondicionamento e/ou 
armazenamento temporário, realizadas pelas empresas atualmente. 
 
 
Foto 1: Resíduo (1) de sucata metálica 
 
 
Foto 2: Resíduo (2) de sucata metálica 
 
Foto 3: Coletores seletivos para plástico, papel e 
papelão 
 
 
 
Foto 4: Resíduo classe I 
 
22 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Foto 5: Resíduo de lodo ETE 
 
Foto 6: Coletores seletivos 
 
Foto 7: Resíduo têxtil contaminado (classe I) 
 
Foto 8: Resíduo de cavaco plástico 
 
 
Foto 9: Resíduo de pó metálico 
 
Foto 10: Resíduo de varrição contaminado 
 
23 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Foto 11: Resíduo (3) de sucata metálica 
 
 
Foto 12: Resíduo de embalagens de tinta 
 
Foto 13: Resíduo de madeira 
 
Foto 14: Resíduos de embalagens de tinta com 
logística reversa 
 
 
Foto 15: Coletores seletivos para resíduos elétricos 
(cobre e fios) 
 
Foto 16: Coletores seletivos internos 
 
24 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Na figura 3 (gráfico) é possível identificar que mais de 55% dos resíduos gerados pelo APL Metal 
Mecânico Pós-colheita são resíduos do tipo classe II A e B, conforme a classificação da NBR 
10.004/2004, e os demais são resíduos perigosos (classe I). 
 
Foto 17: Resíduo de espuma 
 
Foto 18: Resíduo de isopor 
 
 
Foto 19: Resíduo de plástico 
 
 
Foto 20: Resíduo de papelão 
 
25 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004 
A maioria das empresas esta licenciada e comprova a destinação dos resíduos de maior geração 
ao órgão ambiental, sejam os resíduos passíveis de reciclagem, como também os perigosos e não 
perigosos. No entanto uma grande parte das empresas faz uso do serviço de coleta do município, 
para os resíduos de papel, papelão, plástico e orgânico, através de pagamento de taxas ou em 
contrato via licença. 
Os resíduos perigosos, em todas as empresas visitadas, apresentam-se com um custo muito 
elevado de destinação final, ocupam áreas temporárias, aguardando volume mínimo para uma 
destinação de menor custo. 
7.2. PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS 
Os passivos ambientais se referem aos resíduos que estão temporariamente armazenados nos 
empreendimentos que ainda não possuem destinação final definida. Nas empresas visitadas, os 
resíduos gerados são, somente, armazenados temporariamente. No entanto foram identificados 
determinados resíduos sem destinação final definida (contratada), como por exemplo: pó metálico, 
equipamento de proteção individual usado, vidro de máscara de solda, cinta plástica e etc. 
Nota: Este plano não abrange a investigação de passivos ambientais, capaz de determinar a ocorrência de 
contaminação de solo e ou água subterrânea, relacionada aos resíduos gerados. 
 
26 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
8. RESPONSABILIDADES 
De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte, o 
tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos 
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da 
fonte geradora. 
Em caso de contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou 
mais das atividades, configurar-se-á responsabilidade solidária. Os executores das atividades 
mencionadas, inclusive quando se tratar de municípios, deverão estar licenciados junto à FEPAM. 
Nos limites da empresa as responsabilidades, quanto ao PGRS, podem ser distribuídas conforme 
apresenta o Quadro 3. 
RESPONSÁVEL RESPONSABILIDADES 
Direção 
Assegurar que os resíduos sólidos sejam manuseados de forma a garantir 
a segurança do pessoal envolvido e do meio ambiente. 
Responsável técnico pela 
elaboração do PGRS 
Elaborar o PGRS e orientar os responsáveis pela implementação. 
Responsável pela área de 
meio ambiente 
Implementar e assegurar a manutenção do PGRS e a aplicação das 
normas de segurança e legislação específica e do meio ambiente. 
Elaborar medidas de controle, como: procedimentos de coleta, 
segregação, classificação, armazenamento, transporte e destinação final 
de todos os resíduos sólidos gerados de acordo com o PGRS. 
Coordenação e Supervisão 
Garantir a execução do PGRS e das normas de manejo interno de 
resíduos. 
Todos os colaboradores 
Cumprir as recomendações do PGRS e atender aos procedimentos 
internos; orientar prestadores de serviços quanto ao cumprimento deste. 
Quadro 3: Responsabilidades do PGRS 
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
O PGRS tem como prioridade a prevenção e minimização da geração de resíduos. O 
comprometimento das empresas para a redução da geração de resíduos deverá ser prioridade, 
incentivando sempre para que todos os colaboradores estejam engajados com esta atitude. 
 
27 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governodo Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS 
As ações a serem adotadas pelas empresas devem contemplar: 
 Difusão da conscientização ambiental na empresa; 
 Campanhas educativas; 
 Medidas de controle; 
 Definição de metas de redução da geração; 
 Medidas para reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos gerados. 
A Figura 4 exemplifica uma metodologia a ser aplicada para identificação de metas coerentes e 
com resultados eficazes. 
 
Figura 4: Metodologia para redução na geração de resíduos 
Considerando medidas preventivas, visando à eliminação e ou redução na fonte de geração, é 
possível fazer-se uso do conceito de Ecologia Industrial e suas ferramentas. A Ecologia 
Industrial é uma tentativa de aproximar os sistemas industriais da lógica dos sistemas naturais, 
isto é, fechamento de ciclos produtivos. A Figura 5 explica as ferramentas da ecologia industrial. 
 
28 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Figura 5: Ferramentas da Ecologia Industrial 
Fonte: (Adaptado de CNTL/SENAI) 
A Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de 
recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre as empresas, de forma que possibilite 
ganhos para ambas. 
A Produção mais Limpa (P+L), que é a aplicação de uma estratégia TÉCNICA, ECONÔMICA e 
AMBIENTAL de um processo e a posterior identificação de oportunidades que possibilitem sua 
maior eficiência no uso das matérias-primas, água e energia, focando a não geração, 
minimização ou reciclagem de resíduos gerados, apoiando a sustentabilidade do negócio. 
Os princípios dos 3Rs são redução, reutilização e reciclagem. A aplicação destes princípios nas 
diferentes áreas e etapas do processo permite diminuir a produção de resíduos, reduzindo custos 
com a destinação e evitando a formação de passivos ambientais. Os princípios orientadores do 
gerenciamento dos resíduos (Figura 6) constituem, por ordem de prioridade, a política dos 3Rs, 
onde: 
DENTRO 
DA 
EMPRESA 
• Prevenção da poluição; 
• Produção mais Limpa; 
• Projeto para o meio 
ambiente; 
• Contabilidade verde; 
• Química verde. 
ENTRE 
EMPRESAS 
• Análise de Ciclo de Vida; 
• Simbiose Industrial; 
• Eco Parque Industrial. 
REGIONAL 
/ GLOBAL 
• Análise de fluxo de 
substância; 
• Análise de fluxo de 
energia; 
• Planejamento estratégico; 
• Plano de desenvolvimento 
regional. 
ECOLOGIA 
INDUSTRIAL 
 
29 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Figura 6: Princípios orientadores para o gerenciamento de resíduos 
Fonte: (Adaptado de CNTL/SENAI) 
9.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
Os resíduos sólidos gerados são classificados quanto aos seus riscos potenciais ao meio 
ambiente e à saúde pública, de acordo com a norma NBR 10.004. São separados em duas 
classes distintas: 
 Classe I – perigosos, 
 Classe II A – não perigosos, não inertes, 
 Classe II B – não perigosos, inertes. 
No documento, planilha de gerenciamento de resíduos (Quadro 8), consta a classificação de cada 
resíduo gerado, que foi considerada para a definição de todas as etapas do gerenciamento. Se 
houver a geração de algum resíduo não previsto neste PGRS, este deverá ser submetido à 
classificação de acordo com a norma supracitada. 
9.3. SEGREGAÇÃO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS 
GERADOS 
Os resíduos gerados em todas as áreas dos empreendimentos sejam estas industriais, 
administrativas ou outras devem ser segregados na fonte, no momento do descarte, e permanecer 
desta forma até a sua destinação final. 
Para a segregação e o acondicionamento dos resíduos devem ser disponibilizados coletores 
adequados ao volume e tipo de resíduo, identificados de acordo com as cores estabelecidas pela 
Resolução CONAMA 275/2001, conforme exibe o Quadro 4. 
NÃO GERAÇÃO 
REDUZIR 
REUTILIZAR 
RECICLAR 
Desenvolver alternativas para a não 
geração do resíduo. 
Consiste em evitar o consumo desnecessário de produtos a fim 
de diminuir a quantidade de resíduos gerados pela empresa. 
Consiste em dar nova utilidade a materiais que na maioria das 
vezes são considerados inúteis e jogados no lixo. 
Consiste em recuperar matéria-prima a partir do resíduo para 
fabricar novos produtos. 
 
30 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
COR RESÍDUO 
 Azul Papel/papelão 
 Vermelho Plástico 
 Verde Vidro 
 Amarelo Metal 
 Preto Madeira 
 Laranja Resíduos perigosos 
 Branco Resíduos de serviços de saúde 
 Roxo Resíduos radioativos 
 Marrom Resíduos orgânicos 
 Cinza Resíduos não recicláveis 
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva 
Fonte: (CONAMA 275/2001) 
A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos 
resíduos, conforme o exemplo da Figura 7. 
 
Figura 7: Exemplo de etiquetas para coletores de resíduos 
Fonte: (FIERGS/SENAI) 
 
31 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos com características de inflamabilidade, devem 
adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplo na Figura 8. 
 
 
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de inflamabilidade 
Fonte: (SETON, 2014) 
Na planilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Quadro 8), consta o detalhamento para o 
acondicionamento de cada tipo de resíduo gerado. Cada resíduo gerado é identificado com o 
código do Resíduo, CODRES, e a forma de Acondicionamento com seu respectivo Código de 
Acondicionamento, CODACOND. Estes códigos são estabelecidos pelo órgão ambiental estadual, 
a FEPAM e estão disponíveis no endereço eletrônico: <www.fepam.rs.org.br>. 
No Quadro 5 podem ser consultados os Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela 
FEPAM. 
CÓDIGO DO 
ACONDICIONAMENTO 
FORMA DE ACONDICIONAMENTO 
E01 Tambores de 200 l 
E02 A granel 
E03 Caçamba (contêiner) 
E04 Tanque 
E05 Tambores de outros tamanhos e bombonas 
E06 Fardos 
E07 Sacos plásticos 
E08 Cestos 
E09 Silos 
E10 Sacos de algodão 
E11 Caixas 
Quadro 5: Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela FEPAM 
Fonte: (FEPAM, 2014) 
http://www.fepam.rs.org.br/
 
32 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Os recipientes para acondicionamento de resíduos devem atender as demandas quantitativas e 
qualitativas dos resíduos gerados pelos empreendimentos, ou seja, volume e tipode resíduo. Na 
sequencia de Figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14 estão exemplificados diferentes tipos de recipientes e 
coletores que visam garantir a integridade da central de resíduos e operadores, quanto à 
segurança e a proteção do meio ambiente. 
 
 
 
Figura 11: Modelo de tambores com tampa fixa 
200/100 L 
Fonte: (BRESSAN TAMBOR, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12: Modelo de bombonas com tampa 
removível 200/100/50/20 L 
Fonte: (BRESSANTAMBOR, 2014) 
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com 
tampa 
Fonte: (AÇONOBRE, 2014) 
Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas 
Fonte: (PLASKINI, 2014) 
http://www.adesulindustriametalurgica.com/
 
33 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas 
fluorescentes usadas 
Fonte: (SOLUWAN, 2014) 
 
9.4. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS 
O controle da quantidade e periodicidade da geração dos resíduos é fundamental para o efetivo 
funcionamento da gestão de resíduos nos empreendimentos. É preciso acatar as unidades de 
medida estabelecidas pelo órgão licenciador. 
A quantificação dos resíduos gerados ocorre no momento da sua entrada na central de resíduos 
ou área de armazenamento temporário e deve ser registrada na planilha sugerida conforme o 
Quadro 6. 
Registro de Resíduos Sólidos 
Empresa: ____________________________________________ Ano: ______________ 
Data 
Tipo de 
Resíduo 
Classe 
NBR 
10.004 
Entrada de Resíduos na Central Saída de Resíduos da Empresa 
Quantidade 
Unidade 
de 
medida 
Armazenamento 
Temporário 
Quantidade Destinação / N° LO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 6: Modelo de Registro de Resíduos Sólidos 
Figura 14: Modelo de coletores seletivos 
Fonte: (COMERCIAL JVD, 2014) 
 
34 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
A quantificação dos resíduos gerados deve ser realizada por meio de instrumentos de medição 
devidamente calibrados, adequados ao volume e ao tipo de resíduos gerados, garantindo a 
confiabilidade dos dados de geração. 
Sugere-se que as empresas adquiram uma balança para a medição dos resíduos sólidos. As 
Figuras 15, 16 e 17 apresentam exemplos destes equipamentos que atendem a grandes 
gerações. 
 
9.5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E CENTRAL DE 
RESÍDUOS 
Os resíduos devem ser armazenados de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente, de 
acordo com os riscos potenciais que representam, até que sejam encaminhados para reciclagem, 
recuperação, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. E também de maneira a 
não possibilitar a alteração de sua classificação. É preciso armazenar separadamente os resíduos 
classificados como II A e ou II B dos resíduos classificados como classe I, atentar para a 
incompatibilidade entre os resíduos classe I, que necessitam de armazenamento seguro entre 
eles, minimizando os riscos ambientais. 
Os recipientes com os resíduos sejam contêineres, caçambas, caixas, tambores, bombonas, 
sacos plásticos ou outros, devem ser armazenados em áreas com identificação, cobertas, bem 
ventiladas e sobre piso impermeabilizado. Para possibilitar rápida identificação dos resíduos os 
recipientes devem permanecer devidamente rotulados ou identificados com placas/etiquetas fixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Modelo de 
balança plataforma bancada 
para quantificação de 
resíduos 
Fonte: (DIGI-TRON, 2014) 
Figura 15: Modelo de balança de 
piso para quantificação de resíduos 
Fonte: (METTLER TOLEDO, 2014) 
 
Figura 16: Modelo de balança 
suspensa para quantificação de 
resíduos 
Fonte: (DIGI-TRON, 2014) 
http://www.nisbets.pt/
 
35 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
As Centrais de Resíduos ou outros locais onde ocorra o armazenamento temporário dos resíduos 
devem atender as normas NBR 12.235, para os resíduos perigosos (CLASSE I) e NBR 11.174, 
para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e II B), e devem ser dotados dos seguintes 
recursos: 
 Sistema de isolamento que impede o acesso de pessoas estranhas; 
 Sinalização de segurança para os riscos de acesso ao local; 
 Áreas definidas e sinalizadas para o armazenamento dos diferentes tipos de resíduos; 
 Sistema de drenagem e captação de líquidos se houver geração, para posterior 
tratamento; 
 Iluminação, inclusive para situações de emergência; 
 Kit de emergência; 
 Equipamentos de combate ao incêndio, onde houver a possiblidade de fogo. 
Nota: se houver a necessidade de armazenar algum resíduo fora das áreas supracitadas, isto somente 
poderá ser feito em contêiner fechado ou coberto e sobre o piso impermeabilizado. 
9.6. TRANSPORTE DOS RESÍDUOS 
9.6.1. TRANSPORTE INTERNO 
A movimentação interna adequada dos resíduos deve atender algumas ações, como: 
 Verificar peso e forma dos resíduos a serem manuseados; 
 Determinar rotas de movimentação dos resíduos; 
 Utilizar equipamentos compatíveis com o volume; 
 Familiarizar os colaboradores com equipamentos e riscos ambientais; 
 Determinar áreas de riscos para equipamentos especiais; 
 Utilizar EPI´s apropriados para a atividade. 
9.6.2. TRANSPORTE EXTERNO 
O transporte dos resíduos é de responsabilidade do empreendedor mesmo quando praticado por 
terceiros, o que somente poderá ser realizado por empresas devidamente licenciadas de acordo 
com a legislação vigente. 
 
36 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
Para a execução do transporte dos resíduos sólidos para fora das instalações das empresas, 
devem ser contratadas empresas especializadas que possuam veículos devidamente licenciados 
para tal atividade de acordo com o estabelecido na legislação específica. 
O transporte deve ser feito de modo a prevenir e evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública 
observando, que: 
 O equipamento de transporte seja adequado ao tipo de resíduo e às regulamentações 
pertinentes; 
 O estado de conservação do equipamento de transporte não permita derramamentos ou 
vazamentos durante o trajeto; 
 Durante o transporte os resíduos estejam devidamente acondicionados e protegidos de 
intempéries; 
 Os resíduos não sejam transportados juntamente com alimentos, medicamentos ou 
objetos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou com embalagens 
destinadas a este fim. 
Além dos documentos fiscais exigidos pela legislação os resíduos transportados devem ser 
acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR. 
O MTR deve ser preenchido em 3 vias, assim sendo: 
 1ª via acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário e 
transportador, deve permanecer arquivada no destino final; 
 2ª via acompanha o resíduo até a destinação final e, apósser assinada pelo destinatário, 
deve permanecer arquivada com o transportador; 
 3ª via contendo as assinaturas do gerador e do transportador, fica retida no gerador no 
momento do envio dos resíduos. 
Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à 
disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos. 
No caso do transporte de resíduos perigosos, os resíduos devem ser acompanhados da Ficha de 
Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, conforme 
 
37 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
estabelecido na norma NBR 7.503 e NBR 14.619 que trata do transporte terrestre de produtos 
perigosos e incompatibilidade química, assim como, devem estar devidamente rotulados conforme 
a norma NBR 16.725 que aborda sobre resíduo químico e informações sobre segurança, saúde e 
meio ambiente, ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem. 
Conforme Art. 4º da PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009, a empresa GERADORA 
de Resíduos sólidos classe I, e os de classe II que produzam mais de 12 (doze) m³/ano de 
resíduos, considerando a média dos últimos três anos, ficam obrigados a solicitar autorização a 
FEPAM para emissão de talonário de MTR. 
9.7. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS 
Os resíduos sólidos gerados podem ser destinados para diferentes fins, tais como 
reprocessamento, reciclagem, reutilização, tratamento, coprocessamento ou outros. No momento 
do envio dos resíduos para sua destinação final, deve ser registrada a quantidade e a destinação 
final adotada, na planilha “Registro de Resíduos Sólidos” (Quadro 6). O Código de Destinação – 
CODEST dos resíduos é estabelecido pela FEPAM, conforme o Quadro 7. 
CÓDIGO DO 
DESTINO 
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO 
B01 Destinação em solo agrícola 
B02 Aterro industrial próprio licenciado pela FEPAM 
B03 Aterro industrial próprio 
B04 Aterro industrial de terceiros licenciado pela FEPAM 
B05 Lixo da prefeitura 
B06 Lixo particular 
B20 Outras formas de disposição. Especificar. 
C00 Central licenciada pela FEPAM 
S05 Estocagem em área aberta 
S06 Estocagem em galpões/armazéns 
S08 Estocagem em outros sistemas 
S09 Estocagem em lagoas 
S10 Armazenamento provisório em valas aguardando licenciamento 
T01 Queima em incinerador 
T02 Queima em incinerador de câmara 
T03 Queima em fornos industriais 
 T04 Queima em caldeira 
 T05 Queima a céu aberto 
T06 Detonação 
T07 Oxidação de cianetos 
T08 Encapsulamento, fixação química/solidificação 
T09 Oxidação química 
T10 Precipitação 
T11 Queima em fogão doméstico 
T12 Neutralização 
 
 
 
 
T13 Adsorção 
 
38 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
CÓDIGO DO 
DESTINO 
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO 
T14 Reprocessamento/reciclagem externos 
T15 Tratamento biológico 
T16 Compostagem 
T17 Secagem 
T18 Fertirrigação/landfarming 
T19 Vermicompostagem 
T20 Reprocessamento/reciclagem internos 
T21 Tratamento em outros estados 
T22 Desmanche termoquímico 
T23 Alimentação de animais 
T24 Tratamento em outros países 
T25 Devolvido ao fornecedor 
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST) 
Fonte: FEPAM, 2014 
A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou 
instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento 
ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições 
estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos 
resíduos sólidos. 
O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado 
à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de 
resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul. 
9.8. PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS 
Os resíduos devem ser manuseados de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão, 
derramamento e vazamento para corpos d’água, solo ou ar. 
Com o objetivo de evitar efeitos indesejáveis, os resíduos devem ser mantidos segregados e em 
locais específicos. O armazenamento de tais resíduos deve considerar as questões de 
compatibilidade química. 
Todas as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos devem fazer uso do Equipamento de 
Proteção Individual (EPI) definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) das 
empresas. As Figuras 18, 19, 20 e 21 ilustram equipamentos para prevenção e atendimento às 
emergências. 
 
 
39 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
 
 
 
 
Figura 20: Modelo de extintor 
Fonte: (FREXTINTORES, 2014) 
 
 
Figura 21: Modelo de armário corta fogo 
Fonte: (ACDAMBIENTAL, 2014) 
 
 
 
9.9. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÂO 
O correto gerenciamento dos resíduos é fundamental para a minimização da geração dos 
resíduos através da aplicação dos princípios NÃO GERAR, REDUZIR, REUTILIZAR e 
RECICLAR, bem como para a prevenção da geração de possíveis efeitos danosos no meio 
ambiente. Assim, a capacitação dos colaboradores do PGRS é um fator primordial, e envolve: 
 A forma de operação da Área Temporária de Resíduos; 
 A forma de utilização e preenchimento do Manifesto de Transporte de Resíduos; 
 Preenchimento do Registro de Resíduos Sólidos; 
 Emissão da Planilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; 
 Atendimento a situações de emergência; 
 Uso correto do EPI; 
 Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento 
incorreto ou acidentes. 
Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental 
Fonte: (MANTAS BRASIL, 2014) 
 
Figura 19: Modelo de palete de contenção para 
tambores e bombonas 
Fonte: (TECNOTRI, 2014) 
http://www.mantasbrasil.com.br/
 
40 
A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia 
autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. 
9.10. REVISÃO DO PGRS 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá estar atualizado, sendo obrigatória a 
adição de qualquer novo procedimento adotado pelos empreendimentos quando estes forem 
submetidos á reformas ou mudanças nos processos, atividades ou serviços, ampliações físicas e 
mudança de endereço. 
A revisão do PGRS deverá ocorrer, no mínimo, a cada quatro anos, mesmo prazo vigente para 
revisão dos planos Nacional e Estadual estabelecido pelo Decreto Federal nº 7.404/10, ao final da 
vigência da Licença de Operação ou conforme determinação do órgão ambiental competente. 
IMPORTANTE: A responsabilidade técnica do presente documento restringe-se, exclusivamente, 
a elaboração do presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, estando de inteira 
responsabilidade dos Empreendimentos sua implementação e a operacionalização. 
9.11. PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
A planilha de gerenciamento de resíduos, conforme o Quadro 8, elucida a operação dos resíduos 
gerados pelo

Continue navegando

Outros materiais