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CASO CLÍNICO 1- carboidratos

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ESTÁCIO CAMPO GRANDE BIOQUÍMICA CLÍNICA PROF. CAMILA A. BIBERG MARIBONDO
Aprendizado Baseado em Caso Clínico
Distúrbios no Metabolismo dos Carboidratos
Caso Clínico 1:
História da Doença Atual (HDA)
M.S.P, sexo feminino, 55 anos, profissão do lar, mora em uma fazenda com seu marido e foi encaminhada para Campo Grande para consulta médica de rotina, referindo cefaleia ocasional, visão turva e polifagia. Aumentou 10 kg nos últimos 5 anos. Não faz restrições alimentares. É sedentária. Fumante de 10 cigarros por dia.
Menopausa há 5 anos. Engordou 20 kg na última gravidez há 30 anos. Peso do filho ao nascer: 4,250 kg.
Antecedentes
Pai falecido de IAM e mãe obesa. Paciente desconhecia história de diabetes na família. Tabagista há 15 anos.
Exame Físico (parcial)
Altura: 1,56 m Peso: 76,800 kg IMC: 31,2 kg/m2 (obeso 1)
Cintura: 92 cm PA: 150 / 95 mmHg (PA alta)
Restante do exame: NDN
Exames Laboratoriais
Glicose jejum: 132 mg/dL (VR: < 100mg/dL) alta*
Hemoglobina glicada de 9,5% (VR: < 5,7%); alta*
Colesterol total: 280 mg/dL (VR: <200mg/dL) alta*
Triglicérides: 300 mg/dL (VR: <150 mg/dL) alta*
Creatinina: 0,9 mg/dL (VR: 0,6 a 1,2 mg/dL) normal
Exame Urina tipo I: glicosúria (+) / leucocitúria (+) (VR: Negativo)
Eletrocardiograma: Normal
Pergunta-se:
a) Termos desconhecidos:
Polifagia: É caracterizado por sentir fome excessiva, vontade de comer superior ao normal e não passa depois que a pessoa come.
IAM: Infarto Agudo do Miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. 
Glicosúria: presença de glicose na urina. 
Leucocitúria: Caracterizado pelo número aumentado de leucócitos na urina.
b) Caso clínico 1 podemos pensar em que tipo de desordem?
Obesidade, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus Tipo 2, e Dislipidemia.
c) Problemas (Sinais e sintomas) 
Foi relatado os seguintes sintomas: Cefaleia ocasional, visão turva e os seguintes sinais: polifagia e obesidade
d) Evidências Clínicas vs Exames Laboratoriais 
Hipertensão Arterial=PA: 150 / 95 mmHg, 
Diabetes Mellitus Tipo 2=Glicose jejum: 132 mg/dL (VR: < 100mg/dL), 
Obesidade=IMC: 31,2 kg/m2
Dislipidemia=Colesterol total: 280 mg/dL
e) Como deve ser feito o diagnóstico laboratorial da DM?
Teste de glicemia plasmática em jejum: mede a glicose no sangue após pelo menos 8 horas de jejum.
A1C ≥ 6,5% - ou –
Glicemia de jejum ≥ 126mg/dL - ou -
Glicemia pós-prandial de duas horas ≥ 200mg/dL no teste de tolerância à glicose. - ou –
Glicemia ao acaso (em qualquer horário) ≥ 200mg/dL em pacientes sintomáticos (poliúria, polidipsia e perda de peso).
f) Em que situação você indicaria um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)?
Os valores de referência do teste de intolerância à glicose referem-se ao valor da glicose 2 horas ou 120 minutos após a ingestão da glicose e são: Normal: inferior a 140 mg/dL; Pré-diabetes: entre 140 e 199 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 200 mg/dL.
O exame da curva glicêmica, também chamado de teste oral de tolerância à glicose, ou TOTG é um exame que pode ser solicitado pelo médico com o objetivo de auxiliar no diagnóstico de diabetes, pré-diabetes, resistência à insulina ou outras alterações relacionadas às células pancreáticas
g) Considerando que a hemoglobina glicada foi de 9,5 %, o que isso pode caracterizar? 
Qual a importância de se avaliar esse parâmetro na DM? Justifique. 
 O exame de hemoglobina glicada esta alto, é dosada, em geral, de três em três meses para o acompanhamento de portadores do diabetes – mas a frequência pode variar. 
O exame de hemoglobina glicada, assim como o teste de glicemia, está relacionado ao diabetes, uma doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue e na urina.
O exame, também conhecido como teste de HbA1C ou A1C, é um dos testes realizados para avaliar o controle glicêmico, ou seja, o controle de açúcar no sangue, da pessoa com diabetes, também pode ser utilizado para auxiliar o médico no diagnóstico de diabetes e pré-diabetes. Por isso, o exame de hemoglobina glicada é um teste de rastreamento para a doença, ou seja, um teste de check-up para o diabetes.
h) Como deve-se iniciar o tratamento da DM?
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas).
i) Quais as complicações tardias que a DM pode apresentar?
A aterosclerose leva a ataques cardíacos e a acidentes vasculares cerebrais. A aterosclerose é entre duas e quatro vezes mais comum e tende a ocorrer em idade jovem nos diabéticos. Problemas nos olhos no diabetes, Danos hepáticos, Lesão nervosa, Problemas de pé, Palidez e frieza nos pés.
Rubor, cianose. Pele seca, ausência de suor. Deformidades, perda do arco, dedos em martelo. Unhas atróficas, descoloridas. Calos, fissuras, feridas, úlceras. Diminuição da sensibilidade à dor, tato, pressão, temperatura e vibração 
Caso clínico 2:
Uma menina R.T, branca de 12 anos, chega ao pronto-socorro de um hospital de Campo Grande levada pelos pais, depois de 12 horas de náuseas, vômitos, dor abdominal e letargia com rápida progressão. Na última semana, ela sentiu polidipsia e poliúria. Os médicos suspeitaram de cetoacidose diabética (quadro agudo). O exame físico revelou uma menina magra e desidratada com taquipneia, taquicardia e sem resposta aos comandos verbais. Com exame de Glicose de jejum de 196 mg/dL (VR: .< 100 mg/dL) e Urina tipo I: Corpos cetônicos (+++).
Pergunta-se:
a) Caso clínico 2 podemos pensar em que tipo de desordem? Justifique
Pelos Sintomas relatado essa paciente é portadora de DM 1, em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

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